Fribourg, uma linda cidade medieval

Depois de deixarmos o lago Thunersee e a cidade de Thun, seguimos viagem com rumo novamente ao lago Lemam e às cidades de Vevey e Montreaux, na Riviera suíça.

Pelo caminho fizemos escala na cidade de Fribourg, onde parámos pouco tempo, mas o suficiente para observarmos a sua beleza, em especial a zona da cidade que se estende pelo vale do rio Saarne, com o nome de la Ville Basse.
Fribourg é uma cidade situada nas margens do rio Saarne ou Sarine, um verdadeiro tesouro cultural que remonta à Idade Média. Assim como a cidade de Berna, Fribourg preservou inteiramente o seu centro medieval, que é hoje um dos maiores da Europa.

Aninhada no coração da Suíça, Fribourg tem um esplendor medieval intrigante, mesmo para uma cidade histórica e antiga como ela, possuindo uma magia inexplicável para todos que têm a sorte de a visitar.

A natural agitação da cidade moderna e dinâmica, imprimida por uma grande comunidade estudantil, com alguns dos mais requintados restaurantes gourmet na Europa e, por último mas não menos importante, possuidora de uma paisagem deslumbrante, convida qualquer visitante a dedicar-lhe umas boas horas de exploração.

O seu centro antigo é rico em fontes e igrejas, que datam do século XII até o século XVII. A sua linda e imponente catedral gótica, com os seus 76 metros de altura, foi construída entre 1283 e 1490.

As fortificações de Fribourg formam a arquitectura militar medieval mais importante da Suíça, com 2 km de muralhas, 14 torres e um grande bastião medieval.

A cidade foi fundada em 1157, por Berchtold IV von Zähringen, o duque que viveu e mandou construir o castelo em Thun. Ela faz parte da Confederação Suíça desde 1481.

Situada no vale, que abre caminho às águas do rio, o bairro da Cidade Baixa, (la Ville Basse) é o nome dado ao centro histórico da cidade de Fribourg. Este belo bairro espreguiça-se pelas margens direita e esquerda do rio Saarne ou Sarine, onde se encontram muitas das suas igrejas, conventos, pontes e fontes.

La Ville Basse é constituída pelo conjunto de três zonas, Bourg, Auge e Neuveville, que vão serpenteando entre as margens do Sarine salpicadas de pequenas pontes de madeira e pedra, que fazem passar ventos e caminhantes de uma para a outra margem.

A Ville Basse é o berço do "Bolze", uma língua e cultura muito antigas. Ao longo dos séculos, esta cultura completamente distinta desenvolvida na Ville Basse de Fribourg, possui uma forma de linguagem que mistura o alemão e o francês.

Fonte: Wikipédia

Thun

Como continuava a chover, a estadia em Interlaken foi também curta, no entanto a chuva resolveu por vezes parar, o que permitiu visitar, conhecer e sentir a cidade o suficiente.

Estávamos na Suíça central, no meio dos Alpes e o lago que se seguia era o Thunersee, um pouco maior que o Brienzersee.

Interlaken e Thun encontram-se ligadas por estrada, via férrea e barco. A estrada serpenteia junto à margem norte do lago Thunersee na base de altas montanhas escarpadas de um verde intenso, com férteis pastagens verdes claras na base das montanhas e a meia encosta, e revestidas na sua quase totalidade com florestas de um profundo verde-escuro.

Por vezes, aqui e ali encontramos pequenos vilarejos que se estendem de um e outro lado da estrada, com típicas casas de madeira de dois a três pisos com telhados que descem até ao rés-do-chão.

No outro topo do lago Thunersee encontra-se a cidade que lhe dá o nome, a cidade de Thun. Continuava a chover a cântaros e por isso não podemos explorar a cidade como queríamos, pelo que resolvemos seguir viagem.

Thun é uma das cidades mais originais na Suíça e está maravilhosamente situada na extremidade ocidental do lago com o mesmo nome e oferece uma impressionante vista para os Alpes cobertos de neve e é muito negligenciada pelos visitantes, a favor da cidade de Interlaken.

As lindas vistas das montanhas Eiger, Mönch e Jungfrau, bem como a gigante e piramidal montanha Niesen (2362m) e a achatada montanha Stockhorn (2190m) são sem dúvida um prelúdio suave, para as vistas alpinas mais para sul.

A cidade tem um castelo medieval. As torres do imponente castelo, destacam-se sobre a cidade, em estilo medieval tardio, com quatro torres de ângulo. Na cidade também se destacam as pitorescas ruas no centro de Thun, que merecem bem uma atenta visita.

O centro histórico de Thun estende-se abaixo do castelo, na margem direita do rio. A cidade velha de Thun é fascinante e apresenta uma arquitectura especial, principalmente a arquitectura da cidade velha. O seu estilo arquitectónico com dois a três pisos com águas furtadas e ainda muitas vezes com um piso subterrâneo, pintadas com cores vivas ou simplesmente brancas, é único em toda a Europa.

Nos pisos térreos estas casas possuem atractivas boutiques e lojas de roupa em segunda mão. Além disso, a cidade velha de Thun é uma cidade preparada e adequada para se viver. Pessoas que gostam de viver o amor da cidade, o charme das casas da cidade velha e seus arredores, com cafés ao virar da esquina, com shoppings perto e muitas outras oportunidades culturais. Cafés e restaurantes encontram-se por toda a cidade, mas também bares modernos e discotecas que animam a cidade velha de Thun.

A rua principal, a Obere Hauptgasse, paralela ao rio, está dividida em dois níveis. O passeio foi construído num nível elevado sobre os telhados dos edifícios ao longo da rua, de forma a que os peões desçam as escadas para entrar nas lojas, no nível inferior. As ruas com degraus à saída da Obere Hauptgasse levam ao castelo, o Schloss Thun, de onde se podem obtêm esplêndidas vistas da cidade e dos Alpes Berneses.

Thun é uma histórica e antiga cidade mercantil, situada nas margens do rio Aare. As suas origens remontam a 1191. A cidade de Thun existe desde o séc. XII, quando o duque Berchtold V von Zähringen mandou construir o castelo, numa colina sobranceira ao rio. O seu nome deriva da palavra celta "dunum", que significa quase o mesmo que "ponto fortificado”.

A seus pés, o lago Thunersee, é um dos mais belos lagos da Suíça e muito apreciado por turistas e locais. Localizado dentro de verdes montanhas e picos nevados, o lago apresenta muitas oportunidades desportivas, em especial os desportos náuticos e a natação.

Uma rede bem documentada de rotas pedestres e caminhos ao longo do lago, acima das aldeias e no sopé das montanhas que o rodeiam, convidam a uma enorme variedade de actividades.

Thun abriga a mais antiga escola de vela da Suíça. A praia de banhos é bonita e atrai um grande número de banhistas no Verão. Também se recomenda uma caminhada ao longo das margens do rio Aare, com vista para o lago, que resulta sem dúvida numa experiência refrescante.

Interlaken

A estadia em Brienz, que era para durar, terminou no início do terceiro dia. A chuva intensa e o forte vento que se faziam sentir, fizeram com que decidíssemos mudar de poiso.

Resolvemos então ir para a pequena e concorrida cidade de Interlaken a poucos quilómetros de distância, que como o nome indica, é uma cidade situada entre dois lagos suíços, o BrienzerSee e o ThunerSee e aos pés de três das montanhas mais célebres dos Alpes.
A AS da cidade encontrava-se junto ao parque de campismo municipal, com o rio Aare e com o cais de embarque dos elegantes barcos a vapor, tão característicos da Suíça, mesmo ali ao lado.

Interlaken é então uma pequenina cidade turística, que se estende num istmo (o Bodeli), que é uma planície verdejante entre altas montanhas, atravessada pelo rio Aare e localizada a 570 m acima do nível do mar e que serve como ponto de partida para muitos passeios pelos Alpes. É também conhecida pelo seu incrível comércio, com as suas lojas que vendem os famosos relógios de cuco e muitos outros objectos de fabrico suíço.

“Quem não visitou Interlaken não conhece a Suiça”, afirmou numa carta o compositor alemão Félix Mendelssohn.

Os Alpes dominam a cidade como pano de fundo e a sua excelente situação geográfica, no centro da Suiça, torna este pequeno povoado no ponto de partida ideal para uma infinidade de excursões para os glaciares mais incríveis, cascatas de 400 metros de altura, lagos de uma singular cor azul turquesa e três das montanhas mais majestosas dos Alpes: o Eiger, o Monch e a Jungfrau.

Destes três, o pico mais alto é o Jungfrau, que atinge os 4158 metros. Como tal, é nesta cidade onde se fazem muitos e variados passeios em teleférico ou de comboio encosta acima pelas cordilheiras.

Nos tempos pré-históricos, foi habitado pelos celtas, no entanto a cidade actual deve o seu nome a um convento de Agostinianos, denominado Inter Lacus, que em latim quer dizer "entre lagos", ali construído em 1130 e que ali permaneceu até 1528.

No passado, a impressão de produtos têxteis e a relojoaria foram de grande importância, mas o turismo é hoje a mais importante fonte de rendimento e Interlaken é uma das estâncias turísticas mais antigas na Suíça, e continua a ser uma das mais populares.

Escusado será dizer que os passeios de barco á volta desta cidadezinha são excelentes. A neve no topo das montanhas, junto com o verde das árvores e o azul dos lagos, fazem com que a máquina de fotografar não pare, em especial, se a chuva e o nevoeiro, muito frequente por ali, não se intrometer e nos estrague a estadia, como aconteceu connosco, levando-nos a abandonar esta zona mais cedo do que o esperado por nós, pois ali queríamos ficar muito mais tempo…

A estadia em Brienz, contada por Coabreca

"Por caminhos tortuosos chegámos a um extremo de um dos lagos mais formosos… Nem tudo o que é belo custa, e este é o caso. Antes uma sina da sorte, nos deixou ir até um coração protegido por geladas vozes das montanhas, pontiagudos pinheiros e escarpas atrevidas, espreitando um vale ponteado e encantado nascido através de águas turquesa que tapam tudo o que resta de inóspito.

Junto ao lago BrienzerSee, o silêncio, e as palavras ausentaram-se, revi assim, que é bom ficar em silêncio quando o espanto manda. É bom ficar nesta calma que descobri quando estou bem junto a mim. Enquanto se despiam os fados de cada cantão o céu pintava as cores em volta num cenário que imaginou, e o fim de tarde que hoje é indescritível, desejado para o meu país, incluindo tudo o que dele transborda em tons bem definidos similar ao contraste térmico entre cumes e vales.

Por um suspiro no dia seguinte, mergulhei em águas translúcidas, porque devotas à luz, que como dizia o proprietário do “jardim alugado”: “ Isto não é como o Mediterrâneo”. Um encanto cantado pelo som de um motor muito pessoal, levou-nos para vaguear e admirar de outros pontos o que tanto se nos assegurou especial.


Dia 1 de Agosto, se dá o dia deles (Dia Nacional da Suíça) e fora de si brincam desde bem cedo, com foguetes e sem nada de artifício, e com cor, fazendo da brincadeira ofício de uma nacionalidade sentida, sendo tão maravilhoso a luz em volta do lago como o Kas Kas Kas! dos patos indignados por ela. Brienz que tanto à noite como de dia te vi, e tal como em ti toda Suíça não põe espaço a perder com a sua bandeira nacional impondo apesar das diferenças, respeito sem igual à regional."

Postado por CoaBreca no 8/03/2009 12:44:00 PM

Brienz, um vilarejo encantado

O vilarejo de Brienz estende-se ao longo da margem do lago Brienzersee, apoiado por pastagens verdejantes salpicadas de árvores de fruto. Está localizado no meio das montanhas num lugar simples e encantador no extremo leste do lago de cor azul turquesa.

O Brienzersee, ou Lake Brienz, é uma das principais atracções da cidade. É um lago cristalino, cercado por montanhas arborizadas por todos os lados e que dão à região uma ambiência selvagem e sombria que contrasta fortemente com a sofisticada atmosfera de Brienz e de outras cidades situadas nas margens do lago.
Brienz é a povoação mais procurada pelos habitantes de Berna para passar as suas férias de Verão. O turismo tem sido há já algum tempo uma forma de vida, para esta região da Suíça e é já uma parte integrante na cultura desta região, desde que os britânicos e os alemães começaram a fazer turismo ali, a meio do século XIX.
Brienz tem sido habitada durante a maior parte do tempo ao longo de um milhar de anos. A igreja local remonta ao século XII, e algumas das casas da cidade e hotéis foram construídos por volta de 1600.
A parte mais romântica de Brienz, é provavelmente, o Brunngasse, uma rua que foi premiada por ser a «rua mais bonita da Europa», como é conhecida no estrangeiro. A maioria das casas desta rua datam do século XVIII e estão decoradas com esculturas em madeira.

O vilarejo de Brienz é o centro artesanal dos trabalhos de escultura em talha de madeira Oberland e é nesta vila que se pode encontrar a Kantonale Schnitzerschule Brienz, a Escola de escultura em madeira, que merece uma visita.

Brienz, é assim conhecida como a "aldeia de escultura" e tem uma longa tradição no processamento de madeira e até hoje produz trabalhos artesanais de escultura e também violinos. Exemplos desta arte, na forma de figuras ou letreiros, estão espalhados pela vila inteira.

Numa colina encontra-se a igreja, que possui um altar em talha esculpido de 1517. Também em Brienze se podem encontrar, diversas lojas com trabalhos em talha de madeira e lojas de violinos e as escolas destas artes, que se encontram abertas aos visitantes.

Poucas mudanças foram operadas nos últimos 100 anos. A velha fábrica de talha em madeira Huggler, ainda continua no mundo dos negócios. Os visitantes continuam a desfrutar de belas caminhadas e excursões no lago, os ferries a vapor e o comboio continuam a transportar turistas, como o têm feito desde 1892.

Mesmo os chalés modernos foram construídos com uma arquitectura idêntica à tradicional, característica das casas de um ou dois séculos atrás, com os tradicionais telhados salientes e pesadas varandas de madeira.

Esta vila acolhedora é um bom ponto de partida, para alugar um barco e fazer um passeio no tranquilo lago azul turquesa, ou apanhar um elegante barco a vapor e fazer um cruzeiro com paragens nas pequenas cidades, vilas e aldeias, situadas nas margens do lago BrienzerSee.

Também podemos apanhar o funicular (inaugurado em 1879), e subir pela encosta rochosa e escarpada em quatro minutos, até a uma zona em altitude, onde se pode caminhar 20 minutos para ver no total, sete quedas de água a cerca de 278m de altura.

Perto de Brienz podemos ainda visitar o Freilichtmuseum, na localidade próxima de Ballenberg. É um museu ao ar livre, com cerca de 80 casas típicas e edifícios agrícolas que datam do século XVI ao XIX, vindos de toda a Suíça e que se encontram espalhadas por uma grande área de pastagens.

Neste museu, o artesanato tradicional é demonstrado por artesãos vestidos com trajes típicos, que ali trabalham durante a temporada de Verão, que vai de meados de Abril ao mês de Outubro.

No entanto não se deve passar por Brienz, sem se mergulhar nas gélidas águas do lago, o que resulta numa experiência única. Recomenda-se ainda, uma caminhada ao longo da calçada do lago, passando pelos pequenos portos, com barcos de recreio, um passeio revigorante, calmo e refrescante...

A caminho do lago BrienzerSee

O caminho desde Lucerne até à zona dos lagos Brienzersee e Thunersee, os dois lagos que dominam a zona de Interlaken, é um verdadeiro hino à beleza natural e dos percursos mais deslumbrantes que alguma vez tive a sorte de fazer.

As suas típicas aldeias alpinas e cidades de montanha, aliadas à impressionante beleza dos Alpes, com suas montanhas de picos nevados, vales pitorescos e lagos cristalinos, fazem deste passeio um dos mais inesquecíveis da nossa vida.

Deste caminho são retirados alguns dos cartões-postais que enaltecem mais a beleza da Suíça. Várias vezes damos por nós a olhar absolutamente impressionados as cénicas cimeiras de montanha!... Mas mais surpreendidos ficamos quando após uma curva do caminho, ou o final de uma subida de colina, nos deparamos com pequenas e encantadoras aldeias lacustres ou cidades estância à beira dos lagos de uma beleza sem par.

Nesta zona da Suíça, os prados crescem em todas as direcções e os belos lagos alpinos, são de um magnífico verde-esmeralda ou azul turquesa, com águas que quase não mexem, em vales protegidos pelo abraço das altas montanhas, onde o vento praticamente não sopra.

Após a saída de Lucerne, encontramos já a alguns quilómetros de distância a pequena povoação de Sarnen, junto ao lago Sarnen See.

Espalhada por uma encosta de montanha por cima de um verdadeiro prado luxuriante, salpicado de frondosas árvores, Sarnen é a capital do cantão de Obwalden. A pequena cidade de Sarnen é habitada desde a idade da Pedra Antiga e da Idade do Bronze, como demonstram vestígios encontrados no vale de Sarnen.

A seguir encontra-se a aldeia alpina de Sachseln, situada também junto das margens do lago Sarnen See, possui uma idílica paisagem alpina ao sul da costa leste do lago Sarnersee.

Situada a 470 metros de altitude, é muito frequentada pelos amantes de actividades de Verão, que incluem o surf, o remo, a canoagem, as caminhadas, o ciclismo de montanha e o parapente.

A igreja paroquial, visível a quilómetros de distância é o principal marco de Sachseln. Ali encontra-se o túmulo do Irmão Klaus, um frade santo que mesmo nos dias de hoje continua a "atrair milhares de peregrinos por ano”.

A economia da cidade depende de uma fábrica de equipamentos electrónicos para a NASA e outros consumidores industriais e é o maior empregador do cantão.

Mais uns quilómetros a subir e encontramos Lungern, uma estância balnear no Verão e de esqui no Inverno. O seu belo lago de margens longas e recortadas é de uma beleza que nos deixa sem fôlego.

Lungern, é uma aldeia alpina rodeada por altas montanhas, que se erguem-se à sua volta, cheias de florestas e prados verdejantes, de uma calma extrema, fazendo com que a paisagem à sua volta seja absolutamente deslumbrante.

É um lugar popular para as férias de Verão dos suiços, maravilhosamente situado no extremo sul do lago Lugern See, que a seus pés se estende num cenário de íngremes colinas arborizadas, com uma igreja neo-gótica que se destaca na aldeia.

Sobe-se mais ainda, até que se começa a descer até ao vale de Brienzwiler, onde se encontra o Freilichtmuseum Ballenberg, um vasto museu ao ar livre de 66 hectares e que é composto por cerca de 100 edifícios rurais históricos, desde simples chalés alpinos a explorações agrícolas inteiras com muitos animais.

As construções umas de madeira e outras em pedra ou tijolo, vieram de várias regiões suíças e todas foram salvas da demolição, tendo sido cuidadosamente desmanteladas e reconstruídas no local. No interior destas casas o mobiliário é também o original.

Ali os edifícios estão agrupados de acordo com a zona de origem e incluem jardins, campos cultivados, bem como os animais característicos das quintas.

Quando chegámos ao lago Brienzersee e à pequena cidade de Brienz, fomos procurar o parque de campismo local. Mas antes de lá chegarmos fomos encontrando vários chalés de montanha que se estendiam junto ao lago e todos eles alugavam espaços nos seus jardins, quer para tendas, quer para ACs.

Por sorte, foi no jardim de um destes chalés que ficámos, mesmo na margem do lago BrienzerSee, que nos esperava com águas translúcidas e serenas…