
A Itália que conhecemos hoje, foi formada pela unificação destas regiões, que outrora tinham sido independentes, começando aqui uma das características marcantes deste país, sendo comum, que alguém nascido em terras italianas, se definia como siciliano ou piemontês, em vez de simplesmente italiano.

A Itália moderna é uma república democrática e um país desenvolvido, com a oitava melhor classificação no índice de qualidade de vida. O país goza de um alto padrão de vida, sendo o 18º país mais desenvolvido do mundo. Foi um dos membros fundadores do que é hoje a União Europeia, tendo assinado o Tratado de Roma, em 1957.
O idioma oficial é o italiano, falado por quase toda a população. O italiano padrão, é uma língua derivada do dialecto da Toscana, sobretudo aquele que é falado na região de Florença. Há no entanto vários dialectos, falados em algumas regiões do país, bem como algumas línguas, como o francês, o alemão ou o esloveno, em cidades ou regiões próximas dos países de origem dessas mesmas línguas.
A simpatia do seu povo, faz-nos sentir como que em casa, sendo mais fácil encontrarmos pessoas respeitadoras, amáveis e prontas a ajudar, do que no nosso próprio país. Dei muitas vezes por mim a pensar, que não é por acaso que o seu cinema é dos mais polémicos, criativos, mordazes e críticos da sociedade contemporânea, sendo este uma espécie de espelho de uma sociedade que facilmente se autocritica, crescendo por isso positivamente.
Na Itália o autocaravanismo itinerante está muito desenvolvido. Vêem-se muitíssimos italianos e casais jovens de autocaravana, as áreas para autocaravanas existem em todas as cidades com interesse turístico e são boas. Os parques de campismo são de muito boa qualidade, têm bastantes sombras, mas são caros, ficando a diária acima dos 60 euros. Vendem a internet caríssima, sendo em média a 3 euros à hora, à excepção do parque de campismo de Florença, que a vendia a 1 euro - 12 horas.

O custo de vida é comparável ao nosso, em especial na alimentação, roupa, sapatos (mais baratos e de melhor qualidade), restauração e espectáculos, mas as entradas nos museus e palácios, bem como as auto-estradas são caras.
A culinária italiana tem várias características específicas, conhecidas mundialmente. No entanto, dentro da própria Itália, a culinária não só é regional, como também sazonal. As regiões têm características próprias, que as diferenciam umas das outras. Utilizam diferentes ingredientes, receitas e até modos de preparo.
Na antiga Itália, as refeições podiam ter até cinco pratos servidos, com mais três achegas depois de terminada a refeição. As refeições duravam horas e, em dias de festividades, podiam durar até o dia inteiro. Hoje em dia, esta tradição só é utilizada em feriados especiais e, mesmo assim, não de forma tão exagerada. No entanto os cardápios nos restaurantes, permitem uma enorme escolha, inclusive todas as hipóteses abaixo incluídas.As refeições seguiam a seguinte regra:
2. Primo - um prato quente como pasta, risoto, gnocchi ou polenta.
3. Secondo - o prato principal. Normalmente, composto por peixe, carne bovina ou suína ou aves.
4. Contorno - uma guarnição, normalmente de salada ou legumes cozidos. Servido com o prato principal.
5. Formaggio e frutta - queijo e frutas, a primeira sobremesa.
6. Dolce - a sobremesa em si, com bolos e biscoitos.
7. Caffè - Café e/ou expresso.
8. Digestivo - licores ou vinhos que, tradicionalmente, encerravam as refeições.
A culinária italiana que conhecemos hoje não é verdadeiramente italiana. A culinária de cada região da Itália difere bastante da das outras e não existe uma culinária própria para o país inteiro. Neste caso, costuma-se dizer que a culinária italiana é mundial, pois todos os países adicionam o seu toque especial às receitas italianas.No entanto, as várias regiões presenteiam-nos com belíssimos pratos que resultam de uma evolução de séculos de mudanças sociais e políticas. As suas raízes encontram na Idade Média e mostram a influência dos árabes e normandos. Essas influências ajudaram a moldar o que hoje é conhecido como culinária italiana, adicionando itens como: batatas, tomates, pimenta e milho.
Na gastronomia do norte da Itália predominam produtos de influência francesa, austríaca e húngara, com o emprego de muitos produtos derivados do leite, enquanto que no sul, predominam os de influência árabe, com o uso de muito molho de tomate, pouca carne bovina e muita carne de coelho, ovina, caprina e suína.
Salames, queijos e vinhos de primeira linha completam a riquíssima cozinha tipicamente regional de todas as partes da Itália.Fonte: Wikipédia / reismagos.com.br / mundi.com.br/Turismo

Para que possamos entender um pouco o foco distorcido que muitos dão a este tema, é preciso fazer uma viagem no tempo, quando tínhamos uma vida bem mais rotineira que nos dias de hoje.
A estrada atravessa uma região de orografia marcadamente agreste, subindo lentamente pelas vertentes. A primeira aldeia que encontramos no caminho, é Grandais.
Portela é uma pequena aldeia que é atravessada pelo rio Baceiro, e tempos houve em que os moinhos construídos junto ao rio e hoje abandonados, serviam para moer farinha para os animais e pessoas da aldeia.
A vila situada em terrenos de encosta, formando uma espécie de varanda, com vista para o vale lá no fundo, possui alguns antigos solares, como o das Casas Novas, o da Corujeira ou o palacete brasonado do Arrabalde, além de um velho castelo em ruínas e um bonito fontanário do século XVII.
O Castelo de Vinhais é um lugar surpreendente, pois além de dali se observar uma vista deslumbrante, no seu interior foi disponibilizado espaço para se construírem habitações, as mais antigas muito rudes e castiças e as mais recentes, mais modernas.
Ao longo da sua curta existência, para além do uso intensivo que dele fazem a população da cidade e os visitantes, em especial durante a Primavera e o Verão, tem também sido utilizado para feiras e exposições, actividades desportivas e de ar livre.
A encosta da capela do Senhor da Piedade configura um espaço com declive acentuado, organizado em patamares e socalcos, e que ocupa maioritariamente a margem direita do rio Fervença. Toda a área é percorrida por vários caminhos empedrados e em gravilha, rasgados segundo as curvas de nível.
No declive do lado leste, contíguo à escadaria que liga o espelho de água à Capela do Senhor da Piedade, existe uma área de olival, que corresponde ao coberto arbóreo e herbáceo inicialmente instalado naquela zona, antes da intervenção. Trata-se de um espaço com bastante interesse pela presença de castanheiros, do olival e da restante flora que lhe está habitualmente associada. 
A cidade encontra-se encaixada nas montanhas do Nordeste transmontano, a cerca de 700 m de altitude, cercada pelas Serras de Milhão, Montesinho e Nogueira. A velha "Brigantia" foi povoação importante quando da ocupação romana, e foi mais tarde baptizada "Juliobriga" pelo Imperador Augusto, em homenagem ao seu tio Júlio César.
O 4º dia, foi assim destinado à visita da cidade de Bragança. Bragança já foi para nós muitas vezes local de destino, em fins-de-semana e até em férias curtas. Recordo com muita saudade o magnífico Fim de Ano de 2003, que ali passámos na Pousada de São Bartolomeu.
A velha urbe, apesar dos laivos de juventude e modernidade que recebeu nos últimos anos, primeiro consequência dos seus pólos universitários e depois resultado do programa Polis, continua a ser precisamente a sua parte histórica que deixa mais marcas nos visitantes.
Este núcleo murado e acastelado foi edificado no século XII no lugar da Benquerença e foi propriedade dos frades beneditinos do Mosteiro do Castro de Avelãs. Esta fortaleza de raízes Afonsinas, reconstruída e reforçada por D. João I nos finais do século XIV, tem muito para mostrar dentro das muralhas, destacando-se a Torre de Menagem, a Torre da Princesa e também, a “Domus Municipalis”, a Igreja de Santa Maria e o Pelourinho. Destacam ainda dentro de muralhas as ruas estreitas com as suas típicas casas medievais.
Tem forma de um pentágono irregular composto por um depósito de água subterrânea e uma ampla galeria com janelas a toda a volta. Era o lugar onde se reuniam os membros do concelho, para debater os negócios do governo e a administração de justiça.
A sua porta principal barroca encontra-se ladeada por colunas salomónicas e o seu interior, está dividido em três naves com colunas que sustentam arcos de meio ponto, merecendo especial destaque uma pintura do século XVIII, a imagem de Santa Maria Madalena situada no altar-mor e o retábulo do século XVII da Capela de S. Estêvão.
É também recomendada a visita ao Museu do Abade de Baçal, que se encontra situado entre a cidadela e a Sé Catedral, na Rua Abílio Beça. Encerra uma colecção de peças de arte sacra e pinturas em aguarela de Alberto Souza, bem como a apresentação de vários quadros em tamanho real, com os costumes locais.
É ali que se podem observar com alguma regularidade, o açor e a águia-real, que sobrevoam estas paragens em busca de alimento.
É ali que se encontra Varge, a única povoação que se encontra à beira da estrada, desde que se deixou Rio de Onor. É nesta aldeia que se pode saborear a famosa “posta mirandesa”, no restaurante “o Careto”, recomendado por vários sites gastronómicos. Mas ainda não tínhamos apetite, pelo que seguimos viagem.
Na estrada e do lado esquerdo, o rio de Onor acompanha-nos, num vale verdejante, sombreado por alto arvoredo. Quando chegamos ao cruzamento do aeroporto, que fica do lado direito da estrada, seguimos para a esquerda em direcção a Bragança.