Esta praça situada no bairro Oltrarno, na margem esquerda do rio Arno e dominada pela massa imponente do Palazzo Pitti é bastante alongada e foi ampliada em 1837, após terem sido demolidos alguns edifícios nas laterais, como o Palazzo Guidetti.
A ampla Piazza Pitti marca o início da visita ao Palazzo Pitti e encontra-se cheia de cafés e pequenas casas de pasto, onde parámos para um pequeno lanche. A praça foi recentemente repavimentada, sob a mesma concepção que foi utilizada no século XVIII, com três rampas e calçadas de pedra que se estendem até à porta do palácio.
Nela destaca-se sem sombra de dúvidas o Palácio Pitti (Palazzo Pitti), um grande palácio renascentista de Florença. Este palácio é, actualmente, o maior complexo museológico de Florença e foi construído para o influente banqueiro Luca Pitti, por uma questão de mera rivalidade e inveja, querendo sobrepujar o poder e fortuna da família Medici.
O aspecto actual do palácio data do século XVII, tendo sido originariamente projectado por Brunelleschi (1458) e pelo seu aprendiz Luca Fancelli.
A Galeria Palatina, situada no primeiro andar do “piano nobile” é, talvez, a mais famosa das suas galerias, com um conjunto de mais de 500 importantes obras de pintores renascentistas, que faziam parte das colecções privadas dos Médici e dos seus sucessores.
Esta galeria, que atravessa os apartamentos reais, contém trabalhos de Rafael, Tiziano, Correggio, Rubens e Pietro da Cortona. A galeria mantém um carácter de colecção privada, com as obras de arte dispostas em grande parte, como devem ter estado nas grandes salas para as quais foram idealizadas, em vez de estarem organizadas segundo uma sequência cronológica ou de acordo com a escola de arte.
Infelizmente dentro do palácio, não nos deixam fotografar as exposições, no entanto, a maioria dos visitantes iam fazendo à socapa os seus registos fotográficos, sempre que podiam e nós claro também...
As salas mais admiráveis foram decoradas por Pietro da Cortona em puro estilo barroco. Os bem recebidos frescos de Cortona descrevendo a “Idade do Ouro” e a “Idade da Prata” na Salla della Stuffa, foram pintados em 1637 e seguidos, em 1641 de mais dois dedicados à “Idade do Cobre” e à “Idade do Ferro”. Representam a confusão da vida e são consideradas obras-primas do pintor.
A colecção foi aberta ao público pela primeira vez, embora com alguma relutância, no final do séc. XVIII, pelo Grão Duque Pedro Leopoldo, o primeiro governador da Toscânia, o qual se encontrava desejoso de obter popularidade, depois do fim dos Médici.
Localizado na parte de trás do Palazzo Pitti, depara-se-nos o esplendor de um grande e belo jardim italiano que influenciou muitos pátios e jardins em toda a Europa. O Jardim de Boboli foi projectado para os Medici, depois da compra do Palazzo Pitti. Foi aberto ao público em 1766 e é composto por muita vegetação, uma fonte e várias cavernas artificiais, uma característica importante dos jardins da Toscana do século XVI, um exemplo de ficção e realidade, natureza e arte.

As Galerias Uffizi foram inauguradas em 1580 e são um dos museus de pintura e escultura mais famosos e antigos do mundo. A colecção de arte primitiva e da Renascença compreende obras-primas aclamadas mundialmente, que incluem trabalhos de Giotto, Piero della Francesca, Fra Angelico, Botticelli, Leonardo da Vinci, Raphael, Michelangelo e Caravaggio. O acervo de obras de mestres alemães, holandeses e flamengos é composto por pinturas de Dürer, Rembrandt e Rubens.
Cosimo I pediu a Giorgio Vasari, um dos principais pintores e arquitectos da época, que construísse um edifício para sediar os escritórios administrativos da Toscana, chamados “Ofícios” (uffizi). No andar superior do edifício, o Grão Duque Francesco I criou as Galerias Uffizi, que foi enriquecida por vários membros da família Medici, grandes coleccionadores de pinturas, esculturas e obras de arte.
Com o fim da dinastia Medici no século XVIII, a colecção foi doada a Florença e a sua exibição foi reorganizada pelos Duques de Lorraine, que passaram a governar a Toscana, e depois pelo próprio Estado italiano.
Esta rua (Via Bardi), possui o nome de uma das famílias mais ricas de bancários de Florença, que nesta área possuia um palacete e muitos prédios e terrenos.
A estrutura que hoje vemos começou a tomar forma no século XI, e recebeu diversos adventos e modificações, passando por um período de abandono durante o período da peste negra e só foi concluída no século XVIII.
Depois o assalto à Ponte Vecchio, cheia de turistas. A Ponte Vecchio (Ponte Velha) é uma ponte em arco medieval sobre o rio Arno e famosa por ter uma grande quantidade de lojas, principalmente ourivesarias e joalharias, ao longo de todo o tabuleiro.




Florença tem também a virtude de ser uma cidade de fácil orientação, apesar das inúmeras ruas e ruelas estreitas e sombrias. O centro é compacto e fácil de percorrer a pé.
Esta praça até 1911, foi chamada “Praça do Moinho” e só depois se começou a designar pelo nome actual. Parece que fora das muralhas da cidade, havia muitos moinhos operados pelas águas de um canal alimentado pelo rio Arno e dai o seu antigo nome. A praça é agora dedicada a Giuseppe Poggi, o arquitecto da Piazzale Michelangelo e das avenidas de Circonvalação de Florença.
Ali se podem encontrar belas obras de arte, como estátuas de madeira policromada do século XV, pintados a ouro, cerâmicas, bronzes, móveis antigos e outras relíquias.
Vira-se em seguida em direcção ao rio Arno, pela Viale Giovanni Amendola, uma das grandes avenidas de Florença. Depois chegamos à Piazza Cesare Beccaria onde se encontra a Porta alla Croce, outra das antigas portas da cidade amuralhada.
Vira-se à direita e segue-se pela estrada paralela ao rio Arno, contornando todo o Lungarno della Zecca, um dos principais cais da cidade. Do lado direito surge a Biblioteca Nazionale, que liga pelos claustros à bela Igreja Santa Croce.
Vira-se à direita, em direcção à Piazza Santa Croce e depois novamente à direita pela Via Ghibellina até se encontrar mais uma vez a Viale Giovane Italia, que que nos leva novamente até ao rio Arno, que se atravessa pela Ponte San Niccoló.
Ficámos na Piazalle Michelangelo até ao pôr-do-sol e depois optámos por fazer a viagem de regresso a Florença, para lá jantarmos. Depois de algumas horas lá passadas, a maioria na Plazza del Duomo, o regresso ao parque de campismo de autocarro urbano, para a merecida pernoita.
Encontra-se rodeada por um anel de avenidas e do complexo de exposições da Feira de Florença, sendo hoje utilizada para inúmeras conferências, reuniões, concertos e outras iniciativas nacionais e internacionais.
Em 1865 a praça foi construída após a destruição das muralhas da cidade, com um desenho do arquitecto Giuseppe Poggi. De forma elíptica, está rodeada de palácios formando um todo harmonioso. No meio da praça encontra-se um jardim com chafariz e um tanque de água, entre a Porta de San Gallo e o arco triunfal.
A avenida liga duas das principais praças da cidade, a Piazza della Libertà e a Piazzale Donatello. Passa-se à esquerda pelo Jardim della Gherardesca e pelo Cemitério Inglês. Na esquina com a Via Benivieni há um nicho com uma Madonna, pintada por Ezio Giovannozzi.