A caminhada continuou pela margem esquerda do rio Arno, até chegarmos à Via Bardi, situada já bem perto da Ponte Vecchio, ainda no bairro Oltrarno, um dos bairros mais turísticos de Florença.
A Via de Bardi é uma rua que vai da Piazza de Mozzi à Ponte Vecchio. É uma rua comprida e estreita, que corre paralela ao Lungarno Torrigiani, com muitos palácios, igrejas e edifícios históricos.
A Via de Bardi é uma rua que vai da Piazza de Mozzi à Ponte Vecchio. É uma rua comprida e estreita, que corre paralela ao Lungarno Torrigiani, com muitos palácios, igrejas e edifícios históricos.
O bairro é cheio de restaurantes e lojas para satisfazer qualquer gosto. Ali começam as ruas tipicamente estreitas do núcleo medieval da cidade. Foi ali que parámos para o almoço, numa típica pizaria com forno de lenha. Embora não seja propriamente amante de pizza, o cheirinho que saia daquela casa de pizzas, era tão bom que para lá caminhámos sem hesitar e ali estivemos durante algum tempo, saboreando quadradinhos de excelentes e estaladiças pizzas caseiras.
Ali também encontramos a Chiesa de Santa Felicità. Segundo consta, este local vem abrigando templos cristãos desde épocas tão remotas quanto o século IV, quando foi erigida uma igreja para abrigar os restos mortais de mártires paleocristãos, ainda sob o Império Romano.
A estrutura que hoje vemos começou a tomar forma no século XI, e recebeu diversos adventos e modificações, passando por um período de abandono durante o período da peste negra e só foi concluída no século XVIII.
Esta igreja possui a Capela da família Capponi, a primeira à direita, com lindos frescos luminosos e com cores vivas, pintados entre 1525 e 1528, pelo grande pintor maneirista Pontormo.
Acredita-se que tenha sido construída ainda na Roma Antiga e era feita originalmente de madeira. Foi destruída pelas cheias de 1333 e reconstruída em 1345, com projecto da autoria de Taddeo Gaddi. Consiste em três arcos, o maior deles com 30 metros de diâmetro.
Desde sempre albergou lojas de mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas, sempre com a autorização do Bargello, a autoridade municipal de então. Diz-se que a palavra bancarrota teve ali origem. Quando um mercador não conseguia pagar as dívidas, a mesa (banco) era quebrada (rotto) pelos soldados. Essa prática era chamada “bancorotto”.
Durante a 2ª Guerra Mundial, a ponte foi a única a não ser danificada pelos alemães, havendo quem acredite que isso se deve a uma ordem directa de Hitler, que impediu que esta fosse destruída.
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