Depois da visita ao Palazzo Pitti e aos jardins Boboli, resolvemos enveredar pela zona a Sul do palácio, mergulhando durante mais algum tempo pelo bairro Oltrarno.
Virámos à esquerda do Palazzo Pitti até atingirmos a Piazza di San Felice, onde encontramos a Chiesa di San Felice (Igreja de São Felix), na esquina a Sul da Piazza Pitti.Esta praça em forma triangular, forma a junção entre a Via Romana, a Piazza Pitti e a Via Maggio e possui no meio uma coluna talhada em pedra.
A Chiesa di San Felice é uma antiga igreja em estilo gótico, com fachada renascentista, uma obra de Michelozzo, adicionada em 1457. No interior, sobre o altar-mor, um grande e belo crucifixo atribuído a Giotto ou à sua escola.
Frequentemente ali se realiza um movimentado mercado de rua (em alguns dias da parte da manhã ou nos finais de semana). À sua volta podemos encontrar restaurantes e clubes nocturnos, lojas e estúdios de artistas.A Basílica de Santa Maria do Espírito Santo é uma das principais igrejas de Florença e foi erguida sobre ruínas de um convento do século XIII. No seu interior possui numerosas obras de arte de vários mestres da pintura e escultura florentina.
Depois da visita à Basílica di Santo Spirito, seguimos depois pela Via Sant’ Agostino e depois pela Via Santa Monaca até à Piazza del Carmine, onde se encontra a Chiesa Santa Maria del Carmine e a famosa Capela Brancacci.A Chiesa Santa Maria del Carmine é uma igreja da Ordem Carmelita, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, o título dado à Virgem Maria, no seu papel como padroeira da Ordem das Carmelitas.
Esta igreja é famosa por nela se encontrar a Capela Brancacci, uma capela muitas vezes chamada de “Capela Sistina” do começo da Renascença, onde nasceu a arte do Renascimento e que possui belos frescos de Masaccio, Masolino da Panicale e Filippino Lippi.
Caminhámos de seguida para a margem esquerdo do rio Arno, onde pelo Lungarno Guicciardini, fomos parando aqui e ali para as fotos ao rio, à margem direita e à Ponte Vecchio que novamente se aproximava.Antes de chegarmos à Ponte Vecchio, caminhámos pelas Vias Guicciardini e Borgo San Jacopo, duas ruas próximas do lado esquerdo da Ponte Vecchio. Numa destas ruas e do lado direito, deparou-se-nos uma alta torre medieval, a Torre de Belfredelli, uma das mais bem preservadas torres medievais de Florença. É uma torre coberta por um manto espesso de hera, que pertenceu outrora à família Belfredelli, possuidoura de várias propriedades nesta área.
A torre está entre os maiores edifícios da cidade e tem um revestimento típico de pedra e várias janelas abertas para o rio e não alinhadas, possuindo alguns postigos antigos "cobradores de portagem", que outrora serviram para cobrar as entradas na cidade. O piso superior com grandes janelas é de construção mais recente. Na frente da torre abre-se um pequeno jardim privado sem gradeamento, único em Florença.
Fonte: Wikipédia / www.visitflorence.com
Nela destaca-se sem sombra de dúvidas o Palácio Pitti (Palazzo Pitti), um grande palácio renascentista de Florença. Este palácio é, actualmente, o maior complexo museológico de Florença e foi construído para o influente banqueiro Luca Pitti, por uma questão de mera rivalidade e inveja, querendo sobrepujar o poder e fortuna da família Medici.
O aspecto actual do palácio data do século XVII, tendo sido originariamente projectado por Brunelleschi (1458) e pelo seu aprendiz Luca Fancelli.

As Galerias Uffizi foram inauguradas em 1580 e são um dos museus de pintura e escultura mais famosos e antigos do mundo. A colecção de arte primitiva e da Renascença compreende obras-primas aclamadas mundialmente, que incluem trabalhos de Giotto, Piero della Francesca, Fra Angelico, Botticelli, Leonardo da Vinci, Raphael, Michelangelo e Caravaggio. O acervo de obras de mestres alemães, holandeses e flamengos é composto por pinturas de Dürer, Rembrandt e Rubens.
Cosimo I pediu a Giorgio Vasari, um dos principais pintores e arquitectos da época, que construísse um edifício para sediar os escritórios administrativos da Toscana, chamados “Ofícios” (uffizi). No andar superior do edifício, o Grão Duque Francesco I criou as Galerias Uffizi, que foi enriquecida por vários membros da família Medici, grandes coleccionadores de pinturas, esculturas e obras de arte.
Com o fim da dinastia Medici no século XVIII, a colecção foi doada a Florença e a sua exibição foi reorganizada pelos Duques de Lorraine, que passaram a governar a Toscana, e depois pelo próprio Estado italiano.
Esta rua (Via Bardi), possui o nome de uma das famílias mais ricas de bancários de Florença, que nesta área possuia um palacete e muitos prédios e terrenos.
A estrutura que hoje vemos começou a tomar forma no século XI, e recebeu diversos adventos e modificações, passando por um período de abandono durante o período da peste negra e só foi concluída no século XVIII.
Depois o assalto à Ponte Vecchio, cheia de turistas. A Ponte Vecchio (Ponte Velha) é uma ponte em arco medieval sobre o rio Arno e famosa por ter uma grande quantidade de lojas, principalmente ourivesarias e joalharias, ao longo de todo o tabuleiro.




Florença tem também a virtude de ser uma cidade de fácil orientação, apesar das inúmeras ruas e ruelas estreitas e sombrias. O centro é compacto e fácil de percorrer a pé.
Esta praça até 1911, foi chamada “Praça do Moinho” e só depois se começou a designar pelo nome actual. Parece que fora das muralhas da cidade, havia muitos moinhos operados pelas águas de um canal alimentado pelo rio Arno e dai o seu antigo nome. A praça é agora dedicada a Giuseppe Poggi, o arquitecto da Piazzale Michelangelo e das avenidas de Circonvalação de Florença.
Ali se podem encontrar belas obras de arte, como estátuas de madeira policromada do século XV, pintados a ouro, cerâmicas, bronzes, móveis antigos e outras relíquias.