Visita a Roma - 3º Dia, Parte III
Visita a Roma - 3º Dia, Parte II
Ao entrarmos na Piazza di San Pietro, não devemos esquecer que estamos a pisar a mais nobre praça de Roma, onde somos envolvidos pelo no abraço da sua poderosa colunata dupla. Sobem-se os degraus amplos e suaves, atravessa-se o pórtico sombrio e entra-se lentamente na basílica.
Esta é realmente a maior de todas as igrejas cristãs do Mundo, com cerca de 200 metros de comprimento e um passeio por ela é muito empolgante, pois encontramos num só lugar uma enorme mistura de história, arte, lenda e religiosidade.
As sombras generosas envolvem-nos e se tivermos a sorte de ali assistir a uma homiliada, a música e os cânticos elevam-nos ao transcendente envolvendo tudo à nossa volta, inclusive o rosto terno e resignado da Madonna di Pietà de Michelangelo.
Mesmo com o movimento intenso de turistas, tudo se pode ver com tranquilidade, mesmo próximos das obras mais populares, como a Pietà de Michelangelo. No entanto é pena o burburinho de fundo, que nos faz por vezes querer não estar num lugar sagrado e de oração, assemelhando-se mais a um museu.
Fonte: http://www.starnews2001.com.br / http://www.eujafui.com.br Visita a Roma - 3º Dia, Parte I
Dali ao Vaticano são poucos minutos de metro e sai-se a cerca de 200 metros da Piazza San Pietro. Antes de entrarmos na praça, vira-se à direita e caminha-se cerca de 500 metros até à entrada do Museu da Vaticano, que se encontrava como de costume cheio de gente.
O Museu do Vaticano abriga um enorme acervo, incluindo obras de arte das antigas civilizações egípcia, grega e romana e esculturas e quadros deslumbrantes executados pelos mais renomados mestres medievais e renascentistas.
Na realidade o Museu do Vaticano é um conjunto de vários museus, formando uma série enorme de exposições em centenas de salas e salões, que contêm uma colecção original e exclusiva de obras de arte de todo o mundo.
Ali encontramos esculturas, mosaicos, altos e baixos-relevos, objectos de bronze, cerâmica, inúmeros objectos encontrados em escavações arqueológicas, livros antigos, incluindo as primeiras impressões e manuscritos, tapeçarias e pinturas, trabalhos de pintura grega e romana, mapas antigos…
O início do museu está destinado à colecção de estatuária, reunida pelo Papa Júlio II (1503 - 1513). Na verdade, a maioria do seu acervo deve-se aos Papas, Clemente XIV (1769 - 1774) e Pio VI (1775 - 1799). Os seus seguidores começaram a construir as exposições especializadas.
O Museu do Vaticano inclui o Museu Etrusco com achados arqueológicos, o Museu Egípcio, com artefactos do antigo Egipto, o Museu Etnológico Missionário, a Biblioteca do Vaticano, onde se encontram 60 000 manuscritos, o Museu Sacro, que foi originalmente parte da Biblioteca do Vaticano, o Museu Histórico, Pio IX, o Museu Cristão, o Museu das Carruagens, a Galeria Pinacoteca e o Museu de Arte Contemporânea com temas religiosos. Entre os mais famosos se incluem, a Capela Sistina, a galeria superior, onde há castiçais, tapeçarias e mapas, a Sala da Imaculada Conceição e muito mais…
Os corredores estão repletos de ornamentos, quadros, tapeçarias sumptuosas e incontáveis obras de arte. A visita culmina com a entrada na Capela Sistina, decorada com grande quantidade de frescos de Michelangelo.
Os efeitos de profundidade, a riqueza das cores e a multiplicidade dos detalhes são de tirar o fôlego. A melhor parte fica no tecto, mas os atentos guardas do local não permitem que os visitantes tirem muitas fotos, nem que se sentem ou se deitem para melhor apreciar a obra, o que é uma pena!...
Na realização desta grandiosa obra concorreram amor e ódio, pois Michelangelo teria pintado este trabalho contrariado, convencido que era mais um escultor, que um pintor.Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho do Papa Sisto IV de pintar o tecto da Capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma, o mausoléu do Papa. Mas, dedicou-se à tarefa e fê-lo com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras-primas de seus antecessores.
Os frescos no tecto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade. É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem, e que o mesmo ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns frescos de Perugino, o “extraordinário espectáculo” do Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.
Fonte: http://www.eujafui.com.br / Wikipédia.org
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Visita a Roma - 2º Dia, Parte VIII
A partir da Fontana di Travi, seguimos pela curta Via dei Sabini até atingirmos a Piazza Colonna. É uma praça rectangular, onde encontramos vários palácios e a pequena Chiesa de Santi Bartolomeo e Alessandro dei Bergamaschi (1731-1735). É lá que encontramos o Palazzo Chigi do lado Norte, um banco do governo italiano, o Palazzo Colonna do lado leste é hoje ocupado pela Galleria Colonna, um bonito centro comercial e o lado Sul é ocupado pelo flanco do Palazzo Ferraioli, antiga estação de correios do Papa, e ainda o Palazzo Wedekind (1838), do lado Oeste, a sede histórica do jornal Il Tempo.Esta é uma praça de grande importância na cidade de Roma (já anteriormente visitada por nós de autocarro turístico), e deve o seu nome a uma coluna que se encontra no centro da praça, conhecida como a Coluna de Aureliano, que comemora as campanhas militares do Imperador Marcus Aurelius contra as tribos germânicas e os sármatas, povos nómadas que viviam perto do Mar Negro.
A Coluna Aureliano está colocada no centro da praça, em cima de um grande pedestal rectangular e é formada por 28 blocos de mármore de Carrara. Ela é decorada com altos-relevos realizados em bandas em espiral, que retratam vários eventos durante as campanhas imperiais no Norte. A parte inferior mostra a campanha contra as tribos germânicas entre 169 e 173 d.C. e a parte superior mostra a campanha contra os sármatas entre 174 e 176 d.C..Entrámos na Galleria Colonna, para a visitarmos e saimos já na praça vizinha, a Piazza di Montecitorio. Esta é uma praça vizinha da Piazza Colonna, onde se encontra o Palazzo Montecitorio, um edifício de 1871, que é a sede da Câmara dos Deputados da República Italiana, que se encontrava fortemente guardado por policia e soldados.
A Piazza di Montecitorio foi iniciada por Bernini no séc. XVII e no meio da praça destaca-se um obelisco trazido do Egipto, pelo Imperador Augusto e ali instalado para servir como um enorme relógio de sol.
Pelo caminho passámos pela Gelateria Giolitti, uma das geladarias mais famosas de Roma. Foi inaugurada em 1900 e desde essa altura tem sido um local de encontro de artistas, turistas e políticos, pois encontra-se numa rua perto do Palazzo di Montecitorio, o Parlamento italiano. O seu mais famoso "gelatto" é a Taça Olímpia, preenchido com zabaione (um gelado feito com ovos e fortificado com vinho Marsala), e com os sabores de avelã e chocolate. É delicioso!...
Visita a Roma - 2º Dia, Parte VII
Pela Via del Corso seguimos para Norte, passando pela Chiesa di S. Marcello al Corso, com uma bela fachada, situada numa pequena piazzetta lateral à Via del Corso. Um pouco mais à frente virámos à direita, pela Via dell’ Umiltà, uma rua cheia de movimento turístico e com muitos restaurantes e artistas de rua.

O Templo de Adriano era um “octastilo períptero” (uma das tipologias arquitectónicas de maior relevo na Antiga Grécia, idêntico ao Partenon de Atenas), com oito colunas na frente e 13 colunas nas laterais. Hoje existem apenas 11 colunas coríntias, com 15 metros de altura, incorporadas num edifício do século XVII.
Mais à frente virámos à esquerda e já perto do final da Via San Vincenzo, ao longe espreita a chiesa dei Santi Anastasio e Vincenzo e eis-nos chegados à Fontana di Trevi. Ela é muito mais do que uma fonte ou um chafariz, é um monumento à beleza e à grandeza de um povo!...
A noite empresta um clima especial e sofisticado à fonte, onde somos recebidos por uma enorme multidão, que conversa, gesticula, tira fotos e atira moedas para a fonte, numa tradição criada pelo filme "Three Coins in the Fountain", que em português recebeu o título de "A Fonte dos Desejos", cujo mito criado é garantir o retorno a Roma, a quem atirar uma moeda para a fonte. Porém, se se for solteiro(a), a tradição também diz que, se deitar duas moedas, encontrará a sua outra metade da laranja em Roma!...
A Fontana di Trevi é a maior fonte barroca de Roma e, provavelmente, a mais famosa do mundo. Toda construída em resplandecente mármore branco com esculturas magníficas, foi projectada por Nicole Salvi e construída em 1735. Encontra-se situada na encruzilhada de três ruas e faz parte da história da cidade. Antigamente era habitual construir uma fonte onde os aquedutos terminavam, como é o caso da Fontana di Trevi, que marca o final do Aqua Virgo, um aqueduto de grande valor simbólico.
Na Fontana di Trevi respira-se uma atmosfera especial e para além do glamour provocado pela presença constante de centenas de turistas de todo o Mundo, os mais calmos podem alhear-se da multidão e contemplar a magnífica fonte e a sua bela estatuária, como a magnífica estátua do Deus Neptuno, representado sobre um carro em forma de concha e puxado por dois cavalos-marinhos, que foi protagonista de várias cenas da história do cinema.
Depois foi chegada a hora de jantar, no Ristorante Allegro Pachino, mesmo ali ao lado.
Fonte: http://dreamguides.edreams.pt / http://www.viabrturismo.com.br
Visita a Roma - 2º Dia, Parte VI
Era um local facilmente defensável, com uma alta escarpa excepto no lado virado para o Monte Quirinal. Segundo a lenda, os Sabinos conseguiram conquistar a colina, trepando a rocha Tarpeia (onde os criminosos eram jogados). Quando os Gauleses invadiram Roma, em 390 a. C., o Monte Capitolino foi a única zona da cidade que não foi capturada.
O Monte Capitolino é referido inúmeras vezes durante a história de Roma. Era dali que os generais triunfantes podiam contemplar a cidade pela qual lutavam; foi ali que os Sabinos, entraram dentro da cidade, com a ajuda da infame Virgem Vestal, Tarpeia, filha de Spurius Tarpeius, que foi o primeiro a morrer atirado pela rocha que tomou o seu nome.
Ali foram assassinados muitos criminosos políticos, atirados pela encosta da colina, para caírem nas afiadas Rochas Tarpeianas, mais abaixo. Quando Júlio César sofreu um acidente durante uma das batalhas do seu Triunfo (que segundo as crenças da época, indicava claramente a ira dos deuses, com um castigo sobre Roma, pelas suas acções durante as guerras civis), aproximou-se da colina em direcção ao templo de Júpitar em joelhos, na tentativa de subverter as infelizes premonições, o que não conseguiu, uma vez que César seria assassinado seis meses depois. Foi também nele que Brutus e os outros assassinos de César, se refugiaram dentro do Templo de Júpiter após o assassinato.
No lado do pico do Sul, ou Capitolium, entre o Fórum Romano e o Campus Martius (Campo Marzio), erguia-se o templo da Tríade Capitolina, dos deuses Júpiter, a sua companheira Juno e a filha de ambos, Minerva, iniciado pelo último rei de Roma, Tarquínio, o Soberbo, e considerado um dos maiores e mais belos templos da antiga cidade de Roma.
No lado do Norte, a partir do séc. IV a. C. levantava-se o templo de Juno Moneta, no actual local da Chiesa de Santa Maria in Aracoeli. No pequeno vale entre ambos, hoje ocupado pela Piazza del Campidoglio (Praça do Capitólio), ficava o Asylum, um santuário que a lenda faz recuar aos tempos de Rómulo e que oferecia refúgio aos perseguidos.
Do lado Leste, o Tabularium, ficava o arquivo estatal romano e no sopé da colina, no local da actual Chiesa de Giuseppe del Falegnami, existiu a Prisão Mamertina, onde provavelmente estiveram detidos os apóstolos de Jesus Cristo, Pedro e Paulo.
Da estrada observa-se lá em cima, a Piazza del Campidoglio (Praça do Capitólio), desenhada por Michelangelo e servida por uma bela escadaria (Escadaria da Cordonata), com uma imponente estátua de Marco Aurélio no centro.

A Piazza del Campidoglio continua a ser importante, pois é lá que se encontra o Palazzo Senatorio (Palácio dos Senadores) que é a sede oficial do prefeito da cidade, a Chiesa de Santa Maria in Aracoeli, adjacente à praça, bem como o Palazzo Conservatori (Palácio dos Conservadores) e o Pallazzo Nuovo (Palácio Novo), que alberga o Museu Capitolino, um museu de escultura, onde se encontram muitas obras famosas.
Depois chega-se novamente à Piazza Venezia, onde parámos para numa esplanada serem saboreados mais uma vez, os excelentes "gelattos" italianos, para depois de um longo descanso, caminharmos pelas ruas da cidade eterna, na procura e natural encontro de algumas das suas belas “fontanas” e praças seculares.

Fonte: http://dreamguides.edreams.pt / Wikipédia. Org
Visita a Roma - 2º Dia, Parte V
Já no autocarro, seguimos pela Via di San Gregorio, que nos leva do Coliseu e do Arco de Constantino pela base Sul da encosta do Monte Palatino, passando pela Chiesa de San Gregorio Magno, até ao final Sudeste do Circus Maximus.
A Via di San Gregorio segue o antigo traçado da antiga Via Triumphalis, (Caminho do Triunfo), que outrora atravessava a Colina Celio e Aventino. O seu actual aspecto foi-lhe dado em 1933, como uma continuação da Via dei Fori Imperiali.No topo Sudeste do Circo Massimo, viramos à direita pela Via del Circo Massimo, que contorna em toda a sua extensão o Circo levando-nos até à Via La Greca, já na Piazza Bocca della Verità.
A Piazza Bocca della Verità é uma área muito antiga, mesmo para a época da Roma Antiga. Segundo Ian Hutchesson, quando a cidade inicial estava localizada no Monte Palatino, havia ali um mercado entre o Palatino e o rio, onde os mercadores estrangeiros vinham comercializar os seus produtos com os primeiros romanos. Um pequeno riacho, o Velabrum, corria através do vale do Fórum ao longo desta zona e desaguava no rio Tibre.Do lado do rio da Piazza Bocca della Veritá, há um parque que contém dois pequenos templos bem preservados do período republicano. O Templo de Portunus sobre um pódio elevado (talvez para protegê-lo contra as cheias do rio Tibre), apresenta uma fachada com quatro colunas.
O outro templo, conhecido como o Templo de Vesta, por causa de sua semelhança com outro Templo de Vesta, que se encontrava no Fórum Romano, era dedicado a Hércules Victor. Este é o templo conservado mais antigo em Roma. Ele é cilíndrico e cercado por vinte colunas caneladas, em mármore grego, embora mais tarde fosse parcialmente reconstruído durante o reinado de Tibério,com mármore de Carrara.Na extremidade oriental da praça existe um arco um pouco estranho que se abre em quatro direcções, conhecido como o Arco de Jano e ao Sul da praça podemos observar a Chiesa de Santa Maria em Cosmedin, que contém a famosa Bocca della Verità, que dá o nome à praça.
A Bocca della Verità situada no pórtico desta Igreja é um dos símbolos mais conhecidos de Roma. Curiosamente, segundo estudos, pode ter sido uma saída de esgoto, no séc. IV a.C., mas certamente não foi este passado sombrio que trouxe a fama à Bocca della Verità. A lenda que tornou realmente esta escultura famosa, data da Idade Média e consta que a população local acreditava que a boca se fecharia destruindo a mão de quem em frente dela mentisse. Artifício “útil” para quem quisesse por à prova a fidelidade do cônjuge.
A partir da Piazza Bocca della Verità, seguimos pela Via Luigi Petroselli e no seu final, subimos pela Via del Teatro di Marcello até ao Capitólio. O Teatro di Marcello, está situado do lado esquerdo da Via Petroselli e é uma estrutura redonda, que ilustra os últimos dois mil anos de história romana. O teatro foi iniciado por Júlio César, mas foi concluído por Augusto, o primeiro dos imperadores de Roma, que dedicou o teatro ao seu sobrinho favorito, Marcellus. Em vez de herdar o Império de Augusto, Marcelo morreu jovem e foi o primeiro membro da família a ser sepultado no Mausoléu de Augusto.