Situada no coração da península, a Úmbria é uma das regiões de maior apelo para o turismo cultural, por resguardar vivos e intactos belos lugares do saber medieval e humanístico.Este aspecto é ainda mais valorizado pela harmoniosa relação com uma paisagem doce e meditativa, em grande parte formada por colinas tapeçadas por cultivos e bosques, por oliveirais e vinhedos, que nos proporcionam belos cenários que inspiraram durante muitos séculos os seus artistas.
A partir de Roma foi para esta terra que nos dirigimos. Esta é uma região única, discreta e despojada de vaidade, que embora não exiba o esplendor da Toscana, possui uma beleza genuína e agreste, pois é uma região que ainda vive predominantemente da agricultura.Fica situada no centro do país, onde o verde brota por todos os cantos, possuindo parques naturais incríveis, sendo por isso um verdadeiro paraíso. Algumas dessas áreas naturais ficam próximas às colinas ou na montanha e são lugares perfeitos para quem quer um lugar para descansar.

Ainda assim, a maioria das pequenas cidades da Úmbria, estão empoleiradas em cima de colinas e remontam à Idade Média, tal como os seus monumentos e quem as quiser visitar prepare as pernas, pois será preciso subir ladeiras íngremes e deambular por ruelas inclinadas e estreitas.
Entre os diversos tipos de aldeamento presentes na região (de cume, de encosta, de fundo vale, de planície), prevalecem amplamente os primeiros, preferidos pelo clima mais ameno e salubre, além de mais defensáveis em caso de ataque. Em contraste, e devido ao sistema de meação das terras prevalecente na região, era significativa a parcela da população que vivia isolada em casebres no campo, muitos deles encimados por uma torre de observação quadrada, a “palombara” (pombal).Por tudo isto trafegar por ali foi um prazer, pois o número de visitantes é menor e a região reserva relíquias incalculáveis. De toda a Itália, só as regiões da Úmbria, da Toscana e do Lácio, é que conservaram a herança dos etruscos, invasores que antes do Império Romano ocuparam a área central da península.
O seu nome, "Úmbria", deriva da população (os Úmbros) que, junto com os Etruscos, ocupavam o território antes da conquista romana e da qual temos poucas notícias históricas. Em todo caso, esta denominação veio a desaparecer quando a região foi englobada no Ducado de Spoleto, instituído pelos Longobardos e, mais tarde, no Estado da Igreja, reassumindo o seu antigo nome só após a unificação da Itália, em 1861.
Fonte: http://www.roma.guide.com.br / http://www.portalitalia.com.br
Segue-se então pela Via Condotti, que se encontrava com muita gente que saia ou entrava na Piazza di Spagna. Nos tempos da Roma Antiga, a Via dei Condotti era uma das ruas que cruzaram a antiga Via Flaminia e permitia que as pessoas que cruzavam o rio Tibre chegassem à Colina Pincio. Ela inicia-se na Piazza di Spagna e recebeu o seu nome, devido às condutas que nela passavam e que transportavam água para as Termas de Agripa.
No segundo edifício do lado direito da Via Condotti, a partir da Piazza Di Spagna, encontra-se o Antico Caffè Greco. O Antico Caffè Greco (muitas vezes apenas referido como Caffè Greco) é um marco histórico da cidade, que foi inaugurado em 1760, no nº 86 da Via dei Condotti. É talvez o mais conhecido e antigo café de Roma.
Ao entrarmos fomos muito bem acolhidos por um simpático empregado de mesa com a idade de quem já deu as boas vindas a muitas dessas figuras históricas, mas que sem qualquer diferenciação continua a bem receber quer simples visitantes, quer figurões.
Este belo café não poderia existir noutro local que não fosse Roma, pois como se sabe um dos grandes prazeres da vida romana é saborear um café de preferência num dos seus cafés elegantes a ver o mundo passar. Assim sendo, ninguém deve passar por Roma sem experimentar dar um passeio através de Via Condotti com as suas magníficas lojas e de passar um fim de tarde descansado dentro do histórico Antico Caffè Greco. E como foi bom despedirmo-nos de Roma, neste belo e antigo café…

Em 1502, Luís XII de França, começou a construção da Chiesa dei Trinità dei Monti próximo a esse mosteiro, para celebrar a sua invasão bem-sucedida de Nápoles.
Novamente na Piazza di Spagna, caminhamos até à Piazza Mignanelli, situada do lado direito e mesmo ao lado da praça anterior. Pelo caminho do lado esquerdo, vê-se uma camisaria com o nome de Byron, por certo uma homenagem a Lord Byron, um destacado poeta britânico e uma das figuras mais influentes do Romantismo que ali esteve hospedado na praça (quando realizou o seu Grand Tour), em casa de seu amigo Percy Bysshe Shelley, também um dos mais importantes poetas românticos ingleses.
Todos os anos, no dia 8 de Dezembro o Papa e milhares de católicos, visitam a Piazza Mignanelli, a fim de ali comemorar o dia da Imaculada Conceição, que está simbolizada pela imagem de Nossa Senhora no pilar que se encontra no meio da praça e por isso o pilar é chamado de dell' Immacolata Colonna.
Uma série de atracções históricas de Roma, estavam localizados ao longo da Via del Corso. A história do nome desta rua famosa também é muito interessante. Poucas pessoas sabem que esta rua principal foi o sítio usado para uma corrida anual de cavalos que atravessava toda a sua extensão, daí o nome “Via del Corso”. Estas corridas foram proibidos em meados do séc. XIX, mas a Via del Corso ainda nos oferece um constante e colorido desfile de pessoas nos dias de hoje.
A partir dela sobe uma escadaria monumental que se encontra quase permanentemente cheia de pessoas que se sentam ao longo dos seus degraus. Esta elegante escadaria de 137 degraus, conhecida por Scalinata della Trinità dei Monti ou Escadaria Espanhola, é constituída por três secções e seguida na secção central por outras escadas que sobem nas laterais e levam até à Chiesa di San Trinità dei Monti. A construção da escadaria deve-se ao arquitecto Francesco de Sanctis (de 1723 a 1726) e foi custeada pelo embaixador da França, Etienne Gueffier.
Este acontecimento serviu para que o Papa Urbano VIII encargasse a Pietro Bernini a execução da obra, ajudado por seu filho Gian Lorenzo Bernini, que mais tarde o superaria em fama e técnica. 
Em frente da Ponte Cavour vêem-se 2 igrejas. A primeira é a Chiesa San Girolamo degli Schiavoni (São Jerônimo dos Croatas em Ripetta), a igreja nacional dos croatas em Roma, do lado direito e a segunda a Chiesa di San Rocco all’Augusteo, do lado esquerdo.
A Chiesa di San Rocco all’Augusteo encontra-se ao lado da anterior e é uma igreja que nasceu por iniciativa da "Confraria de San Rocco", dedicada ao santo de Montpellier e aprovada em 1499 pelo Papa Alexandre VI. Em 1645 foi ali descoberto um fresco antigo com a Madonna (Virgem Maria), cuja imagem era considerada milagrosa. Hoje este fresco pode ser encontrado na Capela da "Madonna delle Grazie", construída após a descoberta.
A área do "Ara Pacis" é limitada por um recinto rectangular em mármore branco com baixos-relevos magníficos, com uma largura de aproximadamente 10 metros e um comprimento de 11 metros.
O principal interesse artístico do “Ara Pacis” é sem dúvida dado pelos belos baixos-relevos organizados em sobreposição. O âmbito celebrativo do trabalho está directamente testemunhado pela presença do Imperador Augusto e de Agripa entre os personagens representados.
No final da área do Ara Pacis, virámos à direita e logo à esquerda encontra-se o edifício da Academia das Belas Artes de Roma. Fundada no início de 1580 sob o patrocínio do Papa e da directoria do pintor Federico Zuccari, a Accademia di San Luca, em Roma, (São Lucas é o santo padroeiro dos pintores) é a segunda mais antiga academia de artes na Europa, que visava promover o estilo e a metodologia do que se chama de Arte Académica.
Encostada a este palácio uma linda igreja branca, a Chiesa del Sacro Cuore dell Suffragio. Foi construída em estilo do gótico, entre 1894 e 1917, pelo arquitecto Giuseppe Gualandi e, apesar de sua aparente brancura de mármore, a igreja é toda de betão. A fachada é caracterizada pela presença de pináculos, nichos e estátuas, que lembram a fachada do Duomo de Milão, parecendo até uma pequena réplica desta basílica e talvez por isso esta igreja é também designada pelos romanos por "Pequena Catedral".
Tudo começou em 1894, quando o Pe. Victor Jouet fundou esta igreja. Mas em 1897, deflagrou um incêndio na capela de Nossa Senhora do Rosário. Uma vez extinto o fogo, o padre Jouet deparou com um fenómeno para ele verdadeiramente surpreendente. Na parede, viu a imagem de um rosto sofredor numa mancha produzida pelo fogo. A partir dai começou a recolher documentos e objectos relacionados com a existência de espíritos do Purgatório e a sua presença no mundo sob a terra em forma de aparições que deixaram marcas da sua presença em tecidos, livros e objectos, cada um com sua incrível história.
Tem 110 metros de comprimento e foi projectada pelo arquitecto Angelo Vescovali. Apresenta cinco arcos em travertino e foi construída entre 1896 e 1901 para substituir a Passerella di Ripetta. Foi inaugurada em 25 de Maio de 1901 e foi nomeada Ponte Cavour, em homenagem a Camillo Benso, Conte di Cavour, um dos pioneiros da unificação italiana.
Para trás e também na margem direita fica o Lungotevere Tor di Nona, o cais situado entre a Ponte Umberto I e a Ponte Vittorio Emanuelle II. Esta é a parte voltada para o leste do Palácio da Justiça e para o oeste da ponte que conduz à Piazza San Pietro. No meio destas duas pontes encontra-se a Ponte S. Angelo, que nos conduz directamente ao Castelo de S. Angelo.
A natureza aluvial do solo sobre o qual foi construído o edifício, exigiu um trabalho dispendioso na construção de uma grande placa de betão armado para suportar as fundações. Segundo reza a história durante as escavações para as fundações, foram encontrados vários achados arqueológicos, incluindo alguns sarcófagos. Foi também encontrada ao lado do esqueleto de uma mulher jovem, uma boneca de marfim articulada soberbamente trabalhada, (a boneca Crepereia Trifena), agora preservada no Antiquarian Hall.