Pela Via dei Pontefici encaminhámo-nos para a Via del Corso, um segmento da antiga Via Flaminia que se localiza dentro da capital italiana e que se encontrava cheia de turistas. A sua posição central faz da Via del Corso um ponto de encontro perfeito para pessoas de todas as idades. Ela também atrai consumidores ávidos, porque ali podem encontrar uma ampla selecção de lojas para todos os gostos e preços.Uma série de atracções históricas de Roma, estavam localizados ao longo da Via del Corso. A história do nome desta rua famosa também é muito interessante. Poucas pessoas sabem que esta rua principal foi o sítio usado para uma corrida anual de cavalos que atravessava toda a sua extensão, daí o nome “Via del Corso”. Estas corridas foram proibidos em meados do séc. XIX, mas a Via del Corso ainda nos oferece um constante e colorido desfile de pessoas nos dias de hoje.
Escolhemos depois uma das vias perpendiculares à Via del Corso, enveredando pela estreita Via della Croce até ser atingida a Piazza di Sagna, onde queriamos passar o resto da tarde. A Piazza di Spagna, (Praça da Espanha), é um dos mais deslumbrantes locais da cidade de Roma. Encontrava-se cheia de gente, gozando o final da tarde, uma vez que é um ponto de encontro preferencial, diurno e nocturno de romanos e turistas de todas as nacionalidades e é muito comum ouvirem-se várias línguas ao mesmo tempo, num curto espaço.A partir dela sobe uma escadaria monumental que se encontra quase permanentemente cheia de pessoas que se sentam ao longo dos seus degraus. Esta elegante escadaria de 137 degraus, conhecida por Scalinata della Trinità dei Monti ou Escadaria Espanhola, é constituída por três secções e seguida na secção central por outras escadas que sobem nas laterais e levam até à Chiesa di San Trinità dei Monti. A construção da escadaria deve-se ao arquitecto Francesco de Sanctis (de 1723 a 1726) e foi custeada pelo embaixador da França, Etienne Gueffier.
A fonte no centro da praça, a Fontana della Barcaccia, com a singela forma de um barco, é afectuosamente chamada pelos romanos de La Barcaccia, ou "velha banheira". É atribuída a Gian Lorenzo Bernini ou a seu pai Pietro Bernini e foi realizada entre 1627 e 1629, que segundo dizem foi inspirada pela chegada à praça de um barco durante uma inundação do rio Tibre em 1598, quando um pequeno barco ali encalhou depois da água se ter retirado, quando o nível do rio baixou.Este acontecimento serviu para que o Papa Urbano VIII encargasse a Pietro Bernini a execução da obra, ajudado por seu filho Gian Lorenzo Bernini, que mais tarde o superaria em fama e técnica.
No início da Escadaria Espanhola (Scalinata della Trinità dei Monti), encontra-se do lado direito um prédio estreito e alto, que foi a casa de John Keats e Percy Bysshe Shelley (ambos poetas românticos ingleses) e onde o primeiro veio a falecer em 1821, com apenas 25 anos. Esta casa é hoje um museu dedicado aos poetas românticos ingleses, que na sua época iniciaram o Grand Tour, uma viagem que os aristrocratas, artistas, escritores e compositores faziam a Roma e outras cidades italianas, para um maior conhecimento da cultura italiana.
Também no início da Escadaria Espanhola, mas do lado esquerdo encontra-se outro prédio, o Babington's Tea Rooms, que foi fundado por duas inglesas solteironas, em 1896 e que nos dias de hoje ainda continua a servir chás à inglesa.
Fonte: http://www.aviewoncities.com/rome/piazzadispagna / http://www.navigaia.com / Wikipédia.org / http://www.virtualtourist.com/travel
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