Visita a Roma - 4º Dia, Parte VII





Em frente da Ponte Cavour estende-se o antigo bairro de Campo Marzio. O Campo Marzio (Campo de Marte) era uma zona da Roma Antiga de aproximadamente dois quilómetros, já fora dos antigos limites da cidade. Devido à proximidade do rio e influenciada pelo novo pólo citadino da Basílica de São Pedro, no Vaticano, um novo centro de peregrinação, a área de Campo Marzio tornou-se rapidamente no quarteirão mais populoso da Roma medieval.

Em frente da Ponte Cavour vêem-se 2 igrejas. A primeira é a Chiesa San Girolamo degli Schiavoni (São Jerônimo dos Croatas em Ripetta), a igreja nacional dos croatas em Roma, do lado direito e a segunda a Chiesa di San Rocco all’Augusteo, do lado esquerdo.

A Chiesa San Girolamo degli Schiavoni antes das últimas obras de melhoramento da zona encontrava-se na área com vista para o porto de Ripetta, onde estava instalada no séc. XIV, uma comunidade de refugiados da Croácia e Eslovénia. O Papa Nicolau V concedeu em 1453 terrenos e fundos para ali se estabelecer uma Congregação de San Girolamo degli Schiavoni, com um hospício, um hospital, e uma pequena igreja do séc. XI, originalmente chamada de Santa Marina de Posterula.A Chiesa di San Rocco all’Augusteo encontra-se ao lado da anterior e é uma igreja que nasceu por iniciativa da "Confraria de San Rocco", dedicada ao santo de Montpellier e aprovada em 1499 pelo Papa Alexandre VI. Em 1645 foi ali descoberto um fresco antigo com a Madonna (Virgem Maria), cuja imagem era considerada milagrosa. Hoje este fresco pode ser encontrado na Capela da "Madonna delle Grazie", construída após a descoberta.



Seguimos pela Via di Ripetta e logo a seguir observa-se o Ara Pacis. Já várias vezes observado por nós nas visitas turísticas proporcionadas pelos autocarros turísticos. O altar Ara Pacis foi construído na área do "Campo Marzio", perto da "via Flaminia", durante os anos 13 a 9 a.C., para comemorar as vitórias de Augusto, nas províncias ocidentais do Império.
A área do "Ara Pacis" é limitada por um recinto rectangular em mármore branco com baixos-relevos magníficos, com uma largura de aproximadamente 10 metros e um comprimento de 11 metros.


O altar central, onde ocorriam os sacrifícios rituais, pode ser alcançado através de duas aberturas localizadas no centro do mais curto dos lados da caixa e está colocado numa posição elevada em relação ao perímetro da estrutura.

O principal interesse artístico do “Ara Pacis” é sem dúvida dado pelos belos baixos-relevos organizados em sobreposição. O âmbito celebrativo do trabalho está directamente testemunhado pela presença do Imperador Augusto e de Agripa entre os personagens representados.


Atrás do Ara Pacis observa-se o Mausoléu de Augusto. Este é uma grande tumba construída para o imperador romano Augusto, em 28 a.C.. O Mausoléu mede 90 metros de diâmetro e 42 de altura. No século XIX o lugar foi muito maltratado, sendo usado para touradas, e depois como sala de concertos, ficando tão degradado que hoje se encontra em ruínas, mas para breve prepara-se a reabilitação do túmulo.
No final da área do Ara Pacis, virámos à direita e logo à esquerda encontra-se o edifício da Academia das Belas Artes de Roma. Fundada no início de 1580 sob o patrocínio do Papa e da directoria do pintor Federico Zuccari, a Accademia di San Luca, em Roma, (São Lucas é o santo padroeiro dos pintores) é a segunda mais antiga academia de artes na Europa, que visava promover o estilo e a metodologia do que se chama de Arte Académica.


Fonte: http://tecnologia.terra.com.br / Wikipédia.org

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