A visita à cidade continuou após a perda de tempo dos transmites relativos ao roubo das nossas bicicletas. Caminhando a pé dirigimo-nos pela Piazza Prato della Valle até se encontrar a Via Beato Luca Belludi, no início da qual se vislumbram as grandes cúpulas bizantinas e minaretes da Basílica di Sant’Antonio.
Caminha-se pela Via Beato Luca Belludi e no final abre-se a grande Piazza del Santo, o espaço em frente da Basílica.
Caminha-se pela Via Beato Luca Belludi e no final abre-se a grande Piazza del Santo, o espaço em frente da Basílica. A grande Piazza del Santo é limitada no trecho do lado direito pelo Oratório di S. Giorgio, a Scuola del Santo e o Museu Cívico. Em frente à Basílica del Santo, no alto de seu pedestal, destaca-se um dos monumentos equestres mais famosos da Itália e do mundo, a estátua de um chefe de mercenários, Gattamelata (por Donatello), que durante a sua vida prestou grandes serviços a Veneza.
Entrámos na Basílica di Santo Antonio, que impressiona desde logo. É um lugar imponente e um monumento à beleza e espiritualidade. É também o local turístico mais conhecido em Padova, que traz milhões de peregrinos à cidade por ano.
Entrámos na Basílica di Santo Antonio, que impressiona desde logo. É um lugar imponente e um monumento à beleza e espiritualidade. É também o local turístico mais conhecido em Padova, que traz milhões de peregrinos à cidade por ano. A área da nave aparece bastante espaçosa e marcada por dois arcos solenes em ambos os lados. Acima destes e à esquerda há uma varanda, que acompanha a nave central, entrando no transepto. Depois todo o interior é um lugar de encantos, com a riqueza das decorações e pinturas que cobrem os pilares e outros espaços, originários dos séculos XV-XVII.
Construída após a morte de Santo António de Lisboa, "il Santo" (como é chamado em Padova), no ano de 1231, para abrigar os restos mortais do santo e as notáveis relíquias. Embora tenha sido um homem simples, discípulo de San Francesco de Assisi, que rejeitou todos os bens materiais, os cidadãos de Padova construíram em sua honra um dos templos mais sumptuosos da Cristandade.
Construída após a morte de Santo António de Lisboa, "il Santo" (como é chamado em Padova), no ano de 1231, para abrigar os restos mortais do santo e as notáveis relíquias. Embora tenha sido um homem simples, discípulo de San Francesco de Assisi, que rejeitou todos os bens materiais, os cidadãos de Padova construíram em sua honra um dos templos mais sumptuosos da Cristandade. A Basílica di Sant'Antonio di Padova é a maior igreja de Padova e embora receba peregrinos de todo mundo, não é a catedral da cidade, sendo administrada pelos Frades Franciscanos Conventuais.
A Basílica actual é em grande parte o resultado de três diferentes reconstruções, que tiveram lugar durante um período de cerca de 70 anos (1238-1310).
Fonte: http://www.padovanet.it / Wikipédia.org / http://www.basilicadelsanto.org
A Basílica actual é em grande parte o resultado de três diferentes reconstruções, que tiveram lugar durante um período de cerca de 70 anos (1238-1310).A construção da basílica deve ter começado em 1238, sete anos após a morte de Santo Antonio de Padova, e foi concluída em 1310. O santo, de acordo com seu testamento, foi enterrado na pequena igreja de Santa Maria Mater Domini e perto de um convento fundado por ele em 1229. Essa igreja foi incorporada na actual Basílica, com o nome de Cappella della Madonna Mora (Capela da Madonna Negra ou Morena).

A construção do primeiro núcleo da Basílica, uma igreja franciscana, com apenas uma única nave e um transepto curto, começou em 1238. A esta igreja foram adicionadas mais duas naves laterais, que a transformaram na estrutura incrível que hoje admiramos.
A Basílica é um edifício gigante sem estilo arquitectónico definido. No interior, há numerosos monumentos funerários. A Cappella del Santissimo Sacramento é o túmulo de um famoso "condottiero" (mercenário), Gattamelata e seu filho Giannantonio.

As relíquias de Santo Antonio são encontradas na Cappella delle Reliquie (Capela das Relíquias). O corpo do santo, que estava na Capela Madonna Mora, tem hoje uma capela especial, criada por Tullio Lombardo, com esculturas de Tiziano Aspetti.
Na Basílica há também diversas imagens importantes da Madonna. Outras obras importantes são o magnífico candelabro de Páscoa, de 1515, por Andrea Briosco; as seis estátuas de santos no altar, de Donatello; e a "Crucificação", de Altichiero da Zevio, uma das obras mais importantes do final do século XIV.

O grande e famoso templo, que alguns estudiosos dizem ter sido construído sobre as ruínas de um templo pagão, é uma das obras mais importantes da arquitectura de Padova e um dos mais antigos lugares de culto da cidade.
Foi reconstruída após o terramoto de 1117, e demolida em 1502, para abrir caminho para a grande igreja actual, construída entre 1532 e 1579 por vários arquitectos, e em particular por Andrea Moroni e Andrea Valle. É coroada por 8 cúpulas (domos) e tem 14 capelas laterais. A fachada, que era para ser coberta com mármore, provavelmente branco, nunca foi concluída.
O interior é amplo e luminoso, uma das maiores obras-primas da arquitectura renascentista, é uma cruz latina e está dividido em três naves por enormes colunas. A luz entra através de janelas e cúpulas. No tamanho (122 metros) Santa Giustina é a nona maior entre as igrejas do mundo.
A partir do corredor direito, atrás da Arca da San Matthias abre-se uma passagem marcante para o Bem dos Mártires (1566), onde estão todas as relíquias dos mártires de Padova. Daí chegamos ao Santuário de São Prosdocimo (uma pequena capela votiva), com uma decoração rica de mosaico e mármore, construído no final do séc. VI.
No dia seguinte à nossa chegada a Padova e após uma noite calma e silenciosa, pegámos nas bicicletas e fomos conhecer a cidade. Lembro-me de pensar enquanto pedalava, de quanto gostava da leveza da minha simples bicicleta de cidade e de como era bom e refrescante, percorrer as ruas de novas cidades no absoluto equilíbrio dinâmico por ela proporcionado.
A Basílica de Santa Giustina faz parte de um grande complexo de edifícios que constituem a grande Abbazia di Santa Giustina (Abadia de Santa Justina). A Abadia e a Basílica de Santa Giustina, em Padova, são dedicadas à santa padroeira da cidade, sendo o complexo fundado no séc. V, no local onde se encontrava o túmulo de Santa Giustina, tornando-se um dos mosteiros mais importantes na área, até que foi suprimido por Napoleão em 1810, que o transformou em quartel. O complexo tal como hoje o vemos, foi só foi reaberto em 1919.
Os relatos dos “Actos do Martírio” eram feitos por escribas romanos, que tinham a orientação de descrever o martírio com detalhes e não dar muita ênfase à pessoa que era supliciada. A ideia era assustar os cristãos, visto que os “Actos do Martírio” eram públicos e ficavam expostos nas bibliotecas da cidade, onde ocorria o martírio e em Roma. Depois de ser martirizada sem sucesso, amarram Santa Giustina a um poste no pátio do anfiteatro de Padova e, derramaram sobre ela uma espécie de resina ateando fogo de seguida, mas a jovem continuou a cantar louvores a Jesus. Soltaram então dois tigres famintos, e estes deitaram-se a seus pés. Então o procônsul enfurecido ordenou que Santa Giustina fosse decapitada.
Fonte: http://www.cademeusanto.com.br / Wikipédia.org
Como o dia tinha decorrido chuvoso, estavam só meia dúzia de autocaravanas e o enorme parque estava praticamente vazio. O jantar foi confeccionado na autocaravana e após a refeição fomos dar uma volta pelo Prato della Valle.
O passeio foi lento e demorado, uma vez que o Prato della Valle, tem 90,000 m2 e embora no coração de Padova, está rodeado de verde e silêncio, que nos dá um imenso bem-estar.
Era sexta-feira, e para sábado preparava-se um concerto para toda a tarde e noite, seguido de fogo-de-artifício. Fora da praça, um grande palco negro fazia adivinhar a festa que se aproximava. A área em redor da praça é usada por corredores, ciclistas, patinadores… Ali e acolá, jovens sentados na relva ou junto ao canal liam, relaxavam, conversavam ou simplesmente viam o mundo passar.
Fora da praça a Leste, e ao longo de um dos lados do Prato della Valle, avista-se, a Basílica de Santa Giustina, com as suas oito cúpulas, dando um toque abençoado ao local.
O campus está distribuído por vários edifícios, estando os serviços académicos concentrados na sua maioria, no Palazzo dell’Università. Junto da Piazza Antonino Scaravilli, está situada a faculdade de Economia, junto da Piazza Puntoni encontra-se a Academia das Belas Artes e mais à frente, já no final da zona antiga de Bologna e perto da Porta di San Donato, fica o Departamento de Matemática.
Fechada e reaberta várias vezes entre 1952 e 1959, foi-lhe derrubado mais de um metro das paredes para permitir um melhor fluxo de veículos nas ruas Via Zamboni e Via San Donato. No entanto através do trabalho de restauração realizado entre 2007 e 2009, foi concedida à Porta San Donato a sua antiga glória.
A Piazza Rossini, é uma praça que mantém a sua estrutura do século XV. No lado oeste está alinhada com o complexo majestoso que constituem os vários elementos do Convento e Igreja de San Giacomo Marggiori, que integram os restos das muralhas com ameias da antiga cidade medieval.
A Chiesa di San Giacomo Marggiori, foi construída por padres da Ordem dos Frades Eremitas de Santo Agostinho, em 1267. O maior destaque vai para a capela Bentivoglio com frescos de Lorenzo Costa e um retábulo de Francesco Raibolini, conhecido como Il Francia. No século XV, esta capela foi adicionada por Giovanni Bentivoglio e provavelmente desenhada por Lapo Portigiani.
A pequena Chiesa di Santa Cecília remonta ao século XIII e foi assumida pela Ordem Agostiniana em 1323. Em 1505, Giovanni II Bentivoglio, um homem rico de Bologna, instruiu todos os principais produtores de arte renascentista para ajudar na decoração deste pequeno santuário. Os dez frescos foram pintados pela escola de arte bolonhesa, entre os séculos XV e XVI, um o trabalho de artistas como Lorenzo Costa, Francia Francesco, Aspertini Amico e Tamaroccio Cesare.
O Teatro Comunale di Bologna é a casa de ópera de Bologna e é um dos locais mais importantes da ópera na Itália. Normalmente, ele apresenta cerca de oito óperas durante a sua temporada, que vai de Novembro a Abril.
No lugar onde hoje se ergue a basílica, uma outra igreja existia em tamanho bastante modesto, com a frente virada para a Piazza di Porta Ravegnana, que é o ponto de confluência de 7 ruas e uma das mais importantes da cidade.
Por volta do ano 1000, havia em Bologna mais de 200 torres, que eram construídas por famílias aristocráticas medievais, para mostrar o seu poder e riqueza. Hoje, existem apenas estas duas torres da Piazza Ravegnana. A torre mais baixa e aparentemente inacabada, é a chamada Torre Garisenda e a mais alta, a Torre degli Asinelli, com 98 metros de altura.
Pela Via Zamboni caminha-se para a zona universitária, situada a Noroeste da zona histórica de Bologna. Na sua extensão estão grande parte dos edifícios da Università di Bologna. Logo no início do caminho a cidade escurece, devido ao calcetamento com paralelepípedos de escuro basalto e das fachadas de antigos prédios escurecidas pelo tempo, que dão um aspecto escuro e insalubre a esta zona da cidade.
No caminho e logo no início da Via Zamboni, encontramos no cruzamento com a Via Canonica, a Chiesa di San Donato, uma antiga igreja construida em 1454 e alterada em 1751, quando foi pintada toda a sua fachada com frescos, hoje já bastante desbotados.