Visita a Padova - Parte III




A visita à cidade continuou após a perda de tempo dos transmites relativos ao roubo das nossas bicicletas. Caminhando a pé dirigimo-nos pela Piazza Prato della Valle até se encontrar a Via Beato Luca Belludi, no início da qual se vislumbram as grandes cúpulas bizantinas e minaretes da Basílica di Sant’Antonio.Caminha-se pela Via Beato Luca Belludi e no final abre-se a grande Piazza del Santo, o espaço em frente da Basílica.

A grande Piazza del Santo é limitada no trecho do lado direito pelo Oratório di S. Giorgio, a Scuola del Santo e o Museu Cívico. Em frente à Basílica del Santo, no alto de seu pedestal, destaca-se um dos monumentos equestres mais famosos da Itália e do mundo, a estátua de um chefe de mercenários, Gattamelata (por Donatello), que durante a sua vida prestou grandes serviços a Veneza.

Entrámos na Basílica di Santo Antonio, que impressiona desde logo. É um lugar imponente e um monumento à beleza e espiritualidade. É também o local turístico mais conhecido em Padova, que traz milhões de peregrinos à cidade por ano.

A área da nave aparece bastante espaçosa e marcada por dois arcos solenes em ambos os lados. Acima destes e à esquerda há uma varanda, que acompanha a nave central, entrando no transepto. Depois todo o interior é um lugar de encantos, com a riqueza das decorações e pinturas que cobrem os pilares e outros espaços, originários dos séculos XV-XVII. Construída após a morte de Santo António de Lisboa, "il Santo" (como é chamado em Padova), no ano de 1231, para abrigar os restos mortais do santo e as notáveis relíquias. Embora tenha sido um homem simples, discípulo de San Francesco de Assisi, que rejeitou todos os bens materiais, os cidadãos de Padova construíram em sua honra um dos templos mais sumptuosos da Cristandade.

A Basílica di Sant'Antonio di Padova é a maior igreja de Padova e embora receba peregrinos de todo mundo, não é a catedral da cidade, sendo administrada pelos Frades Franciscanos Conventuais.A Basílica actual é em grande parte o resultado de três diferentes reconstruções, que tiveram lugar durante um período de cerca de 70 anos (1238-1310).

A construção da basílica deve ter começado em 1238, sete anos após a morte de Santo Antonio de Padova, e foi concluída em 1310. O santo, de acordo com seu testamento, foi enterrado na pequena igreja de Santa Maria Mater Domini e perto de um convento fundado por ele em 1229. Essa igreja foi incorporada na actual Basílica, com o nome de Cappella della Madonna Mora (Capela da Madonna Negra ou Morena).

A construção do primeiro núcleo da Basílica, uma igreja franciscana, com apenas uma única nave e um transepto curto, começou em 1238. A esta igreja foram adicionadas mais duas naves laterais, que a transformaram na estrutura incrível que hoje admiramos.

A Basílica é um edifício gigante sem estilo arquitectónico definido. No interior, há numerosos monumentos funerários. A Cappella del Santissimo Sacramento é o túmulo de um famoso "condottiero" (mercenário), Gattamelata e seu filho Giannantonio.

As relíquias de Santo Antonio são encontradas na Cappella delle Reliquie (Capela das Relíquias). O corpo do santo, que estava na Capela Madonna Mora, tem hoje uma capela especial, criada por Tullio Lombardo, com esculturas de Tiziano Aspetti.

Na Basílica há também diversas imagens importantes da Madonna. Outras obras importantes são o magnífico candelabro de Páscoa, de 1515, por Andrea Briosco; as seis estátuas de santos no altar, de Donatello; e a "Crucificação", de Altichiero da Zevio, uma das obras mais importantes do final do século XIV.

Fonte: http://www.padovanet.it / Wikipédia.org / http://www.basilicadelsanto.org

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