Deixámos a Tomba di Giulietta tomando novamente o caminho da Piazza Bra. A elegante Piazza Bra encontrava-se novamente cheia de gente desde a área da Areana até à área alinhada com cafés. Esta praça além de edifícios governamentais e lojas, possui uma enorme elegância que facilmente esconde a sua história anterior, tendo sido outrora um mercado de gado local. Há também ali um escritório de informações turísticas no extremo sul da Piazza, perto da Câmara Municipal.
Da Piazza Bra até à Piazza della Erbe, embora ameaçasse chover, podemos ainda sem sobressaltos desfrutar da caminhada pela Via Mazzini, só com acesso a piões, onde se encontram muitas das mais famosas lojas de moda, onde os endinheirados que gostam de marcas, podem adquirir roupa e sapatos Gucci, Cartier, Fendi, entre outras.
A Via Mazzini termina na Via Cappello, a rua onde se encontra a famosa Casa di Giulietta, no nº 23. Ali perto, algumas ruas atrás, na Via Arche Scaliger, encontra-se a Casa di Romeo.
É uma autêntica casa medieval, onde é suposto ter vivido a família dos Montagues. No entanto só há a certeza de ter sido propriedade da família Cagnolo Nogarola, do século XIV, que faziam parte dos della Scala A varanda é gótica e o pátio está a necessitar de obras. A casa não pode ser visitada e pertence a uma hospedaria que tem um restaurante adjacente. Na fachada uma inscrição em memória da história de Romeo e Giulietta.
É uma autêntica casa medieval, onde é suposto ter vivido a família dos Montagues. No entanto só há a certeza de ter sido propriedade da família Cagnolo Nogarola, do século XIV, que faziam parte dos della Scala A varanda é gótica e o pátio está a necessitar de obras. A casa não pode ser visitada e pertence a uma hospedaria que tem um restaurante adjacente. Na fachada uma inscrição em memória da história de Romeo e Giulietta.
para a Piazza delle Erbe que transborda de história, com edifícios de arquitetura fascinante, bem como bancas de fruta colorida, produtos hortícolas e recordações.
Mesmo antes de se entrar na Piazza delle Erbe, passa-se o Arco della Costa (Arco da Costela), que deve o seu nome à costela de baleia que ali se encontra pendurada. Este arco dá passagem para a praça vizinha da Piazza delle Erbe, a Piazza dei Signori.
A Piazza dei Signori ou Piazza Dante, é uma das mais famosas praças da cidade, que guarda sinais importantes da família Scala (os senhores da cidade na época medieval) e da dominação veneziana. No centro da praça, observa-se a estátua de Dante Alighieri, do séc. XIX, que lembra a longa estadia do poeta na cidade, depois de ser banido de Florença. Dante foi ali magistrado no do Tribunal de Cangrande.
A estátua de Dante Alighieri, parece fixar-se no Palazzo del Capitano, em frente, que foi o antigo palácio do governador militar de Verona. Também ali se encontra o Palazzo della Ragione (Palácio da Razão), o tribunal. No seu pátio sobressai uma magnífica escadaria exterior em pedra. Do cimo da Torre Lamberti, no lado ocidental do pátio, podem avistar-se os Alpes italianos e a cidade.
Próximo da entrada do edifício de Santa Maria Antica, a igreja românica da antiga família della Scala, podemos entrar no panteão com os túmulos dos príncipes Scaliger. O Panteão Scaliger encontra-se rodeado de muros encimados por um rendilhado gradeamento em ferro forjado, que se abre à rua por um grande portão em ferro forjado. Junto ao portão encontra-se o magníficico túmulo de Cangrande I della Scala, e por trás todo o complexo monumental dos Arcos della Scala, com os túmulos de Mastino II e Cansignorio.
Seja por projeto ou acaso o sentimento emanado dos túmulos é bastante indecifrável, o que certamente contribui para a sua mística. Na praça toda a área é repleta de magníficos edifícios de história intrigante. Há até um lugar onde uma velha estrada romana espreita para fora, sob os pátios e calçadas.
Do lado norte da Piazza dei Signori, atrás da estátua de Dante Alighieri, fica a Loggia del Consiglio, construída em 1400 e um dos melhores edifícios da Renascença italiana (por Fra Giocondo, 1486-1493), coroada com estátuas de cidadãos famosos da antiguidade, nascidos em Verona, como Plínio, o Velho, o naturalista e Vitrúvio, o arquiteto.
A chuva começou a cair de forma intensa e rapidamente desapareceram as gentes da cidade e os turistas, e nós ali ficámos a observar a chuva torrencial, que fazia elevar o bom cheirinho a terra seca.
Sem conseguirmos apanhar um táxi, pois deveriam todos estar em serviço, resolvemos jantar com antecipação e numa corrida fomos até a um pequeno bar, situado na esquina exterior do Palazzo della Ragione, onde num ambiente acolhedor se serviam pizzas e saborosas lasanhas. E ali estivemos, até à hora de irmos para a ópera.
Fonte: http://www.offbeattravel.com / http://www.tourism.verona.it