O dia seguinte ao da chegada a Verona iniciou com nuvens, que aos poucos se foram juntando, filtrando com alguma dificuldade o sol. Queríamos naquele dia conhecer os principais pontos turísticos da cidade, uma vez que tínhamos programado só um dia para a visita.
Verona conhecida principalmente como o cenário idílico da história de Romeu e Julieta e a casa durante alguns anos de Dante Alighieri, o seu centro histórico é um emaranhado fabuloso de ruas, monumentos e casario de enorme beleza arquitetónica, que são uma simbiose entre o seu passado histórico e a cidade moderna e industrial dos dias de hoje.
A visita começa entre muralhas e a famosa Porta Borsari, do I séc. d.C., a outrora principal porta rasgada nas antigas muralhas romanas de Verona. No tempo dos romanos era chamada Porta Iovia devida à proximidade com um templo dedicado a Júpiter. Na Idade Média foi chamada de Porta San Zeno, em homenagem a um dos mais amados bispos da cidade.
De cada lado da Porta Borsari podemos imaginar as duas torres de outrora, onde se fazia a guarda à cidade, com as normais passagens da patrulha, permitindo um controle preciso e cuidadoso de quem entrava e saia da cidade, na anterior e verdadeira fortaleza.
Construída ao longo do rio Ádige a cidade possui uma série de belas paisagens, que podem ser captadas entre as suas ruas tortuosas e junto das suas belas pontes. Verona tem um encanto especial e apelativo quando captada junto do rio Ádige, com as pontes que unem a cidade que o rio procurou separar e as colinas que a integram e circundam o seu centro histórico.
Foi uma das cidades mais poderosas durante o início do Império Romano e a cidade velha de Verona é uma das suas seções mais bem preservadas.
Saímos do parque de autocaravanas um pouco antes da hora de almoço e esperámos o autocarro que nos levaria à cidade, na paragem próxima do parque. O autocarro leva-nos até junto da cidade velha, passa perto de um troço da margem esquerda do rio Ádige, onde está situado o Castelvecchio, a antiga residência dos senhores feudais da cidade e a Ponte Scaligero, (onde tínhamos estado no dia anterior), e segue pelo Corso Cavour deixando-nos junto da Porta Borsari. Ali faz-se um breve almoço, no Café/Pisaria Vittoria, onde se bebem sumos de laranja naturais e provam vários pedaços de apetitosas pisas caseiras, terminando com um gelatto italiano. Ali ainda se alugam as mesas de esplanada, uma prática já quase em desuso em Itália, mas que ainda é usada em alguns locais.
A visita começa entre muralhas e a famosa Porta Borsari, do I séc. d.C., a outrora principal porta rasgada nas antigas muralhas romanas de Verona. No tempo dos romanos era chamada Porta Iovia devida à proximidade com um templo dedicado a Júpiter. Na Idade Média foi chamada de Porta San Zeno, em homenagem a um dos mais amados bispos da cidade.
É uma porta imponente, com a fachada principal realizada em blocos de calcário branco. Tem duas passagens em arco, cada um emoldurada por duas meias-colunas com capiteis corintios, entablamento e frontão. Acima é dividido em dois andares sobrepostos, cada uma com o entablamento movido por reentrâncias e saliências, possuindo uma série de seis janelas em arco, num total de doze, algumas das quais com uma pequena empena triangular.
A antiga cidade romana e medieval de Verona, era um ponto focal de todos os sistemas de transportes terrestres e de água, do nordeste da península itálica, e a Porta Borsari, era a entrada principal, que dava passagem ao longo do Maximus Decumanus, que atravessava o Fórum Romano, hoje a Piazza delle Erbe.
Fonte: Wikipédia.org / Turista Ocasional.mht
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