Canto de liberdade
Quero ser livre como pássaro
Voar pelos vastos arvoredos
E pousar nas rústicas palmeiras
Bailar sobre as serras verdejantes
Cantar com os sabiás
O meu canto sorrateiro
Vou dançar nos campos floridos
Beber da água doce da fonte
No fim das tardes penumbras
Contar o segredo da vida
Quero deitar nos braços da noite
No colo da relva adormecer
O sol acariciando o meu rosto
Ao despertar do amanhecer
Despojarei do meu velho manto
Remexo todo meu ser
Deixo minha alma soluçar
Faço do poema o meu pranto
Sou como um barco à deriva
Deixo as ondas me levar
Quero ouvir o canto da sereia
Contemplar a lua cheia
Beijar o mar.
Poema de Maria da Conceição do Amparo Alves
Visita a Padova - Parte XIII




Nos dias de hoje esta praça é um espaço monumental de grande impacto visual, de formato oval com uma ilha verde no centro, l'Isola Memmia, que é rodeada por um estreito canal delimitado por dois anéis de magníficas estátuas. É a segunda maior praça da Europa, ficando apenas atrás da Praça Vermelha em Moscou. O cenário oferecido por esta praça, além de bonito é ainda valorizado pelas várias edificações em seu redor, como a Basílica di Santa Giustina, a Loggia Amulea ou Cà Duodo e o Palazzo Zacco, entre outros.
A Loggia Amulea é um palácio de estilo neogótico que foi a sede do corpo de bombeiros de Padova de 1906 a 1989 e atualmente abriga alguns escritórios da edilidade. A fachada frontal rosada do edifício é caracterizada por um lindo e elegante pórtico. Numa das salas junto à varanda grande, são por vezes celebradas casamentos civis. Entre os arcos do belo pórtico observam-se as estátuas de Dante e Giotto (1820-1891).O Palazzo Zacco, mais conhecido como Palazzo dos Arménios, é um edifício de fachada clara, com um bonito pórtico de sete arcos suportados por pilares, que está situado do lado ocidental do Prato della Valle. Foi mandado construir em 1550, pelo "Grande Senhor" Marcus Zacco e desenhado por Andrea Moroni. Concluído em Janeiro de 1557, foi vendido em 1839 à "Congregação Arménia", que lá estabeleceu o "Colégio Moorat", criado pelo legado arménio Samuele Moorat e destinado a acomodar os jovens arménios matriculados na Universidade de Padova. Em 1861, o colégio mudou-se para Paris e o palácio tornou-se propriedade da cidade e, mais tarde, passou para a propriedade das Forças Armadas, abrigando o Clube dos Oficiais.
Naquele dia começava a Festa da Anunciação que se realiza em Padova todos os anos em Agosto, onde é habitual ocorrerem vários espectáculos musicais num grande palco montado na praça, bem como a realização de fogos de artifício, à noite. A música já se fazia ouvir, bem alto, através de altifalantes colocados em vários locais da enorme praça e por duas grandes colunas colocadas no palco, onde os jovens já se encontravam a ocupar os lugares da frente, bem perto do grande palco, numa negligente contribuição para uma possível surdez futura.Dali seguimos pela Via Beato Luca Belludi, que nos levou até à Piazza del Santo, mesmo junto à Basílica del Santo, onde terminava o nosso percurso turístico da cidade de Padova.
Fonte: http://padovacultura.padovanet.it / Wikipédia.org / Mapa da cidade de Padova
Educação e Limites, as grandes necessidades do séc XXI

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Será que cada vez mais interessa Parecer do que Ser?
Esta pergunta é uma daquelas que nos perseguem desde os primeiros momentos enquanto seres conscientes. A essência do que somos e a aparência que temos são inegavelmente dimensões importantes nas nossas relações sociais e até na nossa individualidade, mas afinal de contas fica a pergunta: Qual dos dois importa mais? Ser ou Parecer?
A resposta a esta pergunta não está nem no sexo da pessoa e nem na posição social que ela ocupa, mas sim na relação que esta cria entre si mesma e o mundo. Neste sentido cabe indicar que, aqueles que possuem uma vivência consciente da sua dimensão interior, de seus valores éticos, filosóficos e estéticos geralmente tendem a atribuir à sua essência maior importância. Já os que não possuem esta vivência de conhecimento interior e de reflexão profunda, geralmente tendem a atribuir um maior valor à aparência e à opinião que os outros têm deles, pois sem exercitar seus mecanismos de avaliação de si próprios confiam quase que exclusivamente no conceito que os demais têm deles.
Embora a meu ver os valores internos e a vivência constante do autoconhecimento devam ser encarados como prioridade sempre e sobretudo em tempos como os de hoje, o que me é dado observar é que cada vez mais, (pelo menos para a sociedade que me é mais próxima), é que os parâmetros de julgamento das aparências têm cada vez mais importância. Começa a ser moda falar-se com muita regularidade sobre o que se adquire, como roupa, carros, casas, esquecendo que muitas vezes essas compras sendo a crédito, não são deles, mas sim de quem lhes empresta o dinheiro para essas aquisições.
Será que com isso aumentam a sua auto-estima? Será que com isso serão melhor aceites pelos outros? Pelo menos parace que sim! A expressão “uma imagem vale mais do que mil palavras” parece também estar aqui em sintonia com esta nova forma de vivências.
Sobre este assunto, cito a comparação que Jesus Cristo faz entre o homem prudente e o insensato, no sentido de dizer que o homem prudente edifica a sua casa sobre a rocha e o insensato sobre o pântano. Vem uma tromba de água e adivinhem qual é a casa que é levada pela enxurrada? Em meu entender, aquele que dá mais valor ao que é, em termos de virtudes, qualidades e valores, é como o homem que edifica a casa sobre a rocha, assim podem vir as mudanças que vierem que não abalarão a consciência do próprio valor. Assim sendo, sem sombra de dúvida a ideia de Ser é muito mais importante do que Parecer.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities / http://carlinhos5834.blogspot.com/2010/10/ser-ou-parecer-eis-questao.html
Visita a Padova - Parte X

No final da Via Morgagni aparece o nó de vias da Piazzetta Nievo, onde é encontrada a Chiesa di Santa Sofia, situada no cruzamento com a Via Santa Sofia Altinate. Nestas vias que se desembocam na Piazzetta Ipolito Nievo, são encontrados a maioria dos hotéis da cidade.

O interior é composto por três naves, que apoiam em pilares irregulares, feitos de material heterogéneo de ruínas romanas e medievais. A parede interna do hemiciclo é atravessada por nichos semelhantes aos de fora, e num deles existe um belo fresco que representa a Virgem e o Menino, atribuído a Giovanni da Gaibana, enquanto o fresco na luneta acima do acesso à capela, retrata a “Madona in Trono” que é atribuído à escola de Giotto. O altar simples mas singelo é adornado com um retábulo de Andrea Mantegna, de 1448.



A Porta Portello e a sua ponte formavam outrora o ponto fulcral de um complexo portuário e monumental, que correspondia ao porto fluvial mais importante da cidade de Padova, durante a dominação veneziana. Situada entre o rio Brenta a norte e do rio Bacchiglione a sul, Padova já foi um marco do tráfego comercial por meio de sua rede de mais de 590 canais escavados nos tempos medievais. Em 1209 toda a rede de canais foi concluída, sendo a hidrovia principal de Padova constituída por 10 km de comprimento. Dentro da cidade velha os canais correm junto dos principais bairros da cidade, onde se juntam as águas do rio Brenta e do rio Bacchiglione que conectam directamente no Canal Brenta, seguindo depois para Veneza.
No final da rua deixa de haver vestígios de muralhas, e o autocarro encaminha-se novamente para a Via Porciglia, dando a volta pelo complexo da Piazza Eremitani, já anteriormente visitado, onde está situada a Chiesa degli Eremitani, o Museu Cívico, Museu Arqueológico e o Museu de Arte Medieval e Moderna, que estão alojados nos claustros do convento dos Frades Eremitas, bem como o Giardini dell’Arena, o Palazzo Zuckermann e a Capela Scrovegni. Fonte: Wikipédia.org / http://www.magicoveneto.it/ http://www2.regione.veneto.it/ http://www.laviadelbrenta.it
Visita a Padova - Parte IX

O Museu Civico é um complexo que abriga vários museus dentro das suas instalações. No primeiro andar fica o Museu d’Arte Moderna e Medieval, com ricas colecções de vidro, cerâmica e artes decorativas. Estas peças ilustram os vários tipos de artefactos feitos e usados em Padova, entre a Idade Média e segunda metade do séc. XIX. Ao lado encontra-se o Museu Bottacin, que tem colecções de moedas antigas da Europa. O terceiro andar abriga uma colecção de armas antigas, pinturas e medalhas do séc. XIX. Todo o complexo é um óptimo local onde se pode testemunhar a tradição e a cultura da Itália e do Imperio Romano.

Na Piazza Eremitani além do bonito e cuidado jardim, observa-se a Chiesa degli Eremitani com o Mosteiro ao lado. A Igreja foi reconstruída sob uma igreja completamente destruída por bombas dos aliados em 1944, a que alguns historiadores consideraram a maior perda de arte da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Embora tivesse sido notavelmente reconstruída no seu estilo românico original, os magníficos frescos de Andrea Mantegna (nascido em Padova e um dos alunos de Donatelo) jamais poderiam ser recuperados, excepto num canto da capela Ovetari, onde ainda se encontram fragmentos dos frescos que se salvaram dos escombros, pintados entre 1454 e 1457, o que resta da enorme perda de um dos grandes tesouros artísticos da Itália.
A Cappella degli Scrovegni é um dos monumentos mais importantes da cidade de Padova. Também conhecida como Capela Arena, por se encontrar num local ocupado por uma antiga arena romana, cujas ruínas ainda ali se encontram, é famosa pelos seus belos e extraordinários frescos de Giotto e considerada uma das mais importantes obras-primas da arte ocidental. Os 38 frescos pintados nas suas paredes interiores, representam a história de Maria, de Jesus e do Juízo Final, de particular interesse, pintados entre 1303 e 1305, que representam o nascimento da moderna pintura italiana.Esta capela foi dedicada a Santa Maria della Carità, em 1303. O ciclo de frescos de Giotto enfoca a vida da Virgem e celebra o seu papel na salvação humana. O rico banqueiro Enrico degli Scrovegni mandou construir esta capela particular, num local de acesso directo ao Palazzo Zuckermann da sua família, encomendando a Giotto a sua decoração interior. Acredita-se que Enrico degli Scrovegni construiu a capela como penitência por causa dos pecados de seu pai, um famoso e implacável usurário.
Fonte: http://toindoparaaitalia.blogspot.com / http://wcities.com/rest-of-italy/museums-galleries / http://www.turismopadova.it / http://www.brek.com