Há pouco tempo, a minha filha comentava comigo as elações que tirava das relações de amizade/conhecimento entre os jovens da sua idade, dizendo que nos dias de hoje importa mais Parecer, do que Ser! Dizia ainda que o velho ditado, “mais vale cair em graça do que ser engraçado”, está cada vez mais em voga.
Será que cada vez mais interessa Parecer do que Ser?
Esta pergunta é uma daquelas que nos perseguem desde os primeiros momentos enquanto seres conscientes. A essência do que somos e a aparência que temos são inegavelmente dimensões importantes nas nossas relações sociais e até na nossa individualidade, mas afinal de contas fica a pergunta: Qual dos dois importa mais? Ser ou Parecer?
A resposta a esta pergunta não está nem no sexo da pessoa e nem na posição social que ela ocupa, mas sim na relação que esta cria entre si mesma e o mundo. Neste sentido cabe indicar que, aqueles que possuem uma vivência consciente da sua dimensão interior, de seus valores éticos, filosóficos e estéticos geralmente tendem a atribuir à sua essência maior importância. Já os que não possuem esta vivência de conhecimento interior e de reflexão profunda, geralmente tendem a atribuir um maior valor à aparência e à opinião que os outros têm deles, pois sem exercitar seus mecanismos de avaliação de si próprios confiam quase que exclusivamente no conceito que os demais têm deles.
Embora a meu ver os valores internos e a vivência constante do autoconhecimento devam ser encarados como prioridade sempre e sobretudo em tempos como os de hoje, o que me é dado observar é que cada vez mais, (pelo menos para a sociedade que me é mais próxima), é que os parâmetros de julgamento das aparências têm cada vez mais importância. Começa a ser moda falar-se com muita regularidade sobre o que se adquire, como roupa, carros, casas, esquecendo que muitas vezes essas compras sendo a crédito, não são deles, mas sim de quem lhes empresta o dinheiro para essas aquisições.
Será que com isso aumentam a sua auto-estima? Será que com isso serão melhor aceites pelos outros? Pelo menos parace que sim! A expressão “uma imagem vale mais do que mil palavras” parece também estar aqui em sintonia com esta nova forma de vivências.
Sobre este assunto, cito a comparação que Jesus Cristo faz entre o homem prudente e o insensato, no sentido de dizer que o homem prudente edifica a sua casa sobre a rocha e o insensato sobre o pântano. Vem uma tromba de água e adivinhem qual é a casa que é levada pela enxurrada? Em meu entender, aquele que dá mais valor ao que é, em termos de virtudes, qualidades e valores, é como o homem que edifica a casa sobre a rocha, assim podem vir as mudanças que vierem que não abalarão a consciência do próprio valor. Assim sendo, sem sombra de dúvida a ideia de Ser é muito mais importante do que Parecer.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities / http://carlinhos5834.blogspot.com/2010/10/ser-ou-parecer-eis-questao.html
Será que cada vez mais interessa Parecer do que Ser?
Esta pergunta é uma daquelas que nos perseguem desde os primeiros momentos enquanto seres conscientes. A essência do que somos e a aparência que temos são inegavelmente dimensões importantes nas nossas relações sociais e até na nossa individualidade, mas afinal de contas fica a pergunta: Qual dos dois importa mais? Ser ou Parecer?
A resposta a esta pergunta não está nem no sexo da pessoa e nem na posição social que ela ocupa, mas sim na relação que esta cria entre si mesma e o mundo. Neste sentido cabe indicar que, aqueles que possuem uma vivência consciente da sua dimensão interior, de seus valores éticos, filosóficos e estéticos geralmente tendem a atribuir à sua essência maior importância. Já os que não possuem esta vivência de conhecimento interior e de reflexão profunda, geralmente tendem a atribuir um maior valor à aparência e à opinião que os outros têm deles, pois sem exercitar seus mecanismos de avaliação de si próprios confiam quase que exclusivamente no conceito que os demais têm deles.
Embora a meu ver os valores internos e a vivência constante do autoconhecimento devam ser encarados como prioridade sempre e sobretudo em tempos como os de hoje, o que me é dado observar é que cada vez mais, (pelo menos para a sociedade que me é mais próxima), é que os parâmetros de julgamento das aparências têm cada vez mais importância. Começa a ser moda falar-se com muita regularidade sobre o que se adquire, como roupa, carros, casas, esquecendo que muitas vezes essas compras sendo a crédito, não são deles, mas sim de quem lhes empresta o dinheiro para essas aquisições.
Será que com isso aumentam a sua auto-estima? Será que com isso serão melhor aceites pelos outros? Pelo menos parace que sim! A expressão “uma imagem vale mais do que mil palavras” parece também estar aqui em sintonia com esta nova forma de vivências.
Sobre este assunto, cito a comparação que Jesus Cristo faz entre o homem prudente e o insensato, no sentido de dizer que o homem prudente edifica a sua casa sobre a rocha e o insensato sobre o pântano. Vem uma tromba de água e adivinhem qual é a casa que é levada pela enxurrada? Em meu entender, aquele que dá mais valor ao que é, em termos de virtudes, qualidades e valores, é como o homem que edifica a casa sobre a rocha, assim podem vir as mudanças que vierem que não abalarão a consciência do próprio valor. Assim sendo, sem sombra de dúvida a ideia de Ser é muito mais importante do que Parecer.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities / http://carlinhos5834.blogspot.com/2010/10/ser-ou-parecer-eis-questao.html
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