O Passeio de Colón


O Passeig de Colón (Passeio de Colombo), é uma enorme e larga calçada frente ao Port Vell e que vai até à Porta de la Paz, no início de las Ramblas.

Ali o monumento a Cristóvão Colombo, marca o local onde desembarcou o navegador em 1493, depois de ter regressado da América, trazendo a bordo seis índios das Caraíbas.

Neste monumento um elevador leva os visitantes até uma plataforma no alto do mesmo, de onde se desfruta uma bela panorâmica do Port Vell.

A estátua em bronze representa Colombo a apontar para a sua terra natal, Génova na Itália, foi desenhada por Rafael Arché.

Segundo reza a história, Colombo teve nesta cidade uma recepção de estado por parte dos Reis Católicos e o baptismo dos seis índios vindos das Américas, está assinalado na Catedral Gótica.

O Port Vell

Bem localizado e situado no coração de Barcelona, a cidade portuária ou Port Vell é uma atracção que se pode visitar livremente e desfrutar do seu magnifico ambiente.
Antes dos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, o Port Vell era o porto antigo e obsoleto da cidade, com uma área com armazéns vazios, edifícios industriais, recipientes com lixo e linhas de comboios de mercadorias.

As obras do novo Port Vell para o transformar numa nova e extensa marina, foi um dos mais drásticos projectos de renovação urbana para os Jogos Olímpicos de 1992. O novo porto/marina foi completamente transformada numa enorme área de iates e centro de entretenimento aquático, abrindo a cidade ao mar.

As infra-estruturas de acesso à nova marina também sofreram ampla renovação. A estrada costeira foi retirada e foi construída uma rua pedonal que se estende desde o monumento a Cristóvão Colombo (Passeio de Cólon, no início de la rambla) para o bairro de la Barceloneta.

Foi ainda ali construído o Maremàgnum, um complexo de lojas, cinemas, bares e restaurantes, que está ligado às ramblas por uma nova ponte pedonal de madeira com estruturas inspiradas num quadro de Van Gogh, que retrata a ponte de Arles.

No final do cais, no início do Passeio de Cólon, encontra-se el Cap de Barcelona (chefe de Barcelona), uma magnífica escultura de 20 metros de altura, do artista pop, Roy Lichtenstein.

Fonte: aviewoncities.com

La Barceloneta

O bairro de La Barceloneta ou Pequena Barcelona foi construído depois do rei Felipe V, ter ordenado a construção de uma nova fortaleza, La Ciutadella (hoje um parque), afim de controlar e punir os cidadãos da cidade de Barcelona, que lutaram contra ele durante a guerra da sucessão espanhola.

A fortaleza foi planejada muito perto da cidade, de modo que um décimo de Barcelona foi demolida, e as pessoas que habitavam essa zona da cidade foram obrigadas a deixar demolir as suas casas.

Os ex-moradores da zona demolida de Barcelona, tiveram que se mudar para um novo bairro construído pelo exército francês, que ficou a chamar-se de La Barceloneta (Pequena Barcelona). La Barceloneta foi construída 1753, a partir de um projecto do engenheiro militar Juan Martín de Cermeño.

Este bairro que foi construído durante o século XVIII para os moradores do bairro da Ribeira, deslocados pela construção da Cidadela, é aproximadamente triangular e limitado pelo mar Mediterrâneo, o Muelle de España (molhe de Espanha), do Port Vell e do bairro el Born.

As casas estreitas de dois e três pisos têm quartos com uma única janela para a rua. Existem ainda algumas casas deste período, fáceis de reconhecer, porque são prédios muito mais baixos do que os outros e têm uma simples decoração neoclássica.


Na pequena praça de la Barceloneta, no centro do bairro, encontra-se a igreja barroca de Sant Miquel del Port, também projectada por Juan Martín de Cermeño.

Historicamente um bairro de pescadores, Barceloneta sempre foi um bairro pobre, com ruas escuras e estreitas, embora esteja a ser lentamente modificado a partir dos Jogos Olímpicos de 1992. No entanto esta modificação é mais visível ao longo da orla marítima.

As praias de Barcelona

Barcelona é uma verdadeira Meca para os turistas que estão em busca de sol. Com 5 km de praias, o atractivo da cidade aumenta consideravelmente durante os meses de verão.

Barcelona conta com seis zonas para banhistas, distribuídas desde o Sul ao Norte da cidade, entre as praias de Sant Sebastià, la Barceloneta, Nova Icària, Bogatell, Mar Bella e Nova Mar Bella.
Tanto a praia de Mar Bella como a de Sant Sebastià contam com uma área para nudistas. A praia de la Barceloneta é a principal da cidade. É uma praia ampla, repleta de bares e restaurantes à beira-mar, sendo alguns de peixe e marisco, mas na maior parte de fast food. La Barceloneta pode não ser a praia mais limpa do mundo, mas é certamente um dos locais mais agradáveis de Barcelona.

A praia de Nova Icària, onde almoçámos, fica perto do Porto Olímpico e encontra-se também cheia de fantásticos bares e restaurantes à beira-mar e devido à sua grande e larga calçada é um paraíso para os patinadores, ciclistas e corredores. A praia de Bogatell é, na verdade o dobro do tamanho de Nova Icària, é uma praia mais tranquila com poucos bares e restaurantes.
Todas as praias contam com os equipamentos e instalações indispensáveis para o bem-estar dos banhistas, como posto da Cruz Vermelha, casas de banho, bares e quiosques. Nestas praias há também zonas específicas para a prática de inúmeras modalidades desportivas, desde o voleibol até o windsurf, nos dias de mais vento.

Para além destas, a poucos quilómetros, existem muitas outras praias que proporcionam a fuga de aglomerações, fora do núcleo urbano de Barcelona, como a praia de Sitges ou todas as praias da Costa Brava.
Fonte: Costasur.com

Um passeio por Barcelona


Após o descanso entrecortado, lá pela hora do almoço, agarramos nas bicicletas e lá fomos nós à verdadeira descoberta de Barcelona.

Barcelona é uma cidade que se revela aos poucos. Na primeira visita, o visitante ávido não deixa por visitar os seus principais monumentos, as obras de Gaudi e as principais ruas e avenidas, como Passeio de Gracia e as Ramblas, buscando nos pontos turísticos e nas suas principais ruas a sua identidade.

No entanto, Barcelona é muito mais do que isso. Uma visita completa só se encerra quando temos contacto com a vida urbana tão intensa, com a diversidade de suas identidades, encontrada em cada um dos seus bairros e até dos seus habitantes.

A mistura de imigrantes, turistas, verdadeiros catalães e moradores temporários que ali estão, muitas vezes só para passar um período curto de suas vidas, fazem de Barcelona uma cidade única.

Assim sendo nas outras visitas a Barcelona, o visitante começa a aperceber-se que a cidade esconde um mundo de vivências que para se conhecerem têm que sentir de perto. Caminhar ou pedalar pela cidade é muito importante e revelador.

Cada rua, cada praça e cada lugar nos revela novos caminhos, novas perspectivas, novas imagens e vivências incríveis que ficam gravadas para sempre na retina.

A visita, desta feita começou pedalando pelas ruas e avenidas da Cidade Nova, em direcção ao mar e depois percorrendo toda a marginal de praias de areia branca, vento quente e cheiro a maresia.

Desde a Praia Nova de la Mar, na parte Norte, à Praia de San Sebastián, na parte Sul, encontramos 5 km de praias de fina areia dourada, águas tranquilas, abundantes equipamentos e numerosas actividades náuticas para praticar. Mas nos arredores, encontramos outras praias igualmente com um grande encanto, sendo na sua maioria praias urbanas.

A meio caminho entre a Cidade Nova e a Cidade Antiga, parámos para o almoço tardio numa esplanada frente à praia, onde se degustaram entradas de “polvo à galega” e depois uma bela “paella de marisco”.

Ali junto à praia, com tanto para se ver e se apreciar, em dado momento algo nos chama a atenção, a presença de dois naturistas convictos que caminhando pela calçada, tentando em vão a mistura entre a multidão, mostravam os seus tão venerados atributos, com a naturalidade de crianças inocentes.

Recompostas as energias, seguimos até Barceloneta, o bairro de pescadores de Barcelona, situado numa restinga que penetra mar dentro, perto do centro da cidade e do Port Vell e que é famosa pelos seus restaurantes de peixe e mariscos e cafés à beira-mar. A sua praia é também a mais importante praia de Barcelona, a Praia de La Barceloneta.

Depois de um passeio atento por Barceloneta, seguimos para o Port Vell, a nova marina da cidade que se encontra aos pés de Las Ramblas e junto da antiga alfândega.

Ali estivemos parados bastante tempo, à sombra, numa pequena esplanada de um bar de tapas, para lanchar, retemperar energias e para nos deixarmos impregnar pela ambiência do lugar.

Esta ambiência difícil de descrever, está cheia de vida e para além dos lugares comuns já escritos e lidos inumeráveis vezes, espanta-nos com os seus pormenores de aldeia que se notam nos movimentos, onde transpira um forte sentido de comunidade característica de terra pequena, mas onde também parece haver espaço para todo o tipo de gentes, de uma enorme diversidade e beleza de traços faciais, própria de comunidades com muitas cambiantes.

Por toda a cidade se observam fisionomias características do árabe, sul-americana, africana, europeia, espanhola ou catalã e uma enorme diversidade de turistas das mais diversas proveniências, sendo por isso comum ouvir-se falar as mais diversas línguas.

Dirigimo-nos depois para o Passeio de Cólon, onde se fez mais uma pausa, para o desfrutar do espaço, ver, ouvir e gostar do grupo musical "Universong", que ali actuava ao vivo e ainda observar os estilos de vida que emanam das diferentes culturas dos passantes ocasionais.

O roteiro continuou com o atravessar de Las Ramblas, como sempre e a todas as horas atulhadas de gente. É um lugar de surpresas constantes, praticamente com uma por metro quadrado, com muitos e diversificados restaurantes, bares e cafés.

Fez-se noite e nas Ramblas ainda se fez pausa para jantar, rodeados da festa constante do lugar. “Após o jantar andámos sem parar”… desde a Cidade Velha até à “… Cidade Moderna onde nesta zona um segundo falo nos faz os olhos marcar. Depois de 10 km corridos que percorremos aguerridos, a noite acaba com discrepâncias entre Norte e Sul, Espanha e Portugal onde a malta birrenta já tudo leva a mal”.*

*in CoaBreca

A chegada a Barcelona

A chegada a Barcelona já se fez muito tarde e fomos direito à zona onde pertendíamos dormir, no Maremagnum, isto é junto ao porto de Barcelona. Embora a esperada AA já estivesse desactivada, foi ali mesmo que pernoitamos uma vez que não fomos impedidos por ninguém, talvez por a hora já ser tardia.

O parque de estacionamento era muito usado pela polícia e foi interessante sentir por dentro a noite barcelonesa, o actuar constante da polícia, com a apreensão de carros e até observar algumas detenções. Como é óbvio, o lugar não nos pareceu dos mais seguros para uma pernoita, mas com tanta polícia ali à volta deixámo-nos ficar.

O mais desagradável estava para vir! Por volta das 6h30 da madrugada, os polícias acharam que já tínhamos dormido o suficiente e resolveram acordar-nos para que dali saíssemos.

Com a autocaravana em andamento foi difícil encontrar lugar para a continuação do merecido descanso, até que o GPS resolveu proporcionar-nos o auxilio há muito esperado e lá nos levou para uma AA, junto ao Fórum na Cidade Nova, sem grandes condições, sem sombras e apinhado de autocaravanas, não fosse o ar condicionado e não poderíamos continuar o descanso.

Uma vez mais em Barcelona, queríamos desta vez sentir o autêntico, o original, a Barcelona profunda... Não queríamos desta vez ir a museus, mas sentir a cidade no seu todo, como se fossemos seus cidadãos. Queríamos sentir aquilo que se não vê em fotografias ou filmes, uma vez que estes não reproduzem a grandiosidade de uma cidade como Barcelona e o que se vive na realidade em certas zonas da cidade, praças, monumentos ou ambiências...

Ter acesso a imagens e textos acerca de um local nunca é a mesma coisa que estar lá in-loco. É por isso que se viaja. Não nos podemos esquecer porém, que cidades como Barcelona se moldam rápida e oportunamente ao turismo, reconvertendo-se à imagem de um modelo vendável.
Barcelona é no entanto e sempre uma cidade de festa, de cultura, de edifícios emblemáticos de arquitectos famosos, de sol e de vida nocturna. "É um caso de paixão, Barcelona é a mais cosmopolita cidade da Península, é uma mistura de gentes e formas de estar, onde vibram mais intensamente todos os nossos sentidos." *
*Clara Macedo, in Evasões

Expo 08 - Zaragoza


“Corre-se a cidade a duas rodas pelos arcanjos jardins do Parque da Água que animaram a Exposição Internacional e lá se acaba num manancial de sensações, resultado de reprovações que nascem do abandono do potencial.” *

Em 2008 a cidade acolheu a Exposição Internacional, “a Expo'08” que decorreu entre 14 de Junho e 14 de Setembro. A importância do rio Ebro foi o principal motor do projecto, cujo conceito se fixou nas novas formas de aproveitamento da água, com o tema "Água e Desenvolvimento Sustentável".

A localização da exposição ocupa uma zona de mais de 200 hectares junto ao rio Ebro, onde 125 dos quais foram destinados ao novo Parque Metropolitano da Água.

A localização dos pavilhões destinados aos mais de 90 países participantes e que foram agrupados por zonas ecogeográficas, ainda ali estão sem utilização aparente. Podem ver-se ainda todos os edifícios colectivos, que também se encontravam fechados e sem utilização aparente.
No entanto a visita vale sempre a pena, mais que não seja pelos edifícios específicos e as construções emblemáticas como o Aquário Fluvial, a Torre da Água, um edifício com 73 metros de altura em forma de gota concebido pelo arquitecto Enrique de Teresa e o Pavilhão Ponte, concebido pela prestigiosa arquitecta iraquiana Zaha Hadid, além do Parque da Água, área verde com 1.260.000 m2, que se encontrava cheio de gente.

Depois de pedalarmos alegremente por toda a Expo e já ao final da tarde, rumamos novamente à zona centro de Zaragoza.

Como o dia estava a acabar e tínhamos muitos quilómetros ainda por percorrer, pedalámos até à autocaravana, para nos pormos a caminho de Barcelona.

*(in CoaBreca)

Praça de las Catedrales


Estacionada a autocaravana em lugar recatado e seguro, do outro lado do rio Ebro, iniciámos a visita à cidade com vigorosas pedaladas que nos permitiram o vento fresco do andamento, ficando tudo mais fácil e depressa chegámos à Plaza de las Catedrales que se encontrava cheia de gente de todas as partes.

A visita a esta bela praça começou num dos seus topos, com a observação detalhada de La Seo ou Catedral de San Salvador, com um belo e harmónico conjunto de estilos arquitectónicos, onde se destaca o românico de seu abside, o mudéjar de toda a parede lateral exterior, o gótico do seu retábulo, o barroco da sua elegante torre e o neoclassicismo da sua fachada principal.

Atrás de La Seo, o museu de tapeçarias, um dos melhores do mundo, esperava por turistas que se quisessem ali refugiar do calor excessivo, mas nós preferimos a sombra e os granizados que nos oferecia uma esplanada da Plaza de San Bruno, por trás de La Seo.

Com mais uma refrescada na fonte do Fórum, em frente de La Seo, a nossa seguinte paragem foi a Basílica del Pilar, um grande templo com 11 coloridas cúpulas de azulejos. Uma vez no recinto interior da basílica podemos mais uma vez admirar a magnífica cúpula Regina Martirum, obra do pintor Francisco de Goya.

Ainda no interior da basílica, temos a Santa Capela, de Ventura Rodríguez, onde se vê a pequena estátua da Virgem del Pilar, com um manto que é mudado todos os dias. Depois é obrigatória a passagem por trás da capela, afim de beijar ou simplesmente tocar a zona exposta do pilar dos milagres.(1)

Dentro da basílica podemos visitar ainda o Museu Pilarista (séc. XVI–XX), onde contemplamos a sua afamada colecção de mantos e jóias, doados à Virgem del Pilar.

À saída podemos passear pela Plaza de las Catedrales, onde se observa a seguir à Catedral La Seo e do mesmo lado da Basílica do Pilar, o Palácio Episcopal e La Lonja, esplêndido edifício do séc. XVI que foi convertido em espaço de exposições temporárias e ainda antes da basílica, o edifício da Câmara Municipal.

Esta praça é muito animada, com cafés, esplanadas "actores de rua", lojas de "recuerdos", geladarias e muitos turistas… No topo poente da praça encontra-se uma fonte/lago/cascata, onde nos podemos voltar a refrescar antes de continuarmos a visita à cidade.

A chegada a Zaragoza

Depois de se percorrem as estradas de Castela e Leão a caminho de Aragão, por vinhedos, planícies com restolho e colinas, com paragem para o almoço, chegámos a Zaragoza.

A chegada a Zaragoza fez-se sob um calor abrasador. A cidade que para nós já foi tantas vezes ponto de paragem, nunca nos cansa e temos sempre vontade de a revisitar, até porque nos reserva sempre algo por descobrir.

E como em sítios assim, revelar mais seria igual a conhecer o final de um filme que ainda está no início, partimos à sua descoberta, como temos feito sempre que a visitamos.

Situada nas margens do rio Ebro, no centro de um grande vale com grande variedade de paisagens, desde desertos (Las Bardenas), a bosques densos, prados e montanhas.

No passado foi cidade romana, ostentando o nome completo de seu fundador, o Imperador César Augusto (chamando-se então Caesar Augusta de onde deriva seu actual nome), no século I a.C.

No século VIII converteu-se num importante centro muçulmano chamado Medina Albaida Sarakosta, apenas passando a mãos cristãs em 1118, quando Afonso I a tomou e converteu em capital do reino de Aragão.

A partir do final do século XIX, tornou-se foco de imigração rural, atraída pela industrialização da cidade. Actualmente, Zaragoza é a quinta maior cidade da Espanha em número de habitantes e a capital da Comunidade Autónoma Aragonesa.

Fonte: Wikipédia

Sória



O início da viagem a caminho de Espanha, foi iniciado após o almoço como já é nosso costume, tendo como pressuposto fazer o maior número de quilómetros possíveis, só com paragem para o jantar. A chegada já bastante tarde a Sória, fez com que não nos apetecesse procurar com esmero o lugar de pernoita.

Assim fomos direito ao parque de campismo da cidade que como é óbvio já se encontrava fechado e ali dormimos perto da sua entrada. De manhã e após o pequeno-almoço partimos a caminho de Zaragoza, uma vez que antes de seguirmos caminho até Barcelona pretendíamos passar lá toda a tarde, para revisitarmos a cidade.

Sória é a mais pequena capital provincial de Espanha que fica nas margens do rio Douro. A cidade tem um património monumental pouco significativo, mas as planícies em volta, banhadas pelo Douro são magníficas. Tão magníficas que foram cantadas em verso pelo inesquecível poeta Antonio Machado que escreveu sobre a cidade.

Entre os poucos edifícios mais notáveis podemos observar o Palácio de los Condes de Gomara e a Concatedral de San Pedro, do séc. XVI. A Norte de Sória podem ser visitadas as ruínas da cidade romana de Numantia.