A visita à Eglise St-François

A visita à Eglise St-François é uma experiência inesquecível. O abrir automático da sua porta, que nos faz desde logo sentir como em casa e as belas melodias gravadas que se fazem ouvir e que nos recebem logo à entrada, fazem com que esta visita fique para sempre gravada na nossa memória.
A igreja de St-François (Igreja de São Francisco) está situada na agitada Place St-François, no coração comercial de Lausanne.

Em 1272, os franciscanos concluíram a construção da sua nova Église St-François e durante a Idade Média, a igreja foi o coração do importante complexo monástico protegido pelas muralhas a Sul da cidade e é agora uma igreja protestante.

A nave principal teve de ser totalmente renovada após um fogo que devastou Lausanne em 1368, altura em que a torre do relógio também foi adicionada, e as suas capelas e murais foram doados por famílias ricas nos séculos XIV e XV.

Em 1536, a Reforma juntamente com o exército de Berna fecharam o mosteiro e a igreja monástica foi despojada do seu imaginário religioso e tornou-se a igreja protestante da Basse Ville (Cidade Baixa).

Os outros edifícios monásticos não sobreviveram, tendo as paredes remanescentes do convento sido demolidos, entre 1895 e 1902.

Esta igreja foi cenário de um crime politico em 1664, quando John Lisle, um inglês e ex-magistrado do rei Charles I (executado em 1649), que se havia refugiado em Lausanne, foi assassinado por homens a soldo dos Stuarts na Église St-François.

O interior da igreja foi objecto de várias remodelações desde a sua transformação em igreja protestante, mas nem todas foram de bom gosto. O mais recente trabalho foi concluído em 1995, incluindo portas deslizantes automáticas na entrada.

A igreja tem um atraente exterior e é uma presença marcante e serena no meio da zona comercial e de grande tráfego da Place Saint-François.

A Église St-François é sem dúvida uma igreja que se deve visitar, pois vale a pena olha-la por dentro e por fora, onde se encontra rodeada por plátanos, mas pouco resta do seu ilustre passado franciscano.

Fonte: sacred-destinations.com

A Catedral de Lausanne



A Catedral de Lausanne é hoje uma igreja protestante, cuja construção iniciada no séc. XII, mais PRESISAMENTE em 1175, foi inicialmente concebida como igreja católica, pelo arquitecto Jean de Cotereel, sendo consagrada em 1275 pelo Papa Gregório X.

Nunca foi concluída e ainda hoje permanece inacabada. Foi construída num local de um acampamento romano e sobre as fundações de basílicas carolíngias e românicas.

A Catedral que domina toda a Cidade Antiga, para os católicos era conhecida por Catedral Notre-Dame, passando após a Reforma a denominar-se apenas por Catedral de Lausanne. É um edifício coberto com torres e pináculos e a fachada sul é atravessada por uma rosácea gótica gigante com arcobotantes apoiados no coro.

O seu belo interior possui uma nave central, flanqueada por naves laterais e um transepto sobre o qual se ergue uma torre, uma abside e um deambulatório. O desenho e a decoração arquitectónica da catedral revelam marcadamente a influência do estilo gótico francês e é geralmente considerada como o melhor edifício gótico da Suíça.
Os portais e a fachada principal da catedral são ricamente ornamentados com esculturas esculpidas e baixos-relevos. A entrada é feita por meio do portal oeste, chamado de Portal Montfalcon, do século XVI. O pórtico monumental está decorado com esculturas de figuras bíblicas, santos, bispos...

No interior, os visitantes passam pela Porta Grande, uma arcada de grande altura com características semelhantes às das catedrais inglesas. Há frescos nas abóbadas e um pequeno número de grandes esculturas preservadas no alpendre.

A igreja foi despojada de todos os elementos decorativos desde a Reforma, exceptuando os ornamentos da arquitectura e arte medieval sobrevivendo aqui e ali algumas excepções notáveis.
Um exemplo é o seu portal sul, conhecido como o Portal das Pintadas (1215-30) e as estátuas do seu exterior são as originais da época medieval.

Durante a Idade Média, os peregrinos reuniam-se na catedral para orar diante da Virgem de Ouro, uma imagem milagrosa da Virgem Maria, a quem a catedral foi inicialmente dedicada.
Embora a catedral seja principalmente feita em pedra, as construções da cidade eram principalmente de madeira e sofreram incêndios várias vezes. Toda noite, guardas estacionados na muralha que circundava a cidade vigiavam estando sempre em contacto uns com os outros, garantindo assim que não houvesse incêndios ou que nenhum inimigo se aproximava.

Em 1536, as forças combinadas da Reforma e do exército Bernês despojaram a Catedral de Lausanne de praticamente todos os seus elementos decorativos próprios do catolicismo, incluindo os altares, estátuas e pinturas.

A sua colecção única de paramentos litúrgicos e tapeçarias, foi mandada para Berna, onde está hoje preservada em museu. A sua outrora bem amada “Virgem de Ouro”, foi derretida para dela se fazerem moedas.

A catedral foi restaurada pelo arquitecto/restaurador Eugène Viollet-le-Duc, que iniciou os trabalhos de reforma da catedral, no século XIX, sendo esse restauro continuado até aos dias de hoje.

Na galeria a Sul, há ainda alguma pintura medieval desbotada adornando os pilares. O coral é elevado acima da nave central e contém um altar de pedra simples e o túmulo de Otto de Neto, um cavaleiro e herói medieval.

No final da visita à catedral e antes de sairmos para o exterior, encontramos do lado direito a Chapelle St-Maurice, localizada sob a inacabada torre Norte. Esta capela encontra-se revestida com fabulosas cadeiras sumptuosamente esculpidas, datadas de inícios do séc. XVI.


Estas cadeiras são verdadeiras obras primas de talha dos finais do período gótico e estão ornamentadas com expressivos altos relevos que representam santos.

Depois qualquer visitante deve subir, embora custe, os 225 degraus até a plataforma de observação de sua torre principal para desfrutar das belas vistas da cidade e do Lago de Genebra.
Fontes: sacred-destinations.com / Guia da American Express

Um passeio por Lausanne - Vieille Ville (Parte III)

O segundo dia em Lausanne e o último para visitar a cidade, foi destinado à visita da Vieille Ville (Cidade Velha). Como a Cidade Velha está situada lá em cima na colina, resolvemos fazer o desnível de cerca de 500 m, de autocaravana.

Assim deixámos o parque de campismo um pouco antes da hora do almoço, rumo à Cidade Antiga. Era domingo e a cidade parecia adormecida, com pouco movimento automóvel e poucos transportes públicos em funcionamento.

Subimos o desnivel que separa Vidy da Cidade Antiga e depois de fazermos a Avenue Jules Gonin estacionámos a autocaravana numa pequena praça situada na junção desta avenida com a Avenue Montbenon, junto ao parque do mesmo nome. Depois fomos a pé visitar a cidade, tomando o caminho da Catedral através da Rue du Grand Chêne que nos levou até à Place de St-François.

As ruas que partem da Place St-François são as mais elegantes da cidade. A Cidade Antiga não fica em nenhum planalto, sendo mais do estilo sobre-e-desce. Subimos então pela rue du Rôtillon até encontrar-mos uma boa esplanada à sombra, onde gostosamente almoçámos.

Depois de subirmos mais um pouco, foi a pausa para o café, já bem perto da Pont Bessières, numa esplanada a ver a Catedral. A travessia da ponte fez-se demoradamente, uma vez que dela se desfruta uma belíssima vista sobre toda a cidade, o lago Lèman e os Alpes.

Depois visitámos a belíssima “Cathédrale de Lausanne”, de construção gótica imponente, que foi iniciada em 1175 e consagrada em 1275 pelo Papa Gregório X. Nunca foi totalmente concluída, pois ainda hoje permanece inacabada.

A catedral domina a “Vieille Ville”, a verdadeira Cidade Antiga. Durante a Idade Média, os peregrinos reuniam-se na catedral para orar diante da "Virgem de Ouro", uma imagem milagrosa da Virgem Maria, a quem a catedral foi dedicada.

Em 1536, as forças combinadas da Reforma e do exército Bernês, despojaram a Catedral de Lausanne de praticamente todos os seus elementos decorativos, incluindo os altares, imagens e pinturas. A sua outrora bem amada “Virgem de Ouro”, foi derretida para dela se fazerem moedas.
O seu principal tesouro, uma colecção única de paramentos litúrgicos e tapeçarias, foi levada para Berna, onde está agora preservada em museu.

Ao sairmos da Catedral de Lausanne deparámo-nos com o belíssimo terraço panorâmico da Catedral, onde se podem fazer excelentes fotos da cidade e seus arredores e que dá acesso às “Escalieres du Marche”, uma inolvidável escadaria coberta em madeira que desce até à Place de la Palud.

A Place de la Palud é a praça do mercado da cidade e nela está situado o “Hotel de Ville”, a Câmara Municipal. No centro da praça, ergue-se a Fontaine de la Justice, uma fonte com uma figura alegórica da justiça.

Depois começámos a descer, atravessando mais uma vez a Pont Bessières, que também oferece boas vistas do Bairro Bel Air, dominado pelo grande edifício Bel Air (o primeiro arranha-céus da Suiça), que fica para Ocidente.

Descemos então pela rue de Bourg, a rua de maior comércio da cidade, ladeada de casas antigas e que abriga as mais sofisticadas galerias de arte, joalharias e lojas de moda locais, bem como excelentes bares e clubes de jazz, só abertos à noite.

A rue de Bourg foi descida até à Place St-François, situada em pleno coração da cidade, onde podémos visitar a simples mas bela igreja de St-François, construida nos séc. XIII a XIV, com uma porta com sensor, do tipo “abre-te sésamo”.

Depois de visitarmos a Igreja de St-François, estivémos parados durante algum tempo nos belos jardins suspensos da Avenue du Théàtre para descançar e fazer as fotos da práche.

A caminho da autocaravana, parámos no cruzamento da Place St-François com a Av. de la Grand Pont e fomos espreitar a Grand Pont, que faz a passagem entre a Cidade Nova e a Cidade Antiga.

Por baixo da ponte passa o rio Flon que forma um desfiladeiro que atravessa o centro da cidade, seguindo em geral o curso da Rue Centrale, com várias pontes de passagem da depressão para ligar os bairros adjacentes.

No fim da visita a Lausanne, tivemos como sempre a certeza que haveria muito mais para ver e por descobrir, mas o entardecer acontecia, muito mais rapidamente do que o esperado e a partida da cidade impunha-se, na certeza que na próxima cidade de Neuchâtel, uma nova e constante descoberta aconteceria…

Um passeio por Lausanne - Ouchy (Parte II)

A poucos quilómetros de distância, a este de Vidy, encontra-se a zona turística de Ouchy. Uma das primeiras indicações de que nos estamos a aproximar do local, é a observação de um prédio sobre palafitas, situado num parque perto do lago.

Este prédio é o “Théâtre de Vidy”, sede principal do teatro dramático contemporâneo na Suíça. O parque que se vislumbra para além do teatro, foi no passado um dos locais onde se situavam alguns dos primeiros assentamentos celtas na área de Lausanne em tempos neolíticos, e posteriormente da presença da ocupação romana no local.

Ali, quando entramos através do parque, tropeçamos em restos e ruínas da cidade romana de Lousonna, um conjunto de paredes de baixa altura feitas de pedra, com uma placa explicativa nas proximidades.

A uma curta distância, em Chemin du Bois-de-Vaux, encontra-se o moderno e bem definido “Musée Romain”. Aqui são exibidos com placas explicativas na maior parte em francês, alguns trabalhos em mosaico em vidro particularmente impressionantes, bem como a exposição de inúmeros artefactos resultantes de escavações no local.

Um pouco mais adiante encontramos Ouchy, uma zona popular da cidade de Lausanne situada na ponta sul junto ao lago Lèman (Lago Genebra).

Muito popular como um dos pontos de visita preferidos da cidade, esta zona é visitada por turistas de todo o mundo e em particular oriundos da zona vizinha e termal Francesa de Evian-les-Bains e Thonon.

As incríveis vistas para o lago com os Alpes ao fundo, e o ar fresco no Verão fizeram de Ouchy um lugar muito apetecível, especialmente nos meses de Verão, onde há um grande aglomerado de hotéis e restaurantes em redor do porto.

Foi outrora uma vila de pescadores, que foi incorporada na cidade de Lausanne, em meados do século XIX, para servir como porta da cidade para o Lago Lèman. Nos dias de hoje o belo porto de Ouchy serve como principal porto da cidade de acesso ao lago, onde chegam e partem a todas as horas (no Verão), os belos barcos a vapor que tão bem caracterizam a Suíça.

Em 18 de Outubro de 1912, o primeiro “Tratado de Lausanne” foi assinado aqui em Ouchy, entre a Itália e do Império Otomano, concluindo assim a Guerra ítalo-turca.

A alguns 500m a oeste de Ouchy, encontra-se o Castelo de Ouchy, que foi outrora um castelo medieval, mas que foi convertido num hotel. Foi construído pela diocese de Lausanne, como uma torre nas margens do lago Léman por volta de 1170.
Um século mais tarde, foi reconstruído e transformado numa residência fortificada para os bispos da cidade, em particular para o bispo Guillaume de Varax, mas também foi utilizado como prisão.

Mais tarde o castelo foi abandonado e sua torre reduzida a cinzas em 1609. O Estado de Vaud recuperou-o após a partida dos Berneses e vendeu parte das terras a Jean-Jacques Mercier, grande empresário e membro do conselho da cidade de Lausanne, que deixou uma forte marca na arquitetura urbana da cidade.
O novo proprietário transformou radicalmente o castelo, demolindo o edifício e reduzindo-o a ruínas e deixando apenas a sua torre. O castelo foi então reconstruído no estilo neo-gótico entre 1889 e 1893, afim de se fazer dele um hotel.

Pedalando pela estrada por trás de Ouchy e novamente a caminho de Vidy, encontramos o Parc Olympique, onde está situado o edifício emblemático do Musée Olympique.

Inaugurado em 1994, é um espaço muito grande, com jardins e fontes. A exposição tem uma mostra baseada nas Olimpíadas da Grécia antiga e na restauração dos jogos nos tempos modernos.

Nele podem ser vistos na biblioteca de vídeo, filmes de todos os momentos de glória da história das olimpíadas da idade moderna. Estão também ali presentes fileiras e fileiras de medalhas, folhas de selos de postais comemorativos das várias olimpíadas.

Podem ver-se também alguns dos objectos de atletas do passado, como discos, bicicletas e velhos sapatos de corrida.

No mesmo parque, ligeiramente atrás do Museu Olímpico, encontra-se o Musée de l'Elysée, dedicado à fotografia a partir dos primeiros testemunhos fotográficos até ao fotojornalismo contemporâneo.

A partir de passeios sombreados e floridos por trás da marginal junto ao lago, dirigimo-nos novamente para a zona de Vidy. Como o dia estava a acabar e a família queria ainda dar um mergulho no lago, pedalámos apressadamente até á praia de Vidy, para que os nossos desejos se concretizassem.

O banho no lago Lèman soube bem e na praia muita gente esperava o entardecer para fazer o mesmo. A água estava quente e o lago sem fundões permitia que os banhistas ousassem distanciar-se da borda-d’água.
Depois do banho no lago, foi a vez de um banho de água bem quente nos balneários. A música jazz que vinha do restaurante do parque de campismo, o "Berges de Vidy" à beira do lago, levou-nos até lá.

O restaurante tem animação musical de qualidade às sextas-feiras e sábados, em Julho e Agosto. Este restaurante oferece especialidades sazonais suíças, mas é muito dispendioso.
Fonte: Wikipédia

Um passeio por Lausanne - Vidy (Parte I)

A chegada a Lausanne fez-se ao final da tarde, mas o sol ainda ia alto. Fomos direitos ao parque de campismo, o “Camping de Vidy”, bonito, arrumado e a confinar com o lago Lèman (lago Genebra).

Depois de arrumarmos a autocaravana num relvado, perto dos balneários, aprontámos o jantar, que foi degustado na esplanada improvisada por nós e ali ficámos em amena cavaqueira até nos dar o sono.

Pertendíamos ficar na cidade dois dias, afim de a conhecer-mos bem. No dia seguinte, resolvemos conhecer a praia e as zonas de Vidy e Ouchy, junto ao lago Lèman. Depois do almoço, agarrámos nas bicicletas e lá fomos nós, por beira lago desde Vidy até Ouchy.

O pedalar ou caminhar pelas margens do lago Genebra, com seus jardins maravilhosos, as suas marinas e portos, a observar os lindos barcos a vapor que cruzam o lago a todas as horas durante o Verão, resulta num passeio inesquecível.

Foi nestas duas zonas à beira lago que há muito, muito tempo, os romanos construíram um acampamento militar, a que chamavam Lousanna, no local de um assentamento celta.

A zona de Vidy, em Lausanne, era na época galo-romana, um porto, o “Porto de Lousanna”. Hoje, nesta zona nas margens do lago, encontra-se um porto de barcos de recreio e iates, uma escola de remo, extensos campos relvados de lazer, zonas desportivas e o parque de campismo de Vidy, escolhido por nós.

A confinar com o lago existe a "Promenade Archéologique", uma estreita estrada, só usada por peões e ciclistas, patinadores e scooters, que pode ser encontrada logo no início da zona lacustre. É um belo passeio pavimentado, entre praias e relvados, onde se fazem belas caminhadas de horizontes abertos.

Era sábado e mais parecia que toda a cidade, tinha descido até ao lago para se refrescar ou espreguiçar tranquilamente. Lausanne é uma cidade de jovens bem dispostos, com hábitos interessantes e salutares, que preservam a vida ao ar livre.

Nos lindos relvados à beira lago ou na praia, encontravam-se imensos grupos de jovens deitados em toalhas, conversando e ouvindo música sem perturbar os vizinhos e todos tinham algo em comum, pequenos fogareiros a carvão fumegantes, onde assavam suculentos pedaços de carne condimentada, que o vento dava a cheirar a quem por lá passasse.

Os relvados, intercalados com pequenos bosques, são de livre acesso e são fustigadas muitas vezes por pequenas tempestades nos dias quentes de Verão, o que felizmente não aconteceu nos dias da nossa visita à cidade.

É também aqui que se encontra a maior praia e a maior área verde do Lago Genebra. Os arranjos à beira lago datam da época da Exposição Nacional Suíça de 1964. Esta grande área de lazer está localizada entre a marina e o pequeno porto de Vidy, onde desagua o rio Chambron.

Lugar de encontro familiar de todos os que residem em Lausanne, a praia está dividida em enseadas de areia, com diferentes zonas lacustres, separadas por diques de rochas, onde aves de várias espécies encontram o seu habitat preferencial.
Depois de varias paragens, para sentir a alma destes lugares, partimos rumo a Ouchy...