O Verkehrshaus, o Museu dos Transportes de Lucerne
Lucerne a cidade maravilhosa
Fonte: Travel Guide/myswitzerland.com
O dia em Zurique
As colecções relativas aos velhos mestres é bastante completa, contando com Veronese, Rembrandt, Van Dyck, Petter de Hooch... A parte relativa a arte contemporânea é muito interessante, com muitos e lindos Chagall, vários Lichtenstein, Margrite, Picasso, Cy Twombly e até um Ugo Rondinone.
Depois já noite serrada rumámos a Lucern, que quando chegámos nos esperava em sossego...
Zurique
Surpreendeu-nos no caminho a quantidade de promiscuidade homossexual nas estações de serviço a caminho de Zurique e como já chegámos tarde à cidade, também nos surpreendeu a enorme quantidade de prostituição à entrada da cidade.
O lugar escolhido para a pernoita, foi um largo e sossegado parque de estacionamento junto do lago, onde a presença constante da policia se fazia sentir. Um local que na manhã seguinte se revelou muito concorrido pelos habitantes de Zurique para aí fazerem praia, nos pontões de embarque para barcos de recreio.
Zurique é a maior cidade da Suíça e que teve sempre um papel fundamental na sua história. A cidade situa-se no nordeste do país, no cantão alemão e é palco de um grande fervor cultural, com um ambiente cosmopolita e com muitas outras características das grandes cidades europeias.
Ulrico Zuínglio, introduziu a reforma protestante em Zurique a partir de 1519 e a cidade e o cantão foram governados pela rica burguesia protestante até à reforma liberal de 1830.
A metade ocidental é a mais antiga da cidade e concentra-se à volta da Lindenhof, a plataforma que oferece uma excelente vista da cidade. Ali perto fica a igreja medieval, a Fraumünsterkirche com bonitos vitrais de Marc Chagall e a Städtische Verwaltung (Câmara Municipal).
Bahnhofstrasse é a ampla rua que vai dar à Estação Central e tem a fama de ser uma das ruas de comércio mais elegantes da Europa com várias joalharias e boutiques de grande classe.
Fonte: Wikipédia
A Negra Alma da Inveja
A inveja é definida como sendo o desejo de possuir e de ser o que os outros são, podendo tornar-se uma atitude crónica na vida de uma criatura. É uma forma de cobiça, um desgosto em face da constatação da felicidade e superioridade de outrem.
Observar a criatura sendo, tendo, criando e realizando provoca uma espécie de dor no invejoso, por ele não ser, não ter, não criar e não realizar. A inveja leva, por consequência, à maledicência, que tem por base ressaltar os equívocos e difamar; assim é a estratégia do depreciador: “Se eu não posso subir, tento rebaixar os outros; assim, compenso meu complexo de inferioridade”.
O invejoso é inseguro e supersensível, irritadiço e desconfiado, observador minucioso e detective da vida alheia até a exaustão, sempre armado e alerta contra tudo e todos.
A inveja sempre foi uma emoção subtilmente disfarçada em nossa sociedade, assumindo aspectos ignorados pela própria criatura humana. As atitudes de rivalidade, antagonismo e hostilidade dissimulam muito bem a inveja, ou seja, a própria “prepotência da competição”, que tem como origem todo um séquito de antigas frustrações e fracassos não resolvidos e interiorizados.
A inveja, o despeito, o rancor e muitos outras formas de comportamento poderão quando utilizadas por pessoas de mau carácter ter efeitos desastrosos sobre os "espíritos fracos", e que se manifestam nos locais mais diversos, como o ambiente de trabalho, as grandes superfícies comerciais e até com muita frequência em reuniões sociais.
No entanto, deve referir-se que a maior das defesas é a nossa auto-confiança, a segurança nas nossas atitudes e comportamentos e muito especialmente e neste aspecto, convém ter bem presente que nunca devemos gabarmo-nos dos nossos êxitos, não falarmos mais do que o necessário e dentro do possível fazer uma selecção das pessoas com quem nos relacionamos.
Apesar de todos os cuidados, estamos rodeados de cargas negativas e contra elas temos de nos defender com tudo o que esteja ao nosso alcance, tendo bem presente que defendermo-nos não significa "atacar", e que se usarmos as mesmas armas a lei da "causa efeito" encarrega-se a seu tempo de nos castigar...
O passeio por Berna
O acordar em Berna é como o acordar no campo, onde o silêncio se faz sentir, ouvindo-se passarinhos a cantar e o remexer da folhagem pelo vento. O rio corria mesmo ali ao lado, com um caudal impressionante.
O local escolhido para a pernoita, foi um simpático e sossegado parque de estacionamento, ensombrado por grandes plátanos, na Untertorbrücke, próximo da cidade antiga, onde as pessoas falando alemão, pareciam conhecer-se todas, pois cumprimentavam-se afavelmente quando se cruzavam.
Com muitas das suas ruas reservadas a peões e aos transportes públicos, a compacta Cidade Velha (Altstadt) de Berna, proporciona agradáveis passeios a pé ou de bicicleta, o nosso meio de transporte favorito, pois só assim poderemos apreciar as suas belas ruas medievais, com mais de 6 Km de arcadas, que albergam lojas e restaurantes de todo o tipo.
A cidade de Berna foi construída com arenito local em estilo gótico, com cumeeiras, janelas de sacada e arcadas, conservando os seus seculares edifícios, mais do que qualquer cidade da Europa.
Uma casa, depois de um restaurante, depois da loja, após outra loja… Linhas inteiras de casas, fundem-se num todo integrado, onde todos os edifícios estão ligados por longos passeios cobertos, as arcadas. Faça chuva ou faça sol, é um puro prazer passear nesta avenida, uma das mais comerciais da Europa.
Depois do almoço pagámos nas bicicletas e subimos mais um pouco, até à Zytologge, a famosa torre do relógio que foi em tempos a porta ocidental da cidade, sendo depois utilizada como prisão para prostitutas.
Esta fantástica Torre do Relógio tem bonecos que aparecem um pouco antes da hora para fazer uma espécie de sátira. O seu elaborado carrilhão começa a tocar quatro minutos antes da hora.
No caminho ouviu-se o som espectacular de um saxofone e através desse som dirigimo-nos até ao local, onde um músico empoleirado no alpendre situado no cimo da escadaria da Rathaus (Câmara Municipal de Berna), tocava o seu saxofone.
Também ali ao lado se encontra a St Peter e St Paul-Kirche, uma igreja construída em 1858, que também foi visitada por nós.
Deixando a Zytologge e percorrendo a Kramgasse, que é a principal via do antigo traçado medieval de Berna, podemos observar as múltiplas fontes, com datas de construção a partir do século XVI.
Continuámos o nosso passeio pelo centro da cidade, passando pela Bundesplatz, local onde se encontra a Assembleia Federal (Bundeshaus).
A cúpula nobre da Casa do Parlamento, preside acima da cidade, a poucos metros da estação principal, e também do rio Aare, bem como a torre de menagem e todos os outros lugares de interesse em Berna. Na maioria dos dias, as portas da Casa do Parlamento, são abertas ao público e os visitantes autorizados a assistir ao processo de vida do parlamento.
Ali descemos por uma escadaria até a um belo miradouro situado no cimo de uma encosta do rio Aare e devido ao calor que nesse dia se fazia sentir, podemos observar lá em baixo uma enorme multidão de habitantes da cidade, que procuravam para se refrescarem, as águas certamente frescas das piscinas e do rio Aare.
Agora o cansaço deste longo passeio urbano já se começava a sentir, mas a satisfação do que estávamos a viver era mais forte... O avistar da catedral da cidade, o Münster St Vinzenz, em estilo gótico, construída no século XV, é verdadeiramente empolgante, uma vez que os seus 100m de altura não nos deixaram indiferentes.
No seu interior decorria um concerto de música clássica e por isso, não nos deixaram entrar, nem podemos comprar bilhetes para o concerto, uma vez que tinham esgotado. No entanto o seu elemento mais notável, estava ali à nossa frente, o seu magnífico portal central, repleto de pequenas figuras pintadas. O Münsterplatz, a praça em frente à Catedral, foi outrora um famoso local de encontros ao longo dos séculos.
Do lado direito da catedral, entra-se por um portão em ferro e encontramos uma zona de lazer, a Munsterplattform. É um fabuloso miradouro e dali avista-se a cidade nova e o seu rio de incrível caudal com as suas margens verdejantes, que só por si nos transmitiram uma sensação de frescura, naquele dia de tanto calor.
Também ali podemos descer até à margem Oeste do rio Aare, por um fantástico elevador que fica junto ao café-esplanada do miradouro onde estivemos sentados tanto tempo para refrescar e descansar. Depois pegámos nas bicicletas e fomos novamente até à Rathaus, para assistirmos ao concerto jazz que para ali estava previsto ao entardecer.
O concerto foi espectacular e após este, descemos para Norte, até ao rio Aare, onde estava situada a nossa AC, que ali nos esperava no recatado parque à sombra de frondosos plátanos.
A bela cidade de Berna
O plano de ruas medievais perfeitamente conservados, com as suas arcadas, fontes de rua e as várias torres convenceram a UNESCO a considerar Berna como Património Mundial. Vistos da Cidade Velha os telhados das casas e os Alpes majestosos no horizonte, são deslumbrantes.
Berna foi fundada em 1191 por Bertoldo V, duque de Zähringen. Segundo a tradição, o duque propôs que a cidade receberia o nome do primeiro animal que caçasse. Como foi um Bär (urso em alemão), a cidade passou a designar-se Bärn.
Berna é por este motivo também conhecida como a "cidade dos ursos" (o símbolo da cidade), dado que a palavra Berna (Bern) deriva do alemão "Bär" (urso). Deste modo, o urso é o animal que aparece no escudo bernense.
O esplêndido rio Aare, verde e cintilante, torce e gira ao lado da Cidade Antiga e oferece inúmeros paraísos repousantes. O Aare é um rio sem poluição e que atrai pessoas de todas as idades, especialmente no Verão quando a sua água refrescante convida qualquer um a pular e refrescar-se no meio da cidade. No entanto os banhos de piscina também são outro dos melhores passatempos favoritos dos Berneses.
Fonte: Wikipédia