A manhã e o início da tarde foram passados junto do lago Zurique. Vale a pena caminhar na beira do lago que deu o nome à cidade. Lá almoçámos e nos espreguiçámos ao sol, que naquele dia estava bem quente. Depois pegámos na AC e dirigimo-nos para o Kunsthaus Zürich.
O Kunsthaus Zürich é um dos museus de arte mais importantes da Suíça e até da Europa, com colecções a partir da Idade Média até à arte contemporânea com ênfase na arte suíça.
A entrada no museu é gratuita aos dias feriados e domingos e todos os dias para pessoas de até aos 16 anos de idade. Pois é… Apesar de ser uma das cidades mais caras da Europa, também oferece passeios e atracções gratuitas para os seus visitantes.
Este museu de artes abriga sessões dedicadas ao escultor e pintor surrealista suíço Alberto Giacometti e uma grande colecção de arte do século XX produzida nos EUA, além de pintura flamenga e obras de Picasso, Anselm Kiefer, Cézanne, Van Gogh, Monet e Munch.
É o melhor museu de Zürich e na melhor tradução possível, é a casa da cultura da cidade. É um pouco complicado perceber a organização das colecções, pois tudo se mistura. É uma visão bem particular de arte, que coloca as obras de velhos mestres numa sala com um Ernesto Neto a poucos metros. Mas há guias áudio que ajudam bastante para quem tem muito tempo para a visita.
Possui a maior colecção de Munch que já vi em minha vida. Contei uma dúzia de obras numa sala dedicada só a este grande mestre da pintura universal. Há também um grupo significativo de obras de Claude Monet e Marc Chagall. Podemos também deleitar-nos com Dali, Rodin e outros. Possui dois painéis gigantescos do Monet, e para quem gosta de Monet é um verdadeiro prato cheio.
Entre as modernas tendências artísticas representada por Fischli/Weiss, Twombly, Beuys, Polke e Baselitz os visitantes podem descobrir uma grande variedade de obras PopArt.
As colecções relativas aos velhos mestres é bastante completa, contando com Veronese, Rembrandt, Van Dyck, Petter de Hooch... A parte relativa a arte contemporânea é muito interessante, com muitos e lindos Chagall, vários Lichtenstein, Margrite, Picasso, Cy Twombly e até um Ugo Rondinone.
Tenho visitado muitos museus, mas este é sem dúvida um dos meus favoritos. Estivemos dentro do museu bastante tempo, mais do que esperávamos, mas o tempo que lá estivemos foi de autentico prazer. A visita proporciona um verdadeiro tumulto dos sentidos, tantas são as surpresas lá encontradas…
Há no entanto que referir que não se pode deixar de visitar a Bahnhofstrasse. Esta é a rua principal e a mais famosa de Zurique, também considerada uma das mais caras do mundo. Localiza-se em frente à saída principal da estação central de comboios da cidade e estende-se até o lago de Zurique.
Ali é possível encontrar lojas como Louis Vuitton e Channel, a famosa loja de brinquedos Franz Carl Weber, cafés e, é claro, muitos bancos. Não se deve perder uma paragem na Confeitaria Sprüngli, para fazer um lanchinho e experimentar o luxemburgerli (doce composto por dois pequenos biscoitos recheados com creme) e é claro comprar chocolates suíços.
Depois já noite serrada rumámos a Lucern, que quando chegámos nos esperava em sossego...
Fonte: Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário