Visita a Venezia - 2º Dia - Parte I
MASCULINO E FEMININO CRISE E TRANSFORMAÇÃO
Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV
Parte V
Parte VI
Parte VII
Visita a Venezia - Piazza San Marco - 1º Dia - Parte XVII
Na Basílica di San Marco há aspectos que devem ser mencionados como é o caso da totalidade da fachada oeste com seus arcos grandes e decoração em mármore, com esculturas em volta da porta central. Em acima, os quatro cavalos que presidem a praça inteira, simbolizando o orgulho e o poder de Venezia, aos quais os genoveses em 137, fizeram referência, dizendo que não poderia haver paz entre as duas cidades até que estes cavalos ali estivessem. 400 anos depois, Napoleão, depois de ter conquistado Venezia, retirou-os enviando-os para Paris.A caminhada começa por atravessar a Piazzetta dei Leoncini, um espaço aberto no lado norte da igreja, assim nomeado por possuir dois leões de mármore ali colocados pelo Doge Alvise Mocenigo, em 1722, mas que agora é oficialmente chamada de Piazzetta Giovanni XXIII.
A arcada está alinhada com lojas e restaurantes ao nível do solo, agora com escritórios em cima. Os restaurantes incluem o famoso Caffè Quadri, que foi apadrinhado pelos austríacos quando Venezia foi governada pela Áustria, no séc. XIX, enquanto os venezianos preferiam o Caffè Florian, do outro lado da Piazza San Marco.
Viramos à esquerda no final do pórtico e a arcada continua ao longo da extremidade oeste do Piazza, que foi reconstruída por Napoleão em 1810 e é conhecida como a Ala Napoleonica das Procuratie Nuove, que por trás das lojas, possui uma escadaria cerimonial que levava ao palácio real, mas que agora constitui a entrada do Museu Correr, o museu municipal de Venezia. Este museu deve o seu nome a Teodoro Correr (1750 - 1830), um magnata descendente de uma das mais antigas famílias venezianas, que legou em 1830 a sua coleção de obras de arte à cidade de Venezia.
Visita a Venezia - 1º Dia - Palazzo Ducale di Venezia - Parte XVII
No segundo andar estavam a Grande Câmara do Conselho, a Câmara de Votação e os apartamentos do Doge. O terceiro piso apresenta a Sala del Collegio, adornada com pinturas, incluindo as de vários Doges e a do Lepanto, de Paolo Veronese, onde os embaixadores estrangeiros eram recebidos. Há salas usadas por corpos governamentais e também uma Câmara Bussola, onde os cidadãos podiam submeter as suas reclamações.
Quando as mulheres ousam...
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* Josias de Souza é um jornalista brasileiro. Exerce o jornalismo desde 1984.
Visita a Venezia - Basílica di San Marco - 1º Dia - Parte XVI
Também a não perder é a observação detalhada do lado sul (mais próximo ao Palácio dos Doges), onde é possível admirar duas colunas finamente esculpidas em estilo bizantino. Elas são provavelmente oriundas da Síria, do séc. V ou VI. Perto dali, no canto exterior do Tesouro, encontram-se as esculturas egípcias conhecidas como “Tetraquia”, que datam do séc. IV e que se acredita representarem Diocleciano e seus três co-governantes. Nas fachadas da basílica, podem ser encontradas cinco portas, que estão decorados sumptuosamente com mármore e mosaicos. A fachada principal é absolutamente surpreendente, devido à beleza observada. Está dividida em duas partes por um terraço, onde se observam as réplicas de quatro cavalos, que substituíram os originais em cobre e banhados a ouro, enviados de Constantinopla ao Doge Enrico Dandolo, em 1204, como parte do saque desta cidade na Quarta Cruzada.
Os Cavalos de San Marco foram acrescentados à basílica em torno de 1254. São uma obra da Antiguidade Clássica e alguns crêem que antes adornaram o Arco de Trajano. Foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até ao ano 1990. Encontram-se atualmente numa sala de exposições, havendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro.Há muitos detalhes fascinantes para desfrutar no exterior, graças à incorporação de uma grande variedade de obras de arte desde a Antiguidade até a Idade Média. Na Basílica di San Marco existe uma quantidade enorme de mosaicos, cada um mais interessante que os outros. Encontramos ali mais de sessenta padrões diferentes, onde estão retratados pavões, rinocerontes, flores e alguns desenhos abstratos que desafiam a nossa imaginação. A combinação das cores, a qualidade dos desenhos e o ineditismo dos temas são de fazer espantar um pintor impressionista.
No átrio, antes de entrar na Igreja, o piso de mosaico em mármore pode ser datado dos séculos XI e XII, com colunas e paredes decoradas com mármore. Meias abóbadas e cúpulas em miniatura em estilo bizantino, revestidas com mosaicos de mármore, são datados dos séculos XII e XIII. A porta de entrada principal para a igreja é guardada por três portões em bronze dos séculos XI e XII.O interior é pouco luminoso, mas um lugar de grande riqueza e beleza arqutetónica. É uma igreja tipicamente bizantina, com desenho em cruz grega, com três naves divididas por colunas e arcos maciços, cobertos de mosaicos dourados que suportam as cinco cúpulas. Os mosaicos que decoram as cúpulas principais são feitos com ouro fundido e possuem na realidade a verdadeira grande riqueza da Igreja. Estas obras de arte em estilo bizantino e veneziano dos séculos XI a XIV, foram em parte refeitos por Ticiano, Tintoretto e Veronese entre outros, nos séculos XVI e XVII.
O altar-mor está levantado acima da cripta e cercado por portões de mármore sobre os quais estão uma série de estátuas de Dalle Masegne (1396). O altar em si é o túmulo de San Marco que está sustentado por quatro colunas em alabastro do séc. XII. Atrás fica o famoso retábulo de ouro, a "Pala d'Oro", todo realizado com ouro e pedras preciosas, além de esmaltes que são trabalhados em estilo bizantino e veneziano dos séculos X a XIV.A história das relíquias de San Marco não pode nem deve passar desconhecida a quem visita a cidade de Venezia, pois como se sabe este é o seu Santo padroeiro.
Segundo reza a história em 828, mercadores venezianos roubaram as relíquias de San Marco Evangelista que descansavam desde a sua morte, em Alexandria, no Egito. Para conseguirem sair do Egito, os venezianos terão escondido as relíquias num barril sob camadas de carne de porco, para as conseguirem passar pelos últimos guardas muçulmanos. Curiosamente esta aventura está retratada num mosaico do séc. XIII, colocado sobre a porta mais à esquerda da entrada principal da basílica e é um dos mais antigos da igreja. As relíquias foram inicialmente alojadas numa capela temporária no Palácio dos Doges, mas uma igreja foi construída para abrigar as valiosas relíquias entre 829 e 832. Esta igreja foi mais tarde queimada numa rebelião contra o Doge Pietro Candiano IV, em 976, mas foi restaurada pelo Doge Domenico Contarini. A basílica sumptuosa atual, que incorpora os edifícios anteriores, foi concluída por volta de 1071.
Fonte: http://www.veneziasi.it/en/venice / http://www.basilicasanmarco.it / Wikipédia.org
António Lobo Antunes
Biografia: António Lobo Antunes nasceu em Lisboa, em 1 de Setembro de 1942 e provém de uma família da Alta Burguesia. Licenciou-se em Medicina e especializou-se em Psiquiatria. Viveu em Angola (1971 e 1973) como tenente médico do Exército, na Guerra do Ultramar. Venceu o Prémio Jerusalém (2005), o Prémio Camões (2007) e nomeado Comendador da Ordem das Artes e das Letras Francesas (2008).
Experiência Profissional: Médico no Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa (até 1985). Dedicou-se totalmente à escrita relacionada com os problemas psíquicos e históricos.
Obras Publicadas:
Memória de Elefante (1979)
Os Cus de Judas (1979)
Conhecimento do Inferno (1980)
A Explicação dos Pássaros (1981)
Fado Alexandrino (1983)
Auto dos Danados (1985)
As Naus (1988)
A Besta do Paraíso (1989)
Tratado das Paixões da Alma (1990)
A Ordem Natural das Coisas (1992)
A Morte de Carlos Gardel (1994)
A História do Hidroavião (1994)
Manual dos Inquisitores (1996)
O Esplendor de Portugal (1997)
Livros de Crónicas (1998)
Exortação aos Crocodilos (1999)
Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura (2000)
Que Farei Quando Tudo Arde? (2001)
Segundo Livro de Crónicas (2002)
Letrinhas das Cantigas (2002)
Boa Tarde às Coisas Aqui em Baixo (2003)
Eu Hei-de Amar uma Pedra (2004)
Cartas da Guerra (2005)
Terceiro Livro de Crónicas (2006)
Ontem Não Te Vi Em Babilónia (2006)
O Meu Nome é Legião (2007)
O Arquipélago da Insónia (2008)
Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra no Mar (2009)
Sôbolos Rios Que Vão (2010)
Quarto Livro de Crónicas (2011)
Visita a Venezia - 1º Dia - Parte XVI
Depois sempre a caminhar, passamos por muitas barraquinhas com as maravilhosas lembranças de Venezia, como os bordados de Burano, onde as sombrinhas se destacam, as famosas mascaras de fabrico artesanal de Venezia, assim como os lindos cristais e vidros multicores de Murano.À entrada da Piazzeta destacam-se duas elegantes colunas, a Colonne di San Marco e a Colonne di San Teodoro. Estas duas colunas, juntamente com a fachada monumental com pórticos do Palazzo Ducale e a Biblioteca Marciana, marcam a entrada monumental para a Piazza San Marco, para quem vem do mar. Foram erguidas por Nicholas Barattieri em 1172, sob as ordens do Doge Sebastian Ziani, quando a praça foi alargada. Estas enormes colunas foram transportadas para Venezia desde o Oriente e segundo consta eram originalmente três, mas a terceira foi partida durante o desembarque.
A coluna que se apresenta do lado do Palazzo Ducale e que suporta um leão alado, símbolo de São Marcos, o santo padroeiro da cidade, é também o símbolo da cidade e do Estado de Venezia. É uma escultura de bronze muito antiga, a que mais tarde lhe foram adicionadas asas.
Do lado da Biblioteca Marciana, pode observar-se a Coluna de San Teodoro, que suporta um santo guerreiro bizantino, San Teodoro, protetor da primeira cidade de origem, retratada em mármore no ato de matar um dragão. O espaço entre as duas colunas foi outrora usado e concebido como um lugar para execuções, de modo que ainda persiste entre a população local o uso supersticioso de não atravessar o espaço entre as duas colunas.
A Piazza San Marco é a mais bela praça de Venezia. Foi um enorme centro de poder em séculos passados e a porta de entrada marítima da cidade. É uma praça de grandes dimensões, com uma arquitectura complexa e harmoniosa. A qualquer a hora do dia e até pela noite dentro a música faz-se ouvir, tocada pelas orquestras dos vários e luxuosos cafés (como é o caso do Florian, entre outros).
Rodeada de arcadas a toda a volta, encontram-se ali três dos mais importantes edifícios da cidade. A imponente torre "Campanille", que lá em cima nos proporciona vistas excepcionais sobre a cidade. Em frente a Basílica di San Marco, de uma beleza de tirar o fôlego é um capricho arquitectónico bizantino oriental, com um espectacular interior revestido por enormes painéis de mosaico, pintados a ouro. Possui cinco cúpulas, entre as quais se destaca a cúpula da Criação. São também de visitar o Baptisterio, a Virgem da Vitória e a Pala d´Oro.
Ao lado da Basílica di San Marco (oeste), destaca-se virado para a Piazzeta, o magnífico e imponente Palácio dos Doges ou Palazzo Ducale di Venezia, dos séculos XIV e XV, que é também um dos símbolos de Venezia, com as suas paredes de mármore rosa e branco. O Palazzo Ducale, foi outrora a antiga residência do governo de Venezia, no séc. IX.
Não se deve perder a visita ao seu interior, onde se destacam as Salas do Senado e a Ponte dei Sospiri (Ponte dos Suspiros), que passa sobre o rio del Palazzo, um estreito canal, unindo o Palazzo Ducale com a Prigioni Nove (a antiga prisão da cidade, que é também visitada), e que ali se derrama no Grande Canal.
No entanto, este lugar, além do favorito dos deuses, também o é de muitos dos seus visitantes, sendo o lugar mais lotado de Venezia, possuindo ainda muitas outras maravilhas e tantos segredos por descobrir, como monumentos que são verdadeiras obras-primas criadas por grandes artistas, igrejas com tesouros escondidos, teatros e palácios com séculos de inúmeras histórias das famílias patrícias da cidade... É desde há muito um bairro que já não é visto propriamente como o centro político de antiga República Sereníssima de Venezia, mas sim como um bairro que agora se transformou num centro mais comercial, principalmente para jóias e produtos de luxo, além de ali se poderem comprar também muitos e bons artigos a bom preço.
Fonte: http://www.venezia-gallery.com / Wikipédia.org
O Mundo é a nossa rua
Obrigado Pai, obrigado Mãe por me terem ensinado valores mais altos, como responsabilidade, empenho e determinação. Se não chego mais longe, não é por culpa vossa."