Visita a Venezia - 1º Dia - Palazzo Ducale di Venezia - Parte XVII



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Depois da visita à Basílica di San Marco, foi a vez da visita ao Palazzo Ducale (Palácio dos Doges). Na bilheteira a agradável surpresa, o bilhete dava para entrar em muitos outros museus da cidade.Este é um dos mais belos e impressionantes palácios do mundo e surge na área monumental da Piazza San Marco (Praça de São Marcos), entre a Piazzetta e o Molo. O Palazzo Ducale é uma obra-prima da arte gótica, uma impressionante estrutura de camadas de elementos de construção e ornamentação em cima das antigas fundações. As adições renascentista e maneirista, mostram-nos belos detalhes de uma opulência pouco vulgar. É composto de três grandes edifícios que uniram os antigos edifícios.

O palácio atual foi construído entre 1309 e 1424. Giovanni Bon e Bartolomeo Bon criaram a chamada Porta della Carta, um monumental portão em estilo gótico tardio na Piazzetta, ao lado do palácio. O Palácio foi a residência oficial de 120 Doges que governaram Venezia de 697 a 1797, e contém os escritórios de várias instituições políticas, organizados em redor de um pátio central. O primeiro andar foi ocupado por escritórios de advocacia, a Chancelaria, os Censores e o Escritório Naval.

A dimensão das suas salas onde se reuniam todas as famílias nobres de Venezia, revestidas a pinturas magníficas e com dimensões inimagináveis dão uma ideia do poder, da autoridade e da riqueza da Sereníssima República di Venezia que foi uma potência mundial na sua época.
No segundo andar estavam a Grande Câmara do Conselho, a Câmara de Votação e os apartamentos do Doge. O terceiro piso apresenta a Sala del Collegio, adornada com pinturas, incluindo as de vários Doges e a do Lepanto, de Paolo Veronese, onde os embaixadores estrangeiros eram recebidos. Há salas usadas por corpos governamentais e também uma Câmara Bussola, onde os cidadãos podiam submeter as suas reclamações.




A ala virada para a Bacia di San Marco, contém o hall do Grande Conselho e é a mais antiga, reconstruída em 1340; A ala virada para a Piazzeta (ex-Palácio da Justiça) é a Sala dello Scrutinio, cuja construção começou na sua forma actual, desde 1424, com pinturas que retratam os vários Doges e o quadro "Batalha de Lepanto", de Andrea Vicentino; Na parte traseira do palácio está a Ponte dos Suspiros, anexa à prisão; No lado oposto, fica a fachada renascentista, onde fica a residência do Doge e possui muitos gabinetes governamentais, que foi reconstruída entre 1483 e 1565.
A entrada do público para a visita ao interior do Palácio dos Doges é a Porta de Trigo, (assim chamada porque estava perto do "Ufficio della Lama") que se abre sob o pórtico da fachada da frente virada para a Bacia di San Marco, do séc. XIV. O piso térreo abrigava outrora os serviços públicos e o Museu della Ópera, a área das cozinhas antigas do Doge. Possui agora um café-bar e está equipado para abrigar exposições temporárias.

O caminho para os quartos superiores do edifício, passa primeiro pelo extraordinário tribunal e continua com o plano das lojas que nos levam aos preciosos quartos do apartamento dos Doges, no primeiro andar. Os quartos destinados ao trabalho dos magistrados estão localizados no segundo andar e finalmente nas lojas do plano, acabamos com uma visita ao imenso e bem preservado museu de armamento, onde se encontram belos exemplares de armas medievais e outras de várias épocas.
Depois a parte mais esperada da visita, a passagem pela Ponte dei Sospiri (Ponte dos Suspiros), com vista através de um rendilhado de tijolos em forma de pétalas, para o Riva degli Schiavoni, o cais virado para a Bacia di San Marco. Passando a Ponte dei Sospiri e já na outra margem do rio, são visitados os calabouços sombrios da Prigioni Nuove, a antiga prisão da cidade e o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão.

Conhecida em todo o mundo e milhares de vezes fotografada pelos turistas provenientes de todos os pontos do globo, a Ponte dei Sospiri tem este nome porque a lenda diz que, em tempos remotos, os prisioneiros ao atravessá-la, quando vinham do tribunal onde tinham sido julgados e condenados, suspiravam quando passavam por ela, na ocasião de ver pela última vez o mundo exterior. Basicamente são estes os locais visitados pela maioria dos turistas, sendo normalmente as rotas propostas pelo Museu, que não são linearmente os andares individuais do edifício, mas que nos proporcionam o deambular por caminhos que sobem e descem em cruzamentos múltiplos. No entanto há ainda os itinerários secretos, que não fazem parte da visita habitual, mas que podem ser visitados apenas em condições especiais.

De todas as salas visitadas, talvez a sala mais espetacular seja a Câmara do Grande Conselho ou Sala del Maggior Consiglio, originalmente a sala de reuniões da legislatura. A sala é ladeada por pinturas de antigos Doges e lá pode ser encontrado o enorme e belo "Paraíso", de Tintoretto, considerada a maior pintura em tela do mundo.
Além disso, podemos observar no Palácio a Scala d’Oro (Escada de Ouro), projetada por Jacopo Sansovino, um famoso arquitecto e escultor do Renascimento Italiano. A Scala d’Oro é assim chamada pelas ricas decorações em estuque branco e folha de ouro zecchino da abóbada.


No final da visita no seu pátio no piso terreo o destaque fica para a Scala dei Giganti (Escada dos Gigantes), ornada com belíssimas esculturas de Sansovino representando Marte e Neptuno. Do lado de fora a belíssima fachada gótica e suas loggias, com colunas e arcos ogivais perfurados, que são de uma beleza impar.
Fonte: Wikipédia.org / http://betoefofs.wordpress.com / http://www.blogger.com/

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