Porto - 3º Dia - Passeio pelo Porto - Parte II




A partir da zona de Cedofeita o autocarro toma o rumo da Foz do Douro, o local onde o rio Douro encontra o Oceano Atlântico.
 
Já no passeio marítimo que acompanha o rio até ao mar, observam-se os amplos passeios marítimos e as zonas ajardinadas, permitindo também observar bonitas paisagens de mar e terra da zona.
 
É ali que no verão a vida noturna é mais animada, sendo o lugar onde se encontram diversas discotecas e bares da zona. Também se passa pelo Forte de São João Baptista e a Igreja Matriz, que segundo se diz na visita guiada, merecem a visita dos visitantes da cidade do Porto.
Agora no caminho de volta, faz-se o circuito das Pontes, que é uma forma ideal para se ficar a conhecer o percurso que acompanha o rio Douro até ao Freixo.
Assim como ex-libris desta zona da cidade estão as várias pontes que ligam o Porto a Vila Nova de Gaia, como a Ponte D. Luís I e a Ponte Maria Pia (foi construída pela empresa de Gustave Eiffel). Mais recentes são as Pontes do Freixo e do Infante, naturalmente com uma arquitetura totalmente distinta.
Desde a Foz do Douro até à Ribeira, vamo-nos deixando encantar pela vista magnífica que a Marginal do Porto nos oferece. No caminho começa-se pela observação da Alfândega do Porto (Edifício e Museu) onde, segundo reza a história, os reis costumavam alojar-se.
Prossegue-se pela marginal em direção ao Museu do Vinho do Porto, onde quando visitado, se poderá ficar a conhecer a história e a importância que o vinho do Porto teve para o desenvolvimento histórico da região do Douro. Ainda na marginal, passa-se pelo Museu do Carro Elétrico, onde se podem apreciar os antigos elétricos históricos, autenticas relíquias da cidade do Porto.
Chega-se depois à Ribeira, um dos locais mais antigos, tradicionais e históricos da cidade do Porto. Fazendo parte do Centro histórico do Porto, e sendo Património Mundial da Unesco, é dos locais mais procurados pelos turistas que visitam a cidade do Porto.
Depois e após ser percorrida a Avenida Gustavo Eiffel e Avenida Paiva Couceiro e deslumbrarmo-nos com todas as pontes que ligam as duas margens do rio Douro, chega-se ao Palácio do Freixo, atualmente uma das Pousadas de Portugal.
Volta-se para trás para a zona da Ribeira, onde há a destacar a Praça e Cais da Ribeira, a Casa do Infante e os Pilares da Ponte Pênsil. Um pouco mais acima, junto ao ponto de partida dos circuitos, encontra-se o Palácio da Bolsa, com uma mistura de estilos arquitetónicos esplendorosos. Ao seu lado destaca-se Igreja de São Francisco, a única igreja gótica da cidade do Porto, classificada como património nacional desde 1910.
Da Ribeira sobe-se depois para o centro da cidade, em direção de Santa Catarina e da Praça da Batalha.
Na Praça da Batalha há diversos pontos que merecem a nossa atenção, como a antiga estação Central dos Correios que data do séc. XVII.
A sul destaca-se o Teatro São João, construído no início do séc. XX, após o edifício original ter sido destruído por um incêndio. Ali se podem ver diversos cafés e hotéis que tornam esta praça, um dos pontos mais movimentados e visitados pelos turistas da cidade do Porto. A agitação da Praça da Batalha também se justifica com a proximidade da rua de Santa Catarina, a principal artéria comercial da Baixa do Porto.
É ali que se encontra o Café Majestic, um lindo café do início do séc. XX, com decoração arte Deco, um dos melhores restaurantes da cidade e um dos principais pontos de interesse da rua de Santa Catarina. É ali que paramos, para jantar no Majestic, acabando ali, no nosso entender, a noite da melhor maneira possível.

 
Fonte: Panfleto dos autocarros turísticos /http://www.yellowbustours.com/

Porto - 3º Dia - Passeio pelo Porto - Parte I


 
No terceiro dia de visita à cidade do Porto resolvemos fazer a viagem em autocarro turístico pelos mais belos locais da cidade, percorrendo as estradas que nos levaram aos seus monumentos mais carismáticos, miradouros, parques, praias e frentes ribeirinhas.
 
Andar nestes autocarros e ter uma visão eclética da cidade. E para quem quiser optar pela compra de bilhete para dois dias, terá a possibilidade de sair e entrar quando quiser para visitar os monumentos que fiquem no seu percurso.
 
Na Avenida dos Aliados apanhámos um dos autocarros turísticos, que percorrem a cidade, partindo assim à descoberta dos locais mais emblemáticos da cidade.
 
Sentados nos bancos do 2º piso do autocarro, percorremos toda a cidade monumental, munidos dos respetivos fones linguísticos, que nos ião explicando a história e as “estórias” dos locais que nos iam aparecendo pelo caminho.
 
A vantagem destes percursos turísticos pela cidade é a real perspetiva da localização das principais zonas monumentais e interessantes do Porto, facilitando mais tarde as escolhas e as procuras do que ver, quando andamos a pé e por nossa conta e risco, na real tomada de conhecimento pela cidade.

Começando pelo lugar de partida, a Avenida dos Aliados é o centro e o coração da cidade do Porto. É o local, por excelência, onde os portuenses se reúnem para celebrarem ocasiões especiais. No topo desta avenida encontra-se a Câmara Municipal do Porto, obra iniciada em 1920. O autocarro dá uma volta à avenida e leva-nos a ver a Estação de São Bento, a Catedral, a Praça da Liberdade e a Igreja da Trindade.

 
Em seguida o autocarro segue com destino à Zona do Carmo. Na zona do Carmo observa-se a Igreja e Torre dos Clérigos, monumento emblemático da cidade do Porto, que é sem dúvida um dos grandes ex-libris da cidade.
 
Dali pode também ser observada a bela e emblemática Livraria Lello. Ouve-se uma chamada de atenção para quem a quiser visitar, destacando as escadas de acesso ao piso superior, umas das primeiras construções de cimento armado na cidade, e o grande vitral existente no teto.

 
Do outro lado do Jardim do Carmo, vê-se a Praça dos Leões, podendo apreciar-se a linda Igreja do Carmo, toda em estilo barroco do Séc. XVII, revestida por bonitos painéis de azulejo.
 

Perto do Largo do Carmo, observa-se ainda o Museu Nacional Soares dos Reis e os Jardins do Palácio de Cristal são também locais importantes de visita.

Segue-se a zona de Cedofeita. Cedofeita é hoje em dia um dos centros sociais e comerciais mais importantes da cidade do Porto. Os espaços verdes são também uma marca desta zona da cidade. A rua de Cedofeita é uma das artérias mais emblemáticas da freguesia, local de passagem obrigatória para quem procura o comércio e pretende conviver com os hábitos e tradições da Cidade Invicta.

Ali passamos pelas Igrejas da Lapa e de São Martinho de Cedofeita, sendo que esta é considerada como a Igreja mais antiga do Porto.
 
Fonte: Panfleto dos autocarros turísticos /http://www.yellowbustours.com/

Porto - 2º Dia - Ruas da Sé - Parte V



À observação do pôr-do-sol, segue-se uma passeata pelas ruas antigas das redondezas da . Passando pelo Terreiro de Dom Afonso Henriques, envereda-se pela Rua de D. Hugo, também conhecida por rua de Trás da Sé, que vai dar ao Beco de Redemoinhos.
 

A rua de D. Hugo, também chamada rua dos Cónegos ou de Trás da Sé, é um arruamento medieval por trás da Catedral, cujo percurso corria paralelo à desaparecida muralha primitiva. É uma das mais interessantes ruelas do núcleo envolvente da do Porto, mantendo ainda que por vezes adulterada, a mesma traça desde a época medieval. Nela descobrimos casas nobres e palacetes, onde residiam cónegos da diocese e abastados fidalgos.


Contornando o estreitíssimo Beco dos Redemoinhos encontramos do lado esquerdo, uma das casas mais antigas da cidade (imóvel n.º 5), ainda hoje habitada. Desta casa conserva-se apenas a parede sul, que limita, atualmente, a sede da Associação dos Arquitetos Portugueses (Secção Regional do Norte), que fica situada junto da Muralha Fernandina.
 
Do Beco dos Redemoinhos continuamos a descer a rua de D. Hugo, até à encruzilhada com a pequena ruela que liga às Escadas das Verdades, que descem até à Ribeira.


É ali no início destas escadas, do lado direito que vemos a antiga Capela de Nossa Senhora das Verdades. Esta capela é um modesto templo retangular e sóbrio, cujo valor assenta na sua antiguidade e na história a que está ligada, uma vez que alberga a imagem de uma Virgem que encimava a Porta das Verdades, uma das portas da Muralha Primitiva, derrubada no séc. XIX. Está hoje mal estimada e sempre fechada, o que é uma pena.
Dá-se a volta e caminha-se agora subindo a rua de D. Hugo e a meio caminho, do lado esquerdo uma casa apalaçada chama a nossa atenção. É a Casa Museu Guerra Junqueiro, um palacete que data de 1730 e pertenceu à família portuense dos Freire de Andrade. O edifício da Casa Museu nunca pertenceu a Guerra Junqueiro, embora no seu interior se encontre um espólio de 600 peças que o escritor e poeta reuniu de diversas viagens que foi realizando ao longo da vida. É de salientar que embora sua esposa e filha tivessem doado a sua casa na rua de D. Hugo, nº15, à Câmara Municipal do Porto, esta foi considerada demasiado pequena para se ajustar ao museu.


Caminha-se depois até ao cruzamento com a Avenida Vimara Peres e desce-se a caminho do tabuleiro superior da Ponte D. Luís I. Este tabuleiro da ponte serve a linha D do Metro do Porto que vai até Vila Nova de Gaia, podendo ser usado também para os peões atravessarem a ponte.
Chegados à lindíssima a Ponte Luís I ficámos cerca de meia hora observando vista deslumbrante do Cais da Ribeira e as passagens de ida e vinda do metro de superfície passando pela imponente ponte.


Sobe-se novamente a Avenida Vimara Peres, que possui o nome de um senhor da guerra cristão da segunda metade do séc. IX oriundo do noroeste da Península Ibérica. Nascido na Galiza, era um vassalo de Afonso III, que o enviou para vir reclamar o Vale do Douro, que em tempos remotos estava integrado na província romana da antiga Galécia e que acabou por conquistar o burgo de Portucale (Porto) aos mouros. A sua imponente estátua pode ser observada no Terreiro de D. Afonso Henriques, junto da Calçada Vandoma e ali bem perto, situada do lado direito da Sé.
Já era hora de jantar e descemos a Avenida Dom Afonso Henriques, percorrendo todo o caminho até à Avenida dos Aliados. Ali ao lado desta Avenida, no troço pedonal da Rua do Bonjardim, entre a Rua de Sá da Bandeira e a Rua do Dr. Magalhães Lemos, bem perto do Teatro Rivoli, um painel colocado à entrada do Restaurante Regaleira, puxa desde logo pelos galões “Só você e eu sabemos aonde ela nasceu”, pode ler-se.


A grande arma publicitária do Restaurante Regaleira é justamente o facto de ser o berço consensual da iguaria, cuja criação se deu há precisamente 60 anos, quando o Sr. Daniel David Silva, um ex-emigrante, pegou na tradição da tosta francesa, adicionando-lhe molho, concebendo assim a primeira “Francesinha”, que ganhou fama nacional e internacional, fazendo-se hoje por todo o norte do país.
Fonte: http://balcaovirtual.cm-porto.pt/ http://www.portoturismo.pt/ http://www.portoxxi.com/ Google Maps / Wikipédia.org

Porto - 2º Dia - Visita à Sé e Terreiro do Monte da Penaventosa - Parte IV


Na continuidade da visita à , passa-se à Sacristia. Em estilo gótico, fica situada na testeira do braço direito do transepto, possui chão de mármore, é abobadada em ogiva e dividida por grossos arcos de faces vivas sustentados por consolas em granito embutidos no muro. O seu interior é refinadamente decorado com móveis de valor inestimável, mesas e lavatórios em mármores raros, as guarnições de espelhos, os armários e o relógio em estilo rococó são feitos de pau-preto.

Continuando a vista à Sé do Porto, deixamos a igreja e encaminhamo-nos para o transepto sul, que dá acesso aos claustros do séc. XIV e à Capela de São Vicente.


Entrando no claustro gótico, pertencente a meados do séc. XIV-XV, construido no reinado de D. João I (que se casou com D. Filipa de Lencastre na Sé do Porto em 1387), observa-se que tem uma configuração abobadada, com nervuras assentes em colunas fasciculadas, em que os capitéis são revestidos por um único motivo vegetal.

Este claustro foi começado nos fins do séc. XIV. Apresenta sete grandes painéis de azulejos (segundo quartel do séc. XVIII), com cenas do "Cântico dos Cânticos", em referência ao diálogo místico entre Deus e a Virgem, padroeira da Catedral.


É nas suas galerias porticadas que encontramos a entrada para a Capela de São Vicente (fins do séc. XVI), de sóbria arquitectura clássica. Apresenta um notável cadeiral, do séc. XVII, com cenas bíblicas, do Antigo e Novo Testamento. Vários Bispos do Porto escolheram ser ali sepultados. Possui ainda um belo órgão.
Uma graciosa escadaria do séc. XVIII do mestre italiano Nicolau Nasoni, conduz-nos aos pisos superiores, onde os painéis de azulejos exibem a vida da Virgem e as Metamorfoses de Ovídio. Estes painéis de azulejo que revestem as paredes do claustro, despertam a leigos e estudiosos o maior interesse, tanto pela beleza que irradiam, como pelos temas que patenteiam.


O segundo andar do claustro foi objeto de um revestimento azulejar no séc. XVIII, da responsabilidade de António Vital Rifarto, com cenas alusivas ao Cântico dos Cânticos e dos Salmos.
No piso intermédio encontra-se a Casa do Cabido, constituída por quatro saletas abobadadas, onde se encontra exposto o Tesouro da Catedral, segundo projeto do arquiteto Fernando Távora (1992). A entrada faz-se, não pela porta principal, virada para o Terreiro da Sé, mas sim pelo interior da Catedral, num percurso museológico que engloba ainda o claustro e as dependências anexas.


Este Tesouro está exposto em nove vitrinas, onde podemos observar objetos de ourivesaria, paramentaria e livros litúrgicos, relativos ao culto catedralício, alguns deles ainda hoje em uso.
São cerca de 150 peças expostas que abrangem vários períodos da nossa história, desde o séc. XVI ao séc. XIX, e que se revestem de especial carga histórica e simbólica.


Depois é a vez de apreciar a capela de S. João Evangelista que fica no interior do ângulo sul da Casa do Cabido. Das belas coisas da Sé do Porto que não pode deixar de se visitar, é esta capela gótica de S. João Evangelista, que um almoxarife real e juiz do mar, contemporâneo do rei D. Dinis, de nome João Gordo, mandou ali fazer para nela dormir o sono eterno. O seu túmulo  merece uma atenta e demorada visita.
Trata-se de uma obra do séc. XIV, lavrada em pedra de Ançã, que nas três faces visíveis da arca sepulcral, esculpidas em alto relevo, estão representadas cenas ligadas à vida de Cristo e de Maria. Assim, na face principal, podemos apreciar a Última Ceia; na testeira inferior, o Calvário; e na cabeceira a Coroação da Virgem Maria.  Na pedra que cobre o sarcófago estende-se a estátua jacente de um guerreiro que veste o hábito e o manto dos cavaleiros da Ordem de Malta, cuja cruz é visível à altura do peito, do lado esquerdo.


(Fazer visita virtual em: Catedral do Porto - Rota das Catedrais)
Após a visita saímos para Largo da Sé e ao seu lado o Terreiro de Dom Afonso Henriques que confina, nos nossos dias, com as Escadas da Sé, a Calçada da Vandoma, a Calçada de Dom Pedro Pitões e a rua de Dom Hugo.


No terreiro, encostados à varanda do Miradouro esperamos o pôr-do-sol. É um excelente lugar para se poder com facilidade constatar que foi à volta da Sé do Porto que a cidade foi crescendo, encavalitando-se nas encostas do morro. O casario apertado e alto estende-se morro abaixo por ruelas estreitas que descem até ao rio Douro.

O pôr-do-sol não tarda e o cenário convida às fotos. Dali o panorama é belíssimo com o Barredo a seus pés, o leito generoso do rio Douro e a encosta da margem esquerda, pertencente a Vila Nova de Gaia.

 


Fonte: http://www.rotadascatedrais.com/ http://www.noscafora.be/ http://www.guiadacidade.pt/ Mapa da cidade do Porto / http://www.in.pt/paginainic

Porto - 2º Dia - Visita à Sé e Terreiro do Monte da Penaventosa - Parte III



Chega-se à portuense, de origem românica, situada no Monte da Penaventosa, também chamado de Terreiro da Sé. O Largo da Sé é uma ampla praça que domina a cidade velha e nela assentam o edifício da , o antigo Palácio Episcopal do séc. XVIII, um Pelourinho e um Miradouro com a melhor vista sobre o Bairro da Sé (Barredo), do rio Douro e de Vila Nova de Gaia.
A é o monumento mais antigo da cidade, que provém do séc. XII, tendo sido construída após a eleição do Bispo D. Hugo, Arcediago da Sé de Compostela, a quem, em 1120, doou Dª Teresa (mãe de D. Afonso Henriques), o burgo portucalense e o seu respetivo couto. Conta-se que a primeira pedra foi assente pela própria Dª Teresa viúva do conde D. Henrique, só vindo a ser concluída já no reinado de D. Dinis.


Do terreiro observa-se a . A fachada principal é enquadrada por duas torres. O portal, agora em estilo rococó, substituiu o portal primitivo em estilo românico. Na parte superior destaca-se uma rosácea com a imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da catedral, pertencente ao séc. XVIII. Há também duas cruzes a rematar a construção, uma em estilo românico e a outra em estilo gótico.
Embora a sua decoração primitiva tenha sido baseada na velha de Coimbra, com o passar dos tempos esta catedral sofreu diversas alterações que lhe apagaram os traços primitivos. Anos mais tarde Nicolau Nasoni tornou-a barroca desenhando-lhe as pinturas murais da capela-mor e construindo-lhe a galilé (parte alpendrada e sustentada por colunas). A sua construção é sustentada por colunas encimadas por um frontão, tendo a meio um varandim com pequenas colunas.


Entra-se e observa-se que o templo está dividido em três naves, sendo a central de maior altura que as colaterais. Estas naves estão cobertas por abobadas ogivadas e os arcos assentam em pilastras dispostas em feixes e toda a decoração possui motivos vegetais.
A igreja é iluminada pela esplendorosa rosácea e pelas frestas altas do clerestório do transepto, onde a luz penetra, quer nas naves central e colaterais numa conjunção harmoniosamente celestial.


A capela-mor é da autoria do Frei Gonçalo de Morais e data dos princípios do séc. XVII. Esta capela-mor de estilo clássico é toda decorada a mármore, possui dois órgãos, duas magnificas tribunas e admiráveis ornamentos em madeira com belas esculturas.
Nas naves laterais do templo deparamos com diversas capelas, que são também de diferentes épocas entre as quais figuram a  magnifica Capela do Santíssimo Sacramento ornamentada com um retábulo em prata e um ilustre sacrário com passagens da sagrada escritura gravadas em baixo-relevo, uma preciosa obra de ourivesaria portuense do séc. XVI.
 
 
Nesta área do templo podemos ainda admirar as capelas de S. João Evangelista, S. Pedro e S. Vicente, todas em estilo gótico.
 
Fonte: http://www.portoxxi.com/ http://www.guiadacidade.pt/ http://www.diocese-porto.pt/

Porto - 2º Dia - Igreja de Santo António dos Congregados - Parte II



À saída da Estação de S. Bento observamos do lado direito e também na Praça de Almeida Garrett, a Igreja de Santo António dos Congregados e é para lá que nos encaminhamos.
É uma bela igreja construída em 1694 sobre as ruínas de uma capela anterior ali existente, segundo um projeto do Padre Pantalião da Rocha Magalhães, sendo inaugurada em 1703, tendo pertencido outrora à Congregação de Filipe de Néri.


Na fachada principal chamam a nossa atenção vários painéis de azulejo que culminam por cima dos três janelões com cenas da vida de Santo António, da autoria de Jorge Colaço. Destacam-se nos janelões os enormes vitrais que levam a luminosidade filtrada a cores ao interior.
A sua frontaria em estilo Barroco é do séc. XVII. As janelas são forradas com azulejos modernos, representando cenas da vida de Santo António. Os vitrais são da autoria de Robert Léone e datam de 1920.


O interior deste templo é composto por uma só nave e o coro, assente em colunas jónicas suportadas por três arcos. Dois portais em estilo Barroco abrem para o transepto. A decoração do interior da capela-mor foi feita com painéis representando também passagens da vida de Santo António e além destes painéis podemos ainda vislumbrar duas séries de relevos esculpidos deste Santo.
A Capela-mor foi reconstruída no séc. XIX e recebeu as pinturas murais de Aécio Lino, uma representando a «Assunção da Virgem» e a outra a «Sagrada Família».


No Altar-mor, o que mais chama a atenção é uma espécie de altar escadeado, em cima do se encontra o Sacrário. Também ali podemos observar um belo retábulo com a imagem de Nossa Senhora da Assunção, realizado por João Baptista Ribeiro no séc. XIX.
Na Sacristia encontram-se guardados arcazes de pau-preto e uma tela da “Virgem e o Menino”. Possui ainda um Coro Alto e um lindo Órgão.


Deixa-se a bela Igreja de Santo António dos Congregados e caminha-se pela rampa inclinada que acompanha a Avenida D. Afonso Henriques. É ali que se inicia a entrada para o Bairro da Sé, que se crê estar assente num antigo crasto. Por todo ele existem marcas de séculos de história e de histórias. É um belo bairro de casas antigas, altas e estreias, que ladeiam caminhos que da lá no alto vêm, ou a partir dela descem.
É a área mais antiga da cidade do Porto, que na época medieval estava protegida por muralhas. Estas formavam a Cerca Velha ou Castelo do Porto e terá sido a primitiva defesa do Porto, construída sobre uma anterior fortificação de origem sueva, localizada no morro da Pena Ventosa, à volta da , com quatro portas que foram sendo demolidas ao longo dos séculos. Da primitiva construção, foram descobertos vestígios na zona da , duma estrutura mais moderna ainda existem hoje alguns lanços da muralha e torreões.


A área em redor da merece ser explorada, com os seus diversos monumentos, como a igreja renascentista de Santa Clara e o apinhado bairro do Barredo, que parece não ter mudado desde tempos medievais.
Fonte: http://www.portugalvirtual.pt/ http://www.guiadacidade.pt/
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Alguns momentos com o psiquiatra Flávio Gikovate - Parte II

Egoísmo e Generosidade: índole ou situação transitória?




A preguiça e outras condutas autodestrutivas




Eu Maior

Alguns momentos com o psiquiatra Flávio Gikovate - Parte I


Amizade e Amor


As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.




O que devemos tolerar por amor?




As pessoas mudam?

1º e 2º Dia - Férias no Porto - Parte I


A saída de casa a meio da tarde fez com que chegássemos ao destino já de noite. Depois de darmos umas voltas para ver as vistas, fomos logo direito ao Parque Biológico de Gaia, situado em Avintes que nos esperava no mais puro silêncio e de portões fechados. Pelo interfone foi feita a identificação e como tínhamos marcação, entrámos para fazer o check-in.
O Parque Biológico de Gaia além de um excelente Parque de Autocaravanas dispõe ainda de uma hospedaria, para todos os que queiram um lugar tranquilo para pernoitar na zona do Grande Porto. Possui ainda uma receção, o restaurante Vale de Febros e uma cafetaria.

Além disto o Parque tem 35 hectares de quintas e floresta, que compõem a paisagem própria da região, que está a perder as suas características em favor da construção, oferecendo aos visitantes um belíssimo Percurso de descoberta da natureza, que infelizmente deixámos para o último dia que se apresentou chuvoso, retirando um pouco o prazer dessa descoberta.
Ali as noites passadas em plena segurança proporcionaram-nos um verdadeiro descanso. E se “descansar” significar dormir através da dança, então poderemos dizer que o parque nos fez descansar a dançar, ao som de pássaros que se mexiam na folhagem durante a noite e que nos acordavam cedinho, chilreando na bruma da manhã.

Após o almoço apanhámos um táxi que nos foi buscar ao parque e nos levou até Vila Nova de Gaia, onde na estação D. João II (linha D), apanhámos o metro de superfície para o Porto.
A paragem já no Porto e após a passagem pela Ponte D. Luís I (que liga as duas cidades vizinhas, Vila Nova de Gaia na margem sul e o Porto na margem norte, separadas pelo rio Douro) foi realizada na estação de S. Bento.
S. Bento é a paragem ideal para se aceder com facilidade a partir da Praça de Almeida Garrett à Estação de São Bento, à Igreja dos Congregados ou de Sto. António, bem como à Sé do Porto que tem à sua frente o terreiro de onde se desfruta uma das mais belas vista do país.
Inicia-se ali a visita ao Porto, mais precisamente pela Estação de São Bento, originalmente conhecida como Estação Central do Porto, que é uma estação de caminho-de-ferro, cujo edifício de influência francesa, foi delineado pelo arquiteto portuense José Marques da Silva.
Esta Estação é célebre pelos seus magníficos painéis de azulejos, de temática histórica. Cobrindo uma superfície de cerca de 551 metros quadrados, representam principalmente cenas que representam episódios da História de Portugal.


Devido à beleza destes painéis de azulejos esta estação foi referenciada pela revista norte-americana Travel+Leisure, como uma das “16 estações mais bonitas do mundo”, podendo ler-se, “Se o exterior é certamente bonito – e traz-nos à memória a arquitetura parisiense do século XIX, com o seu telhado de mansarda e a frontaria de pedra, é o átrio principal que nos fará engolir em seco. As paredes estão cobertas por 20.000 esplêndidos azulejos, que levaram 11 anos a completar pelo artista Jorge Colaço.”


Apresentam-se ali retratados, entre outras cenas, o Torneio de Arcos de Valdevez; a apresentação de Egas Moniz com os filhos ao Rei Afonso VII de Leão e Castela, no séc. XII; a entrada de D. João I e de D. Filipa de Lencastre no Porto, em 1387; a Conquista de Ceuta, em 1415. Um friso colorido, no átrio, é dedicado à História dos Transportes em Portugal, concluindo com a Inauguração do Caminho-de-Ferro. Estes painéis foram instalados entre 1905 e 1906 pelo artista Jorge Colaço, que, nessa altura, se afirmava como o mais popular azulejador em Portugal.
Fonte: http://www.mundolusiada.com.br/ http://www.parquebiologico.pt/ Wikipédia.org