1º e 2º Dia - Férias no Porto - Parte I


A saída de casa a meio da tarde fez com que chegássemos ao destino já de noite. Depois de darmos umas voltas para ver as vistas, fomos logo direito ao Parque Biológico de Gaia, situado em Avintes que nos esperava no mais puro silêncio e de portões fechados. Pelo interfone foi feita a identificação e como tínhamos marcação, entrámos para fazer o check-in.
O Parque Biológico de Gaia além de um excelente Parque de Autocaravanas dispõe ainda de uma hospedaria, para todos os que queiram um lugar tranquilo para pernoitar na zona do Grande Porto. Possui ainda uma receção, o restaurante Vale de Febros e uma cafetaria.

Além disto o Parque tem 35 hectares de quintas e floresta, que compõem a paisagem própria da região, que está a perder as suas características em favor da construção, oferecendo aos visitantes um belíssimo Percurso de descoberta da natureza, que infelizmente deixámos para o último dia que se apresentou chuvoso, retirando um pouco o prazer dessa descoberta.
Ali as noites passadas em plena segurança proporcionaram-nos um verdadeiro descanso. E se “descansar” significar dormir através da dança, então poderemos dizer que o parque nos fez descansar a dançar, ao som de pássaros que se mexiam na folhagem durante a noite e que nos acordavam cedinho, chilreando na bruma da manhã.

Após o almoço apanhámos um táxi que nos foi buscar ao parque e nos levou até Vila Nova de Gaia, onde na estação D. João II (linha D), apanhámos o metro de superfície para o Porto.
A paragem já no Porto e após a passagem pela Ponte D. Luís I (que liga as duas cidades vizinhas, Vila Nova de Gaia na margem sul e o Porto na margem norte, separadas pelo rio Douro) foi realizada na estação de S. Bento.
S. Bento é a paragem ideal para se aceder com facilidade a partir da Praça de Almeida Garrett à Estação de São Bento, à Igreja dos Congregados ou de Sto. António, bem como à Sé do Porto que tem à sua frente o terreiro de onde se desfruta uma das mais belas vista do país.
Inicia-se ali a visita ao Porto, mais precisamente pela Estação de São Bento, originalmente conhecida como Estação Central do Porto, que é uma estação de caminho-de-ferro, cujo edifício de influência francesa, foi delineado pelo arquiteto portuense José Marques da Silva.
Esta Estação é célebre pelos seus magníficos painéis de azulejos, de temática histórica. Cobrindo uma superfície de cerca de 551 metros quadrados, representam principalmente cenas que representam episódios da História de Portugal.


Devido à beleza destes painéis de azulejos esta estação foi referenciada pela revista norte-americana Travel+Leisure, como uma das “16 estações mais bonitas do mundo”, podendo ler-se, “Se o exterior é certamente bonito – e traz-nos à memória a arquitetura parisiense do século XIX, com o seu telhado de mansarda e a frontaria de pedra, é o átrio principal que nos fará engolir em seco. As paredes estão cobertas por 20.000 esplêndidos azulejos, que levaram 11 anos a completar pelo artista Jorge Colaço.”


Apresentam-se ali retratados, entre outras cenas, o Torneio de Arcos de Valdevez; a apresentação de Egas Moniz com os filhos ao Rei Afonso VII de Leão e Castela, no séc. XII; a entrada de D. João I e de D. Filipa de Lencastre no Porto, em 1387; a Conquista de Ceuta, em 1415. Um friso colorido, no átrio, é dedicado à História dos Transportes em Portugal, concluindo com a Inauguração do Caminho-de-Ferro. Estes painéis foram instalados entre 1905 e 1906 pelo artista Jorge Colaço, que, nessa altura, se afirmava como o mais popular azulejador em Portugal.
Fonte: http://www.mundolusiada.com.br/ http://www.parquebiologico.pt/ Wikipédia.org
 

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