Gijón, ou Xixón em asturiano, é uma linda cidade costeira e município da Espanha situada na província e comunidade autónoma das Astúrias. Gijón é um dos principais portos marítimos do norte de Espanha e a maior cidade das Astúrias. Já visitada por nós noutras viagens, optámos por passar pela cidade afim de observarmos as mudanças operadas nos últimos anos. Uma passagem pela sua bonita marginal, porto e marina é sempre muito gratificante.
Pensa-se que Gijón deriva do nome romano "Gigia". Os vestígios da sua ocupação datam do neolítico. É da mesma época o conjunto de dólmenes de Monte Areo, um dos mais importantes do norte da Península Ibérica. Originalmente Gijón foi formado entre o monte de Santa Catalina e o bairro piscatório de Cimadevilla.
Gijón é uma ponte entre o passado e o futuro. Situada na costa atlântica de Espanha e a principal cidade das Astúrias foi fundada no séc. V a.C. pelos celtas, tendo depois caído sob o domínio de Roma. O porto de Gijón foi sempre uma peça-chave no desenvolvimento da urbe, mesmo quando a indústria pesada foi a sua aposta maior, sobretudo no séc. XX.
Gijón é uma ponte entre o passado e o futuro. Situada na costa atlântica de Espanha e a principal cidade das Astúrias foi fundada no séc. V a.C. pelos celtas, tendo depois caído sob o domínio de Roma. O porto de Gijón foi sempre uma peça-chave no desenvolvimento da urbe, mesmo quando a indústria pesada foi a sua aposta maior, sobretudo no séc. XX.
O declínio das minas de carvão da região, da siderurgia e dos estaleiros navais, sobretudo durante os anos 80, obrigou a uma mudança radical da estrutura económica e social de Gijón. A cidade teve de se reinventar e de apostar em novos eixos estratégicos. O turismo e a educação foram os alvos escolhidos para escapar da crise.
Para a maioria da população, as duas últimas décadas do século passado foram tempos difíceis. A crise económica deu origem a uma tensão social que acabou em violência. A crise foi debelada com a implementação de uma solução radical: um programa maciço de reformas antecipadas destinado aos trabalhadores dos principais sectores em declínio, a indústria siderúrgica, as minas de carvão e os estaleiros navais.
A transformação paisagística de Gijón sofreu alterações que se reflectiram sobretudo nas mudanças junto e no porto histórico da cidade. O "El Musél", como é conhecido, é apenas o 6º porto espanhol em termos gerais, mas se considerarmos o trânsito de algumas matérias-primas como o carvão destinado à indústria do aço da região, Gijón alcança o primeiro lugar.
A infra-estrutura portuária, que sempre foi considerada como um vector de desenvolvimento da cidade, foi alvo de um investimento maciço para duplicar a sua capacidade. A construção de uma doca artificial foi um projecto ambicioso e tecnicamente inédito. O investimento foi possível graças à União Europeia que disponibilizou fundos para a sua construção, tratando-se do maior investimento jamais realizado na história económica das Astúrias.
A criação de uma Universidade laboral e técnica deu origem ao parque tecnológico universitário de Gijón tornando-se uma cidade atractiva para os jovens espanhóis e muitos acabam por ficar depois de acabar os seus estudos, contribuindo com a criação de soluções inovadoras para o mundo que os rodeia.
A criação de uma Universidade laboral e técnica deu origem ao parque tecnológico universitário de Gijón tornando-se uma cidade atractiva para os jovens espanhóis e muitos acabam por ficar depois de acabar os seus estudos, contribuindo com a criação de soluções inovadoras para o mundo que os rodeia.
O Cerro de Santa Catalina, é um parque na ponta da península que proporciona uma vista muito formosa do litoral. Sobre a própria ponta da península há uma escultura de grande tamanho, o "Eligio del Horizonte", ou o "Elogio do Horizonte".
As praias perto de Gijon são lindas, com areias douradas. Algumas das melhores atracções de Gijón são as ruínas dos banhos romanos e alguns palácios medievais também muito populares, como o palácio barroco Revillagigedo, que remonta ao século XVIII, agora um museu de arte moderna.


Existe um velho ditado sobre a vila de Santillana del Mar, que a considera a vila das três mentiras, uma vez que não é lugar santo (santi), nem lugar plano (llana) e não tem mar (del mar), tal como está implícito no nome da cidade. Na verdade o seu nome deriva de Santa Juliana (ou Santa Illana) cujos restos mortais são mantidos na Colegiata, uma igreja românica e antigo mosteiro beneditino.


Quando chegámos a Santander, e depois de uma volta de reconhecimento pela cidade, como sempre fazemos, fomos directos ao "El Sardinero", situado no subúrbio a norte da cidade, onde fica o Hotel Sardinero, escolhido por nós para ali pernoitarmos. Está situado na zona mais conhecida e elegante do cenário turístico de Santander. Este grande e belo hotel, foi construído em 1890, e dispõe de um total de 109 habitações.
Vale a pena visitar a Catedral Gótica, destruída em 1941, mas reformada algum tempo depois, conservando ainda uma cripta da catedral antiga, do séc. XII. Devem-se visitar também os museus de Arqueologia e Pré-História (onde se podem encontrar achados pré-históricos, moedas romanas, etc.) e o Museu Marítimo (onde podem ser observados, esqueletos de baleia e 350 espécies de peixes locais), o Museu Municipal (com quadros de artistas plásticos dos séculos XVII e XVIII), e o Museu das Belas Artes, que guarda trabalhos de Goya e de outros artistas dos séculos XIX e XX.
Ainda se devem destacar em Santander, El Sardinero, o calçadão praiano que se estende desde a Península de La Magdalena até Mataleñas, e tem seu centro na Plaza de Italia, ponto de encontro dos seus habitantes, as Ruínas Romanas, que estão localizadas sob a cripta do Cristo e sob o claustro da Catedral da cidade, e sendo o monumento mais antigo da cidade e praticamente o único que conserva restos romanos. 



O Museu Guggenheim de Bilbao, quando por nós visitado, realizava também uma importante exposição sobre o Império Asteca, organizada pelo Instituto Nacional de Antropologia e História e o Conselho Nacional da Cultura do México.
A exposição abordava 10 temas, tendo como temática introdutória um retrato da "vida diária dos astecas", secção que incluía os deuses da fertilidade e os guerreiros talhados em pedra e argila. A mostra apresentava também representações em esculturas artísticas de animais da América Central que faziam parte da mitologia asteca, como o coiote, a águia, o jaguar, o macaco e a serpente, feitas entre os séculos XIII e XVI.
No final, os visitantes ainda puderam conhecer um pouco mais sobre a destruição do Império Asteca, ocorrida através da conquista espanhola, que estava representada por objectos que reflectiam os primeiros esforços para converter os indígenas ao Cristianismo. 

Klein apresentou a sua obra sob formas que a arte é reconhecida, pinturas, um livro, uma composição musical, mas removendo o conteúdo esperado destas formas, pinturas sem imagens, um livro sem palavras, uma composição musical sem composição de facto, restando apenas o meio de expressão artística, tal como ele é. Desta forma ele tentou criar para quem o entendia e admirava, uma “Zona de Sensibilidade Pictórica Imaterial”.
O Museu Guggenheim Bilbao, é um dos cinco museus pertencentes à Fundação Solomon R. Guggenheim no mundo. Projectado pelo arquitecto norte-americano Frank Gehry, é hoje um dos locais mais visitados de Espanha.
Os volumes interpostos, com inclinações positivas e negativas, tornaram-se objecto de estudos de engenheiros de estruturas metálicas, bem como arquitectos de todo o mundo, devido à sua complexa geometria. Do átrio central, que tem 50 metros de altura e que lembra uma flor cheia de curvas, partem passarelas para os três níveis de galerias.
Os críticos, no entanto, descrevem o museu como uma couve-flor ou um grande suflê. Independentemente destas opiniões, o edifício deixou-me fascinada, e adorei particularmente a obra e acho que só para a observar de perto, vale realmente a pena uma visita a Bilbao pois, para além da beleza da região, este é sem qualquer dúvida, mais um factor de atracção.
As exposições no museu mudam frequentemente e contêm principalmente trabalhos realizados durante o século XX, sendo as obras pictóricas tradicionais e as esculturas uma parte minoritária comparada com outros formatos de instalações artísticas. Muitos consideram o edifício mais importante do que as obras que fazem parte da colecção do museu.

Apesar da localização próxima da costa do Adriatico, a área turisticamente mais atractiva, está compreendida entre o histórico bairro "El Casco Viejo" na margem direita, onde estão erguidas a Catedral e demais edificações de significativo valor patrimonial e pela metrópole moderna delineada entre as "plazas" de Ensanche e Indautxú na margem esquerda, o núcleo comercial/empresarial e a oferta lúdico-cultural.
Junto à ponte de San Antón está o Mercado da Ribeira, um dos maiores da Europa, famoso pelas seus coloridos e luminosos vitrais. Seguindo pela margem direita do rio encontra-se o Teatro Arriaga, um edifício neoclássico cuja fachada é inspirada na Ópera de Paris. A grandeza do seu interior conjuga-se com a qualidade da sua programação. Vale a pena visitá-lo, não só pelos seus espectáculos, mas também pela possibilidade de contemplar o próprio edifício.

