Chegámos a Pompeia no início da tarde do dia 6 de Abril. Uma neblina envolvia o Vesuvio, e entrámos na cidade pela Porta Marinha.
Pompeia, originalmente uma cidade etrusca, resumia o comércio, a prosperidade e a vitalidade que acontecia no Império Romano. A economia de Pompeia baseava-se, sobretudo, nos produtos do seu fértil território, em especial o vinho e o azeite, sendo também um próspero centro comercial e industrial. As suas principais industrias, eram as da manufactura e acabamento de tecidos. Devido ao grande movimento nas estradas ao redor da cidade, Pompeia estava sempre bem informada a respeito do que acontecia em Roma. Outro aspecto que favorecia este fluxo de informações e notícias era o facto de que por ser uma cidade provincial, muitos romanos ricos possuíam lá casas de veraneio.
Sob um Vesúvio adormecido Pompeia aproveitou os frutos da expansão imperial. Ao longo das ruas cheias de lojas, os mais ricos, fartavam-se com as sedas vindas da China, com o incenso e os perfumes vindos de Petra, (antiga cidade Capital do Império Nabateu, escavada na Rocha Rosada), e uma grande profusão de comidas exóticas. Nos templos os sacerdotes davam graças a Isis, a deusa adoptada do Egipto conquistado.
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