A Chegada a Cangas de Onís

A partida rumo às Astúrias fez-se após o almoço do dia 9 de Julho. A viajem decorreu sem qualquer sobressalto, sendo feita de esticão, desde casa até Cangas de Onís, com breves paragens pelo caminho, para reabastecimento de combustível ou para petiscar qualquer coisa, durante o caminho.

O tempo estava de chuviscos e com tendência a neblinas fáceis, o que fez com que a viagem tivesse que se fazer mais devagar. Após a entrada em Espanha parámos para jantar o leitão, com batata frita e pão, que tínhamos levado da zona da Bairrada.

Após passarmos a Leon, o tempo melhorou embora o céu ainda estivesse nublado. Já cheia de sono, comecei como de costume, os preparativos para a deita. Deitei-me em andamento e logo adormeci, mas o meu resistente companheiro continuou viagem até ao nosso destino.
A partir de Oviedo e continuando em direcção a leste, chegámos a Cangas de Onís. Desde a entrada em Espanha até Cangas de Onís ainda é um esticão, mas os quilómetros parecem menos, talvez porque neste recanto da Península reina, enfim, uma espécie de irmandade geográfica que parece propiciar e facilitar a vida ao viajante, (ahah).

Cangas de Onís, porta de entrada do Parque Nacional de Covadonga dista uns trinta quilómetros do litoral, tal como de Oviedo. E da capital asturiana aos Picos da Europa, temos também uma hora ou menos, de viagem.
A chegada a Cangas de Onís, pelas 03h00 da madrugada, materializou-se com uma paragem, mesmo à entrada desta pequena cidade, onde fomos recebidos amavelmente por um excelente vento fresquinho e pela bela Ponte Romana sobre o Rio Sella, que se encontrava toda iluminada. Saímos para a fotografar, uma vez que o cenário era absolutamente cativante.

A cidade já se encontrava profundamente adormecida, pelo que fomos à procura do parque de estacionamento que também é estação de serviço para autocaravanas, que nos proporcionou uma boa e tranquila noite de sono...

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