Entre os membros dessa família, os irmãos Luc e Marc Grimaldi, filhos de António Grimaldi, tinham emprestado valores monetários ao Papa de Avinhão que não os pôde reembolsar por essa dívida. Por consequência, os irmãos Grimaldi tornaram-se senhores de Antibes, o mais belo porto da região, e aí estiveram até 1384. A cidade só foi integrada no território francês em 1860.
Antibes possui algumas magníficas ruínas da época romana. A cidade romana de "Antipolis" era fornecida com água, por dois aquedutos, que ainda hoje abastecem a cidade. O Aqueduto de Fontvielle que tem origem em Biot e abastece a zona ao longo da costa, e um segundo aqueduto, chamado o Aqueduto Bouillides ou Clausonnes, que tem início na zona de Valbonne e que abastece o resto da cidade.
Localizada na região dos Alpes Marítimos, a cidade de Antibes é dividida em vários bairros. Nela podemos citar apenas os mais conhecidos: A própria Antibes, o Cap d'Antibes e Juan Les Pins.
Em 1880, a localização actual em Juan-les-Pins foi "descoberta" pelo Duque de Albany, filho da rainha Victória. Naquela época, Juan Les Pins era rodeada por um pinhal e praias idílicas. Juan-les-Pins teve os seus dias gloriosos na década de 1920, quando os americanos trouxeram um certo estilo de vida à zona, que proporcionava já nessa época, o tão apreciado relaxamento, desfrutando do sol e da praia e até de tardes ou noites de... jazz.
O Festival de Jazz de Juan-les-Pins entra na história do Jazz em 7 de Julho de 1960, data da sua inauguração, sendo o "Primeiro Festival Internacional de Jazz". Este evento foi criado por Jacques Souplet em colaboração com Jacques Hebey.
A zona de Antibes propriamente dita, está localizada num local geograficamente notável, pois a cidade beneficia de estar situada numa península que avança pelo Mediterrâneo. Antibes desfruta de 25 km de litoral divididos entre enseadas, praias de seixos e praias de areia fina. Antibes possui cinco portos, incluindo Port Vauban, que é nada mais nada menos que a maior marina da Europa! Esta península conhecida por Cap d'Antibes é uma zona de montanha coberta de pinheiros, onde se encontra um farol, o farol Garoupe. O sítio atrai inúmeras celebridades do mundo do cinema, principalmente os habituais no Festival de Cannes, o que aumenta a reputação do lugar.
Antibes deu o antigo nome, "Antipolis", a uma importante área de actividade da cidade, conhecida por Sophia Antipolis, localizada na zona de Valbonne, que agrupam as empresas de investigação e desenvolvimento em novas tecnologias.
Outro ponto de interesse famoso de Antibes é o Marineland, um parque aquático e um Dolphinarium, fundado em 1970 em Antibes, na costa mediterrânica, na estrada junto ao mar da Riviera Francesa.
Nenhuma cidade azureana nos oferece tantos encantos diversos e contrastantes como Antibes, sendo em suma, "a única de todas as cidades da Costa Azul que tão bem manteve a sua alma", como disse um dia Graham Greene.


O responsável pelo crescimento de Cannes foi Lord Henry Peter Brougham (1778-1868). Naquela época, Lord Henry Brougham era um respeitado e talentoso político, que descobriu Cannes em 1834. Impedido de ir para Nice devido a um surto de cólera, instalou-se em Cannes, que era na altura um pequeno porto de pesca.

O golfo à noite é todo salpicado de pequeninas luzes que o envolvem em toda a sua extensão, e que na manhã seguinte se pôde verificar que correspondiam às centenas de "Villas" que nas colinas à volta do golfo foram construídas a partir do "boom" turístico dos anos 60. 








Esta natureza auto-suficiente pretendida por Corbusier era a expressão de uma preocupação que começara a reflectir desde os anos 20, na sua análise aos fenómenos urbanos de distribuição e circulação que se começavam a repercutir-se na sociedade moderna, consolidando os conceitos que vinham a desenvolver-se em torno da ideia moderna de habitar.


O crescimento de turistas que visitam a cidade e a sua região faz com que mais e mais pessoas se encantem pelas belezas da cidade e da região. As ilhas próximas também atraem bastante visitantes, sendo a mais famosa é a ilha que possui o Château d'If, fortaleza do século XVI, que foi uma antiga prisão, famosa pelo romance "O Conde de Monte Cristo" (romance da literatura francesa escrito por Alexandre Dumas, concluído em 1844 e que embora ficção, foi várias vezes tratado em filme, tomando uma aura mística).
Outra grande atracção da cidade é o Mercado do Peixe, que acontece no Porto Velho. Este pitoresco mercado que todas as manhãs se instala no Quai des Belges, sendo por si só uma excelente atracção turística. Além disso, a cidade tem dezenas de museus, que contam e ilustram a rica história de Marselha. A Notre-Dame-de-la-Garde e o Cours Julien, um bairro tido como o local de encontro da cultura alternativa marselhesa (onde vive a maioria dos emigrantes, sobertudo de África e onde os "graffitis" são quem mais ordena no visual colorido do bairro), são também locais a visitar. 

Os cátaros viam-se como os verdadeiros sucessores dos apóstolos e divulgavam que o seu cristianismo era o autêntico, enquanto o de Roma não passava de uma manifestação do Diabo. Com uma face reformadora, o movimento pregava o retorno ao evangelismo primitivo, enfatizando a pobreza pessoal e a ausência de hierarquias clericais, em detrimento da acumulação de bens e de poder tão valorizado pela Igreja Católica na época. Seus seguidores também praticavam a castidade e ajudavam os doentes e necessitados.
O chamado "Pays Cathare" (País Cátaro) estendia-se pela zona chamada Occitania, actual Languedoc, numa extensão fronteiriça entre Toulosa (actual Toulouse), até ao oeste, nos Pirinéus, e até ao sul, no Mediterrâneo e deste até leste. Em definitivo, uma área política que, durante o século XIII e em plena época medieval, era limitado entre o reino de Aragão, França e condados independentes como o de Foix e Toulouse.
