Desde sempre que o Bairro de Triana ocupou uma posição privilegiada, nas margens do rio Guadalquivir, facto que lhe deu um estatuto muito particular, como cruzamento de caminhos e chave da cidade, embora esta proximidade em relação ao rio tenha feito com que tenha sido este o bairro que mais sofreu com as inundações que ocorreram ao longo do tempo na cidade.
Triana é um bairro tradicionalmente associado aos ciganos, mas hoje é raro encontrá-los no bairro, que se tornou um dos locais mais caros e exclusivos da cidade. Bairro de gentes ligadas ao mar, de toureiros, de dançarinos de flamenco, de cantores e também autores, bem como de futebolistas...
Em seguida visitamos o Bairro de la Macarena, que é um dos mais modernos bairros de Sevilha. Está situado junto à zona histórica da localidade. O seu património mais valioso é o seu arco de entrada, que no seu tempo, foi um pórtico almohade.
A zona mais bonita deste bairro é a que se situa junto à Alameda de Hércules. O Palácio de Dueñas, os lugares dos mercadozinhos, as igrejas da zona e os bares de tapas, são outros locais que vale a pena visitar, sendo o ponto turístico mais importante, a Basílica de la Macarena, de onde sai o ícone da cidade na semana santa, La Virgem de la Macarena.

Ali os principais pontos turísticos em termos de edifícios, são a Catedral e a sua Giralda, antigamente um minarete ou torre de uma antiga mesquita e o Alcázar, o palácio real. O Arquivo das Índias, ali perto, alberga todos os mapas e documentos sobre a Espanha e da conquista do Novo Mundo, está actualmente a ser restaurado e por isso, não está aberto ao público.
O Bairro de Santa Cruz, na zona centro da cidade, está rodeado de grandes casas, de palácios e de pátios brancos ou ocres, replectos de aromas de flores. As suas origens remontam ao momento da conquista da cidade por parte de Fernando III, que expulsou os Judeus que o ocupavam.
Quanto a mim, esta é a mais pitoresca e encantadora zona da cidade, com ruas estreitas e sinuosas, com casas caiadas de branco, de antigas judiarias, repletas de esplanadas e bares, onde nos podemos sentar e desfrutar de algumas tapas, vendo passar os transeuntes.
Ainda para nos refrescarmos temos as suas inúmeras praças, entre elas a Plaza de los Venerables, a Plaza de Santa Cruz, ou a Plaza de Doña Elvira, decorada com azulejos.
A passagem coberta fora do Patio de Banderas (parte do Alcázar), foi a Judería que vale a pena visitar. Ao entrar neste Pátio, temos uma vista inesquecível da Catedral de Sevilha.Este bairro, incrivelmente pitoresco e cheio de história, com muitos e antigos palácios, igrejas e passagens escondidas, tem muito para nos oferecer. Ali além das melhores casas de tapas, existem muitas lojas que vendem “recuerdos” encantadores, como a cerâmica de Sevilha, vestidos de estilo flamenco, aventais sevilhanos, T-shirts…
Passear pelas suas ruas e praças revestidas com laranjeiras, que exalam o seu característico perfume, perdemo-nos pelo labirinto de ruelas estreitas, admirando os frondosos pátios de mansões particulares através dos seus portões de ferro forjado, é uma das melhores experiências da visita a Sevilha.
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A praça tem um diâmetro de 200 metros e o grande edifício em tijolo, tem na base, cinquenta e oito bancos decoradas com magníficos painéis de azulejo, que representam episódios históricos, de cada província de Espanha.
Estes terrenos faziam parte do Palácio de San Telmo, construído em 1682 como universidade, para formar pilotos de navios, navegadores e oficiais de alta patente e hoje é sede do governo regional.
Agora que as árvores e arbustos, atingiram a sua maturidade, o génio de quem o imaginou pode ser apreciado, o que faz dele um dos mais belos parques da Europa. Passear no tranquilo Parque María Luiza, o pulmão da cidade, é uma alternativa deliciosa ao alvoroço das artérias que passam, quase por milagre, mesmo ali ao lado.
Talvez este seja o mais belo de todos os jardins de Sevilha, mas não é o único. Esta cidade proporciona em vários recantos momentos floridos: os Jardins Murillo que dão para o Alcázar, o Valle na zona histórica, o Parque dos Príncipes no bairro da Triana, ou a margem direita do Guadalquivir toda ajardinada por ocasião da Expo 92.


Perto dali, a herança mourisca e judia de Sevilha que se mantém ardilosamente viva nas ruas estreitas do Bairro Santa Cruz, a leste da catedral, onde se concentram os mais finos bares e tabernas de tapas. A hora de jantar aproximava-se e o jantar foi numa destas tabernas típicas, a Meson de la Infanta, que ficava próximo da praça da Catedral.
No final da noite, e já bastante cansados, fomos a pé até à zona marginal para apanharmos um táxi para o Prado, onde havíamos de apanhar o autocarro de volta ao parque de campismo de Dos Hermanas, e eis que neste percurso fomos novamente apanhados por mais uma procissão, o que nos obrigou a desviar caminho.
Ali há paragens para uma visita a pé da Catedral e do Alcazar. No entanto na Páscoa, só se pode visitar estes locais no domingo de Páscoa. Para quem quizer fazer a volta completa, visitará em seguida o bairro de Santa Cruz e após este, voltamos novamente ao ponto de partida, o Prado de San Sebastian. 
Alguns vestidos inteiramente de negro, com cilício de corda por cima da túnica, outros de branco, ou com o capuz e o escapulário de distintas cores. Bom número deles caminhavam descalços, outros apenas com umas simples sandálias e assim, iriam caminhar durante horas, até que a sua procissão acabasse...
Os romanos latinizaram o nome da cidade (Sevilha) e chamaram-lhe Hispalis. Durante este período foi um dos conventos jurídicos da Bética, o Hispalense.
Espreguiçando-se pelas margens do Guadalquivir, Sevilha tem um dos maiores centros históricos da Europa. A Catedral é uma das maiores da cristandade e a sua torre, a Giralda, e seu Claustro, o Pátio de los Naranjos, fizeram parte da mesquita maior, al-Moharrem.
Assim os sevilhanos em procissão desfilam pelas suas ruas, saindo dos diversos templos até à "Carrera Oficial" (percurso oficial obrigatório para todas), que começa na calle Campana e finaliza ao sair da Catedral da cidade, onde se realiza a última estação da Via Sacra, a da penitência.
Nesta noite, algumas das mais veneradas imagens fazem o seu caminho pelas ruas da cidade, tais como Jesús del Gran Poder, a Virgem de la Macarena, la Esperanza de Triana e el Cristo de los Gitanos.
No entanto, "a aparente religiosidade das procissões é ultrapassada por um sentimento de alegria pagã em relação à beleza da Virgem. A alegria dos sevilhanos", desde os mais jovens aos mais idosos, que tudo acompanham, até "...à teatralidade das próprias procissões, com as trompetas a soarem bem alto e os inúmeros nazarenos encapuzados, tudo contribuindo para uma sensação mista de religiosidade e paganismo". (Robert Wilson in "O Cego de Sevilha").