2º Dia de Visita a Sevilha

Conhecer Sevilha é penetrar nos seus bairros e nos seus magníficos museus. Além disso, passear pela cidade é um autêntico prazer, e aqueles que o fazem ficam eternamente apaixonados por esta cidade, pelo que é denominada de Cidade Universal...

No segundo dia de visita à cidade, resolvemos visitar alguns dos seus mais emblemáticos bairros e lugares de Sevilha. Começamos por alugar um coche no Prado e fazer a visita a zonas não visitáveis através de autocarro turístico.

O condutor do coche, fez-nos uma visita guiada, apresentando-nos os principais locais visitados, entre eles: O Consulado Português, a Fábrica de Tabacos e Charutos, hoje convertida em Universidade, o Parque Maria Luiza, e dentro deste, os edifícios construídos para a Exposição Ibero Americana de 1929, onde se encontram, o Museu Arqueológico e o Museu de Arte e Costumes Populares. À saída do Parque Maria Luiza, o condutor levou-nos até à Plaza Mayor, onde ficámos, para uma visita mais pormenorizada ao local.

Após a visita e estes locais fomos novamente até à Catedral, para ver mais um pouco das festividades. Era 6ª Feira Santa, e as procissões continuavam... Por todo o lado se viam encapuçados, que ou vinham ou iam, para as procissões.

O centro histórico de Sevilha é dominado por dois símbolos de poder e riqueza, o Real Alcázar e a Catedral, com sua emblemática Giralda, a torre de tijolos ricamente trabalhada.

Perto dali, a herança mourisca e judia de Sevilha que se mantém ardilosamente viva nas ruas estreitas do Bairro Santa Cruz, a leste da catedral, onde se concentram os mais finos bares e tabernas de tapas. A hora de jantar aproximava-se e o jantar foi numa destas tabernas típicas, a Meson de la Infanta, que ficava próximo da praça da Catedral.

Após o jantar, fomos até à zona mais animada e badalada da noite de Sevilha, a Alameda de Hercules, zona de bares da preferência da juventude de Sevilha. Ali, o café Habanilla e o café Central, são os locais mais boémios, que oferecem uma esplêndida esplanada fresquinha e reconfortante, para qualquer caminhante estafado.

No final da noite, e já bastante cansados, fomos a pé até à zona marginal para apanharmos um táxi para o Prado, onde havíamos de apanhar o autocarro de volta ao parque de campismo de Dos Hermanas, e eis que neste percurso fomos novamente apanhados por mais uma procissão, o que nos obrigou a desviar caminho.


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