Sevilha está situada no Sudeste da Península Ibérica. É a capital da Andaluzia e a quarta cidade de Espanha. É a capital das tapas, do flamenco, dos palácios mouros e das praças ornamentadas com laranjeiras. Sevilha é também conhecida pelas suas festividades.
As celebrações associadas à Semana Santa têm fama universal. Já no século XVI se comemorava a Paixão e Ressurreição de Jesus Cristo com procissões realizadas pelas confrarias ou irmandades.
Os seus primeiros povoadores, os Tartéssicos, além de possuírem uma cultura muito elevada era um povo pacífico e culto e a sua existência chegou até nós através de crónicas gregas ou de achados arqueológicos. Com 2.500 anos de história, Sevilha guarda até hoje as influências dos povos que a dominaram: mouros, judeus, cristãos e mudéjares (árabes convertidos ao cristianismo).
Júlio César, converteu os sevilhanos em cidadãos romanos de pleno direito, denominando a cidade Julia Romula Hispalis. As origens obscuras deram lugar às lendas, que atribuem a Hércules a fundação de Sevilha.
As tropas romanas entram em Sevilha no ano 206 a.C., comandadas pelo general Escipio, derrotam os cartagineses, que habitavam e defendiam a região, e convertem-se em seus sucessores no Sul peninsular.
As tropas romanas entram em Sevilha no ano 206 a.C., comandadas pelo general Escipio, derrotam os cartagineses, que habitavam e defendiam a região, e convertem-se em seus sucessores no Sul peninsular.
O general não tinha confiança na cidade pelo carácter agressivo e violento dos cartagineses, e dicidiu fundar uma cidade num local próximo e ao mesmo tempo afastado para evitar beligerâncias, e é assim que nasce Itálica, actualmente em ruínas. Itálica foi o lugar de nascimento dos imperadores romanos Trajano e Adriano.
Os romanos latinizaram o nome da cidade (Sevilha) e chamaram-lhe Hispalis. Durante este período foi um dos conventos jurídicos da Bética, o Hispalense.
"Embora Sevilha tenha tido grandes e sumptuosos templos, circos e anfiteatros, tudo acabou por desaparecer...", afirmava Rodrigo Caro já no século XVII. Depois dos romanos, os árabes conquistaram Sevilha, em 713, e governaram-na até à reconquista cristã.
Assim, Sevilha não tem hoje muitos dos vestígios dessas épocas, mas cada rua e praça que compõe o seu casco histórico vibra de um misto de alegria e agitação, e apresenta uma interessante colecção de edifícios históricos, muitos dos quais têm sido declarados Património Mundial.
Espreguiçando-se pelas margens do Guadalquivir, Sevilha tem um dos maiores centros históricos da Europa. A Catedral é uma das maiores da cristandade e a sua torre, a Giralda, e seu Claustro, o Pátio de los Naranjos, fizeram parte da mesquita maior, al-Moharrem.
O seu Alcazar, complexo palaciano de origem árabe, situado perto da Catedral, que começou a ser construído no ano de 720, é um lugar deslumbrante e carregado de história.
Por outro lado, os coloridos bairros com grande sabor popular, como Santa Cruz, a Triana e la Macarena, que tão veementemente participam nas festividades da Páscoa, são o que a cidade tem de mais genuíno.
Museus, centros artísticos, parques temáticos, cinemas, teatros, salas de flamenco, salas destinadas a reuniões e banquetes são apenas algumas das infinitas possibilidades que uma grande cidade como Sevilha proporciona.
As inúmeras esplanadas, bares e cafés, não devem ser esquecidos, uma vez que é ali que se pratica a mais arraigada de todas as tradições, o "Tapeo" (refeições ligeiras, feitas de uma prova de várias tapas saborosíssimas).
Site: sevillacard / esalgarvivo.com
*Mais sobre Sevilha em: Sevilha
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