A bela cidade de Berna

Enquadrada num pitoresco cenário nas margens do rio Aare, Berna possui um precioso centro histórico medieval, impecavelmente conservado.

Berna é uma cidade diversa e bela. De todas as cidades suíças, Berna é em meu entender, uma das mais encantadoras. É a capital da Suíça e está situada numa península estreita e íngreme, feita por uma curva do caudaloso rio Aare onde as colinas em seu redor, bem como as altas encostas do rio, são generosamente arborizadas.
O seu sossego relaxante, as suas ruas pavimentadas com paralelepípedos, as suas magníficas fontes e os seus edifícios imponentes com arcadas de arenito, têm mudado pouco ao longo de mais de quinhentos anos. Ao longo dos séculos, a paisagem urbana foi preservada praticamente intacta, sendo Berna um dos exemplos mais impressionantes da típica arquitectura da cidade medieval na Europa.

O plano de ruas medievais perfeitamente conservados, com as suas arcadas, fontes de rua e as várias torres convenceram a UNESCO a considerar Berna como Património Mundial. Vistos da Cidade Velha os telhados das casas e os Alpes majestosos no horizonte, são deslumbrantes.

Berna foi fundada em 1191 por Bertoldo V, duque de Zähringen. Segundo a tradição, o duque propôs que a cidade receberia o nome do primeiro animal que caçasse. Como foi um Bär (urso em alemão), a cidade passou a designar-se Bärn.

Berna é por este motivo também conhecida como a "cidade dos ursos" (o símbolo da cidade), dado que a palavra Berna (Bern) deriva do alemão "Bär" (urso). Deste modo, o urso é o animal que aparece no escudo bernense.

Em 1353, Berna tornou-se o oitavo cantão da então jovem Confederação Suíça. Após um incêndio em 1405, a cidade foi inteiramente reconstruída. Em 1848, a nova constituição federal faz de Berna a capital da Suíça.
Berna foi o local de trabalho de Albert Einstein, o físico de origem alemã que desenvolveu ali parte da sua Teoria da Relatividade e onde são feitas as famosas barras de chocolate Toblerone e onde o queijo emmental, conhecido como queijo suíço, estendeu a mão para o mundo.

O esplêndido rio Aare, verde e cintilante, torce e gira ao lado da Cidade Antiga e oferece inúmeros paraísos repousantes. O Aare é um rio sem poluição e que atrai pessoas de todas as idades, especialmente no Verão quando a sua água refrescante convida qualquer um a pular e refrescar-se no meio da cidade. No entanto os banhos de piscina também são outro dos melhores passatempos favoritos dos Berneses.

Fonte: Wikipédia

Neuchâtel



O dia amanheceu chuvoso e acordei com uma enorme má disposição. Decidi que não iria visitar a cidade e que em vez disso, iria descansar e se possível dormir o mais profundamente possível.

No entanto recordo Neuchâtel de passagem ao cair da noite, quando como é nosso costume, fizemos o reconhecimento da graciosa cidade velha, a Ville Ancienne, repleta de fontes e casas construídas em grés amarelo-suave.

Neuchâtel é a capital do cantão suíço de Neuchâtel e o seu nome significa literalmente em francês, Novo Castelo.

Repousando na margem Oeste do lago Neuchâtel, o maior lago inteiramente suíço, é um local encantador e com um ambiente marcadamente gaulês. Neuchâtel é bastante conhecida por seus fabricantes de relógios, cujas origens remontam ao séc. XVIII, e ainda pela variedade típica do seu fondue (o fondue Neuchâteloise).

A cidade situa-se no meio de vinhas e tem um coração medieval. Os seus edifícios em pedra calcária amarelo-pálida, levaram Alexandre Dumas a afirmar que a cidade parecia esculpida em manteiga.

O nome de Neuchâtel, deriva de uma estrutura construída como fortaleza no segundo período de governo da Borgonha. A cidade tornou-se então propriedade da família francesa de Orleans-Longueville por herança.

É notável a influência da cultura francesa trazida para Neuchâtel por essa dinastia, como se comprova pelos estilos Luís XIII e Luís XIV de muitas casas da Place des Halles e das ruas que circundam essa praça central.

A sua belíssima Place des Halles, é a antiga praça do mercado, com muitos cafés animados, enquanto a zona mais elegante da cidade se situa na margem a nordeste do porto. Nesta praça destaca-se a Maison des Halles, com torreões, que foi outrora uma elegante galeria de mercado renascentista (séc. XVI).

Era nesta casa que se vendiam os cereais, no rés-do-chão e os tecidos, no piso superior. Na sua parede oriental, ricamente ornamentada, ostenta o brasão da família Orléans-Longueville.

Mais tarde e uma vez mais por herança, Neuchâtel tornou-se propriedade pessoal do rei da Prússia depois de 1707. Nessa altura a sua vida intelectual e cultural floresceu. Depois Neuchâtel, juntou-se à Confederação Suíça em 1815 e ficou com uma posição política peculiar. Tornou-se um cantão suíço, permanecendo no entanto vinculado ao rei da Prússia.

A região é afamada pelos seus vinhos, celebrados em Setembro como em tantos outros locais, na Fête dês Vendanges (Festa das Vindimas) e possui 15 km de praias lacustres acessíveis, que convidam a todos os tipos de actividades aquáticas.

O passeio sobre as muralhas em volta do castelo, parece que se deve recomendar, pois oferece uma bela panorâmica sobre a cidade.

O dia foi decorrendo nublado e chuvoso, mas com algumas abertas. No entanto no final do dia e depois do regresso da família, partimos sob chuva torrencial e vento forte, a caminho de Berna, a capital da Suíça.

Fonte: magicswitzerland.com

A caminho de Neuchâtel (Parte II)

A partir de Grandson, a estrada acompanha sempre a margem Oeste do lago Neuchâtel até à cidade do mesmo nome. As cidades e vilas desta margem do lago possuem praticamente todas castelos medievais ou abadias de grande interesse histórico e artístico, contendo alguns deles óptimos museus.

Champagne, é uma pacata cidadezinha do cantão de Vaud que se encontra depois de Grandson, onde as vinhas ocupam praticamente todos os terrenos para além do casario, que pelos campos se estende.

Ali podemos ver várias casas de quinta, notando-se que a população se dedica em grande parte, ao cultivo da vinha. O termo "champagne", deriva do latim popular "campânia", que designava uma paisagem de longos campos abertos.

Os seus vinhos, os “vinhos de Champagne”, como se denominam os vinhos produzidos neste vilarejo suíço, rivalizam sem querer, com os vinhos famosos e sobejamente conhecidos da região francesa com a mesma denominação.

A região francesa de Champagne produz, em grande maioria, vinhos brancos efervescentes chamados simplesmente de “champagne”, sem mais especificações. A palavra "champagne", é então protegida com grande vigilância pelos franceses, uma vez que esses vinhos possuem "denominação de origem controlada".

Assim tem havido problemas relativos à denominação de origem demarcada, com a pequena cidade de Champagne, situada no cantão de Vaud, na Suíça, que teve que renunciar a mencionar o nome de Champagne nos vinhos (não espumantes), produzidos no seu território de 28 hectares, com o mesmo nome, segundo um acordo internacional entre a Suíça e a União Europeia, em Dezembro de 1998.

Os viticultores suíços recorreram contra essa cláusula na Corte Europeia de Justiça, no Luxemburgo, mas o processo ainda não teve julgamento. Enquanto isso, o vinho deste vilarejo vai sendo vendido com a denominação "Livre-Champ".

A seguir aparece a vila da Saint-Aubin-Sauges, que é habitada desde tempos muito antigos, evidenciados por vestígios que remontam ao Neolítico.

Romanos, francos e depois da queda do Império Romano, invadidos por tribos germânicas como os Burgúndios, ("Montanheses", de origem escandinava, que deram seu nome à Borgonha), colonizaram a região, que se abriu ao cristianismo a partir do século VI.

Aqui foi edificado o primeiro santuário, sob o patrocínio do bispo de Angers. Este santuário é mencionado pela primeira vez em 1083, e em 1176 foi objecto de doação do bispo de Lausanne para a Abadia de Saint Maurice, que reconstruíram a igreja em 1180.

Um santuário cresceu em torno do suposto túmulo do santo, contra um rochedo nas margens do rio Ródano, em 390, sendo substituído por um mosteiro em 515, que continua a existir como a mais antiga abadia a norte do Alpes. Desde a Idade Média, que o templo de Saint-Aubin, como foi chamado, era o coração espiritual da região.

A Abadia de Saint-Maurice exerceu a sua autoridade sobre a região espiritual de Béroche até à Reforma. Em 1566, um acordo foi alcançado depois dos antigos paroquianos ocuparam a Abadia e adquiriram os direitos sobre a igreja e a casa paroquial.

Em 1433, o lugar foi transformado em mansão e Saint-Aubin e adquirido por Jean I de Neuchâtel, Senhor do condado de Neuchâtel.

Hoje, a vila é a maior da região de Béroche. Várias pequenas indústrias constituem a principal área de actividade. A agricultura, em particular a viticultura e a pecuária, são as principais formas de ocupação tradicional, mas que nos dias de hoje, apenas se encontra concentrada em algumas fazendas.

Já perto de Neuchâtel, encontramos as cidades de Boudry e Colombier. Boudry é uma cidade pequena e pitoresca, situada junto ao lago Neuchâtel e na foz do rio l'Areuse, com um castelo do séc. XVI, que abriga um museu de viticultura, a principal actividade agrícola da região.

As margens do rio l'Areuse, dão origem a encantadoras paisagens ribeirinhas, aproveitadas turísticamente com percursos pedonais belíssimos, com pontes entre as margens, algumas de épocas medievais e outras com notáveis marcas contemporâneas.

A pequena cidade de Colombier, ainda no distrito de Boudry, está situada numa elevação de terreno a cerca de 5oo m de altitude e possui também um enorme castelo, construído no séc. XII sobre fundações romanas, reconstruído e ampliado no séc. XIV e XVI.

Foi ocasionalmente, utilizado como residência, por um prussiano governador de Neuchâtel e nos dias de hoje contém um museu militar e uma colecção de fotografia.

A chegada a Neuchâtel, fez-se ainda de dia e a tempo de fazer o habitual reconhecimento da cidade, para além da procura e rápido encontro da excelente AS de Neuchâtel, em local alto a ver o lago, por cima de telhados de casas apalaçadas e em local sossegado, que nos proporcionou uma repousante estadia.

A caminho de Neuchâtel (Parte I)

Deixámos Lausanne a caminho de Neuchâtel no final de uma longa tarde de domingo. O caminho fez-se ainda de dia, por uma região de notável diversidade paisagística, repleta de pequenas aldeias, vilas e cidades pitorescas.

Com as montanhas do Jura, a Ocidente este é um caminho com paisagens magníficas, de encostas soalheiras cobertas de vinhas e searas a perder de vista.

É uma zona onde a exposição dos terrenos a sul, oferece condições de luz ideais para o cultivo de uvas e onde as calmas aldeias e vilas iam aparecendo no nosso caminho com alguma insistência, pois é densamente povoada.

Depois de se passarem alguns pequenos povoados sem nome aparente, encontra-se a aldeia de Bavois, rodeada de pastos e searas, onde se destaca o seu belo castelo e depois a seguinte aldeia de Chavornay, situada na margem direita da estrada e que contém vestígios arqueológicos romanos.


Chavornay foi outrora propriedade dos reis da Borgonha, do Duque de Sabóia e até dos bispos de Lausanne ao longo da sua história.

Na rua principal encontra-se a "Berner House" (Casa de Berna), que data do séc. XVI. É uma casa que deve seu nome ao estilo arquitectónico típico de Berna, mas só tem esse nome desde 1911 e é actualmente propriedade do pintor de vitrais e mosaicos, Bernard Viglino.

Mais uns quilómetros e encontram-se as termas de Yverdon-les-Bains, que combinam as características benéficas das suas águas de enxofre e de magnésio, com modernas instalações termais, totalmente remodeladas e agregadas a um hotel de quatro estrelas. Yverdon tem uma longa história como termas e centro de medicina tradicional, que remontam a tempos romanos.

Possui ainda castelos medievais, que são testemunho de uma história de cerca de 6000 anos além de uma reserva natural, "a Grã-Cariçaie", que se estende ao longo da costa sul do lago, pouco povoada e construída, que abriga cerca de 1.000 espécies de plantas e 10.000 espécies de animais.

Em seguida aparece-nos Grandson, uma grande vila na margem do lago Neuchâtel, a cerca de 4 km ao norte de Yverdon, dominada por um imponente castelo medieval.

Apesar de uma das suas torres ter sido construída por Adalberto de Neto, em 1050, os principais edifícios datam de 1281, quando Otto I de Grandson, retornado da Oitava Cruzada suficientemente rico para construir um novo castelo, um convento franciscano na então aldeia e ainda um mosteiro junto ao lago. O túmulo de Otto I encontra-se, como já foi referido, em lugar de destaque dentro da Catedral de Lausanne.

A vila e o seu castelo estão intimamente ligados à história da Suíça. A sua história ressoa na mente de cada aluno suíço, como o local de uma das três maiores vitórias do exército da Confederação Suíça.

Assim, esta vila está associada a um acontecimento crucial na história da Confederação Helvética, a derrota do "Temerário", Duque da Borgonha, na Batalha de Grandson, em 2 de Março de 1476.

Em Fevereiro de 1476, o exército do Duque da Borgonha, cercou Grandson e o seu castelo. A guarnição do castelo foi forçada a render-se, sendo depois chacinada.

Porém a Confederação Helvética, reuniu um exército de 18000 homens, que marcharam sobre a vila infringindo uma pesada derrota ao Duque da Borgonha e ao seu exército, que fugindo em pânico, abandonaram armas, cavalos, bem como o tesouro ducal, que se encontra hoje no "Historisches Museum" em Berna.

O Château de Grandson que foi sofrendo ampliações desde séc. XI a XIV, eleva-se orgulhosamente majestoso na margem do lago Neuchâtel e contém no seu interior, uma maqueta do campo de batalha e um diaporama ilustrando a história da vila.

Na sua cave, existe um museu do automóvel, com modelos como um Rolls-Royce branco que pertenceu a Greta Garbo e um Austin Cambridge de Winston Churchill.


Fonte: Wikipédia

A visita à Eglise St-François

A visita à Eglise St-François é uma experiência inesquecível. O abrir automático da sua porta, que nos faz desde logo sentir como em casa e as belas melodias gravadas que se fazem ouvir e que nos recebem logo à entrada, fazem com que esta visita fique para sempre gravada na nossa memória.
A igreja de St-François (Igreja de São Francisco) está situada na agitada Place St-François, no coração comercial de Lausanne.

Em 1272, os franciscanos concluíram a construção da sua nova Église St-François e durante a Idade Média, a igreja foi o coração do importante complexo monástico protegido pelas muralhas a Sul da cidade e é agora uma igreja protestante.

A nave principal teve de ser totalmente renovada após um fogo que devastou Lausanne em 1368, altura em que a torre do relógio também foi adicionada, e as suas capelas e murais foram doados por famílias ricas nos séculos XIV e XV.

Em 1536, a Reforma juntamente com o exército de Berna fecharam o mosteiro e a igreja monástica foi despojada do seu imaginário religioso e tornou-se a igreja protestante da Basse Ville (Cidade Baixa).

Os outros edifícios monásticos não sobreviveram, tendo as paredes remanescentes do convento sido demolidos, entre 1895 e 1902.

Esta igreja foi cenário de um crime politico em 1664, quando John Lisle, um inglês e ex-magistrado do rei Charles I (executado em 1649), que se havia refugiado em Lausanne, foi assassinado por homens a soldo dos Stuarts na Église St-François.

O interior da igreja foi objecto de várias remodelações desde a sua transformação em igreja protestante, mas nem todas foram de bom gosto. O mais recente trabalho foi concluído em 1995, incluindo portas deslizantes automáticas na entrada.

A igreja tem um atraente exterior e é uma presença marcante e serena no meio da zona comercial e de grande tráfego da Place Saint-François.

A Église St-François é sem dúvida uma igreja que se deve visitar, pois vale a pena olha-la por dentro e por fora, onde se encontra rodeada por plátanos, mas pouco resta do seu ilustre passado franciscano.

Fonte: sacred-destinations.com

A Catedral de Lausanne



A Catedral de Lausanne é hoje uma igreja protestante, cuja construção iniciada no séc. XII, mais PRESISAMENTE em 1175, foi inicialmente concebida como igreja católica, pelo arquitecto Jean de Cotereel, sendo consagrada em 1275 pelo Papa Gregório X.

Nunca foi concluída e ainda hoje permanece inacabada. Foi construída num local de um acampamento romano e sobre as fundações de basílicas carolíngias e românicas.

A Catedral que domina toda a Cidade Antiga, para os católicos era conhecida por Catedral Notre-Dame, passando após a Reforma a denominar-se apenas por Catedral de Lausanne. É um edifício coberto com torres e pináculos e a fachada sul é atravessada por uma rosácea gótica gigante com arcobotantes apoiados no coro.

O seu belo interior possui uma nave central, flanqueada por naves laterais e um transepto sobre o qual se ergue uma torre, uma abside e um deambulatório. O desenho e a decoração arquitectónica da catedral revelam marcadamente a influência do estilo gótico francês e é geralmente considerada como o melhor edifício gótico da Suíça.
Os portais e a fachada principal da catedral são ricamente ornamentados com esculturas esculpidas e baixos-relevos. A entrada é feita por meio do portal oeste, chamado de Portal Montfalcon, do século XVI. O pórtico monumental está decorado com esculturas de figuras bíblicas, santos, bispos...

No interior, os visitantes passam pela Porta Grande, uma arcada de grande altura com características semelhantes às das catedrais inglesas. Há frescos nas abóbadas e um pequeno número de grandes esculturas preservadas no alpendre.

A igreja foi despojada de todos os elementos decorativos desde a Reforma, exceptuando os ornamentos da arquitectura e arte medieval sobrevivendo aqui e ali algumas excepções notáveis.
Um exemplo é o seu portal sul, conhecido como o Portal das Pintadas (1215-30) e as estátuas do seu exterior são as originais da época medieval.

Durante a Idade Média, os peregrinos reuniam-se na catedral para orar diante da Virgem de Ouro, uma imagem milagrosa da Virgem Maria, a quem a catedral foi inicialmente dedicada.
Embora a catedral seja principalmente feita em pedra, as construções da cidade eram principalmente de madeira e sofreram incêndios várias vezes. Toda noite, guardas estacionados na muralha que circundava a cidade vigiavam estando sempre em contacto uns com os outros, garantindo assim que não houvesse incêndios ou que nenhum inimigo se aproximava.

Em 1536, as forças combinadas da Reforma e do exército Bernês despojaram a Catedral de Lausanne de praticamente todos os seus elementos decorativos próprios do catolicismo, incluindo os altares, estátuas e pinturas.

A sua colecção única de paramentos litúrgicos e tapeçarias, foi mandada para Berna, onde está hoje preservada em museu. A sua outrora bem amada “Virgem de Ouro”, foi derretida para dela se fazerem moedas.

A catedral foi restaurada pelo arquitecto/restaurador Eugène Viollet-le-Duc, que iniciou os trabalhos de reforma da catedral, no século XIX, sendo esse restauro continuado até aos dias de hoje.

Na galeria a Sul, há ainda alguma pintura medieval desbotada adornando os pilares. O coral é elevado acima da nave central e contém um altar de pedra simples e o túmulo de Otto de Neto, um cavaleiro e herói medieval.

No final da visita à catedral e antes de sairmos para o exterior, encontramos do lado direito a Chapelle St-Maurice, localizada sob a inacabada torre Norte. Esta capela encontra-se revestida com fabulosas cadeiras sumptuosamente esculpidas, datadas de inícios do séc. XVI.


Estas cadeiras são verdadeiras obras primas de talha dos finais do período gótico e estão ornamentadas com expressivos altos relevos que representam santos.

Depois qualquer visitante deve subir, embora custe, os 225 degraus até a plataforma de observação de sua torre principal para desfrutar das belas vistas da cidade e do Lago de Genebra.
Fontes: sacred-destinations.com / Guia da American Express