O vilarejo de Brienz estende-se ao longo da margem do lago Brienzersee, apoiado por pastagens verdejantes salpicadas de árvores de fruto. Está localizado no meio das montanhas num lugar simples e encantador no extremo leste do lago de cor azul turquesa.
Brienz é a povoação mais procurada pelos habitantes de Berna para passar as suas férias de Verão. O turismo tem sido há já algum tempo uma forma de vida, para esta região da Suíça e é já uma parte integrante na cultura desta região, desde que os britânicos e os alemães começaram a fazer turismo ali, a meio do século XIX.
A parte mais romântica de Brienz, é provavelmente, o Brunngasse, uma rua que foi premiada por ser a «rua mais bonita da Europa», como é conhecida no estrangeiro. A maioria das casas desta rua datam do século XVIII e estão decoradas com esculturas em madeira. O vilarejo de Brienz é o centro artesanal dos trabalhos de escultura em talha de madeira Oberland e é nesta vila que se pode encontrar a Kantonale Schnitzerschule Brienz, a Escola de escultura em madeira, que merece uma visita.
Brienz, é assim conhecida como a "aldeia de escultura" e tem uma longa tradição no processamento de madeira e até hoje produz trabalhos artesanais de escultura e também violinos. Exemplos desta arte, na forma de figuras ou letreiros, estão espalhados pela vila inteira.
Poucas mudanças foram operadas nos últimos 100 anos. A velha fábrica de talha em madeira Huggler, ainda continua no mundo dos negócios. Os visitantes continuam a desfrutar de belas caminhadas e excursões no lago, os ferries a vapor e o comboio continuam a transportar turistas, como o têm feito desde 1892. Mesmo os chalés modernos foram construídos com uma arquitectura idêntica à tradicional, característica das casas de um ou dois séculos atrás, com os tradicionais telhados salientes e pesadas varandas de madeira.
Esta vila acolhedora é um bom ponto de partida, para alugar um barco e fazer um passeio no tranquilo lago azul turquesa, ou apanhar um elegante barco a vapor e fazer um cruzeiro com paragens nas pequenas cidades, vilas e aldeias, situadas nas margens do lago BrienzerSee.
Também podemos apanhar o funicular (inaugurado em 1879), e subir pela encosta rochosa e escarpada em quatro minutos, até a uma zona em altitude, onde se pode caminhar 20 minutos para ver no total, sete quedas de água a cerca de 278m de altura.
Perto de Brienz podemos ainda visitar o Freilichtmuseum, na localidade próxima de Ballenberg. É um museu ao ar livre, com cerca de 80 casas típicas e edifícios agrícolas que datam do século XVI ao XIX, vindos de toda a Suíça e que se encontram espalhadas por uma grande área de pastagens.
Neste museu, o artesanato tradicional é demonstrado por artesãos vestidos com trajes típicos, que ali trabalham durante a temporada de Verão, que vai de meados de Abril ao mês de Outubro.
No entanto não se deve passar por Brienz, sem se mergulhar nas gélidas águas do lago, o que resulta numa experiência única. Recomenda-se ainda, uma caminhada ao longo da calçada do lago, passando pelos pequenos portos, com barcos de recreio, um passeio revigorante, calmo e refrescante...
As suas típicas aldeias alpinas e cidades de montanha, aliadas à impressionante beleza dos Alpes, com suas montanhas de picos nevados, vales pitorescos e lagos cristalinos, fazem deste passeio um dos mais inesquecíveis da nossa vida.
Nesta zona da Suíça, os prados crescem em todas as direcções e os belos lagos alpinos, são de um magnífico verde-esmeralda ou azul turquesa, com águas que quase não mexem, em vales protegidos pelo abraço das altas montanhas, onde o vento praticamente não sopra.
Espalhada por uma encosta de montanha por cima de um verdadeiro prado luxuriante, salpicado de frondosas árvores, Sarnen é a capital do cantão de Obwalden. A pequena cidade de Sarnen é habitada desde a idade da Pedra Antiga e da Idade do Bronze, como demonstram vestígios encontrados no vale de Sarnen.
Situada a 470 metros de altitude, é muito frequentada pelos amantes de actividades de Verão, que incluem o surf, o remo, a canoagem, as caminhadas, o ciclismo de montanha e o parapente.
A economia da cidade depende de uma fábrica de equipamentos electrónicos para a NASA e outros consumidores industriais e é o maior empregador do cantão.
Lungern, é uma aldeia alpina rodeada por altas montanhas, que se erguem-se à sua volta, cheias de florestas e prados verdejantes, de uma calma extrema, fazendo com que a paisagem à sua volta seja absolutamente deslumbrante.
Sobe-se mais ainda, até que se começa a descer até ao vale de Brienzwiler, onde se encontra o Freilichtmuseum Ballenberg, um vasto museu ao ar livre de 66 hectares e que é composto por cerca de 100 edifícios rurais históricos, desde simples chalés alpinos a explorações agrícolas inteiras com muitos animais.
Ali os edifícios estão agrupados de acordo com a zona de origem e incluem jardins, campos cultivados, bem como os animais característicos das quintas.
O museu Verkehrshaus der Schweiz de Lucerne, abrange quase todos os tipos de veículos motorizados, desde a mais primitiva motoreta à última nave espacial. Carros antigos, com modelos de referência, que podem ser vistos numa espécie de silo para carros e se não se tiver pressa, podemos assistir ao desfilar de uma enorme variedade de modelos da 2ª Revolução Industrial (início do séc. XX), onde se pode observar o primeiro carro comercializado, com carroçaria Benz e motor Wagen, passando pelo Ford T (1º carro saido da produção em série, inventada por Henry Ford), até aos modelos comerciais e desportivos dos anos 60, 70 e 80.
O museu é dividido em grandes e várias áreas, tendo uma sala para os Transportes Rodoviários, outra sala para os Transportes Ferroviários, outra para a Aviação e a Astronáutica, outra para os Teleféricos ligados ao Turismo, com as engenhosas vias-férrias de cremalheira, e assim por diante... Tudo se encontra explicado em alemão e Inglês e se este museu é interessante para qualquer adulto, para as crianças é o sétimo céu.
A secção destinada aos transportes náuticos e aos aviões é enorme e possui além de vários modelos de pequenos aparelhos, também lá se podem ver grandes aeronaves, bem como simuladores de voo e uma torre de controlo de aeroporto.
Há também uma ampla secção dedicada à comunicação, um Planetário excelente e uma sala cinema IMAX. Situada num gigantesco edifício, faz a projecção de filmes muito interessantes em 3D.
Há saída do museu, houve tempo de sobra para um descansado lanche na esplanada do Verkehrshaus, para depois seguirmos caminho para os lagos que servem a zona de Interlaken.
A cidade está localizada nas pitorescas margens do Lago dos Quatro Cantões ou Lago de Lucerne e é cercada por uma paisagem alpina verdadeiramente idílica. Um agradável passeio pelas margens do lago, onde o vento se faz sentir ameno e a visita à encantadora Cidade Antiga, que atravessou séculos de história, são absolutamente imperdíveis.
Outrora uma simples vila de pescadores, esta encantadora cidade é atravessada pelo rio Reuss, na borda ocidental do Lago Lucerna e é hoje uma excelente base para muitas excursões na Suíça montanhosa.
Quando a rainha Vitória chegou a Lucerne para umas férias em Agosto de 1868, a cidade já era sobejamente conhecida. O turismo é no entanto hoje, a principal fonte de rendimento da cidade, que mesmo assim tem conseguido manter todo o seu encanto.
O museu Picasso e o Verkehrshaus, o seu impressionante Museu dos Transportes, são imperdíveis. Imperdível também, é o caminhar sobre as muralhas medievais ou mesmo explorar as ruas de paralelepípedos, com pátios e jardins escondidos, não esquecendo o refrescante, revigorante e saboroso passeio pelas margens do lago.
O centro de Lucerna é uma zona pedonal, com muitas ruas empedradas, cercada por casas, lojas e hotéis com fachadas pintados em estilo medieval ou simplesmente decorados com flores. Acima da cidade velha, estendem-se as muralhas da cidade original, de onde se pode admirar o esplendor e a variedade da paisagem.
Mas Lucerne não é uma peça de museu. A cidade possui muitos jovens, tem muitos cafés e nos finais de semana a sua avenida principal, a Pilatusstrasse, enche-se de jovens e de pessoas de todas as idades. 


Entre as modernas tendências artísticas representada por Fischli/Weiss, Twombly, Beuys, Polke e Baselitz os visitantes podem descobrir uma grande variedade de obras PopArt.
Após esta visita demorada ao museu Kunsthaus Zürich, estivemos bastante tempo na esplanada do museu, já no exterior do museu, para sentirmos bem a ambiência da cidade. Depois fomos até mais a baixo para junto do rio, para a partir daí podermos com maior facilidade visitarmos a Cidade Velha, onde ficámos até ao final do dia, visitando a pé os pontos de maior interesse.
Depois já noite serrada rumámos a Lucern, que quando chegámos nos esperava em sossego...
O lugar escolhido para a pernoita, foi um largo e sossegado parque de estacionamento junto do lago, onde a presença constante da policia se fazia sentir. Um local que na manhã seguinte se revelou muito concorrido pelos habitantes de Zurique para aí fazerem praia, nos pontões de embarque para barcos de recreio.
Acredita-se que a origem do nome advém das línguas celtas, talvez da palavra Turus, até pelo facto dos Celtas terem colonizado aquela área pelo menos desde o ano 500 a.C. O nome atribuído à cidade pelos Romanos era Turicum.
O caudaloso rio Limmat que se junta ao lago de Zurique, divide a cidade em duas metades. A parte oriental conhecida como Niederdorf, inclui a majestosa Catedral Grossmünster do século XIII, e tem muitos cafés e pequenas lojas.
