
Não há como fazer a visita ao castelo, sem nos interessarmos por essa grande dama. Quem era Madame de Sévigné e por que escrevia?

A noite decorreu sossegada e o sono correu solto. O dia escaldante que lhe sucedeu acordou-nos relativamente cedo e a sorte foi a AC estar estacionada e protegida debaixo de frondosas árvores centenárias.
O Château de Grignan, cuja origem remonta ao século XII, foi construído sobre o pico rochoso dominando Grignan, o que permite que seja visível ao longe. O edifício primitivo foi transformado em fortaleza, no século XIII, pela família Adhémar. 
Em 1600, François de Ademar de Monteil transformou a fortaleza numa residência de luxo e de 1668 a 1690, François de Castellane-Adhemar transformou-o num sumptuoso palácio renascentista.
A Marquesa regressou três vezes ao Château de Grignan para passar longas estadias. Assim Madame de Sévigné viajou três vezes de Paris até à Provence, isto é, até Grignan, a fim de passar algum tempo com sua filha e seu genro. Primeiro com uma estadia de 14 meses, com início em 1672, e da segunda vez, 14 meses com início em 1690, antes de uma rápida viagem à Bretanha. A terceira estada foi de 22 meses, acabando esta com a sua morte em 1696.
A área abaixo da Catedral foi recentemente escavada por arqueólogos, revelando uma rica história do local, que remonta ao tempo do Império Romano.
No início da reforma, os serviços protestantes foram comemorados em celeiros pertencentes aos membros da congregação para o distrito de Saint-Pierre, mas na sequência da assinatura do "Edito de Nantes”, um primeiro templo foi construído em 1606. Este edifício foi queimado em 1626 para evitar que fosse transformado numa igreja católica.
Actualmente, nos cultos de Verão, está presente um pastor protestante alemão, tornando possível a realização de serviços bilingues e reuniões de alemão e francês destinados a fiéis protestantes.
No dia seguinte o agradável acordar à beira lago Lémam, que mais uma vez foi gratificante, tendo ao fundo o seu famoso jacto de água. Depois de um leve pequeno-almoço, mais uma vez pegámos nas bicicletas a fim de conhecermos bem a cidade. 
Pedalando pelos seus cais de canteiros floridos, passando por uma sucessão de parques de plantas raras e palácios antigos do outro lado da rua, com o lago sempre à direita e com a presença da sua abundante fauna aquática, composta com cisnes, gaivotas, patos e mergulhões e as velas multicolores dos seu barcos, que fazem desta baía o quadro perfeito para qualquer visitante regalar a vista.
Na margem direita, no Quai du Mont Blanc, pode-se admirar o Monumento Brunswick, que guarda o túmulo do duque de Brunswick, que legou a sua fortuna à cidade, e as fachadas elegantes dos hotéis. Afastado do cais encontra-se o antigo quebra-mar de Pâquis, sinalizado pelo seu farol, onde são os banhos públicos da cidade.
Fundada pelos Romanos, Genéve tornou-se uma cidade poderosa e independente. Mais tarde foi tomada pela França revolucionária em 1798, mas juntou-se à Confederação Suiça em 1815, após a queda de Napoleão. Ainda hoje é rodeada em três lados por território francês. Genéve foi um dos principais focos da Reforma, tendo implantado politicamente as austeras teorias religiosas de Jean Calvin (1509-1564) no séc. XVI.
O passeio pelas margens do seu lago também oferecem boas alternativas para quem quiser passear algumas horas por Genéve. Uma delas é visitar o Bain de Pâquis, uma espécie de piscina pública, por onde passámos, com área de lazer já perto do coração da cidade.
A caminhada por esta zona da cidade, vendo um dos lagos mais bonitos da Europa, oferece também espaços interessantes como o Parc des Eaux-Vives, (Parque das Águas Vivas) ou, ao lado, o Parc des Granges, (Parque das Granjas).
Em Genéve os passeios são em placas de cimento, as esplanadas assentam no alcatrão das ruas, os jardins encontram-se muito bem tratados, com muitas crianças a brincarem na relva, adultos a namorarem, mães com filhos, carrosséis... é uma cidade repleta de vida.
No bairro antigo há pessoas às janelas, há movimento nas ruas, a cidade palpita, embora haja carros em todas as ruas a circular, ao lado de jovens em patins, muitas bicicletas, muitas scooters, motas, eléctricos rápidos, sempre a circularem cheios de gente.
Em Genéve é fácil encontrar senhores de fato e gravata, pedalando em cima de bicicletas. É uma cidade de liberdade, aberta, tolerante. Há centenas de motas espalhados pelos passeios sem incomodarem os peões, e não são multadas, nem a edilidade precisou de gastar milhões a fazer parqueamentos para motas, embora os haja também. Os polícias não andam à caça à multa e se aparecem é para auxiliar habitantes e turistas.
Subimos depois no sentido das montanhas e encontramos a Catedral de Saint-Pierre, que já espreitava lá de cima e que fica lá bem no alto, que é a Igreja de Calvin. Subimos até à Place du Bourg de Four, que se encontrava cheia de turístas, aproveitando para descansar à sombra, nas esplanadas da praça.
Depois desta visita, descemos pela Rue de l’Hôtel de Ville, onde se encontra a Câmara Municipal (Hotel de Ville), da cidade. Através da Rue de sain-Léger, chegámos ao Parc des Bastions, um enorme parque no centro da cidade antiga e que é uma beleza. Encontrava-se repleto de gente, uns namoravam, outros faziam ginástica, outros ioga, outros ainda jogavam xadrez em enormes tabuleiros desenhados no chão com peças à escala… Neste parque enconra-se o Monumento aos reformadores, o Monument International de la Réformation.
Depois de sairmos do Parc des Bastions, descemos em direcção ao lago, até encontrarmos a Rue du Rhône, junto ao Relógio de Flores que se encontra no Jardin Anglais. Entramos a pedalar em plena Feira, o que a partir de certa altura se tornou impossível, uma vez que a Feira fervilhava de actividade e se encontrava repleta de gente. Depois de nos sentarmos num restaurante árabe e degustarmos "que-babes" acompanhados de batatas fritas, pedalámos até à AC, que nos esperava para rumarmos a França.

Passámos por aldeias e vilas à beira lago, em tudo idênticas às da Suíça, não se notando a mudança de País, até porque a língua é a mesma e as condições psicossomáticas que influenciam populações e suas vivências, as mesmas são.
Thonon-les-Bans é a capital de Chablais, na região francesa de Rhône-Alpes, e uma vila conhecida pela sua actividade comercial, a sua atmosfera descontraída e pela reputada fama das suas águas termais.
Situada à beira do lago Lémam, na margem sul pertencente a França, Thonon-les-Bans é construída em dois níveis. A parte inferior, com o seu porto de pesca e marina e um passeio ao longo do lago, até à antiga aldeia de Rives. A parte superior está concentrada no centro da cidade, com suas ruas pedonais, as suas muitas lojas, mercados e grandes eventos semanais durante todo o ano.
A vila oferece agradáveis paisagens de verde intenso e canteiros floridos que se abrem em horizontes deslumbrantes, apresentando algumas das melhores vistas do lado francês do lago de Genebra (Lémam). Thonon é assim uma pequena cidade, esmagada pela beleza da natureza que a envolve.
Assim, desde as margens do lago Genebra até às altas montanhas que a cercam, podemos ali encontrar uma enorme variedade de ecossistemas, um rico património cultural, além de uma excelente gastronomia regional, desportos de natureza, caminhadas e grande número de desportos náuticos.
Thonon-les-Bains é um paraíso para os amantes de desportos aquáticos, uma vez que Thonon, para além do lago Genebra, possui o caudaloso rio Dranse, com rápidos e águas límpidas, que nasce no coração dos Alpes.
“Isto é criar, e ao criar vivenciar
O pequeno George Byron apaixonou-se por literatura ao primeiro contacto e vivia mergulhado em leituras, com atenção especial para a história de Roma. Mas sua infância não se resumia a isto. Ele foi desde cedo marcado pelo amor. Aos sete anos, Byron apaixonou-se perdidamente por sua prima, Mary Duff e aos nove anos, a sua ama mostrou-lhe os prazeres da carne.
Numa noite chuvosa em Diodati, Byron e um grupo de amigos, decidem compor histórias macabras. Nasce ali Frankenstein de Mary Shelley (companheira de Percy Bysshe Shelley) e “O Vampiro”, de Polidori.
A obra e a personalidade romântica de Lord Byron tiveram, no início do século XIX, grande projecção no panorama literário europeu e exerceram enorme influência nos seus contemporâneos, por representarem o melhor da sensibilidade da época, conferindo-lhe muito de sedução e elegância mundana.“Don Juan” é sem dúvida uma das suas obras mais conhecidas, sendo a que mais retrata a vida pessoal do autor e daí a famosa a frase que o descreve, de Lady Caroline Lamb: "Louco, mau e perigoso para se conhecer".
Fonte: Wikipédia/spectrumgothic.com.br/englishhistory.net