Visita a Génova - Parte I
O parque de campismo Villa Doria, (GPS: N 44° 25' 52'' - E 8° 48' 48'', Tel./Fax +39 010 6969600), foi o escolhido por nós. É um parque situado dentro das matas pertencentes ao Parque Villa Doria, em local montanhoso, na encosta que cai até ao Mediterrâneo e rodeado de intenso arvoredo, que nos propiciou a tranquilidade necessária ao retemperar de energias para uma nova etapa de viagem.
Embora longe da cidade tem boas comunicações por comboio e urbanas para o centro da cidade. O primeiro dia em Génova foi passado no parque de campismo a ler e a relaxar, para descanso da viagem e o segundo dia foi destinado à visita da cidade de Génova.


Numa geladaria debaixo de arcos, uma taça de gelado serviu de sobremesa tardia e de refresco para o dia de calor que se fazia sentir. Era nossa intenção fazer a visita recomendada pelo Guia da American Express, e começamos por observar detalhadamente a imponente Piazza de Ferrari.
A Piazza de Ferrari, situada em pleno coração da cidade, entre o histórico e o moderno centro da cidade, é conhecida pela sua enorme fonte em bronze, rodeada de fontes luminosas que brotam de pavimentação moderna. Esta fonte construída em 1936, foi restaurada nos últimos anos, juntamente com uma nova estilização desta importante da praça.A Piazza, está rodeada de vários edifícios Art nouveau, como a antiga Bolsa de Valores, a torre do Teatro Carlo Felice e em frente ao Palácio do Governo Regional da Ligúria, a Academia de Belas Artes. São também inúmeros os edifícios de escritórios, sedes de bancos, seguradoras e outras empresas privadas, fazendo deste bairro o centro financeiro e empresarial de Génova, de modo que genoveses popularmente se referem a ela, como a "Città" de Génova.
Génova




A desordem criada era tal que o próprio doge (instituído em 1339) não conseguiu superar. Contudo, e apesar deste contexto muito conturbado, a sua pujança manteve-se até 1380, data em que a sua frota foi derrotada pelos venezianos em Chioggia, acto que precipitou o seu declínio. Córsega foi o seu último reduto, rendido aos franceses em 1468.


Fonte: www.infopedia.pt / www.initalytoday.com
A Caminho de Génova - Riviera di Ponente (Parte II)

Cervo é a mais bonita povoação litoral a leste de Impéria, com ruas estreitas e casas em tons pastel empoleiradas sobre uma íngreme escarpa. É um original burgo de características medievais, protegido por muralhas, dominado por duas torres da Chiesa de San Juan Bautista de características barrocas e rodeada por colinas verdes.
O centro histórico é repleto de lojas de artesãos e artistas, onde só se vai a pé e que conserva construções antigas e ruas de paralelepípedos. Na parte alta da cidade em torno das ruínas do passado, as montanhas são cobertas com florestas de pinheiros e oliveiras, com trilhos onde se pode apreciar a calma e respirar ar puro.

Na enseada a seguir aparece-nos Alassio, uma cidade já na província de Savona, que é muito procurada no Inverno, por motivos de saúde e que é uma magnifica estância balnear no Verão, onde existem inúmeros hotéis.

O controlo da cidade era feito pelos monges da ilha de Gallinara, uma pequena ilha situada em frente de Alassio e mais tarde passou para o domínio do município de Albenga.
A partir de Alassio e por já ser tarde, decidimos ir pela auto-estrada para procurarmos o parque de campismo, em Génova, onde chegámos ao cair da noite.
Fonte: guiasdeviagem.com.br / Wikipédia
A Caminho de Génova - Riviera di Ponente (Parte I)

Esta estrada da costa é a Via Aurélia ou SS1 e segue o percurso de uma antiga estrada romana, que no Verão está geralmente muito congestionada. É uma estrada sinuosa que atravessa, alguns trechos elevados e parece incrustada na montanha. É a mesma Via Aurélia que ligava Roma à Gália, de onde se disfrutam vistas deslumbrantes, com a montanha a cair por vezes a pique sobre o Mediterrâneo.
A zona percorrida até Génova, é designada de “Riviera di Ponente” (“do poente”, por estar a oeste da capital, em contraposição à “Riviera di Levante”, onde o sol se levanta ou nasce, a zona a este de Génova) e corresponde ao trecho de aproximadamente 180 km que vai desde a fronteira com a França até Génova.
É um prazer constante esta travessia da Ligúria, uma zona povoada desde a antiguidade e situada na costa tirrena, numa faixa de terra com poucos quilômetros de largura, espremida entre as montanhas dos Alpes, os Apeninos e o mar, um território quase totalmente montanhoso, caindo abruptamente sobre o mar.
A Riviera di Ponente ou Ocidental é a casa para muitas cidades costeiras, como Bordighera, San Remo, Alassio, Albenga, Noli, Varazze, entre outras. De um modo geral, a costa da Riviera ocidental é caracterizada por extensas praias arenosas, especialmente ao redor das cidades estâncias balneares de Alassio, Varigotti, possivelmente a melhor praia de areia da Riviera, e Varazze. As praias são de areia grosseira e bem diferente das praias de calhaus que caracterizam a Riviera Oriental.



As cidades do interior da Riviera Ocidental, segundo alguns roteiros turísticos, são das mais interessantes da Ligúria, tanto pela sua história, como pelas suas lindas localizações no meio de florestas, vales e picos das montanhas dos Apeninos. No entanto, nós preferimos, desta feita, conhecer a zona litoral, deixando para outra viagem as maravilhas do interior.
Visita a San Remo - Parte II
San Remo II
Após a visita à Igreja Ortodoxa Russa de San Borilio, caminhámos novamente pelo Corso Imperatrice, seguimos até ao Casino, apanhando a meio caminho o Corso Matteotti. Pela Via Corradi acede-se a Piazza San Siro.
Ali se encontra a Catedral de San Siro, na praça um pouco abaixo de La Pígna, onde podemos também encontrar o Baptistério de San Giovanni Battista, que encerra uma famosa pintura de Orazio de Ferrari, na “comunhão de Maria Madalena”. Em frente à Catedral de San Siro está a Capela da Imaculada Conceição, um notável exemplo da arquitectura barroca.
Também no sopé da La Pigna se encontra o Palazzo Borea D'Olmo construído no séc. XV, que mostra um belo átrio e dois portais decorados com esculturas do séc. XVI, no interior, no piso principal e nos quartos, podem ser vistos frescos de Giovanni Battista Merano. Este Palácio abriga ainda o Museu Cívico de Arqueologia.

La Pigna era a antiga cidade real e hoje é a zona mais "humilde" e espontânea da cidade. Ela é cheia de vielas cobertas, casas altas e encostadas umas às outras, algumas com cores vivas e outras com cores mais esmorecidas. Ali se vivem longos silêncios, que por sua vez criam emoções e muitas sensações aos turistas que a visitam.

La Pigna não é um local para turistas de janela de automóvel, tem de ser descoberta a pé, a partir da Piazza Santo Stefano subindo sempre até ao Santuário da Madonna della Costa, que é o edifício religioso principal da cidade.



Os belos jardins da cidade são encontrados em vários lugares. Os Jardins da Rainha Elena estão situados no topo da colina, acima de La Pigna, mas a maioria dos jardins estão situados dentro de parques residenciais, e são pertença de Vilas e Palácios, mas encontram-se quase todos perto do Porto Sole.
Em frente e junto ao Mediterrâneo a marina do Porto Sole, é muito bem protegida e tem todas as comodidades modernas, é ali que estão os mega-iates. No velho porto, o Porto Vecchio, é o mais movimentado, destinado para as embarcações de pesca e pequenos barcos de recreio e tem uma atmosfera maravilhosa.Fonte: La Pigna Sanremo Vecchia - INFO SANREMO.mht / Cità de San Remo - La Pígna.mht