A zona antiga é caracterizada por um compacto núcleo de antigos bairros, entre o porto e a Via S. Lorenzo e entre a Piazza de Ferrari e Via Garibaldi, que são famosos pelo elevado número de estreitas ruelas, as “caruggi”, que não chegam a ter os dois metros de largura, repletas de estreitas casas altas que podem ter até 8 andares.
Depois enveredámos pelas ruelas da cidade antiga, a caminho do Porto Velho da cidade. Perto da Piazza de Ferrari, tem início a descida até o velho porto reurbanizado, passando pela Basílica de San Lorenzo, uma igreja gótico-românica erigida a partir do século XIII. A fachada é listrada, feita de mármores cinza e rosa em camadas alternadas.
Este velho quarteirão da cidade de Génova, é o local onde esteve outrora instalado o porto primitivo, engrandecido nos alvores dos tempos modernos. No coração deste velho quarteirão estão situados os mais simbólicos edifícios da história da cidade portuária de Génova.
Essa regeneração esteve a cargo de um dos mais festejados arquitectos europeus da actualidade, o genovês Renzo Piano. Esta reformulação urbana capitaneada por Renzo Piano demoliu velhos armazéns e, conservando os prédios significativos, fez uma revolução cultural no ancestral Porto Antigo.
Um dos melhores aquários da Europa surgiu nessa área, projectado pelo norte-americano Peter Chermayeff, o mesmo que concebeu o Oceanário de Lisboa.
A restauração fez surgir eventos anuais como a Notte Bianca (Noite Branca), que ocorre em Setembro. Nesse encontro, os italianos passam a noite em branco assistindo a shows musicais e a espectáculos de teatro.
E é nessa praça à beira-mar, agora cercada de igrejas e de prédios públicos restaurados, caso do multicolorido Palácio de San Giorgio, que Génova passeia, festeja e recebe os seus turistas. Foi ali que passámos parte do último dia em Génova. Decorria o "Genova Guitar Festival" e os espaços encontravam-se cheios de belos cartazes anunciando os vários shows.
Ali estivemos, percorrendo todo o Porto Velho, desfrutando da animação constante deste lugar magnífico, em bares flutuantes onde se degustaram os aperitivos e por fim o jantar, uma bela fritada de peixes e mariscos, no típico "Ristorante Caravelle 92", situado perto da Piazza Príncipe, onde no final da noite, apanhamos a urbana a caminho da Estação Ferroviária de Brignole, onde apanharíamos o comboio para Pegli.
No entanto, como já só nos restava um último comboio à 1h00 da madrugada, resolvemos ir de táxi até ao Camping Villa Doria, em Pegli, a cerca de 6 Kms de distância da cidade de Génova.
Fonte: / www1.folha.uol.com.br
Na escadaria do Palazzo Ducale, estão geralmente muitos jovens sentados, que reconhecem este lugar como ponto de encontro habitual, no centro da cidade.
A igreja contém obras de arte de grande importância. A estrutura é de uma única sala e tem uma cúpula central. Os vãos laterais têm uma série de pilares e a decoração em mármore policromado e estuque dourado adornam o interior da Igreja. A decoração também inclui um ciclo de frescos de Giovanni Battista Carlone e até as capelas laterais são divinamente pintadas.


No segundo dia, a saída do parque foi realizada pela hora do almoço. Descemos a pé pela Via Andrea Vochieri, o caminho pedestre através do Parque/jardim do Palácio Villa Doria, que encontrámos mais abaixo à direita e passando o portão, logo encontrámos a estação de caminho-de-ferro, à esquerda.
A Piazza, está rodeada de vários edifícios Art nouveau, como a antiga Bolsa de Valores, a torre do Teatro Carlo Felice e em frente ao Palácio do Governo Regional da Ligúria, a Academia de Belas Artes. São também inúmeros os edifícios de escritórios, sedes de bancos, seguradoras e outras empresas privadas, fazendo deste bairro o centro financeiro e empresarial de Génova, de modo que genoveses popularmente se referem a ela, como a "Città" de Génova.
Génova está situada no cento litoral da Ligúria e é dotada de um importante porto no golfo de Génova, que rivaliza com a cidade portuária de Marselha, na disputa pelo lugar de melhor porto de mar no Mediterrâneo.
A cidade remonta segundo os historiadores, à presença dos gregos no território, mas provavelmente o porto terá tido uma utilização mais antiga. A cidade foi destruída pelos cartagineses em 209 a.C., sendo posteriormente reconstruída pelos romanos, que a usaram como base durante a guerra que travaram com a Ligúria.
A partir de 1257, Génova, uma cidade governada por mercadores e banqueiros, aprendeu a lidar com reis e papas, envolvendo-se em conflitos que resultaram em divisões internas. Esta disputa pelo poder gerou grupos rivais que não se inibiram de pedir auxílio a forças externas.
O doge Andrea Doria restaurou a estabilidade de Génova com a ajuda do sacro imperador romano em 1528. A cidade era dominada pela França e o Piemonte, no entanto, só perdeu a sua independência em 1797, com a chegada de Napoleão Bonaparte, que integrou Génova na República da Ligúria, uma província depois absorvida pelo Império Francês em 1805. Dez anos depois Génova foi integrada no reino da Sardenha.
Nos últimos vinte anos a cidade de Génova conheceu um incessante processo de renascimento cultural e urbanístico, até obter também o papel anual de Capital Europeia da Cultura. Provando esta fase de reconstrução, temos o restauro de toda a zona do porto, incluindo o novo Aquário projectado por Renzo Piano, a reconstrução do Teatro Carlo Felice, de Aldo Rossi e a reorganização dos mais importantes museus da cidade.
Pelo litoral estende-se a área balnear, com uma grande praia de banhos, mas também por ali abundam pequenas e discretas praias e falésias, que são livremente acessíveis e onde se pode ouvir a voz do mar.
Foi uma cidade edificada na Idade Média, quando os habitantes do vale começaram a descer para o mar para pescar. Segundo a lenda, o seu nome deriva do nome de Adelasia, filha do Imperador Otto I, rei dos Germanos e primeiro Sacro Imperador Romano, coroado pelo Papa João XII, em 962.
A partir de Alassio e por já ser tarde, decidimos ir pela auto-estrada para procurarmos o parque de campismo, em Génova, onde chegámos ao cair da noite.
É um prazer constante esta travessia da Ligúria, uma zona povoada desde a antiguidade e situada na costa tirrena, numa faixa de terra com poucos quilômetros de largura, espremida entre as montanhas dos Alpes, os Apeninos e o mar, um território quase totalmente montanhoso, caindo abruptamente sobre o mar.
Desde Ventimiglia e San Remo, passando por Impéria e Savona até Cervo, na metade oriental da região, as encostas são cobertas de estufas, muitas delas de flores. Por esse motivo, a província de Imperia, que se estende até Cervo, também é popularmente conhecida por “Riviera dei Fiori”, a Riviera das Flores, a província da floricultura da Ligúria. No entanto a paisagem não se traduz num cenário florido, como implica a denominação, mas sim numa paisagem algo industrial, devido à presença constante das estufas.
O Porto Maurizio está situado numa península a Oeste do rio, que se estende ao longo da costa. É um colorido e próspero bairro da cidade, atravessado por ruas estreitas conhecido como carrugi, e sua economia gira em torno da indústria do turismo. Foi uma possessão de Génova a partir do século XIII.
Ali se encontra a Catedral de San Siro, na praça um pouco abaixo de La Pígna, onde podemos também encontrar o Baptistério de San Giovanni Battista, que encerra uma famosa pintura de Orazio de Ferrari, na “comunhão de Maria Madalena”. Em frente à Catedral de San Siro está a Capela da Imaculada Conceição, um notável exemplo da arquitectura barroca.
Da Piazza San Siro e desta é um pulinho até à Piazza Cassini às portas de Cidade velha, La Pígna. Na Piazza Cassini, acede-se ao interior de La Pigna, por uma porta em arco, a Porta di Santo Stefano, que funciona como a real divisão entre a cidade nove e a cidade velha.
Primeiro, o seu nome “La Pigna” (a Pinha) provém do seu crescimento em forma concêntrica em torno da colina, como uma pinha. Nasceu como fortaleza, por volta do ano 1000 d.C. e foi ampliada e reforçada até ao séc. XVI, de modo a protegê-la dos ataques piratas.
A partir da Piazza di Santo Stefano, sobe-se um pouco pela rua homónima, até à Porta de San Sebastiano, caracterizada por belas abóbadas, e a partir dai, segue-se para a esquerda, pela Rivolte San Sebastiano até à Piazza Dei Dolori (Praça da Dor). Esta praça é assim chamada porque antigamente a Irmandade de Nossa Senhora das Sete Dores estava localizada nas proximidades do Oratorio di San Sebastiano.
La Pígna é um local soberbo! É uma espécie de aldeia dentro da cidade de San Remo, onde as casas se desenvolvem em anéis concêntricos com passarelas cobertas, trepando a colina que cai até à cidade nova e ao Mediterrâneo.
O Santuário de Madonna della Costa, que fica no alto, acima de La Pigna, pode ser visto da maioria dos lugares em San Remo e é um autêntico símbolo da cidade. Uma estrada feita em mosaico, datando de 1651, lidera o caminho até ao santuário. O santuário remonta ao séc. XVII e a sua cúpula foi construída entre 1770 e 1775. Lá dentro um belo altar, órgãos e belas pinturas e imagens do séc. XVII e XIX.