Na realidade esta rua juntou duas ruas antigas, a Via Larga e o Caminho de São Leopoldo, que levava até à Praça da Liberdade, também chamada de Piazza Cavour. A Via Larga era, como o próprio nome indica, uma das maiores ruas no antigo centro de Florença e que era muitas vezes utilizada como local para festas e eventos, por ser mais larga do que muitas praças da antiga Florença.No final da Via Cavour abre-se a Piazza San Lorenzo, onde se destaca a antiga Basílica com o mesmo nome. Esta praça triangular era um dos lugares elegantes da antiga Florença. Esta praça está nos dias de hoje ocupada durante o dia, com uma feira com vendedores ambulantes.
Escavações arqueológicas debaixo da igreja trouxeram à luz os restos de uma casa romana e também uma câmara que parece ter sido um lugar de culto primitivo, dando razão à crença de que o seu nome actual provém de uma capela pertencente a uma residência cristã do séc. VI, que mais tarde se transformou numa igreja no séc. V.
No séc. XII a igreja foi totalmente reconstruída por determinação do Papa Pascal II, sendo o pórtico e a torre sineira de dois andares, pertencentes a esse período.
A Basílica de San Lorenzo é uma das maiores igrejas de Florença situada a poucos metros da Piazza del Duomo, que marca o centro da cidade. Outrora esta era a principal área comercial, e a Basílica foi o lugar do enterro de todos os principais membros da família Médici, uma vez que San Lorenzo foi à igreja paroquial da família.
É uma das igrejas mais antigas de Florença e quando foi consagrada em 393 ficava fora dos muros da cidade. Por mais de 300 anos foi a catedral da cidade, antes da sede episcopal passar para a catedral de Santa Reparata, mais tarde substituída pelo Duomo actual.
Depressa se chegou à Piazza del Duomo, onde nos esperava uma longa fila de turistas que também queriam visitar a catedral. Depois de uma breve paragem para se degustar um saboroso “gelatto”, fomos para a fila que rapidamente se desvaneceu dentro da catedral.
A enorme Catedral de Florença (Duomo), está entre as obras mais importantes da arquitectura do período entre o gótico e renascentista, e é uma das maiores e mais belas catedrais da Europa. O seu nome, Santa Maria del Fiore ("Santa Maria da Flor") refere-se ao lírio, símbolo de Florença.
A fachada é de uma beleza sofocante e dei por mim, muitas vezes a olhar para ela absolutamente deslumbrada. A sua construção foi iniciada por ordem das autoridades máximas da cidade em 1296, pelo mão do arquitecto Arnolfo di Cambio, no local da antiga Catedral de Santa Reparata e foi concluida em 1436.
Existem poucos prédios no mundo tão maravilhosos e imponentes como a catedral de Florença. Impressionante por fora, simples e diferente por dentro. O seu interior, embora menos bonito que o exterior, é gótico e cavernoso, mas particularmente notável pelos seus vitrais, alguns desenhados por Ghiberti e pelo seu bonito pavimento em mármore. A cúpula é também notável e o seu interior é maravilhosamente pintado com um fresco de Giorgio Vasari e Federico Zuccari representando o Juízo Final.
Como é vulgar nas igrejas de Itália, a torre sineira, é construida ao lado do corpo da igreja e nunca pegada ao edifício. A Torre desta catedral foi projetada por Giotto, daí o seu nome, Torre de Giotto, mas foi realizada por Andrea Pisano e por Francesco Talenti que a terminou. Tem 84 metros de altura e 414 degraus até ao topo da torre. Nos painéis da base estão representadas as atividades humanas, numa demonstração da real Florença medieval, executados por Andrea Pisano e Luca della Robbia.
Fonte: Wikipédia / http://www.worldlingo.com
Perto da Piazza San Marco, na entrada da Via Battisti, fica situado um palácio, hoje com uma fachada vermelho-alaranjada, que já abrigou a antiga Câmara de Estudos e que hoje abriga os escritórios centrais da Reitoria da Universidade de Florença.
Assim sendo, caminhamos até à Piazza della Signoria e após a compra dos bilhetes iniciámos a visita ao palácio.
Este palácio foi inicialmente, a sede da casa das autoridades máximas da cidade de Florença, sendo provisoriamente utilizada pela família grã-ducal até 1540, quando Cosimo I de Medici mudou a residência para o recém adquirido Palazzo Pitti, sendo nessa época que o palácio tomou o nome de "velho".
O primeiro pátio, ao qual se acede ao interior do palácio, é feito pelo portão principal da Piazza della Signoria e foi projectado em 1453, por Michelozzo.
No primeiro andar encontramos o grandioso Salone dei Cinquecento (Salão de 500), um trabalho de Cronaca (1495) e que foi utilizado para as assembleias do Conselho Geral do Povo, após as reformas do Estado, provocadas por Girolamo Savonarola.
A visita continua nos quartos no primeiro andar, cada um dedicado a uma personalidade da família Medici (Cosimo, o Velho, Lorenzo, Leão X), todos com frescos maravilhosos.
A visita continua percorrendo as salas oficiais, como a Sala de Audiência e a Câmara Lily com sumptuosos tetos, cuja decoração e portas remontam ao séc. XV. A secção final dos apartamentos é monumental e preserva a colecção Loeser, doada à cidade de Florença, pelo crítico de arte americano Charles Loeser, que morreu em 1928. A colecção inclui pinturas e esculturas da escola toscana desde o séc. XIV ao séc. XVI, com obras de Tino da Camaino, Berruguete, Rustici, Bronzino e Cellini.
Depois a chegada à grande Piazza della Reppublica, no centro de Florença, em estilo neoclássico. É um lugar central e animado, onde as pessoas se encontram e se espalham pelas esplanadas dos seus inúmeros cafés e restaurantes.

As especulações sobre a sua vida deram origem a vários mitos que foram propagados por seus primeiros biógrafos, dificultando o trabalho de separar os factos reais da ficção.
Durante o seu exílio Dante escreveu duas obras importantes em latim, “De Vulgari Eloquentia”, onde defende a língua italiana, e “Convivio”, obra incompleta, onde pretendia resumir todo o conhecimento da época em 15 livros, mas apenas os quatro primeiros foram concluídos. Escreveu também um tratado, “De Monarchia”, onde defendia a total separação entre a Igreja e o Estado.
A Piazza della Republica está localizada no centro da cidade e ocupa um lugar muito importante na história romana. Nos tempos antigos, o local onde a Piazza della Republica está situada, foi ocupado pelo Fórum Romano, que foi demolido, em 1865.
No interior desta Igreja encontramos um quadro, representando o celebre encontro de Dante com a sua amada Beatrice e tumbas da sua família. Também ali se encontra o túmulo de Beatrice, mas dizem não ser verdadeiro. Acredita-se no entanto, que os restos mortais de Beatrice estejam no túmulo da família do seu marido, Simone Bardi, no interior da Igreja Santa Croce.