Em frente da Ponte Cavour vêem-se 2 igrejas. A primeira é a Chiesa San Girolamo degli Schiavoni (São Jerônimo dos Croatas em Ripetta), a igreja nacional dos croatas em Roma, do lado direito e a segunda a Chiesa di San Rocco all’Augusteo, do lado esquerdo.A Chiesa San Girolamo degli Schiavoni antes das últimas obras de melhoramento da zona encontrava-se na área com vista para o porto de Ripetta, onde estava instalada no séc. XIV, uma comunidade de refugiados da Croácia e Eslovénia. O Papa Nicolau V concedeu em 1453 terrenos e fundos para ali se estabelecer uma Congregação de San Girolamo degli Schiavoni, com um hospício, um hospital, e uma pequena igreja do séc. XI, originalmente chamada de Santa Marina de Posterula.
A Chiesa di San Rocco all’Augusteo encontra-se ao lado da anterior e é uma igreja que nasceu por iniciativa da "Confraria de San Rocco", dedicada ao santo de Montpellier e aprovada em 1499 pelo Papa Alexandre VI. Em 1645 foi ali descoberto um fresco antigo com a Madonna (Virgem Maria), cuja imagem era considerada milagrosa. Hoje este fresco pode ser encontrado na Capela da "Madonna delle Grazie", construída após a descoberta.
A área do "Ara Pacis" é limitada por um recinto rectangular em mármore branco com baixos-relevos magníficos, com uma largura de aproximadamente 10 metros e um comprimento de 11 metros.
O principal interesse artístico do “Ara Pacis” é sem dúvida dado pelos belos baixos-relevos organizados em sobreposição. O âmbito celebrativo do trabalho está directamente testemunhado pela presença do Imperador Augusto e de Agripa entre os personagens representados.
No final da área do Ara Pacis, virámos à direita e logo à esquerda encontra-se o edifício da Academia das Belas Artes de Roma. Fundada no início de 1580 sob o patrocínio do Papa e da directoria do pintor Federico Zuccari, a Accademia di San Luca, em Roma, (São Lucas é o santo padroeiro dos pintores) é a segunda mais antiga academia de artes na Europa, que visava promover o estilo e a metodologia do que se chama de Arte Académica.
Encostada a este palácio uma linda igreja branca, a Chiesa del Sacro Cuore dell Suffragio. Foi construída em estilo do gótico, entre 1894 e 1917, pelo arquitecto Giuseppe Gualandi e, apesar de sua aparente brancura de mármore, a igreja é toda de betão. A fachada é caracterizada pela presença de pináculos, nichos e estátuas, que lembram a fachada do Duomo de Milão, parecendo até uma pequena réplica desta basílica e talvez por isso esta igreja é também designada pelos romanos por "Pequena Catedral".
Tudo começou em 1894, quando o Pe. Victor Jouet fundou esta igreja. Mas em 1897, deflagrou um incêndio na capela de Nossa Senhora do Rosário. Uma vez extinto o fogo, o padre Jouet deparou com um fenómeno para ele verdadeiramente surpreendente. Na parede, viu a imagem de um rosto sofredor numa mancha produzida pelo fogo. A partir dai começou a recolher documentos e objectos relacionados com a existência de espíritos do Purgatório e a sua presença no mundo sob a terra em forma de aparições que deixaram marcas da sua presença em tecidos, livros e objectos, cada um com sua incrível história.
Tem 110 metros de comprimento e foi projectada pelo arquitecto Angelo Vescovali. Apresenta cinco arcos em travertino e foi construída entre 1896 e 1901 para substituir a Passerella di Ripetta. Foi inaugurada em 25 de Maio de 1901 e foi nomeada Ponte Cavour, em homenagem a Camillo Benso, Conte di Cavour, um dos pioneiros da unificação italiana.
Para trás e também na margem direita fica o Lungotevere Tor di Nona, o cais situado entre a Ponte Umberto I e a Ponte Vittorio Emanuelle II. Esta é a parte voltada para o leste do Palácio da Justiça e para o oeste da ponte que conduz à Piazza San Pietro. No meio destas duas pontes encontra-se a Ponte S. Angelo, que nos conduz directamente ao Castelo de S. Angelo.
A natureza aluvial do solo sobre o qual foi construído o edifício, exigiu um trabalho dispendioso na construção de uma grande placa de betão armado para suportar as fundações. Segundo reza a história durante as escavações para as fundações, foram encontrados vários achados arqueológicos, incluindo alguns sarcófagos. Foi também encontrada ao lado do esqueleto de uma mulher jovem, uma boneca de marfim articulada soberbamente trabalhada, (a boneca Crepereia Trifena), agora preservada no Antiquarian Hall.
A principal atracção da Piazza Navona são as suas três fontes. A fonte central e maior é a Fontana dei Quattro Fiumi (Fonte dos Quatro Rios). A fonte tem quatro grupos de esculturas, cada um representando um rio de um continente diferente, o Nilo,o Ganges, o Danúbio e o Rio da Prata. As estátuas estão na base de uma rocha que apoia um obelisco, originalmente localizado no Circo Massenzio, perto da Via Appia Antica.
Giacomo della Porta também construiu a Fontana del Moro. A estátua central representa um mouro, segurando um golfinho, um projecto de Bernini, acrescentado no séc. XVII. Os tritões são adições do séc. XIX.

Depois da visita ao Pantheon, foi o momento de descansar algum tempo numa simpática esplanada situada na Piazza della Rotonda, frente ao magnífico Panteão de Roma, para se saborear mais um dos famosos "gelattos" italianos. A praça estava bem animada por alguns artistas de rua, que tocavam para animar os inúmeros turistas que por ali deambulavam.
Entrámos na igreja para a visitarmos, mas por mero acaso. No entanto lá dentro foi o real encantamento, ao sermos surpreendidos por inúmeras obras de excelente pintura, entre as quais se encontravam 3 obras-primas do grande Caravaggio.

A Basílica dei Santi Ambrogio Carlo al Corso é uma igreja que pertence à “casa” de Milão (ao Arcebispo de Milão), e que foi iniciada em 1612, para substituir uma antiga igreja do séc. X. Esta antiga igreja mencionada em documentos papais do séc. X, foi rebaptizada com o nome de Santo Ambrósio à qual se adicionou o nome de Santo Carlo, após a canonização de Carlo Borromeo em 1610. Foi criada pela Irmandade (que mais tarde se tornou Confraria de Santo Ambrósio e Charles Lombard da Nação) para a construção de uma nova igreja, no mesmo local da anterior, que foi demolida.
Pela Via del Corso, chegamos à Piazza Colonna, que deve seu nome à Coluna de Marco Aurélio, que ali se encontra desde a antiguidade. É uma praça rectangular com a Coluna de Marco Aurélio no centro, e rodeada por alguns dos mais importantes edifícios históricos da cidade. Entre a coluna e a Via del Corso há uma pequena fonte construída em 1575, por Giacomo Della Porta.
Toma-se de seguida o caminho do Pantheon de Roma, cujo nome significa "para todos os deuses". É um edifício encomendado por Marco Agripa como um templo de todos os deuses da Roma Antiga, e mais tarde reconstruído pelo Imperador Adriano, em cerca de 126 d.C..É um edifício circular com uma grande cúpula, que é encimada por uma abertura em óculo de onde se vê o céu. O seu pórtico é constituído por três fileiras de enormes colunas coríntias de granito (oito na primeira fila e dois grupos de quatro atrás).
A praça em frente do Panteão é designada por Piazza della Rotonda. É uma praça muito movimentada e cheia de turistas que aqui ocorrem para visitarem um dos edifícios mais antigos e mais bem preservados de Roma.
Trata-se de um imenso espaço oval, presidido ao centro por um grande obelisco egípcio, (Obelisco Flaminio) rodeado na base por 4 pequenas fontes. Esse obelisco, com 24 metros de altura, comemora a conquista do Egipto por Augusto, em 10 a.C.. Está dedicado a Ramses II e em 1589, foi levado do Circo Massimo (onde esteve desde o ano 10 a.C.) e colocado nesta praça.
A praça actual, em estilo neoclássico, é um ponto de encontro frequente para os romanos e conta com diversas cafetarias e lojas. Essa praça, que pode acolher até 30.000 pessoas, é um lugar ideal e por isso muito usado, para a realização de concertos ao ar livre e eventos políticos.
A Chiesa di Santa Maria del Popolo também visitada por nós, é uma igreja renascentista encomendada pelo Papa Sisto IV em 1472. A Capela Chigi foi desenhada por Rafael e em ambos os lados do altar estão esculturas feitas por Lorenzetto e Bernini. No séc. XIX, Giuseppe Valadier transformou a fachada de Santa Maria del Popolo, em estilo neoclássico, para a integrar com os outros edifícios da praça.