Visita a Roma - 4º Dia, Parte I




No último dia de visita a Roma, saímos por volta das onze horas do parque de campismo e tomámos novamente o comboio desde a Stazione Due Ponti, perto do parque de campismo, até à Stazione Roma Viterbo. Dali apanhámos o metro e saímos na Piazza del Popolo, para a visitarmos mais atentamente. Estava calor e por todo o lado se encontravam turistas.

A Piazza del Popolo, já várias vezes visitada por nós de autocarro turístico, é uma das mais belas praças históricas de Roma e por isso não queríamos passar pela cidade sem a pisarmos. A praça está situada onde noutros tempos se encontrava a porta norte das muralhas aurelianas, bem no começo da Via Flaminia. Trata-se de um imenso espaço oval, presidido ao centro por um grande obelisco egípcio, (Obelisco Flaminio) rodeado na base por 4 pequenas fontes. Esse obelisco, com 24 metros de altura, comemora a conquista do Egipto por Augusto, em 10 a.C.. Está dedicado a Ramses II e em 1589, foi levado do Circo Massimo (onde esteve desde o ano 10 a.C.) e colocado nesta praça.

Quando se chega a esta praça, logo se vê a Porta del Popolo, que se assemelha a um arco triunfal, projectada nos anos 1500 por Nanni di Baccio Bigio, discípulo de Michelangelo, e completada pelo génio Gian Lorenzo Bernini, no século seguinte. A Porta del Popolo foi outrora a entrada de Roma pela Via Flaminia, a estrada que conduz ao mar Adriático.
A praça actual, em estilo neoclássico, é um ponto de encontro frequente para os romanos e conta com diversas cafetarias e lojas. Essa praça, que pode acolher até 30.000 pessoas, é um lugar ideal e por isso muito usado, para a realização de concertos ao ar livre e eventos políticos.

Nos dois lados da Piazza del Popolo, podemos encontrar e visitar as suas famosas igrejas gémeas. A que primeiro visitámos foi a Chiesa di Santa Maria dei Marcoli e depois a Chiesa di Santa Maria di Montesanto, sua gémea. Além destas duas ainda ali se encontra a Chiesa di Santa Maria del Popolo, um tesouro arquitectónico e artístico. As igrejas gémeas foram desenhadas por Carlo Rainaldi e encomendadas pelo Papa Alexandre VII, em 1658 e construídas em estilo neoclássico. A Chiesa di Santa Maria del Popolo também visitada por nós, é uma igreja renascentista encomendada pelo Papa Sisto IV em 1472. A Capela Chigi foi desenhada por Rafael e em ambos os lados do altar estão esculturas feitas por Lorenzetto e Bernini. No séc. XIX, Giuseppe Valadier transformou a fachada de Santa Maria del Popolo, em estilo neoclássico, para a integrar com os outros edifícios da praça.

A partir da Piazza del Popolo, iniciam-se as duas principais ruas do comércio no centro histórico da cidade, a Via del Corso e a Via del Babuino, que desemboca na Piazza di Spagna. Estas duas ruas, juntamente com as suas travessas, como Via della Croce, a Via dei Condotti e a Via Frattina, formam o quadrilátero dos sonhos de consumo em Roma. Todas as grandes marcas estão ali representadas e as suas lojas estão situadas entre alguns dos prédios mais charmosos da cidade.


Fonte: http://www.gothereguide.com / Wikipédia.org

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