
O complexo inclui uma igreja e convento situado em Monte Pincio, com vista sobre a famosa Scalinata della Trinità dei Monti e a Piazza di Spagna, oferecendo ainda uma vista fabulosa sobre a Cidade Eterna.
Em 1494, São Francisco de Paula, um eremita da Calabria, comprou um vinhedo e, em seguida obteve a autorização do Papa Alexandre VI para ali estabelecer um mosteiro para os Frades Minimos (a Ordem fundada por São Francisco de Paula).
Em 1502, Luís XII de França, começou a construção da Chiesa dei Trinità dei Monti próximo a esse mosteiro, para celebrar a sua invasão bem-sucedida de Nápoles.
A famosa fachada da igreja com suas duas torres simétricas foi um trabalho de Carlo Maderno. O interior combina arcos góticos, com uma decoração clássica renascentista. É o lar de várias obras de Cesare Nebbia inclusive a "Crucificação" do altar-mor de Daniele da Volterra, bem como obras do pupilo de Michelangelo. As suas bonitas esculturas e os frescos da cúpula são dignos de particular interesse.
Novamente na Piazza di Spagna, caminhamos até à Piazza Mignanelli, situada do lado direito e mesmo ao lado da praça anterior. Pelo caminho do lado esquerdo, vê-se uma camisaria com o nome de Byron, por certo uma homenagem a Lord Byron, um destacado poeta britânico e uma das figuras mais influentes do Romantismo que ali esteve hospedado na praça (quando realizou o seu Grand Tour), em casa de seu amigo Percy Bysshe Shelley, também um dos mais importantes poetas românticos ingleses.
A Piazza Mignanelli tal como a sua visinha Piazza di Spagna, fica no sopé da Colina Pincio, à direita da Escadaria Espanhola e dela também parte uma escadaria que acede à Chiesa dei San Trinità dei Monti.
Todos os anos, no dia 8 de Dezembro o Papa e milhares de católicos, visitam a Piazza Mignanelli, a fim de ali comemorar o dia da Imaculada Conceição, que está simbolizada pela imagem de Nossa Senhora no pilar que se encontra no meio da praça e por isso o pilar é chamado de dell' Immacolata Colonna.
O palácio que domina a Piazza Mignanelli e que possui o mesmo nome da praça, foi construído no início do séc. XVII. Foi encomendado pela família de Gabrielli, uma família rica de industriais de Siena. O terceiro andar do edifício só foi construído em 1887, pelo arquitecto Andrea Busiri Vici, que também reconstruiu a fachada. O palácio é agora popularmente chamado de Palazzo di Valentino, por pertencer ao famoso estilista do mundo da moda, e na fachada pode ser visto um grande "V" de Valentino.
A tarde começava a cair e a Piazza di Spagna ali ao lado a receber ainda mais visitantes, e nós já com algum apetite, resolvemos procurar o Caffè Greco para um lanche e pequeno descanso condignos. Abre-se o Guia da American Express, lê-se sobre a localização do Caffè Greco e em seguida procura-se a Via Condotti, onde do lado direito se encontra o antigo e histórico café.
Fonte: Wikipédia.org / http://tecnologia.terra.com.br
Uma série de atracções históricas de Roma, estavam localizados ao longo da Via del Corso. A história do nome desta rua famosa também é muito interessante. Poucas pessoas sabem que esta rua principal foi o sítio usado para uma corrida anual de cavalos que atravessava toda a sua extensão, daí o nome “Via del Corso”. Estas corridas foram proibidos em meados do séc. XIX, mas a Via del Corso ainda nos oferece um constante e colorido desfile de pessoas nos dias de hoje.
A partir dela sobe uma escadaria monumental que se encontra quase permanentemente cheia de pessoas que se sentam ao longo dos seus degraus. Esta elegante escadaria de 137 degraus, conhecida por Scalinata della Trinità dei Monti ou Escadaria Espanhola, é constituída por três secções e seguida na secção central por outras escadas que sobem nas laterais e levam até à Chiesa di San Trinità dei Monti. A construção da escadaria deve-se ao arquitecto Francesco de Sanctis (de 1723 a 1726) e foi custeada pelo embaixador da França, Etienne Gueffier.
Este acontecimento serviu para que o Papa Urbano VIII encargasse a Pietro Bernini a execução da obra, ajudado por seu filho Gian Lorenzo Bernini, que mais tarde o superaria em fama e técnica. 
Em frente da Ponte Cavour vêem-se 2 igrejas. A primeira é a Chiesa San Girolamo degli Schiavoni (São Jerônimo dos Croatas em Ripetta), a igreja nacional dos croatas em Roma, do lado direito e a segunda a Chiesa di San Rocco all’Augusteo, do lado esquerdo.
A Chiesa di San Rocco all’Augusteo encontra-se ao lado da anterior e é uma igreja que nasceu por iniciativa da "Confraria de San Rocco", dedicada ao santo de Montpellier e aprovada em 1499 pelo Papa Alexandre VI. Em 1645 foi ali descoberto um fresco antigo com a Madonna (Virgem Maria), cuja imagem era considerada milagrosa. Hoje este fresco pode ser encontrado na Capela da "Madonna delle Grazie", construída após a descoberta.
A área do "Ara Pacis" é limitada por um recinto rectangular em mármore branco com baixos-relevos magníficos, com uma largura de aproximadamente 10 metros e um comprimento de 11 metros.
O principal interesse artístico do “Ara Pacis” é sem dúvida dado pelos belos baixos-relevos organizados em sobreposição. O âmbito celebrativo do trabalho está directamente testemunhado pela presença do Imperador Augusto e de Agripa entre os personagens representados.
No final da área do Ara Pacis, virámos à direita e logo à esquerda encontra-se o edifício da Academia das Belas Artes de Roma. Fundada no início de 1580 sob o patrocínio do Papa e da directoria do pintor Federico Zuccari, a Accademia di San Luca, em Roma, (São Lucas é o santo padroeiro dos pintores) é a segunda mais antiga academia de artes na Europa, que visava promover o estilo e a metodologia do que se chama de Arte Académica.
Encostada a este palácio uma linda igreja branca, a Chiesa del Sacro Cuore dell Suffragio. Foi construída em estilo do gótico, entre 1894 e 1917, pelo arquitecto Giuseppe Gualandi e, apesar de sua aparente brancura de mármore, a igreja é toda de betão. A fachada é caracterizada pela presença de pináculos, nichos e estátuas, que lembram a fachada do Duomo de Milão, parecendo até uma pequena réplica desta basílica e talvez por isso esta igreja é também designada pelos romanos por "Pequena Catedral".
Tudo começou em 1894, quando o Pe. Victor Jouet fundou esta igreja. Mas em 1897, deflagrou um incêndio na capela de Nossa Senhora do Rosário. Uma vez extinto o fogo, o padre Jouet deparou com um fenómeno para ele verdadeiramente surpreendente. Na parede, viu a imagem de um rosto sofredor numa mancha produzida pelo fogo. A partir dai começou a recolher documentos e objectos relacionados com a existência de espíritos do Purgatório e a sua presença no mundo sob a terra em forma de aparições que deixaram marcas da sua presença em tecidos, livros e objectos, cada um com sua incrível história.
Tem 110 metros de comprimento e foi projectada pelo arquitecto Angelo Vescovali. Apresenta cinco arcos em travertino e foi construída entre 1896 e 1901 para substituir a Passerella di Ripetta. Foi inaugurada em 25 de Maio de 1901 e foi nomeada Ponte Cavour, em homenagem a Camillo Benso, Conte di Cavour, um dos pioneiros da unificação italiana.
Para trás e também na margem direita fica o Lungotevere Tor di Nona, o cais situado entre a Ponte Umberto I e a Ponte Vittorio Emanuelle II. Esta é a parte voltada para o leste do Palácio da Justiça e para o oeste da ponte que conduz à Piazza San Pietro. No meio destas duas pontes encontra-se a Ponte S. Angelo, que nos conduz directamente ao Castelo de S. Angelo.
A natureza aluvial do solo sobre o qual foi construído o edifício, exigiu um trabalho dispendioso na construção de uma grande placa de betão armado para suportar as fundações. Segundo reza a história durante as escavações para as fundações, foram encontrados vários achados arqueológicos, incluindo alguns sarcófagos. Foi também encontrada ao lado do esqueleto de uma mulher jovem, uma boneca de marfim articulada soberbamente trabalhada, (a boneca Crepereia Trifena), agora preservada no Antiquarian Hall.
A principal atracção da Piazza Navona são as suas três fontes. A fonte central e maior é a Fontana dei Quattro Fiumi (Fonte dos Quatro Rios). A fonte tem quatro grupos de esculturas, cada um representando um rio de um continente diferente, o Nilo,o Ganges, o Danúbio e o Rio da Prata. As estátuas estão na base de uma rocha que apoia um obelisco, originalmente localizado no Circo Massenzio, perto da Via Appia Antica.
Giacomo della Porta também construiu a Fontana del Moro. A estátua central representa um mouro, segurando um golfinho, um projecto de Bernini, acrescentado no séc. XVII. Os tritões são adições do séc. XIX.

Depois da visita ao Pantheon, foi o momento de descansar algum tempo numa simpática esplanada situada na Piazza della Rotonda, frente ao magnífico Panteão de Roma, para se saborear mais um dos famosos "gelattos" italianos. A praça estava bem animada por alguns artistas de rua, que tocavam para animar os inúmeros turistas que por ali deambulavam.
Entrámos na igreja para a visitarmos, mas por mero acaso. No entanto lá dentro foi o real encantamento, ao sermos surpreendidos por inúmeras obras de excelente pintura, entre as quais se encontravam 3 obras-primas do grande Caravaggio.
