Jean-Paul Sartre


O “Caminho para a Liberdade” é o terceiro episódio da série Human all too Human da BBC, feita em 1999. Neste episódio, são abordadas, a vida e a obra do mais famoso filósofo existencialista europeu, Jean-Paul Sartre (1905-1980).

O homem que passou a vida desafiando a lógica convencional amava os paradoxos. O documentário expõe estes paradoxos de sua vida e obra, ao mesmo tempo em que questiona ambos. A pergunta central colocada é: Se o ser humano é livre para fazer o que quiser, como postula Sartre, então como devemos viver nossas vidas no dia-a-dia?

Curiosamente, Sartre foi vítima da mesma acusação que custou a vida de Sócrates (469-399) na antiga Atenas: Ateísmo e corrupção da juventude. Sócrates teve a opção de ir para o exílio (e, portanto, desistir de sua vocação filosófica) ou ser condenado à morte, no entanto escolheu a morte. As acusações eram absurdas e tendenciosas, mas Sócrates preferiu não abrir mão dos seus princípios e ainda deu uma lição de moral e de ética aos juízes. (Ler mais em: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1587383/o-que-estou-lendo-socrates-a-filosofia-e-a-arte-de-pensar-de-duvidar-de-aprender-e-de-ensinar-parte-ii)

Parece que nos anos 50 e 60, a filosofia ainda não era muito bem vista pelas pessoas em geral. Os filósofos eram vistos ainda, como seres que ameaçavam a moral e os bons costumes, ou o que quer que isto signifique. Felizmente, Sartre não foi condenado a beber cicuta como Sócrates.

A data de legendagem, 14 de julho de 2011, é uma homenagem à Queda da Bastilha e à Revolução Francesa.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=rKH_plmvHIQ

Amarante - 3º Dia - Jantar em Amarante


O acordar no dia seguinte ao da chegada a Amarante, foi muito calmo e saboroso, a olhar o correr da água do rio Tâmega e a ouvir o cair da chuva, que persistiu teimosa quase durante todo o dia.
Aquele dia foi quase todo passado no Parque de Campismo, numa sossega reconfortante. A maior parte da manhã foi passada a ler, por baixo do toldo da autocaravana, a sentir o cheiro a terra molhada e a observar no rio a passagem de alguns praticantes de canoagem.
 
No início da tarde a chuva amainou e podemos percorrer os caminhos florestais do parque de campismo, que sobem a encosta serpenteando por entre luxuriante arvoredo.
 
Na verdade, a sua privilegiada localização, elevando-se em acentuado desnível desde a margem direita do rio Tâmega, a 60 m de altitude até ao cimo de uma elevação florestal em que atinge os 128 m, o Parque proporciona aos utentes recantos de maravilhosa beleza, face ao seu enquadramento natural.
Possui muitas sombras disponíveis devido à abundante vegetação, com choupos, abetos, carvalhos, pinheiros, sobreiros, plátanos, castanheiros, etc., que nos proporcionam refrescantes pausas durante o passeio pelo parque.
Quando começou a chover novamente, foi a vez de voltar à autocaravana, para se fazer um lanche almoçarado, seguido de uma boa sesta no quentinho do interior, num divinal sossego, que dificilmente se esquece. No final da sesta, quando a noite começou a cair, fomos de mota até à cidade, para se procurar um bom local onde se pudesse saborear a deliciosa gastronomia da região. A gastronomia é outro dos vários motivos de deleite para quem visita Amarante, e foi esse o motivo que nos levou naquela noite à cidade.  
Lá chegados e antes de se procurar um bom restaurante para o jantar, fomos dar uma vista de olhos pelo centro histórico da cidade, pois é belíssimo aquela hora.
Junto da ponte sobre o Tâmega, é quase imperativo observar-se o Românico, espalhado um pouco por todo o lado nas ruas do centro histórico, onde se podem admirar pórticos, arcos, tímpanos e capitéis, com toda a sua ornamentação.
Podem distinguir-se, em Amarante, dois núcleos de Românico bem diferenciados, um em cada margem do rio. Na margem direita, existem construções mais exuberantes, como por exemplo a bela Igreja de São Gonçalo, pertencente ao Convento dominicano com o mesmo nome. Na margem esquerda, com menores recursos económicos e de matéria-prima, os monumentos são mais modestos, merecendo ainda assim uma visita pelas suas ruelas empedradas, cheias de belo e antigo casario com terraços virados ao rio.

Foi ali um pouco antes da ponte, que encontrámos o pequeno restaurante típico onde jantámos, a “Tasquinha da Ponte”, que nos serviu excelentes iguarias típicas da região, como uma entrada de Papas de Serrabulho e ótimos pratos de Polvo Frito e Rojões à Moda do Minho.
Fonte: http://www.baixotamega.pt/ http://www.rotadoromanico.com/ http://igrejas-catedrais.blogspot.pt/ http://www.amarante.pt/

A Inveja

 
"1. «A inveja é um mecanismo de defesa que pomos em atuação quando nos sentimos diminuídos no confronto com alguém, com aquilo que tem, com o que conseguiu fazer. É uma tentativa desajeitada de recuperar a confiança, a estima de nós próprios, minimizando o outro, escreveu FRANCESCO ALBERONI, no seu “Os Invejosos”.

2. Na inveja há um confronto, subsequente a uma necessidade interior de defesa e resposta, com deformação ética. Um confronto interior com terrível dispêndio de energias. É que, afinal, o terreno onde germina a inveja parece ser o mesmo onde germina a competitividade; mas, depois, tudo se tolda: o invejoso perde-se e perde dentro da sujidade da inveja, desviando a energia positiva da competição para o pântano confuso e trapalhão da cólera, do ódio, da tristeza ou da renúncia interiores, iluminado pela frustração e pela mesquinhez disfarçada de distância. No entanto, esta artificial distância do invejoso em relação ao invejado enfrenta uma contradição insanável: a necessidade de julgar o outro. É que quando o invejoso julga, ele está a evitar a auto-humilhação da inveja, pois nesse momento ela é um recuo estratégico para fugir à evidência que o corrói; e o invejado é, à vista do invejoso, melhor do que ele. Mas, uma vez mais, o invejoso falha: o seu próprio veneno, com que agride, sufoca e intoxica o outro (o invejado, o ambiente), esse veneno também o miserabilisa mais cedo ou mais tarde, porque o invejoso também vai respirar o ódio ou a troça com que agride os outro. É que, mais cedo ou mais tarde, a condenação social descobre o invejoso (aquele que involuntariamente se sente menos) e, por isso, se vicia num ódio intermitente, num zombar ou numa distância artificiais em relação às vítimas da sua inveja, com a consciência do mal que quer fazer ao outro quando a “paixão” da inveja o atinge; é isto o que, afinal, define o invejoso. A inveja é, assim, um mal que o invejoso sente que recebeu, mas que ninguém lhe fez, em que a experiência interna do invejoso não se coordena bem com o juízo moral da sociedade sobre as virtualidades das comparações, donde brota a inveja competitiva, ou depressiva, ou obsessiva, ou maldosa, ou avarenta ou iniciadora.



3. Na inveja, o invejoso revela a sua covardia interior. Ele foge às regras sociais da sã competição. Não quer “jogar” social e lealmente. Como se sente diminuído, convence-se de que naquela arena irá sofrer; então, cria uma arena artificial, a sua, para onde procura transportar outros, de forma a se sentir “social” e moralmente “normal”: aí odeia, zomba, “despreza”, finge que não vê ou que não ouve, tenta fugir ao invejado, àquele que ele pensa ser a causa da sua diminuição, que, afinal, é autoinfligida por uma mente primitiva.


4. Mas, a inveja também é parente da admiração pelo invejado? É na medida em que o invejoso luta contra a vitalidade, a força do invejado. Este, de que o invejoso não faz parte, representa um eu separado, distante, intangível para o invejoso. Este descobriu que também ele tem de conquistar; e é neste momento que algo no invejoso o impele à energia descendente da inveja e não à força ascendente do respeito ou da admiração pelos outros. E isto é assim por quê? Porque o invejoso não quer ser como o invejado. Ele quer os resultados e o poder deste, seja a realização pessoal ou profissional, a autossatisfação, a força ascendente, próxima da noção de energia vital de que tantos filósofos do século XIX e XX falaram. Nada mais! Na inveja existe uma desarmonia entre a vida e a vontade nobre de poder. O invejoso não quer ser como o invejado, ele quer antes acabar com o seu sofrimento interior de diferença em relação ao outro que ele vê como diferente e bem-sucedido; o outro, que o invejoso, no fundo, sabe que vale mais; mas que não pode compreender, porque não o vê bem, já que a cegueira do invejoso só lhe dá luz sobre si mesmo e não sobre a humanidade do objeto da sua inveja. O invejoso desconhece o ser do invejado. E é por isso que não suporta ouvir falar ou ver o ser invejado. Daí que: «A inveja não procura, afirma. Não escuta, murmura. Não vai para o objeto, diferencia-se dele, atira-o para longe como que ofuscada pelo esplendor que entreviu e pelo qual foi perturbada. É esta a transfiguração invejosa». A negação das coisas e dos atos do invejado pelo invejoso existe, como tal, quando não há ameaça à fé, mas sim ao valor pessoal que o invejoso dá a si próprio, de molde a que nada possa ou consiga aprender com o invejado. E este pobre quadro floresce se a sociedade não estiver bem organizada coletivamente, assente em valores ascendentes e fortes, porque nesse tipo de sociedade os seus valores são frágeis, discutíveis, podendo todo e qualquer ser humano querer ter o mesmo valor social do outro, abrindo assim caminho à triste paixão da inveja. Esta é, assim, tanto mais forte quanto mais fracas forem a sociedade e as raízes pessoais e intelectuais de cada um.


5. Um dos maiores segredos da vida é saber como reduzir a força da inveja. Tal redução passa sempre pela distância e pela força vital do movimento progressista do invejado. Este deve ter sempre presente a possibilidade de “viajar com saúde vital” ao longo da vida.”


Francesco Alberoni, in Os Invejosos

 
Publicado por António Aly Silva, em http://ditaduradoconsenso.blogspot.pt/

Chegada a Amarante - 3º Dia - Parte III



Depois da visita ao final da tarde ao belo cabeço silencioso, de largas vistas e ambiente bucólico do alto do Monte de São Romão, onde se encontra a Citânia de Briteiros, partimos com rumo a Amarante.

Pelo caminho a estrada vai alternando entre o vale e a montanha, decorrendo ora por entre culturas e pastagens, ora por entre matagais e pequenos bosques de pinheiros, sobreiros e castanheiros, o itinerário integra, não apenas uma fauna e flora ricas e variadas, mas também vão sendo observados vários exemplares do património histórico-cultural da região.
A chegada a Amarante já de noite fez com que depois de uma passagem pelo centro da cidade, fossemos logo para o Parque de Campismo Municipal do Penedo da Rainha, situado a 1 Km a Este da cidade, entre frondoso arvoredo na margem direita do rio Tâmega.
Na receção uma simpática senhora mostra-nos o plano do parque e nele descobrimos o lugar ideal para a pernoita e estadia em Amarante. A escolha recaiu numa plataforma em terra batida, bem servida de ligações de luz, com um bom balneário, rodeada de belo arvoredo e como não podia deixar de ser, a beijar o Tâmega.
Este parque de campismo com uma privilegiada localização oferece recantos de maravilhosa beleza, onde não faltam espaços com sombras e vegetação abundante. Dispõe de inúmeras facilidades e tem como principais atrativos a praia fluvial, situada a 50 metros, possuindo ainda uma pequena piscina que se situa na parte mais alta do parque. Único senão, são os chuveiros a precisar de serem trocados, uma vez que a água espirra para todos os lados menos para baixo, obrigando o banhista a colocar uma mão permanentemente no chuveiro, para melhor direcionar a água.
"Para quem viaja em busca de valores culturais ou de uma estadia em comunhão com a Natureza, mais tarde ou mais cedo acaba por fazer de Amarante um destino óbvio." Amarante é uma cidade pequena e acolhedora, sendo fácil nela "construir a leitura pessoal da cidade: o religioso, o aristocrático, o peso da serra e do rio... Lida de uma maneira ou outra, Amarante é uma verdadeira encruzilhada, mostrando-nos com facilidade e sem grande procura, a sua história, os seus monumentos e as suas tradições."
“Descobrir a cidade e o concelho, é uma aventura que apetece viver. Se é a natureza que chama, o destino é o rio Tâmega, ou são as serras da Abobobeira e do Marão, oferecendo ambas paisagens de sonho e aldeias de gente afável, acolhedora, ricas de tradições e com uma arquitetura marcada de granito e xisto.” (in, Portal de Turismo de Amarante)




Fonte:https://maps.google.pt/ http://aconquistadabolina.blogspot.pt/http://www.amarante.pt/ http://www.amarante.pt/ http://www.igogo.pt/

A nova lógica “PRECrisiana”…


“Os ricos que paguem a crise!!!”
Devido à recente crise, este antigo slogan parece estar outra vez na moda!... Esta é talvez a frase mais demagógica e invejosa que pode ser proferida nos dias que vivemos. Por isso quando a ouço de alguém, o carimbo é de invejoso. Ainda mais quando sabemos que vivíamos e ainda vivemos, querendo ser proprietários de alguma coisa. Não foi por isso que as famílias portuguesas se endividaram até à ponta dos cabelos, querendo ter o que não podiam?
Se a memória não me falha, este slogan foi popularizado nos anos 70 pelo então deputado da UDP, o já falecido Acácio Barreiros, na época do PREC, o processo revolucionário então em curso.  
Segundo nos diz o Presidente da APEMIP e julgo que muitos concordam, Num país onde se construiu mais nos últimos 30 anos do que durante os mais de oito séculos da nossa nacionalidade, a propriedade imobiliária deixou de ser um sinal exterior de riqueza”. Mas no entender também de muitos outros, isso só é assim para os devedores desses imóveis.
Para aqueles que realmente os possuem (isto é, que já não os devem), esses são “ricos” e como na época do PREC, os seus bens de preferência deveriam ser “nacionalizados”, devendo os impostos também de preferência só recair sobre esses, porque os outros coitadinhos só podem ir pagando aquilo que devem.
Os outros, os reais proprietários, são para a sociedade em CRISE, “aqueles que devem pagar a crise”. Até porque são uns desalmados, por não partilharem as suas propriedades com os mais pobres, não dando um quartinho ou um anexo de suas casas às famílias que coitadas, por algum motivo perderam as suas casas ou sofreram "desapropriações", por falta de pagamento das prestações do crédito imobiliário. Estes na “nova” lógica “PRECrisiana” são uns verdadeiros malandros, porque guardam aquilo que é seu somente para si.
É nesta lógica que os políticos nunca são punidos por usarem os dinheiros públicos a seu belo prazer, gastando com mordomias o dinheiro dos nossos impostos, não se preocupando em criar riqueza para o seu País. Porque afinal são “os ricos”, que sempre pagaram os seus impostos, que “devem pagar a crise!”

Citânia de Briteiros - 3º Dia - Parte II




Depois de se visitar demoradamente o Parque e o Santuário da Penha, seguimos rumo à Citânia de Briteiros, um sítio arqueológico situado no alto do Monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, a cerca de 15 km de distância a Noroeste da cidade de Guimarães.
As suas ruínas foram descobertas pelo arqueólogo vimaranense Martins Sarmento, em 1875. Trata-se de um lugar habitado pelos celtas na Idade do Ferro, que permaneceu ocupado até à época da invasão romana da Península Ibérica.


A influência da romanização neste povoado, no séc. I a.C., é evidenciada em numerosos vestígios, tais como inscrições latinas, moedas encontradas no local, da República e do Império Romano, bem como fragmentos de cerâmica importada (terra de sigillata), vidros, e outros.
 
Como se sabe, a Idade do Ferro trouxe os celtas e com eles surgiram os Castros ou Citânias, ou ainda, como o povo lhes chama, os Crastos. Estas são cons­truções fortificadas no cimo dos montes com carácter marcadamente defensivo.

Podem ser encontradas em todo o Norte de Portugal e mais do que rudimentares fortalezas, cada Citâ­nia e cada Castro seria uma espécie de observatório, uma vez que se encontram situados na sua grande maioria, em zonas altas e de vistas largas.
O espólio geralmente encontrado nos Castros escavados, têm carac­terísticas neolíticas, como por exemplo os machados polidos, a cerâmica, as lâminas de sílex e mós do tipo primitivo.

A visita leva-nos por estreitos caminhos em pedra, com valas em pedra onde corria água, numa espécie de sistema de canalização. Os caminhos serpenteiam à volta do morro, os restos de uma grande povoação murada. Na realidade existem três muralhas, que teriam cerca de dois metros de largura, em média, e cinco metros de altura.
Revela-se nesta cultura traços da influência indígena no dispositivo topográfico da povoação, no traçado das muralhas, na planta circular das casas, no processo da sua construção e na decoração com motivos geométricos.

Um dos monumentos pré-romanos mais curiosos é um Balneário, constando de uma pequena câmara redonda ligada a um recinto quadrangular. Os dois compartimentos eram divididos por uma estela de forma pentagonal, com uma pequena abertura no fundo, para se poder passar de um para o outro. Uma das câmaras servia para se tomarem banhos de vapor, a outra para se tomarem banhos de água fria. Durante algum tempo, pensou-se que este Balneário fosse um edifício de carácter funerário.
Esta citânia deve ter sido definitivamente abandonada no séc. III e estudos recentes permitem atribuir-lhe o papel de capital política dos "Callaeci Bracari" no início do século I, onde se reuniria o respetivo "consilium gentis", na grande casa circular de bancos adossados às paredes, situada no cimo do povoado, bem perto das três casas circulares reconstruidas.

Como testemunho do primitivismo das origens da Citânia de Briteiros existem os vários achados, que revelam instrumentos de pedra polida ou de bronze inicial. Por outro lado, as "mamoas" nas vizinhanças da citânia e as gravuras rupestres nas encostas dos montes, mostram a existência de uma cultura autóctone anterior à romana.
 
Encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1910, e nela o pôr-do-sol é formidável.
Fonte: http://comunidade.sol.pt/ http://pt.wikipedia.org/ http://www.guiadacidade.pt/

Guimarães - 3º Dia - Parque da Penha - Parte I




O segundo dia em Guimarães acordou solarengo. Naquele dia antes de partirmos da cidade, queríamos ir visitar o Monte da Penha, um monte sobranceiro à cidade com um bonito Santuário, de onde se tem a melhor vista sobre Guimarães, e a Citânia de Briteiros, um bonito e silencioso lugar arqueológico, situado no alto do Monte de S. Romão.
No entanto quando posemos a autocaravana em andamento não tivemos bateria para o arranque, porque os gastos de energia noturnos foram em demasia, mas depois de se ter resolvido o problema, partimos rumo ao Parque da Penha, que integra a Reserva Ecológica Nacional, constituindo uma grande área verde da cidade de Guimarães.
Apenas cinco quilómetros separam a cidade do cimo da montanha, que se eleva a 617 metros de altitude. Mas para aqueles que não trazem carro até Guimarães, podem optar pelo teleférico, por apenas 4,30 euros ida e volta. Para quem gosta de alturas será escusado dizer que o teleférico oferece desde logo um dos grandes atrativos para realizar este passeio: a paisagem observada!
O Monte da Penha encontra-se localizado geograficamente a sudeste da cidade de Guimarães e possui uma área natural, com cerca de 50 hectares com uma flora e fauna muito diversificadas, grutas, ermidas, miradouros e percursos pedestres.
O Monte da Penha ou Monte de Santa Catarina é o ponto mais elevado da área urbana de Guimarães e a partir do seu topo, onde está localizada uma estátua do Papa Pio IX, é possível alcançar vistas magníficas, que podem estender-se até ao Oceano.
A Penha, é um lugar de silêncio, onde as pedras falam e as fontes murmuram. Graças às suas características naturais, constitui um dos grandes pontos de atração turística de Guimarães, de uma paisagem natural única e refrescante com muitas e frondosas árvores.
Lá chegados fomos até a um dos miradouros, para contemplar a panorâmica da cidade, tirar fotografias e respirar ar puro.

Um passeio relaxante pela Penha é uma aventura inesquecível, uma vez que nos seus cantos e recantos se podem encontrar grutas misteriosas, ermidas e claro os seus famosos penedos (alguns muito curiosos, como o penedo suspenso, o penedo que abana ou o penedo do sino… e num deles há uma inscrição dedicada a Gago Coutinho e Sacadura Cabral, que fizeram a travessia aéria do Atlântico Sul - de Portugal para o Brasil).
Mas além das belezas naturais a Penha ainda possui vários equipamentos a salientar, como um parque de campismo, um campo de minigolfe, um minitrem turístico, um Centro Equestre e áreas de passeio e picnic. Para além destes equipamentos, existem também outros pontos de interesse, como por exemplo: monumentos, grutas, miradouros.
Um dos locais mais importantes existentes neste Monte é o Santuário da Penha, sendo o segundo lugar a visitar. O Santuário de Nossa Senhora da Penha também situado no cimo da Serra de Santa Catarina. A anterior capela foi mandada construir, em 1652, passando, posteriormente, em 1727, a servir o Convento da Imaculada Conceição, de que era anexo. Mais de um milhão de pessoas visita o Santuário, durante o ano, em devoção a Nossa Senhora da Penha.
Hoje o Santuário é composto por uma igreja, várias ermidas e um parque pontuado por várias cavidades naturais, que antigamente constituíam abrigos. Foi construído em 1946, após o incêndio de 1939 ter destruído o primitivo Santuário Eucarístico da Penha.
Este santuário é um centro de peregrinação muito importante, ao qual ocorrem muitos fiéis, principalmente na época de Verão.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/ http://www.lifecooler.com/ http://www.igogo.pt/ http://www.guimaraesturismo.com/

Martin Heidegger


O Documentário “Humano, Demasiado Humano” aqui apresentado pertence a uma série de televisão produzida pela BBC e que nos revela a vida de três proeminentes filósofos europeus: Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre.
Neste segundo episódio (o primeiro episódio também aqui publicado, é sobre a vida de Friedrich Nietzsche), é feita uma análise da vida e da filosofia de Martin Heidegger, descrevendo a sua ascensão a proeminência intelectual, e expondo os motivos de seu envolvimento com o Partido Nazista.
Contando com entrevistas com o seu filho, Hermann Heidegger e com George Steiner, autor de uma influente crítica sobre a sua filosofia, e contando também com as opiniões do seu biógrafo Hugo Ott, ex-aluno de Hans-Georg Gadamer, este episódio fornece novas ideias, enquanto se faz uma reconstrução dos momentos chave da vida de Heidegger.


Esta é a história da vida de um homem, cujos apologistas e os antagonistas ainda hoje amargamente se dividem.



Visionar de preferência em tela cheia.


Maledicência, fofoca, inveja e intrigas…


“Calarei os maldizentes continuando a viver bem; eis o melhor uso que podemos fazer da maledicência.”
Platão

Maledicência, fofoca, inveja e intrigas: Como lidar com essas emoções negativas? 


Fonte: http://www.youtube.com/
Ler mais sobre inveja em: http://ditaduradoconsenso.blogspot.pt/2012/07/a-inveja.html

Falando de Inveja sem Censura

O programa Sem Censura é apresentado pela jornalista Leda Nagle, um dos ícones da comunicação no Brasil.
Nestes programas aqui apresentados estão em destaque duas psicólogas, a Mestre e Doutora em Psicologia pela UFRJ, Ruth Cohen e a escritora e investigadora Lígia Guerra, psicóloga clínica especializada em psicologia analítica e do trabalho.