Amarante - 3º Dia - Jantar em Amarante


O acordar no dia seguinte ao da chegada a Amarante, foi muito calmo e saboroso, a olhar o correr da água do rio Tâmega e a ouvir o cair da chuva, que persistiu teimosa quase durante todo o dia.
Aquele dia foi quase todo passado no Parque de Campismo, numa sossega reconfortante. A maior parte da manhã foi passada a ler, por baixo do toldo da autocaravana, a sentir o cheiro a terra molhada e a observar no rio a passagem de alguns praticantes de canoagem.
 
No início da tarde a chuva amainou e podemos percorrer os caminhos florestais do parque de campismo, que sobem a encosta serpenteando por entre luxuriante arvoredo.
 
Na verdade, a sua privilegiada localização, elevando-se em acentuado desnível desde a margem direita do rio Tâmega, a 60 m de altitude até ao cimo de uma elevação florestal em que atinge os 128 m, o Parque proporciona aos utentes recantos de maravilhosa beleza, face ao seu enquadramento natural.
Possui muitas sombras disponíveis devido à abundante vegetação, com choupos, abetos, carvalhos, pinheiros, sobreiros, plátanos, castanheiros, etc., que nos proporcionam refrescantes pausas durante o passeio pelo parque.
Quando começou a chover novamente, foi a vez de voltar à autocaravana, para se fazer um lanche almoçarado, seguido de uma boa sesta no quentinho do interior, num divinal sossego, que dificilmente se esquece. No final da sesta, quando a noite começou a cair, fomos de mota até à cidade, para se procurar um bom local onde se pudesse saborear a deliciosa gastronomia da região. A gastronomia é outro dos vários motivos de deleite para quem visita Amarante, e foi esse o motivo que nos levou naquela noite à cidade.  
Lá chegados e antes de se procurar um bom restaurante para o jantar, fomos dar uma vista de olhos pelo centro histórico da cidade, pois é belíssimo aquela hora.
Junto da ponte sobre o Tâmega, é quase imperativo observar-se o Românico, espalhado um pouco por todo o lado nas ruas do centro histórico, onde se podem admirar pórticos, arcos, tímpanos e capitéis, com toda a sua ornamentação.
Podem distinguir-se, em Amarante, dois núcleos de Românico bem diferenciados, um em cada margem do rio. Na margem direita, existem construções mais exuberantes, como por exemplo a bela Igreja de São Gonçalo, pertencente ao Convento dominicano com o mesmo nome. Na margem esquerda, com menores recursos económicos e de matéria-prima, os monumentos são mais modestos, merecendo ainda assim uma visita pelas suas ruelas empedradas, cheias de belo e antigo casario com terraços virados ao rio.

Foi ali um pouco antes da ponte, que encontrámos o pequeno restaurante típico onde jantámos, a “Tasquinha da Ponte”, que nos serviu excelentes iguarias típicas da região, como uma entrada de Papas de Serrabulho e ótimos pratos de Polvo Frito e Rojões à Moda do Minho.
Fonte: http://www.baixotamega.pt/ http://www.rotadoromanico.com/ http://igrejas-catedrais.blogspot.pt/ http://www.amarante.pt/

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