O
acordar no dia seguinte ao da chegada a Amarante,
foi muito calmo e saboroso, a olhar o correr da água do rio Tâmega e a ouvir o cair da chuva, que persistiu teimosa quase
durante todo o dia.
Aquele
dia foi quase todo passado no Parque de Campismo, numa sossega reconfortante. A maior parte da
manhã foi passada a ler, por baixo do toldo da autocaravana, a sentir
o cheiro a terra molhada e a observar no rio a passagem de alguns praticantes
de canoagem.
No
início da tarde a chuva amainou e podemos percorrer os caminhos florestais do
parque de campismo, que sobem a encosta serpenteando por entre luxuriante
arvoredo.
Na verdade, a sua
privilegiada localização, elevando-se em acentuado desnível desde a margem
direita do rio Tâmega, a 60 m de
altitude até ao cimo de uma elevação florestal em que atinge os 128 m, o Parque
proporciona aos utentes recantos de maravilhosa beleza, face ao seu
enquadramento natural.
Possui muitas sombras
disponíveis devido à abundante vegetação, com choupos, abetos, carvalhos,
pinheiros, sobreiros, plátanos, castanheiros, etc., que nos proporcionam
refrescantes pausas durante o passeio pelo parque.
Quando começou a chover
novamente, foi a vez de voltar à autocaravana, para se fazer um lanche almoçarado,
seguido de uma boa sesta no quentinho do interior, num divinal
sossego, que dificilmente se esquece. No final da sesta, quando a noite
começou a cair, fomos de mota até à cidade, para se procurar um bom local onde
se pudesse saborear a
deliciosa gastronomia da região. A gastronomia é outro dos
vários motivos de deleite para quem visita Amarante,
e foi esse o motivo que nos levou naquela noite à cidade.
Lá chegados e antes de se
procurar um bom restaurante para o jantar, fomos dar uma vista de olhos pelo
centro histórico da cidade, pois é belíssimo aquela hora.
Junto da ponte sobre o Tâmega, é quase imperativo observar-se
o Românico, espalhado um pouco por todo o lado nas ruas do centro histórico,
onde se podem admirar pórticos, arcos, tímpanos e capitéis, com toda a sua ornamentação.
Podem distinguir-se, em Amarante, dois núcleos de Românico bem
diferenciados, um em cada margem do rio. Na margem direita, existem construções
mais exuberantes, como por exemplo a bela Igreja
de São Gonçalo, pertencente ao Convento dominicano com o mesmo nome. Na
margem esquerda, com menores recursos económicos e de matéria-prima, os
monumentos são mais modestos, merecendo ainda assim uma visita pelas suas
ruelas empedradas, cheias de belo e antigo casario com terraços virados ao rio.
Foi ali um pouco antes da
ponte, que encontrámos o pequeno restaurante típico onde jantámos, a “Tasquinha da Ponte”, que nos serviu excelentes iguarias típicas da
região, como uma entrada de Papas de
Serrabulho e ótimos pratos de Polvo
Frito e Rojões à Moda do Minho.
Fonte: http://www.baixotamega.pt/
http://www.rotadoromanico.com/ http://igrejas-catedrais.blogspot.pt/ http://www.amarante.pt/
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