Depois de arrumarmos a autocaravana num relvado, perto dos balneários, aprontámos o jantar, que foi degustado na esplanada improvisada por nós e ali ficámos em amena cavaqueira até nos dar o sono.
Pertendíamos ficar na cidade dois dias, afim de a conhecer-mos bem. No dia seguinte, resolvemos conhecer a praia e as zonas de Vidy e Ouchy, junto ao lago Lèman. Depois do almoço, agarrámos nas bicicletas e lá fomos nós, por beira lago desde Vidy até Ouchy.
O pedalar ou caminhar pelas margens do lago Genebra, com seus jardins maravilhosos, as suas marinas e portos, a observar os lindos barcos a vapor que cruzam o lago a todas as horas durante o Verão, resulta num passeio inesquecível.
Foi nestas duas zonas à beira lago que há muito, muito tempo, os romanos construíram um acampamento militar, a que chamavam Lousanna, no local de um assentamento celta.
A zona de Vidy, em Lausanne, era na época galo-romana, um porto, o “Porto de Lousanna”. Hoje, nesta zona nas margens do lago, encontra-se um porto de barcos de recreio e iates, uma escola de remo, extensos campos relvados de lazer, zonas desportivas e o parque de campismo de Vidy, escolhido por nós.
A confinar com o lago existe a "Promenade Archéologique", uma estreita estrada, só usada por peões e ciclistas, patinadores e scooters, que pode ser encontrada logo no início da zona lacustre. É um belo passeio pavimentado, entre praias e relvados, onde se fazem belas caminhadas de horizontes abertos.
Era sábado e mais parecia que toda a cidade, tinha descido até ao lago para se refrescar ou espreguiçar tranquilamente. Lausanne é uma cidade de jovens bem dispostos, com hábitos interessantes e salutares, que preservam a vida ao ar livre.
Nos lindos relvados à beira lago ou na praia, encontravam-se imensos grupos de jovens deitados em toalhas, conversando e ouvindo música sem perturbar os vizinhos e todos tinham algo em comum, pequenos fogareiros a carvão fumegantes, onde assavam suculentos pedaços de carne condimentada, que o vento dava a cheirar a quem por lá passasse.
Os relvados, intercalados com pequenos bosques, são de livre acesso e são fustigadas muitas vezes por pequenas tempestades nos dias quentes de Verão, o que felizmente não aconteceu nos dias da nossa visita à cidade.

Lugar de encontro familiar de todos os que residem em Lausanne, a praia está dividida em enseadas de areia, com diferentes zonas lacustres, separadas por diques de rochas, onde aves de várias espécies encontram o seu habitat preferencial.
Depois de varias paragens, para sentir a alma destes lugares, partimos rumo a Ouchy...

A cidade está construída numa encosta voltada a sul do planalto suíço, com uma diferença de altitude em relação ao lago, de cerca de 500 metros, entre as margens do lago em Ouchy e sua borda da fronteira norte, em Le Mont-sur-Lausanne e Epalinges.
Durante as Guerras Napoleónicas, o estatuto da cidade mudou e em 1803, tornou-se a capital do recém-formado cantão suíço de Vaud, que se juntou à Confederação Suíça.
Fomos parando pelo caminho, para observar a paisagem que se desfrutava das margens do lago, uma vez que não fizemos o percurso pela auto-estrada e sim pela estrada do lago (junto ao lago Lèman).
No caminho quer se olhe para a esquerda ou direita, o vestido das pastagens é verde. Admirar o panorama das margens do lago ou olhar as cristas altas das montanhas do Jura é de deixar qualquer um sem fôlego.
Esta é uma rota delicada e deliciosa para todos os nossos sentidos, de vinhedos que mais parecem jardins, com adegas de trabalho que se misturam harmoniosamente nos pequenos povoados de casas de varandas e janelas floridas.


Durante este período Calvin experimentou uma súbita conversão protestante. Não se sabe muito sobre as circunstâncias que lhe deram origem, mas ele fez uma referência a essa conversão no prefácio do seu Comentário sobre o Livro dos Salmos:
Aproximadamente em 1533 Calvin declarou-se protestante. Em 1534, deixou a França e estabeleceu-se em Basiléia, na Suíça. Nessa cidade publicou a primeira edição de seu livro “Instituição da Religião Cristã” (1536). Este livro provocou imediata admiração por Calvin. Durante sua vida ele alterou a obra, aumentando-a. O livro apresenta as ideias básicas de Calvin sobre religião. 
Traços arqueológicos com 12.000 anos já atestavam a existência de uma população no local, onde hoje se situa Genève. Dirigida, durante a Idade Média, por um príncipe, acabou por ser englobada nos domínios da Casa de Sabóia, da qual se tornou independente em 1536.
Em vez de se unir a Savóia, que permanece associada ao catolicismo, Genève vai acabar por optar por orientar-se pelas outras cidades da confederação, entre as quais Berna, hoje capital da Suiça. 

Genève é uma das principais cidades da Suiça, que por estar no centro da Europa, é muito usada para negociações internacionais e para a realização de conferências e congressos de todo o mundo. Estas trocas constantes de ideias e interesses, contribui para o seu dinamismo, a sua abertura ao mundo e o seu enorme sentido cosmopolita.
A melhor parte de qualquer dos itinerários da cidade, deve ser a visita às margens do lago de Genebra (Léman), com o seu famoso géiser artificial, o seu belo relógio de flores no Jardim Inglês, a Catedral de São Pedro, o Muro dos Reformadores, a Place Neuve e o local da criação das Nações Unidas.
Escolhemos para lugar de pernoita o paredão, na margem sul do lago Léman, com a autocaravana voltada para a cidade. Era nossa intenção deixar-mos a visita á cidade, não para o dia seguinte, mas sim para uma segunda estadia na cidade, programada para o final da nossa viagem à Suíça.
Por isso, esta primeira passagem pela cidade não foi muito demorada, não passando de uma boa e segura pernoita, um acordar demorado e relaxante e um caro e vulgar almoço numa esplanada na margem do lago Léman, a ver bem de perto o géiser, símbolo da cidade.
"Antes disto, dois portugueses de fato direito e expressão lisa capturam-nos num flash com cisnes à vista. Na marginal acordamos e através dela continuámos travados por um stop do lado direito em que um relógio de ajardinado diferente mês a mês conta também trazer gente.” 

As alas Leste e Norte mostram a simplicidade do antigo palácio de Bento XII, enquanto as do Oeste e Sul, são amplamente abertas ao exterior, com janelas decoradas com esculturas esculpidas em baixo relevo e molduras que reflectem o gosto de Clemente VI e de seu mestre de obras, Jean de Louvre.
Ao tomar a escada dentro da sala da “Fazenda Grande”, entra-se na sala de Jesus, uma espécie de antecâmara, onde os cardeais estavam à espera do Papa, antes deste entrar no consistório. Em seguida, mais ao sul, encontra-se a ala de Chamberlain e ali se encontra a sala do colaborador mais próximo de Bento XII, cujo apartamento revela uma estratigrafia e complexa decoração de paredes pintadas.
Depois chega-se ao claustro, que é o coração do antigo palácio. Ao Norte, fica a Capela Grande de Bento XII e na ala Sul encontra-se a sala do Conclave (uma sala de recepção), com espaços fechados para os visitantes.
Ao Sul, encontra-se a sala de estar, antecâmara com espaços públicos e quartos privados. Esta sala era usada para plateias pequenas, onde oficiais de justiça estavam permanentemente montado guarda, à porta do quarto do pontífice.
Em seguida, deve passar-se a “passagem de Peyrolerie”, que com as várias obras realizadas ou longo do tempo, perdeu a sua disposição original e seus muitos vãos de escadas para chegar à sacristia da Capela Clementine. Ela revela uma colecção de peças que evocam memórias do tempo das várias personalidades papais que estiveram em Avignon.
Depois da bela vista observada durante longo tempo, chegou a hora de se começar a descer e embora estivesse calor a descida oferecia um vento fresquinho que nos deliciou. Depois da maravilhosa vista observada por longo tempo passamos a porta da capela-mor, para uma galeria aberta, atravessando a zona da "Bênção de Indulgência", onde o Papa apaziguava a multidão de fiéis reunidos no pátio.
Depois de se passar pelo pátio amplo e luminoso, que dá acesso à sala mais solene do palácio, a sala da "Audiência Grande", que abrigava o Tribunal Apostólico e que nos oferece um belo fresco dos profetas, pintado numa abóbada alta a leste do salão.
Nesta visita o Palais des Papes só nos revela 40% da sua área. O resto do palácio abriga hoje, o Museu de Avignon, os arquivos do departamento de Vaucluse e o Centro Internacional de Convenções.