Visita a Génova - Parte III

A zona antiga é caracterizada por um compacto núcleo de antigos bairros, entre o porto e a Via S. Lorenzo e entre a Piazza de Ferrari e Via Garibaldi, que são famosos pelo elevado número de estreitas ruelas, as “caruggi”, que não chegam a ter os dois metros de largura, repletas de estreitas casas altas que podem ter até 8 andares.

Depois enveredámos pelas ruelas da cidade antiga, a caminho do Porto Velho da cidade. Perto da Piazza de Ferrari, tem início a descida até o velho porto reurbanizado, passando pela Basílica de San Lorenzo, uma igreja gótico-românica erigida a partir do século XIII. A fachada é listrada, feita de mármores cinza e rosa em camadas alternadas.

Este velho quarteirão da cidade de Génova, é o local onde esteve outrora instalado o porto primitivo, engrandecido nos alvores dos tempos modernos. No coração deste velho quarteirão estão situados os mais simbólicos edifícios da história da cidade portuária de Génova.

Essa regeneração esteve a cargo de um dos mais festejados arquitectos europeus da actualidade, o genovês Renzo Piano. Esta reformulação urbana capitaneada por Renzo Piano demoliu velhos armazéns e, conservando os prédios significativos, fez uma revolução cultural no ancestral Porto Antigo.
Um dos melhores aquários da Europa surgiu nessa área, projectado pelo norte-americano Peter Chermayeff, o mesmo que concebeu o Oceanário de Lisboa.
A restauração fez surgir eventos anuais como a Notte Bianca (Noite Branca), que ocorre em Setembro. Nesse encontro, os italianos passam a noite em branco assistindo a shows musicais e a espectáculos de teatro.
E é nessa praça à beira-mar, agora cercada de igrejas e de prédios públicos restaurados, caso do multicolorido Palácio de San Giorgio, que Génova passeia, festeja e recebe os seus turistas. Foi ali que passámos parte do último dia em Génova. Decorria o "Genova Guitar Festival" e os espaços encontravam-se cheios de belos cartazes anunciando os vários shows.

Ali estivemos, percorrendo todo o Porto Velho, desfrutando da animação constante deste lugar magnífico, em bares flutuantes onde se degustaram os aperitivos e por fim o jantar, uma bela fritada de peixes e mariscos, no típico "Ristorante Caravelle 92", situado perto da Piazza Príncipe, onde no final da noite, apanhamos a urbana a caminho da Estação Ferroviária de Brignole, onde apanharíamos o comboio para Pegli.
No entanto, como já só nos restava um último comboio à 1h00 da madrugada, resolvemos ir de táxi até ao Camping Villa Doria, em Pegli, a cerca de 6 Kms de distância da cidade de Génova.
Fonte: / www1.folha.uol.com.br
Visita a Génova - Parte II






Visita a Génova - Parte I
O parque de campismo Villa Doria, (GPS: N 44° 25' 52'' - E 8° 48' 48'', Tel./Fax +39 010 6969600), foi o escolhido por nós. É um parque situado dentro das matas pertencentes ao Parque Villa Doria, em local montanhoso, na encosta que cai até ao Mediterrâneo e rodeado de intenso arvoredo, que nos propiciou a tranquilidade necessária ao retemperar de energias para uma nova etapa de viagem.
Embora longe da cidade tem boas comunicações por comboio e urbanas para o centro da cidade. O primeiro dia em Génova foi passado no parque de campismo a ler e a relaxar, para descanso da viagem e o segundo dia foi destinado à visita da cidade de Génova.


Numa geladaria debaixo de arcos, uma taça de gelado serviu de sobremesa tardia e de refresco para o dia de calor que se fazia sentir. Era nossa intenção fazer a visita recomendada pelo Guia da American Express, e começamos por observar detalhadamente a imponente Piazza de Ferrari.
A Piazza de Ferrari, situada em pleno coração da cidade, entre o histórico e o moderno centro da cidade, é conhecida pela sua enorme fonte em bronze, rodeada de fontes luminosas que brotam de pavimentação moderna. Esta fonte construída em 1936, foi restaurada nos últimos anos, juntamente com uma nova estilização desta importante da praça.A Piazza, está rodeada de vários edifícios Art nouveau, como a antiga Bolsa de Valores, a torre do Teatro Carlo Felice e em frente ao Palácio do Governo Regional da Ligúria, a Academia de Belas Artes. São também inúmeros os edifícios de escritórios, sedes de bancos, seguradoras e outras empresas privadas, fazendo deste bairro o centro financeiro e empresarial de Génova, de modo que genoveses popularmente se referem a ela, como a "Città" de Génova.