Visita a Florença - 1º Dia (Parte I)

O segundo dia em Florença acordou radioso e nada restou da tempestade que nos acolheu quando chegámos à cidade.

Florença é a principal cidade da região da Toscana e conserva um espectacular património artístico e arquitectónico medieval e renascentista, que remonta à época dos Medici, que a transformou num dos principais destinos turísticos do mundo. Era esse património que iriamos começar a conhecer, a partir daquele dia.

Por isso, a nossa estada em Florença estava programada para ser uma maratona artística, que se iria iniciar naquele dia, tal é a quantidade e qualidade do património artístico desta cidade, berço do Renascimento.

Após um bom pequeno-almoço tardio, encaminhamo-nos para a Piazzale Michelangelo, onde iriamos apanhar o autocarro turístico para o primeiro passeio e reconhecimento à cidade.

Passámos a porta do parque de campismo e enveredámos por uma alameda com um passeio largo, a Via S. Miniato a Monte, ladeada por frondosas tílias e que para o lado contrario ao da nossa direcção, desce até à cidade. Durante a curta caminhada, progressivamente a cidade que se estende no vale à direita, vai-se revelando aos poucos. Para-se muitas vezes para fotos, pois o encantamento é colectivo…

Depois a chegada à Piazzale Michelangelo, o principal miradouro da cidade, de onde se vê a cidade inteira que se espalha pelo vale do rio Arno. Ao fundo as altas colinas da Toscana, que se vêem para o lado de Fiesole, outra localidade que se deve conhecer numa visita a Florença.

A Piazzale Michelangelo é o ponto mais popular de vista da paisagem urbana, reproduzida em inúmeros postais e um local obrigatório para os turistas que visitam a cidade. A praça encontrava-se com alguns turistas que dali admiravam a belíssima cidade de Florença.

Esta praça, dedicada ao grande artista renascentista Michelangelo, possui cópias de alguns de seus trabalhos mais famosos: O David e as quatro alegorias da Capela Medici de San Lorenço. No entanto essas cópias são feitas em bronze, enquanto os originais são em mármore branco.

A visão abraça quase de perto, todo o coração de Florença, de onde desde logo se reconhecem alguns dos principais pontos turísticos de maior interesse. A cidade é dominada pela silhueta do famoso Duomo, a catedral de Florença e a sua cúpula destaca-se no meio da cidade.

Na realidade esta cúpula destaca-se a todo o momento no resto da cidade e quase sempre aparece abruptamente no estreito horizonte das vielas, como uma enorme montanha ao fundo de um desfiladeiro apertado.
Em primeiro plano e paralelo à varanda da praça, o rio Arno, com as suas numerosas pontes e cais, que ali são chamados “lungarnos”. Há excepção da Ponte Vecchio (Ponte Velha), as demais pontes de Florença, na verdade são reproduções das originais destruídas durante a Segunda Guerra Mundial.

A Ponte Vecchio destaca-se a Sul. Construída em 1345, é a ponte mais antiga de Florença, linda e bem típica da Idade Média, quando ainda era costume construir casas ou lojas em cima de pontes.
Fonte: Guias de viagem GTB / Wikipédia

A chegada a Florença

A chegada a Florença, de noite e com chuva, não nos impediu de chegarmos ainda a horas de entrar no Camping Michelangelo, situado num olival em encosta virada a Oeste, com vista para a bela cidade de Florença e rio Arno, bem perto da grande e bonita Piazzale Michelangelo, de onde se desfruta a mais bela vista da cidade.

O Camping Michelangelo (www.ecvacanze.it), fica a apenas 15 minutos a pé do coração de Florença e na entrada do parque ou na Piazzale Michelangelo, podem-se apanhar os autocarros 12 e 13, que nos levam rapidamente à cidade. Também ali se podem apanhar os autocarros turísticos para uma boa visita guiada à cidade.

Nessa noite o local de pernoita, foi escolhido um pouco às escuras e a AC ficou um pouco inclinada, uma vez que o chão escorregadio não deixou que a AC ficasse de nível.

No dia seguinte mudou-se a AC de lugar, para um local de onde se podia ver o Duomo, a soberba catedral da cidade, pois iriamos ali ficar mais 4 dias. O parque estava cheio de jovens que ali desfrutavam alguns dias de suas férias e que a qualquer hora da noite ou do dia, se movimentavam tornando o parque vivo.

A zona onde está situado o parque, é um local de entretenimento nocturno da cidade, possuindo discotecas, pubs e bares onde os jovens da cidade ocorrem para se divertirem, sendo por isso um pouco barulhenta para meu gosto, mas a partir da uma hora da madrugada, tudo se pacifica.

O primeiro dia foi destinado ao descanso, pelo que ficámos no parque aproveitando o dia para higienização da AC e das roupas, bem como para repousar, ler e "blogar", permitindo ainda sentir a ambiência do lugar.

A bela Firenze

Florença ou Firenze, como lhe chamam os italianos, é uma das mais belas cidades do mundo e a capital da província homónima e da região da Toscana.

A cidade espalha-se pelas margens do rio Arno, entre o mar Adriático e o mar Tirreno, quase no meio da península itálica. É uma cidade que fervilha com a indústria, o artesanato, o comércio, a cultura, arte e ciência.

Conhecida como berço do renascimento italiano, a cidade também foi o cenário principal de obras de grandes artistas do Renascimento e possui em cada esquina e em praticamente todos os seus museus, contribuições de nomes lendários como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Giotto, Botticelli, Rafael Sanzio e Donatelo, entre outros.

Fiel à sua tradição, Florença conserva um lugar de destaque na arte e na cultura italianas, e caminhar pelas ruas de Florença é ter uma deliciosa aula de história a cada passo.
Tornou-se célebre, também, por ser a cidade natal de Dante Alighieri, autor da “Divina Comédia”, que é um marco da literatura universal. Neste Poema, Dante descreve a cidade de Florença em muitas passagens, assim como alguns de seus contemporâneos florentinos célebres, que também são personagens da obra.

Segundo os historiadores a cidade teve origem num antigo povoado etrusco. Foi fundada pelos romanos no século I a.C., por motivos comerciais e militares, com o objectivo de controlar os únicos pontos navegáveis do rio Arno e os Montes Apeninos, nas rotas de Norte para Sul da península itálica.

A cidade foi governada pela família Medici desde o início do século XV até meados do séc. XVIII. Os Medici, foram os grandes patronos das artes e ciências, sendo na verdade este o período em que a cidade esteve no auge de sua glória, no que se refere à arte e cultura, bem como na política e poder económico.

O Grão-Ducado dos Medici, foi no séc. XVIII sucedido, pelo domínio da Casa de Lorena, quando em 1860 a Toscana se tornou parte do Reino da Itália, sendo Florença a capital desde 1865 a 1871. Neste século, a cidade teve mais uma vez um importante papel como centro de cultura e das artes.

Destacam-se as diversas e belíssimas catedrais de épocas e estilos diferentes, bem como as magníficas praças e inúmeros museus. A grande Sinagoga de Florença, também conhecida como Tempio Maggiore (Templo Principal), é considerada uma das mais belas da Europa.

Fonte: Wikípédia / http://www.ci.com.br/ http://www.aboutflorence.com

Visita a Pisa - Parte III

A Torre de Pisa foi deixada para último, pois mais uma vez se abateu sobre Pisa uma nova tempestade. Tivemos tempo de nos recolhermos dentro de uma antiga igreja da cidade, a Chiesa de San Sisto, situada já fora do perímetro monumental e ali estivemos até a tempestade passar. Como nós ali se recolheram numerosos turistas encharcados, que a todos os minutos chegavam.
San Sisto era o Santo Padroeiro da antiga Pisa medieval e era comemorado no dia 6 de Agosto. Este dia foi considerado auspicioso para a cidade como o aniversário de importantes vitórias da República de Pisa. No entanto, em 6 de Agosto 1284, Pisa perdeu 12 mil homens na Batalha de Meloria. Desde então, San Sisto deixou de ser comemorado. A partir de 1958, por vontade dos amigos do Pisa, em 6 de Agosto no dia de San Sisto, voltou a comemorar-se o dia de todos os mortos das batalhas de Pisa.

Só passado cerca de uma hora é que a tempestade abrandou, sendo então possível visitarmos a tão afamada Torre de Pisa. Um pouco afastados da edificação os turistas atropelam-se para captarem fotos, "ajudando a escorar" a Torre.
A Torre de Pisa, que começou a ser construída em 1174, foi projectada para abrigar os sinos da Catedral da cidade. Quando três dos oito andares estavam prontos, notou-se uma ligeira inclinação, devido a um afundamento do terreno. Tentando-se compensar a falha, os outros andares foram construídos um pouco maiores do lado mais baixo da torre. Só que a estrutura afundou ainda mais pelo excesso de peso. A torre acabou de ser concluída inclinada, em 1350, atingindo os 56 metros de altura. Hoje, a sua inclinação chega aos cinco graus.

Depois a tão esperada entrada na Torre, numa grande fila de turistas. Uma das coisas que mais impressiona quando se sobe a Torre de Pisa, é a sensação de subir escadas em espiral, numa torre que se apoia inclinada, provocando vertigens a quem a sobe. Lá em cima, o panorama é belíssimo, uma autêntica vista aérea da cidade e arredores.

A cidade Pisa conserva ainda um aspecto antigo, com casario antigo em tons pastel e muitas igrejas. Nas margens do rio Arno, as edificações apresentam um aspecto muito arrumadinho, sendo ali que encontramos a Igreja de Santa Maria della Spina, uma pequena igreja ao lado Ponte Solferino, que guarda uma “spina” (espinho), uma relíquia da Coroa de Espinhos de Cristo.

No final da visita à cidade de Pisa, voltámos à autocaravana e mais uma vez sob chuva intensa e grande trovoada, posemo-nos a caminho de Florença, onde queríamos ir pernoitar.

Fonte: Wikipédia / www.travelplan.it/pisa_guide.htm

Visita a Pisa - Parte II


O coração da Piazza del Duomo é obviamente, o Duomo. Esta catedral medieval é dedicada a Santa Maria Assunta (Santa Maria da Assunção). É uma igreja belíssima e não se compara em beleza interior ao Baptistério. Tem cinco naves, com transepto de três naves.

A sua construção foi iniciada em 1064 pelo arquitecto Buscheto, que definiu um modelo distinto para o conjunto da Catedral de Pisa, em estilo românico. Os mosaicos do interior, bem como os arcos ogivais, mostram uma forte influência bizantina.

Na Catedral também podem ser encontradas algumas relíquias trazidas durante as Cruzadas, como os restos mortais de três Santos, Abibo, Gamaliel e Nicodemos e um vaso que é considerado um dos frascos de vidro, onde Jesus transformou água em vinho, naquele que foi o seu primeiro milagre.

No interior da igreja, encontram-se também as ossadas de São Ranieri, o padroeiro de Pisa e o túmulo do Imperador do Sacro Império Romano, Henrique VII, esculpido por Tino da Camaino em 1315.

Este túmulo, situado inicialmente na abside atrás do altar-mor, foi desmontado e mudou muitas vezes de posição, durante vários anos por motivos políticos. As estátuas originais agora estão no Museu da Opera del Duomo, situado ao lado num comprido edifício, a antiga Sala do Capítulo.

Ali, pode ser observada uma infinidade de obras de arte, esculturas, objectos sacros e variados frescos. A arquitectura monumental tanto exterior como interior, dos edifícios, bem como a sua famosa Torre Inclinada, concluída ao final do século XIII, empolgaram-nos bastante.

Fonte: Wikipédia / www.travelplan.it/pisa_guide.htm

Visita à cidade de Pisa - Parte I


O dia seguinte acordou chuvoso, mas a partir do início da tarde a chuva diminuiu e já havia boas abertas. Apanhamos uma urbana e fomos até à cidade.

Primeiro parámos para o almoço, no lado exterior da alta cerca murada da ampla área monumental de Pisa, onde se encontram o Duomo (a catedral), o Baptistério, o Museu do Duomo e o Campanário do Duomo, isto é, a famosa Torre de Pisa.

Esta torre cónica e inclinada, é o resultado de um antigo projecto arquitectónico que outrora resultou num erro e que nos dias de hoje traz inúmeros turistas a Pisa.

Mas a famosa Torre de Pisa, é apenas um elemento de um trio de esplendores românicos construídos em Pisa, sobre o tapete verde da Piazza dei Miracoli (Praça dos Milagres), também designada de Piazza del Duomo.

Nesta praça além dos seus famosos monumentos, encontramos muitas lojinhas de souvenires e inúmeros vendedores ambulantes de variadíssimos artigos que são cópias de marcas famosas, como relógios, canetas e carteiras de senhora.

O pátio estava lotado de turistas e a sensação de ali entrar é indescritível, tal é a grandeza e monumentalidade do conjunto. Todo o conjunto tinha sofrido limpeza exterior recente, mas a torre encontrava-se ainda em obras de restauro.

Os bilhetes para a visita aos monumentos são caríssimos e compram-se nas bilheteiras situadas dentro de um pavilhão do lado direito, situado na continuidade das lojas.
O primeiro monumento a ser visitado por nós, foi o Baptistério. Dedicado a São João Batista, fica em frente à extremidade Oeste do Duomo. É uma construção circular em estilo românico e o maior baptistério da Itália e a sua construção foi iniciada em meados do século XII, sob a orientação do arquitecto Diotisalvi, mas só terminou no séc. XIV. O nome do seu arquitecto está mencionado num pilar do interior, como “Magister Diotosalvi”.

A amplidão do interior é avassaladora, mas é surpreendentemente simples, carecendo de decoração e tem notável acústica. O piso superior e a abóbada foram adicionados mais tarde, em estilo gótico, edificados por Nicola Pisano e Giovanni Pisano.
Possui um belo púlpito de mármore, de Nicola Pisano, assente sobre colunas encimadas por esculturas representando as virtudes. Este púlpito possui relevos representando a Natividade, a Adoração dos Reis Magos, a Crucificação e o Juízo Final. A pia baptismal também em mármore é de Guido da Como.

Fonte: Wikipédia / www.travelplan.it/pisa_guide.htm

Pisa

Pisa é uma cidade na região da Toscana, na Itália central, situada na margem direita da foz do rio Arno. Na realidade a cidade fica na junção de dois rios, o Arno e o Serchio, no Mar da Ligúria formando uma zona de laguna.
É a cidade capital da província de Pisa e apesar de Pisa ser conhecida mundialmente pela sua Torre Inclinada (a torre campanário da catedral), a cidade contém mais de 20 outras igrejas históricas, vários palácios e várias pontes em todo o rio Arno. A cidade também é sede da Universidade de Pisa, que tem uma história que remonta ao século XII.
Descobertas arqueológicas recentes revelaram a existência de um grande porto fluvial da época romana no seu subsolo. Nessas descobertas foram encontradas mais de 30 embarcações de vários modelos, algumas delas intactas e ainda com a mercadoria que transportavam, tendo sido recuperados muitos objectos. Tal facto deve-se à conservação possibilitada pelos sedimentos depositados ao longo do tempo pelo rio Arno.

Há 20 séculos atrás o estuário encontrava-se a 4 km do mar o que fazia do Porto das Maravilhas o maior porto romano, só igualado na sua importância pelo porto de Ostia, perto de Roma.
Actualmente a cidade encontra-se a 17 km do litoral. Acredita-se que a inclinação da famosa Torre de Pisa se deva ao facto de lá ter existido mar ou um estuário maior que o actual. O antigo porto encontra-se enterrado sob a estação ferroviária de San Rossore. Diz a tradição que foi no Porto de Pisa que S. Pedro desembarcou para pregar o Evangelho, tendo daí seguido para Roma.

Pisa, em 1016 era uma das Repúblicas Marítimas da Península Itálica, que juntamente com Génova e outras cidades aliadas, expulsaram os sarracenos e conquistaram as ilhas Córsega e a Sardenha, adquirindo o controlo do mar Tirreno e um século depois conquistaram as ilhas Baleares.
Pisa, que naquele tempo se situava à beira-mar, na foz do rio Arno, alcançou o apogeu do seu esplendor entre o século XII e o século XIII, quando os seus navios já controlavam o Mediterrâneo ocidental.

A rivalidade entre Pisa e Génova intensificou-se no século XIII e culminou na batalha naval da Meloria (1284), que marcou o declínio da potência pisana, tendo Pisa renunciado a qualquer pretensão sobre a Córsega e cedendo a Génova parte da Sardenha (1299).
Nos anos que se seguiram, Pisa caiu na sombra das potências vizinhas, como Florença e Siena, até que finalmente foi conquistada por Florença, em 1406. Sob o domínio dos Medici, a cidade experimentou um período de recuperação, graças ao seu porto. No ano de 1500 a cidade assistiu à construção da sua famosa universidade, que um século mais tarde iria ensinar Galileu Galilei.
Mas o que realmente marcou o fim de Pisa e o seu poder naval foi o assoreamento do porto, devido à acumulação de detritos transportados pelo rio Arno. A cidade, ficou por isso rodeada por um pântano insalubre, perdendo a sua importância no séc. XIX. Em 1810, Napoleão fundou a Scuola Normale Superiore em Pisa, que até hoje continua a ser reconhecida como uma escola de excelência na Itália e até no exterior.
No século XX, Pisa mais uma vez começou a prosperar, graças ao desenvolvimento da sua universidade, do comércio e da indústria e, em tempos mais recentes, pela fama adquirida entre os turistas do mundo inteiro.

Fonte: http://pt.wikipedia.org / Wikipédia / www.travelplan.it/pisa_guide.htm

A chegada a Pisa

Antes de anoitecer, resolvemos apanhar a auto-estrada a fim de se fazer o restante caminho até Pisa. A estrada faz-se no alto das encostas, através de numerosos túneis, acompanhando-nos lá em baixo, o belíssimo Mar Mediterrâneo, azul e profundo.

Da estrada ainda se vai vislumbrando ao longe, aqui e além, algumas praias e belíssimas enseadas. Do lado terra, vêem-se também pitorescas cidadezinhas, algumas situadas em altos rochedos e montes cobertos de luxuriante vegetação, salpicados de pequenas povoações.

O cair da noite fez-se ainda em viagem. Depois a chegada a Pisa, pela hora de jantar e sob uma noite de calor intenso e sem qualquer brisa.

À entrada da cidade, encontrámos o parque para autocaravanas, há esquerda, só com algumas tomadas eléctricas, tendo a sorte de ficarmos com uma delas. A noite decorreu conturbada, com cigarras cantando sem parar e imensos mosquitos.

A noite sufocante que se fazia sentir fez com que a maioria dos autocaravanistas, dormissem com as janelas e portas abertas. No entanto, a meio da noite a chuva começou a cair de forma incessante, abatendo-se sobre nós uma enorme tempestade, com grandes faíscas e trovoada a condizer, onde nem faltou o forte cheiro a terra queimada, fazendo em tudo recordar Angola e as belíssimas tempestades tropicais de que eu tanto gostava em criança.