Visita a Venezia - 2º Dia - Parte II

Sestier Dorsoduro - Campo San Barnaba Slideshow: Pé’s trip to Venice, Veneto, Italy was created by TripAdvisor. See another Venice slideshow. Take your travel photos and make a slideshow for free.

Após a visita à ponta do Dorsoduro, foi a vez de caminharmos para o interior do bairro. O bairro Dorsoduro foi construído sob uma camada rígida de solo, o que é pouco frequente em Venezia. Encaminhamo-nos ao longo das ruas estreitas e labirínticas do Dorsoduro onde se podem observar algumas lojas de antiguidades e lojas de máscaras de carnaval.


O Campo San Barnaba é uma pequena e linda praça quadrada, situada no bairro Dorsoduro e não muito longe da grande praça interior, o Campo Santa Margherita. A atmosfera que ali se respira é única, uma vez que é um lugar onde nos podemos sentar confortavelmente numa esplanada de café e desfrutar do sossego que ela nos proporciona, bem como de um cappuccino ou de um belo gelatto, a qualquer hora da manhã ou da tarde.



O Campo San Barnaba é uma praça muito famosa do ponto de vista cinematográfico, pois foi cenário de vários filmes. Foi ali que foram rodadas algumas cenas do filme "Summertime", um filme romântico dos anos 50, estrelado por Katharine Hepburn. Foi também o lugar onde Indiana Jones sai escondido dos canos de esgoto depois de encontrar as catacumbas secretas em "Indiana Jones e a Última Cruzada". Na sua igreja, a Chiesa di San Barnaba, que domina a praça, num dos lados, onde está situada a biblioteca, foi o local de mais uma das cenas do filme "Indiana Jones e a Última Cruzada", na qual Indiana Jones encontra o caminho para as catacumbas.



Também noutra cena do filme o Professor Schneider e Indiana Jones, caminham-se em direção à pequena ponte, também ali situada, a "Ponte dei Pugni". Esta pequena ponte (cujo nome traduzido é "ponte dos socos) que fica situada do lado direito da praça, por trás da igreja, foi também o cenário usado para o filme o “Mercador de Veneza” (do romance de William Shakespeare), e onde se rodaram os duelos, onde o primeiro a cair no canal, era o perdedor. A Chiesa di San Barnaba é hoje um museu, hospeda uma exposição permanente, desde há muito tempo (desde 2009). A exposição apresenta miniaturas das várias "Máquinas de Leonardo da Vinci", e é dedicada precisamente às invenções deste génio incomparável. A exposição inclui cerca de quarenta modelos, cada qual acompanhado de uma explicação e do desenho da máquina, desde o Código de Leonardo.



A peculiaridade da mostra, é que algumas máquinas são interativas, e têm o objetivo de entreter os visitantes, incluindo crianças. Na entrada, há uma livraria, que vende ao público os livros com os esquiços e desenhos do grande inventor e material informativo sobre a exposição (9 euros, a entrada).Do outro lado da praça fica o "sotoportego", onde foi rodado outro filme, "007 Casino Royale". O sotoportego é uma passagem porticada, uma espécie de túnel que dá passagem entre os quarteirões da cidade de Venezia. É na verdade é uma passagem que liga ruas a outras ruas através de um túnel, com a altura igual a todo o andar térreo.



Na esquina da igreja fica um dos mais belos cafés em Venezia, o muito antigo "Caffé Al Artisti", lugar onde muitos artistas paravam. Ali é imperdível uma bebida local, o Spritz ou um Bellini, duas das bebidas refrescantes e quem as bebe fica encantado.No canal ao lado da Chiesa di San Barnaba, no local onde durante a manhão ocorre o mercado flutuante de fruta e legumes, fica a Ponte dei Pugni que nos oferece uma boa panorâmica do rio San Barnaba.




Dali dirigimo-nos novamente pelo interior do bairro Dorsoduro e após uma boa caminhada pelas suas ruas labirínticas da zona, fomos visitar a Universidade Cá Foscari, um dos lindos palacetes situados junto ao Grande Canal. O Ca´Foscari é um dos polos universitários da Universidade de Venezia.O Ca' Foscari é um palácio veneziano construído em por volta de 1452 nas margens do Grande Canal pelo Doge Francesco Foscari como demonstração do seu poder e da sua riqueza. É um representante típico do estilo gótico veneziano.




Durante a ocupação austríaca, no séc, XIX, serviu de hospedaria e depois como caserna. Em 1866, foi adquirido e reformado pela Comuna de Venezia, que em seguida o cedeu para servir de sede à Real Escola Superior de Comércio de Venezia. Entre 1997 e 2005, passou por nova reforma e atualmente é a sede da Universidade Ca' Foscari. Fonte: http://www.tripadvisor.com/Travel / Wikipédia.org



Fonte: Fonte:

Visita a Venezia - 2º Dia - Parte I


Dorsoduro Slideshow: Pé’s trip to Venice, Veneto, Italy was created by TripAdvisor. See another Venice slideshow. Create your own stunning slideshow with our free photo slideshow maker.

O segundo dia em Venezia acordou mais ensolarado que o dia anterior. Um cacarejar repetido de algumas galinhas do parque de campismo à volta da autocaravana acordou-me, por volta das 9h00 da manhã e aproveitei para ir às compras num Lidl que ficava perto.

A partida de autocarro novamente para Venezia realizada por volta das 12h00, rapidamente nos levou até ao cais de vaporetti da Piazza Roma. De vaporetto faz-se novamente o Grande Canal. A viagem de vaporetto é uma maneira fácil de admirar com mais pormenor todas as mansões, palácios e prédios com vista para o Grande Canal e laguna. A luz desse dia estava no ponto, para que se pudessem fazer ótimas fotos.


Naquele dia pretendíamos navegar até à Basílica Santa Maria della Salute, para a visitarmos. O vaporetto pára na plataforma cais de La Salute, que fica situada entre o cais de Santa Maria del Giglio e as estações de San Marco. A bela Basílica di Santa Maria della Salute está situada no lado oposto do Grande Canal, relativamente à Piazza di San Marco e perto da ponta triangular do bairro Dorsoduro, a zona mais sólida da cidade.
A basílica é um edifício fabuloso que domina a cena no final do Grande Canal, mais do que o Palazzo Ducale, do outro lado do canal. A sua fachada apresenta um grandioso portal com quatro grandes e altíssimas colunas coríntias. O corpo central é de forma octogonal com uma grande cúpula hemisférica, circundada por seis capelas menores. As refinadas colunas em espiral estabilizam contrafortes, e a lanterna é coroada pela estátua de Santa Maria.


O espaçoso interior, de planta centralizada, é amplamente iluminado por janelas das seis capelas laterais e por grandes janelões do tambor do zimbório. A imensa luz que nela entra, faz ressaltar o belo pavimento de mármore policromado. O presbitério e o altar-mor dominam todo o conjunto.

O grupo de esculturas sobre o altar de onde se destaca uma Virgem com o Menino, que representa Nossa Senhora da Saúde. Nas capelas laterais encontram-se telas de Luca Giordano e uma tela, a “Descida do Espírito Santo” , de Tiziano (1555).


Depois de explorar a Basílica di La Salute, fomos a pé até à Dogana di Mare, a antiga alfândega marítima, mesmo ali ao lado. Dali temos a possibilidade de observar a bela paisagem da Bacia de San Marco, bem como da saida do Grande Canal. Um pouco mais à frente, continuámos o passeio em redor da ponta do Dorsoduro, caminhando pelo Zattere, um passeio marítimo, onde se podem fazer belas fotos, aproveitando a bela vista do largo Canal della Giudecca, que nos separa de outra das ilhas de Venezia.

O Zattere (que em italiano quer dizer jangadas), foi construído em 1519 e usado pela primeira vez como um cais para a entrega de madeira usada para construir navios e edifícios, o que deu o nome ao cais. Hoje o Zattere é uma avenida espaçosa e pacífica que corre ao longo da costa inteira do sul do distrito de Dorsoduro, a partir do cais Marittima, onde encostam os grandes navios de cruzeiro, até ao final ocidental conhecido por San Basilio, onde se encontra a igreja do mesmo nome e a Punta della Dogana.


Ali na Punta della Dogana, encontrámos mais uma das belas esculturas presentes na cidade, que faziam parte da grande exposição da Bienal di Venezia, um “Menino com sapo” de Charles Ray.

Da Punta della Dogana também se podem realizar belas fotos de toda a laguna e da ilha a di San Giorgio Maggiore, onde se encontra a igreja com o mesmo nome.


Fonte: http://www.aviewoncities.com / http://europeforvisitors.com / Wikipédia.org

MASCULINO E FEMININO CRISE E TRANSFORMAÇÃO

A não perder...

Parte I

Parte II

Parte III

Parte IV

Parte V

Parte VI

Parte VII

Visita a Venezia - Piazza San Marco - 1º Dia - Parte XVII



Piazza San Marco, Venezia Slideshow: Pé’s trip to Venice, Veneto, Italy was created by TripAdvisor. See another Venice slideshow. Take your travel photos and make a slideshow for free.


Após a visita ao Palazzo Ducale di Venezia, foi tempo de desfrutar da ambiência da Piazza San Marco, um lugar único e um dos lugares mais turísticos do mundo, que exerce em nós uma magia inexplicável. É dominada em sua extremidade oriental pela imponente Basílica di San Marco que marca o centro histórico da cidade. A Piazza San Marco está geralmente repleta de turistas que a fotografam avidamente, sendo também além destes extremamente popular entre os pombos da cidade.Para a descrevermos com pormenor, nada como ir recordando a caminhada por ela feita. Vai ser descrita por uma perambulação a partir da fachada ocidental da igreja (de frente para o comprimento da Piazza) processando-se para a direita.
Na Basílica di San Marco há aspectos que devem ser mencionados como é o caso da totalidade da fachada oeste com seus arcos grandes e decoração em mármore, com esculturas em volta da porta central. Em acima, os quatro cavalos que presidem a praça inteira, simbolizando o orgulho e o poder de Venezia, aos quais os genoveses em 137, fizeram referência, dizendo que não poderia haver paz entre as duas cidades até que estes cavalos ali estivessem. 400 anos depois, Napoleão, depois de ter conquistado Venezia, retirou-os enviando-os para Paris.A caminhada começa por atravessar a Piazzetta dei Leoncini, um espaço aberto no lado norte da igreja, assim nomeado por possuir dois leões de mármore ali colocados pelo Doge Alvise Mocenigo, em 1722, mas que agora é oficialmente chamada de Piazzetta Giovanni XXIII.




Em frente observamos a Torre do Relógio, concluída em 1499, acima de um alto arco, onde a rua conhecida como a Merceria, a rua principal da cidade, nos leva às ruelas de compras mais famosas da cidade, a caminho do Rialto, o centro comercial e financeiro de Venezia. À direita da Torre do Relógio observa-se a fechada da Chiesa di San Basso, projetada por Baldassare Longhena (1675), raras vezes aberta.
Virando à esquerda e seguindo a arcada ao longo do lado norte da praça, encontramos os prédios que são conhecidos como os Procuretie Vecchie, as ex-casas e escritórios dos procuradores de São Marcos, altos oficiais do estado da república de Venezia, que foram construídos no início do séc. XVI.

A arcada está alinhada com lojas e restaurantes ao nível do solo, agora com escritórios em cima. Os restaurantes incluem o famoso Caffè Quadri, que foi apadrinhado pelos austríacos quando Venezia foi governada pela Áustria, no séc. XIX, enquanto os venezianos preferiam o Caffè Florian, do outro lado da Piazza San Marco.
Viramos à esquerda no final do pórtico e a arcada continua ao longo da extremidade oeste do Piazza, que foi reconstruída por Napoleão em 1810 e é conhecida como a Ala Napoleonica das Procuratie Nuove, que por trás das lojas, possui uma escadaria cerimonial que levava ao palácio real, mas que agora constitui a entrada do Museu Correr, o museu municipal de Venezia. Este museu deve o seu nome a Teodoro Correr (1750 - 1830), um magnata descendente de uma das mais antigas famílias venezianas, que legou em 1830 a sua coleção de obras de arte à cidade de Venezia.


Viramos novamente à esquerda e a arcada porticada continua para o lado sul da Piazza. Os edifícios deste lado são conhecidos como os Procuratie Nuove e foram desenhados por Jacopo Sansovino, em meados do séc. XVI, mas só parcialmente construídos (1582-6), após a sua morte por Vincenzo Scamozzi, aparentemente com alterações exigidas pelos procuradores e, finalmente, completados por Baldassare Longhena em 1640.
O piso térreo tem lojas e ali encontramos o famoso Caffe Florian, onde toca à vez, com os outros cafés da piazza, um quarteto ou quinteto que interpreta música clássica de qualidade. Embora aparentemente fique caro o que quer que se tome nestas cativantes e belas esplanadas, a meu ver fica sempre barato, pois temos a oportunidade de assistir a belos concertos de música clássica, pelo tempo que se quiser.


A face oeste do Campanile é observada a partir da Piazza. O Campanile, o campanário da basílica, foi inaugurado em 1720 por Floriano Francesconi e apadrinhado pelos venezianos que odiavam os austríacos que habitualmente se sentavam no Caffè Quadri. Os andares superiores foram destinados por Napoleão para ser um palácio para seu enteado Eugène de Beauharnais, seu vice-rei em Venezia, e que agora abriga o Museo Correr. Na extremidade norte dos Procuratie encontra-se a Libreria Sansovino de meados do séc. XVI, cuja principal frente já se encontra na Piazzetta. A arcada continua ao virar da esquina para a Piazzetta.Oposta a esta, vemos novamente o Campanile da Basílica di San Marco (1156-1173 cuja última restaurado foi em 1514), reconstruído em 1912, "com'era, dov'era" (como era, onde estava), após a colapso do ex-campanile em 14 de Julho de 1902. Adjacente ao Campanile e voltada para a basílica, fica o elegante o pequeno edifício conhecido por Loggetta, construído por Sansovino, em 1537-46, e usado como uma sala por patrícios da cidade, quando esperavam para entrar nas reuniões do Grande Conselho, no Palácio dos Doges e pelos guardas quando o Grande Conselho estava reunido.


Do outro lado da Piazza em frente da basílica encontramos três grandes mastros com bases de bronze decorados em alto-relevo por Alessandro Leopardi em 1505. A bandeira de São Marcos de Venezia era ali desfraldada, usada no tempo da República de Venezia, onde agora podemos observar a bandeira tricolor italiana.
Fonte: Wikipédia.org / http://www.photoglobe.info / http://europeforvisitors.com/

Visita a Venezia - 1º Dia - Palazzo Ducale di Venezia - Parte XVII



Palazzo Ducale di Venezia Slideshow: Pé’s trip from Sao Martinho do Porto, Estremadura, Portugal to Venice, Italy was created by TripAdvisor. See another Venice slideshow. Create your own stunning slideshow with our free photo slideshow maker.

Depois da visita à Basílica di San Marco, foi a vez da visita ao Palazzo Ducale (Palácio dos Doges). Na bilheteira a agradável surpresa, o bilhete dava para entrar em muitos outros museus da cidade.Este é um dos mais belos e impressionantes palácios do mundo e surge na área monumental da Piazza San Marco (Praça de São Marcos), entre a Piazzetta e o Molo. O Palazzo Ducale é uma obra-prima da arte gótica, uma impressionante estrutura de camadas de elementos de construção e ornamentação em cima das antigas fundações. As adições renascentista e maneirista, mostram-nos belos detalhes de uma opulência pouco vulgar. É composto de três grandes edifícios que uniram os antigos edifícios.

O palácio atual foi construído entre 1309 e 1424. Giovanni Bon e Bartolomeo Bon criaram a chamada Porta della Carta, um monumental portão em estilo gótico tardio na Piazzetta, ao lado do palácio. O Palácio foi a residência oficial de 120 Doges que governaram Venezia de 697 a 1797, e contém os escritórios de várias instituições políticas, organizados em redor de um pátio central. O primeiro andar foi ocupado por escritórios de advocacia, a Chancelaria, os Censores e o Escritório Naval.

A dimensão das suas salas onde se reuniam todas as famílias nobres de Venezia, revestidas a pinturas magníficas e com dimensões inimagináveis dão uma ideia do poder, da autoridade e da riqueza da Sereníssima República di Venezia que foi uma potência mundial na sua época.
No segundo andar estavam a Grande Câmara do Conselho, a Câmara de Votação e os apartamentos do Doge. O terceiro piso apresenta a Sala del Collegio, adornada com pinturas, incluindo as de vários Doges e a do Lepanto, de Paolo Veronese, onde os embaixadores estrangeiros eram recebidos. Há salas usadas por corpos governamentais e também uma Câmara Bussola, onde os cidadãos podiam submeter as suas reclamações.




A ala virada para a Bacia di San Marco, contém o hall do Grande Conselho e é a mais antiga, reconstruída em 1340; A ala virada para a Piazzeta (ex-Palácio da Justiça) é a Sala dello Scrutinio, cuja construção começou na sua forma actual, desde 1424, com pinturas que retratam os vários Doges e o quadro "Batalha de Lepanto", de Andrea Vicentino; Na parte traseira do palácio está a Ponte dos Suspiros, anexa à prisão; No lado oposto, fica a fachada renascentista, onde fica a residência do Doge e possui muitos gabinetes governamentais, que foi reconstruída entre 1483 e 1565.
A entrada do público para a visita ao interior do Palácio dos Doges é a Porta de Trigo, (assim chamada porque estava perto do "Ufficio della Lama") que se abre sob o pórtico da fachada da frente virada para a Bacia di San Marco, do séc. XIV. O piso térreo abrigava outrora os serviços públicos e o Museu della Ópera, a área das cozinhas antigas do Doge. Possui agora um café-bar e está equipado para abrigar exposições temporárias.

O caminho para os quartos superiores do edifício, passa primeiro pelo extraordinário tribunal e continua com o plano das lojas que nos levam aos preciosos quartos do apartamento dos Doges, no primeiro andar. Os quartos destinados ao trabalho dos magistrados estão localizados no segundo andar e finalmente nas lojas do plano, acabamos com uma visita ao imenso e bem preservado museu de armamento, onde se encontram belos exemplares de armas medievais e outras de várias épocas.
Depois a parte mais esperada da visita, a passagem pela Ponte dei Sospiri (Ponte dos Suspiros), com vista através de um rendilhado de tijolos em forma de pétalas, para o Riva degli Schiavoni, o cais virado para a Bacia di San Marco. Passando a Ponte dei Sospiri e já na outra margem do rio, são visitados os calabouços sombrios da Prigioni Nuove, a antiga prisão da cidade e o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão.

Conhecida em todo o mundo e milhares de vezes fotografada pelos turistas provenientes de todos os pontos do globo, a Ponte dei Sospiri tem este nome porque a lenda diz que, em tempos remotos, os prisioneiros ao atravessá-la, quando vinham do tribunal onde tinham sido julgados e condenados, suspiravam quando passavam por ela, na ocasião de ver pela última vez o mundo exterior. Basicamente são estes os locais visitados pela maioria dos turistas, sendo normalmente as rotas propostas pelo Museu, que não são linearmente os andares individuais do edifício, mas que nos proporcionam o deambular por caminhos que sobem e descem em cruzamentos múltiplos. No entanto há ainda os itinerários secretos, que não fazem parte da visita habitual, mas que podem ser visitados apenas em condições especiais.

De todas as salas visitadas, talvez a sala mais espetacular seja a Câmara do Grande Conselho ou Sala del Maggior Consiglio, originalmente a sala de reuniões da legislatura. A sala é ladeada por pinturas de antigos Doges e lá pode ser encontrado o enorme e belo "Paraíso", de Tintoretto, considerada a maior pintura em tela do mundo.
Além disso, podemos observar no Palácio a Scala d’Oro (Escada de Ouro), projetada por Jacopo Sansovino, um famoso arquitecto e escultor do Renascimento Italiano. A Scala d’Oro é assim chamada pelas ricas decorações em estuque branco e folha de ouro zecchino da abóbada.


No final da visita no seu pátio no piso terreo o destaque fica para a Scala dei Giganti (Escada dos Gigantes), ornada com belíssimas esculturas de Sansovino representando Marte e Neptuno. Do lado de fora a belíssima fachada gótica e suas loggias, com colunas e arcos ogivais perfurados, que são de uma beleza impar.
Fonte: Wikipédia.org / http://betoefofs.wordpress.com / http://www.blogger.com/

Quando as mulheres ousam...

"Assim como há mulheres que conspiram contra a própria causa, há homens que talvez possam ajudar. A discriminação é a tolice que supera o machismo." Josias de Souza*

http://tv.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=24806&c_id=8&dif=tv&idpod=63978#.Tp3MRiPKiBY.blogger

* Josias de Souza é um jornalista brasileiro. Exerce o jornalismo desde 1984.

Visita a Venezia - Basílica di San Marco - 1º Dia - Parte XVI




Basílica di San Marco, Venice Slideshow: Pé’s trip to Venice, Veneto, Italy was created by TripAdvisor. See another Venice slideshow. Create a free slideshow with music from your travel photos.

Chegados à Piazza San Marco e após um bom bocado de tempo sentados a degustar um “gelatto”, numa das extensas esplanadas da praça, resolvemos começar pela visita à Basílica di San Marco. A Basílica é o ponto em torno do qual a vida pública e religiosa da cidade gira. É o lugar onde os Doges de outrora tinham a sua coroação. É o símbolo máximo da Venezia antiga e nova. A igreja foi construída no séc. IX para guardar o corpo de San Marco, padroeiro da cidade, cujos restos mortais foram roubados de Alexandria no Egito, em 828.


A Basílica di San Marco foi a capela dos Doges durante a maioria da sua história, mas em 1807, tornou-se a Catedral de Venezia.A Basílica é um esplêndido exemplo do estilo de arquitectura romano-bizantina e reflete as várias fases de construção a que esteve sujeita ao longo do tempo, sendo facilmente identificáveis os ​​ recursos romano-bizantinos, bem como as influências do gótico do séc. XV. Embora tenha sido reconstruída em diferentes ocasiões, a principal característica é ainda o estilo bizantino, com uma grande cúpula central e as cúpulas laterais.


Embora a estrutura básica do prédio tenha mudado muito pouco ao longo do último milénio, a sua decoração foi regularmente modificada após a sua conclusão. Os 14 séculos seguintes contribuíram todos para o seu embelezamento, sendo também trazidos do Oriente vasos, colunas, capitéis e frisos de edifícios antigos para decorar a Basílica.No exterior está decorada com arte bizantina, românica e gótica e a fachada oeste é composta por duas ordens de cinco arcos, apoiados por grupos de colunas cujos capitéis foram esculpidos nos séculos XII e XIII. A alvenaria exterior foi gradualmente coberta com mármores, sendo alguns muito mais velhos do que o próprio edifício.




Também a não perder é a observação detalhada do lado sul (mais próximo ao Palácio dos Doges), onde é possível admirar duas colunas finamente esculpidas em estilo bizantino. Elas são provavelmente oriundas da Síria, do séc. V ou VI. Perto dali, no canto exterior do Tesouro, encontram-se as esculturas egípcias conhecidas como “Tetraquia”, que datam do séc. IV e que se acredita representarem Diocleciano e seus três co-governantes. Nas fachadas da basílica, podem ser encontradas cinco portas, que estão decorados sumptuosamente com mármore e mosaicos. A fachada principal é absolutamente surpreendente, devido à beleza observada. Está dividida em duas partes por um terraço, onde se observam as réplicas de quatro cavalos, que substituíram os originais em cobre e banhados a ouro, enviados de Constantinopla ao Doge Enrico Dandolo, em 1204, como parte do saque desta cidade na Quarta Cruzada.


Os Cavalos de San Marco foram acrescentados à basílica em torno de 1254. São uma obra da Antiguidade Clássica e alguns crêem que antes adornaram o Arco de Trajano. Foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até ao ano 1990. Encontram-se atualmente numa sala de exposições, havendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro.Há muitos detalhes fascinantes para desfrutar no exterior, graças à incorporação de uma grande variedade de obras de arte desde a Antiguidade até a Idade Média. Na Basílica di San Marco existe uma quantidade enorme de mosaicos, cada um mais interessante que os outros. Encontramos ali mais de sessenta padrões diferentes, onde estão retratados pavões, rinocerontes, flores e alguns desenhos abstratos que desafiam a nossa imaginação. A combinação das cores, a qualidade dos desenhos e o ineditismo dos temas são de fazer espantar um pintor impressionista.


No átrio, antes de entrar na Igreja, o piso de mosaico em mármore pode ser datado dos séculos XI e XII, com colunas e paredes decoradas com mármore. Meias abóbadas e cúpulas em miniatura em estilo bizantino, revestidas com mosaicos de mármore, são datados dos séculos XII e XIII. A porta de entrada principal para a igreja é guardada por três portões em bronze dos séculos XI e XII.O interior é pouco luminoso, mas um lugar de grande riqueza e beleza arqutetónica. É uma igreja tipicamente bizantina, com desenho em cruz grega, com três naves divididas por colunas e arcos maciços, cobertos de mosaicos dourados que suportam as cinco cúpulas. Os mosaicos que decoram as cúpulas principais são feitos com ouro fundido e possuem na realidade a verdadeira grande riqueza da Igreja. Estas obras de arte em estilo bizantino e veneziano dos séculos XI a XIV, foram em parte refeitos por Ticiano, Tintoretto e Veronese entre outros, nos séculos XVI e XVII.


O altar-mor está levantado acima da cripta e cercado por portões de mármore sobre os quais estão uma série de estátuas de Dalle Masegne (1396). O altar em si é o túmulo de San Marco que está sustentado por quatro colunas em alabastro do séc. XII. Atrás fica o famoso retábulo de ouro, a "Pala d'Oro", todo realizado com ouro e pedras preciosas, além de esmaltes que são trabalhados em estilo bizantino e veneziano dos séculos X a XIV.A história das relíquias de San Marco não pode nem deve passar desconhecida a quem visita a cidade de Venezia, pois como se sabe este é o seu Santo padroeiro.


Segundo reza a história em 828, mercadores venezianos roubaram as relíquias de San Marco Evangelista que descansavam desde a sua morte, em Alexandria, no Egito. Para conseguirem sair do Egito, os venezianos terão escondido as relíquias num barril sob camadas de carne de porco, para as conseguirem passar pelos últimos guardas muçulmanos. Curiosamente esta aventura está retratada num mosaico do séc. XIII, colocado sobre a porta mais à esquerda da entrada principal da basílica e é um dos mais antigos da igreja. As relíquias foram inicialmente alojadas numa capela temporária no Palácio dos Doges, mas uma igreja foi construída para abrigar as valiosas relíquias entre 829 e 832. Esta igreja foi mais tarde queimada numa rebelião contra o Doge Pietro Candiano IV, em 976, mas foi restaurada pelo Doge Domenico Contarini. A basílica sumptuosa atual, que incorpora os edifícios anteriores, foi concluída por volta de 1071.

Fonte: http://www.veneziasi.it/en/venice / http://www.basilicasanmarco.it / Wikipédia.org

António Lobo Antunes

Acabei de ouvir avidamente António Lobo Antunes. Que beleza… É um homem de uma beleza profunda!... Nunca me canso de o ouvir… Sou e serei enquanto viver uma apaixonada pela sua obra e pelo seu ser. Como é bom viver na sua época, como é bom lê-lo, como é bom saber que existe…



Biografia: António Lobo Antunes nasceu em Lisboa, em 1 de Setembro de 1942 e provém de uma família da Alta Burguesia. Licenciou-se em Medicina e especializou-se em Psiquiatria. Viveu em Angola (1971 e 1973) como tenente médico do Exército, na Guerra do Ultramar. Venceu o Prémio Jerusalém (2005), o Prémio Camões (2007) e nomeado Comendador da Ordem das Artes e das Letras Francesas (2008).



Experiência Profissional: Médico no Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa (até 1985). Dedicou-se totalmente à escrita relacionada com os problemas psíquicos e históricos.



Obras Publicadas:


Sei Lá (1999)
Memória de Elefante (1979)
Os Cus de Judas (1979)
Conhecimento do Inferno (1980)
A Explicação dos Pássaros (1981)
Fado Alexandrino (1983)
Auto dos Danados (1985)
As Naus (1988)
A Besta do Paraíso (1989)
Tratado das Paixões da Alma (1990)
A Ordem Natural das Coisas (1992)
A Morte de Carlos Gardel (1994)
A História do Hidroavião (1994)
Manual dos Inquisitores (1996)
O Esplendor de Portugal (1997)
Livros de Crónicas (1998)
Exortação aos Crocodilos (1999)
Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura (2000)
Que Farei Quando Tudo Arde? (2001)
Segundo Livro de Crónicas (2002)
Letrinhas das Cantigas (2002)
Boa Tarde às Coisas Aqui em Baixo (2003)
Eu Hei-de Amar uma Pedra (2004)
Cartas da Guerra (2005)
Terceiro Livro de Crónicas (2006)
Ontem Não Te Vi Em Babilónia (2006)
O Meu Nome é Legião (2007)
O Arquipélago da Insónia (2008)
Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra no Mar (2009)
Sôbolos Rios Que Vão (2010)
Quarto Livro de Crónicas (2011)

Visita a Venezia - 1º Dia - Parte XVI







Piazza San Marco, Venezia, itália Slideshow: Pé’s trip to Venice, Veneto, Italy was created by TripAdvisor. See another Venice slideshow. Create your own stunning free slideshow from your travel photos.
Do cais Salute o Vaporetto encaminha-se para o cais seguinte, San Marco, situado no ancoradouro de la Fondamenta dele Farine, por onde caminhamos até à Piazzetta, a praceta que nos recebe antes de entrarmos realmente na Piazza San Marco.A poucos passos da Piazzetta, o Fondamenta delle farinha (a "doca da farinha", por ser ali que outrora se desembarcava a farinha que chegava por barco a Venezia), leva-nos desde o cais onde pára o vaporetto ao longo da Reali Giardini. É um lugar perfeito para apreciar o pôr-do-sol, com uma vista magnífica sobre a Bacia de São Marcos e a ilha onde se encontra a Basílica de San Giorgio Maggiore.

Depois sempre a caminhar, passamos por muitas barraquinhas com as maravilhosas lembranças de Venezia, como os bordados de Burano, onde as sombrinhas se destacam, as famosas mascaras de fabrico artesanal de Venezia, assim como os lindos cristais e vidros multicores de Murano.À entrada da Piazzeta destacam-se duas elegantes colunas, a Colonne di San Marco e a Colonne di San Teodoro. Estas duas colunas, juntamente com a fachada monumental com pórticos do Palazzo Ducale e a Biblioteca Marciana, marcam a entrada monumental para a Piazza San Marco, para quem vem do mar. Foram erguidas por Nicholas Barattieri em 1172, sob as ordens do Doge Sebastian Ziani, quando a praça foi alargada. Estas enormes colunas foram transportadas para Venezia desde o Oriente e segundo consta eram originalmente três, mas a terceira foi partida durante o desembarque.

A coluna que se apresenta do lado do Palazzo Ducale e que suporta um leão alado, símbolo de São Marcos, o santo padroeiro da cidade, é também o símbolo da cidade e do Estado de Venezia. É uma escultura de bronze muito antiga, a que mais tarde lhe foram adicionadas asas.
Do lado da Biblioteca Marciana, pode observar-se a Coluna de San Teodoro, que suporta um santo guerreiro bizantino, San Teodoro, protetor da primeira cidade de origem, retratada em mármore no ato de matar um dragão. O espaço entre as duas colunas foi outrora usado e concebido como um lugar para execuções, de modo que ainda persiste entre a população local o uso supersticioso de não atravessar o espaço entre as duas colunas.

A Piazza San Marco é a mais bela praça de Venezia. Foi um enorme centro de poder em séculos passados e a porta de entrada marítima da cidade. É uma praça de grandes dimensões, com uma arquitectura complexa e harmoniosa. A qualquer a hora do dia e até pela noite dentro a música faz-se ouvir, tocada pelas orquestras dos vários e luxuosos cafés (como é o caso do Florian, entre outros).
Rodeada de arcadas a toda a volta, encontram-se ali três dos mais importantes edifícios da cidade. A imponente torre "Campanille", que lá em cima nos proporciona vistas excepcionais sobre a cidade. Em frente a Basílica di San Marco, de uma beleza de tirar o fôlego é um capricho arquitectónico bizantino oriental, com um espectacular interior revestido por enormes painéis de mosaico, pintados a ouro. Possui cinco cúpulas, entre as quais se destaca a cúpula da Criação. São também de visitar o Baptisterio, a Virgem da Vitória e a Pala d´Oro.

Ao lado da Basílica di San Marco (oeste), destaca-se virado para a Piazzeta, o magnífico e imponente Palácio dos Doges ou Palazzo Ducale di Venezia, dos séculos XIV e XV, que é também um dos símbolos de Venezia, com as suas paredes de mármore rosa e branco. O Palazzo Ducale, foi outrora a antiga residência do governo de Venezia, no séc. IX.
Não se deve perder a visita ao seu interior, onde se destacam as Salas do Senado e a Ponte dei Sospiri (Ponte dos Suspiros), que passa sobre o rio del Palazzo, um estreito canal, unindo o Palazzo Ducale com a Prigioni Nove (a antiga prisão da cidade, que é também visitada), e que ali se derrama no Grande Canal.


Na Piazza San Marco podem-se encontrar ainda os edifícios das Procuradorias e as residências de grandes funcionários venezianos, que datam dos séculos XVI e XVII. Fotografada por turistas do mundo inteiro, lá coincidem em todos os dias do ano, visitantes, moradores locais e artistas de rua. No andar térreo das Procuradorias, estão hoje instalados os cafés mais famosos da cidade: o Caffè Florian e o Gran Caffè Quadri, abertos desde o séc. XVII. Também se encontram na Piazza San Marco, o Museu Correr e o Museu de Arqueologia; a Biblioteca Marciana e a bela Torre do Relógio, que exibe as fases da lua e os signos do zodíaco. Conta a lenda, que os responsáveis pelo projeto do relógio, tiveram os olhos arrancados após a sua conclusão, para que não pudessem jamais repetir a obra.

No entanto, este lugar, além do favorito dos deuses, também o é de muitos dos seus visitantes, sendo o lugar mais lotado de Venezia, possuindo ainda muitas outras maravilhas e tantos segredos por descobrir, como monumentos que são verdadeiras obras-primas criadas por grandes artistas, igrejas com tesouros escondidos, teatros e palácios com séculos de inúmeras histórias das famílias patrícias da cidade... É desde há muito um bairro que já não é visto propriamente como o centro político de antiga República Sereníssima de Venezia, mas sim como um bairro que agora se transformou num centro mais comercial, principalmente para jóias e produtos de luxo, além de ali se poderem comprar também muitos e bons artigos a bom preço.

Fonte: http://www.venezia-gallery.com / Wikipédia.org

O Mundo é a nossa rua

Comentário do autor das legendas: "Quando vi este vídeo, tive de o tirar e fazer-lhe umas legendas, porque é simplesmente inacreditável e sintomático do que vai acontecer à educação em Portugal.
Obrigado Pai, obrigado Mãe por me terem ensinado valores mais altos, como responsabilidade, empenho e determinação. Se não chego mais longe, não é por culpa vossa."



Sem mais comentários!...


Visita a Venezia - 1º Dia - Parte XV


Veneza, Grande Canal, itália Slideshow: Pé’s trip to Venice, Veneto, Italy was created by TripAdvisor. See another Venice slideshow. Create your own stunning slideshow with our free photo slideshow maker.

Antes de se continuar a descrição da visita pelo Grande Canal, deve referir-se que todo o Sestiere Dorsoduro, o bairro onde se encontram as principais galerias e museus de arte de Venezia, foi sempre um bairro boémio, procurado por muitos artistas emergentes de várias épocas e um lugar onde sempre residiram jovens pintores, músicos e poetas. Dorsoduro é há muito o lar da Universidade Ca 'Foscari de Venezia e das Galerias della Accademia, que tem como é natural uma vibrante vida artística e cultural.Ali viveram, Peggy Guggenheim, Henry de Régnier, Ezra Pound, John Ruskin, Ettore Tito e Robert Browning e muitos outros, que vão de simples apreciadores de arte, artistas, poetas e músicos e todos escolheram viver nesta faixa de terra espremida entre o Grande Canal e Canal do della Giudecca.


A palavra Dorsoduro é um nome derivado das palavras “osso duro”, que é uma referência ao solo desta zona de Venezia, o mais difícil solo encontrado na cidade. Das cúpulas da Basílica Santa Maria della Salute aos humildes cortiços perto da Stazione Maritima, passando pela vibração do Campo Santa Margarita, o Sestiere Dorsoduro oferece um pouco de tudo, quer para moradores, quer para os visitantes.É um local onde se deve parar, não só para se fazer uma pausa, mas também para se respirar a beleza que rodeia este bairro e onde segundo os seus habitantes devemos voltar, para apreciar os melhores momentos do dia, como após o nascer do sol, ao meio-dia, no final da tarde e à noite, para realmente se descobrir a verdadeira magia do lugar.


Seguindo a viagem pelo Grande Canal, um pouco mais à frente do Ca' Dario e do outro lado esquerdo do canal, observa-se o Palazzo Gritti-Pisani, que foi outrora a residência da nobre e antiga família Gritti, onde se contam algumas das figuras mais ilustres da sua época, como: Luigi Gritti, Bispo de Adria e Conselheiro de Giovanni Rei da Hungria; Benedicto Gritti, governador da Candia; Luigi Gritti, também governador da Candia; Francesco Gritti, embaixador de Venezia; Vincenzo Gritti, procurador de Salò e capitão da Riviera e Andrea Gritti, um Doge de da cidade de Venezia.

O Palazzo é um edifício que data do séc. XIV, quando foi concebido como um edifício de três andares. No séc. XIX foi levantado mais um piso e já no séc. XX, foi adaptado para abrigar um hotel de luxo, com o terraço da frente atual no primeiro andar, com vista para o Grande Canal. O Palazzo Pisani construído em estilo gótico, cujas características principais são as janelas que acabam com arcos pontiagudos. O último piso, mais tarde adicionado, foi construído em harmonia entre as outras partes. No rés-do-chão existe uma agradável esplanada, com uma excelente vista sobre o Grande Canal.

Dali observa-se um pouco mais à frente, na outra margem do Grande Canal, a belíssima Basílica di Santa Maria della Salute (Santa Maria da Saúde), que se ergue perto da da Punta della Dogana di Mare (Ponta da Alfândega), construída no séc. XVII. Foi construída, tal como a Igreja do Redentor e a Igreja de São Roque, como "ex-voto" dos habitantes venezianos por causa da peste negra, que em 1630 dizimou grande parte da população da cidade de Venezia. Segue-se viagem no Vaporetto e do lado esquerdo observa-se o Palazzo Gritti-Pisani, a moradia da família Gritti, que foi transformada no Gritti Palace Hotel. Encontra-se com a fachada principal voltada para o Grande Canal, bem próxima da Basílica Madonna della Salute.

Fonte: Wikipédia.org / http://www.planetware.com / http://www.museumplanet.com / http://www.orkut.com

Visita a Venezia - 1º Dia - Parte XIV


Veneza, Grande Canal, itália Slideshow: Pé’s trip to Venice, Veneto, Italy was created by TripAdvisor. See another Venice slideshow. Create a free slideshow with music from your travel photos.

Na última etapa da nossa primeira viagem de Vaporetto pelo Grande Canal, com destino a San Marco e após a passagem pelo edifício onde está sediada a Collezione Peggy Guggennheim, observa-se do mesmo lado, um pouco à frente, o Palazzo Dario.O Ca’ Dario é um palácio estreito, que chama facilmente a nossa atenção pela fachada assimétrica de mármore policromado brilhante e vistoso, com uma mistura invulgar de estilos arquitetónicos, que como os anteriores palácios próximos também fica localizado no Sistieri Dorsoduro e com vista para o Grande Canal. A fachada é ricamente decorada com pedra d'Istria, onde estão dispostos vários medalhões circulares nos seus três andares superiores.

O edifício é famoso pela alegada maldição que pesa sobre ele, que segundo a lenda se encontra assombrado e que todos os seus proprietários estariam destinados a ir à falência ou morrer de uma morte violenta. O número de proprietários ou membros de suas famílias, que morreram pouco depois de possuirem este edifício é chocante, pois o número de mortes ali ocorridas foram pelo menos dez. O palácio foi construído sobre um antigo cemitério e a sua fachada principal encontra-se visivelmente inclinada devido à cedência das suas fundações. Um poeta italiano certa vez comparou a sua estrutura sumptuosa e inclinada, com "uma cortesã decrépita inclinada sob o peso de suas bugigangas".

A maioria do corpo do edifício foi construído num estilo peculiar, assemelhando-se ao gótico veneziano, embora a fachada principal virada para o Grande Canal, seja claramente renascentista. No rés-do-chão do prédio encontra-se a inscrição em latim, VRBIS DARIVS GENIUS GIOVANNI (Giovanni Darius protector da cidade). As suas chaminés também se destacam por serem altas, pois embora sejam tipicamente venezianas, estão entre os poucos exemplares originais da sua época. A varanda neogótica só foi adicionada ao edifício no séc. XIX.


Foi construído para Giovanni Dario, original da Dalmácia, em 1487 e projetado por Pietro Lombardo. Em 1494, com a morte de Giovanni Dario, o palácio foi herdado por sua filha Marietta passando depois para Vincenzo Barbaro. Mais tarde foi reconstruído por Giuseppe Sardi para o almirante Antonio Barbaro, entre 1678 e 1681 e possui um dos melhores estilos do barroco veneziano, em algumas das fachadas.O exterior tem mapas em relevo em mármore que representam os vários locais por onde Antonio Barbaro viajou a serviço de Venezia, como Candia, Zadar, Pádua, Roma, Corfu e Spalato. A família Barbaro permaneceu na posse do prédio até o que no início do séc. XIX, quando Alexandre, o Bárbaro (1764-1839), último membro do Conselho dos Dez da República de Venezia e conselheiro do Supremo Tribunal de Verona, vendeu o prédio a Arbit Abdoll, um mercador arménio de pedras preciosas.


Já no final do séc. XIX, o Palazzo Dario, foi adquirido pela Condessa de la Baume-Pluvinel, uma aristocrata e escritora francesa, que escrevia sob o pseudónimo de "Laurent Evrard" e que fez uma grande renovação do palácio. A condensa tinha por hábito e prazer cercar-se de escritores franceses e venezianos, entre os quais Henri de Régnier, cuja presença habitual no palácio, está imortalizada numa inscrição num muro do jardim do palácio, que diz: "Em Questa Casa antica dei Dario, Henri de Regnier, poeta di Francia, venezianamente Visse e scrisse-anni 1899-1901" (Nesta antiga casa de Dario, Henri de Regnier, poeta francês, viveu e escreveu em Venezia, nos anos 1899-1901).O palácio é também um dos palácios de Venezia que foi retratado num dos quadros de Claude Monet, pintado em 1908, quando se encontrava a residir na cidade e que hoje se encontra na coleção permanente do Art Institute of Chicago.


Atrás do Palazzo Dario reside numa pequena praça, o Campo Barbaro Campiello, assim nomeado em honra de um dos membros da família Barbaro. A praça sombreada por frondosas árvores é ladeada pelo Palazzo Dario, que também e mais uma vez foi imortalizado nos escritos do crítico de arte Inglês John Ruskin, que descreveu o mármore incrustado no edifício com grande detalhe.A estátua de António Barbaro encontra-se no centro da praça, ladeada por belas esculturas que representam a Honra, a Virtude, a Fama e a Sabedoria. No topo da fachada observa-se a árvore genealógica da família Barbaro, esculpida em relevo.


Em frente do Ca’ Dario, do outro lado do Grande Canal encontra-se o cais de Vaporitti de Santa Maria del Giglio. O Campo del Giglio ou Campo Santa Maria Zobenigo, é uma praceta a Oeste da Piazza San Marco onde se encontra a Chiesa di Santa Maria Zobenigo, que foi fundada no séc. IX pela família Zubanico, daí o seu nome, mas que é mais conhecida por Santa Maria del Giglio. Esta igreja, cujo nome se traduz como Igreja de St. Maria do Lírio, referindo-se à flor classicamente usada nas pinturas e escritas relativas ao Anjo São Gabriel, o anjo da Anunciação.


O interior foi restaurado em 1660 e a fachada barroca foi adicionada em 1678-83 por Giuseppe Sardi sob as ordens de Antonio Barbaro, garantindo assim a sua imortalidade, uma vez que a igreja possui uma estátua sua em pedra, que se encontra colocada em cima do portal principal, com estátuas de alguns de seus antepassados por baixo. Na realidade a fachada principal da igreja foi construída para comemorar a história da glória naval e política da família Barbaro, na República de Venezia, pelo que não há um único símbolo religioso na frente da igreja. A família Barbaro, embora originalmente de Roma veio para Venezia em 868, onde vários membros da família se distinguiram, tendo estado alguns deles no comando das tropas venezianas em várias batalhas travadas pela República de Venezia. Além de alguns diplomatas que também serviram Venezia nas complexas relações com as possessões ultramarinas da República, houve um dos seus membros que foi canonizado pela igreja católica.


Fonte: Wikipédia.org / http://www.planetware.com / http://www.carols-cruise-port-itineraries.com