Chega-se à Sé
portuense, de origem românica, situada no Monte da Penaventosa,
também chamado de Terreiro da Sé. O Largo da Sé é uma
ampla praça que domina a cidade velha e nela assentam o edifício da Sé, o antigo Palácio Episcopal do séc. XVIII, um Pelourinho e um Miradouro
com a melhor vista sobre o Bairro da Sé
(Barredo), do rio Douro e de Vila Nova de Gaia.
A Sé é o
monumento mais antigo da cidade, que provém do séc. XII, tendo sido construída
após a eleição do Bispo D. Hugo, Arcediago da Sé de Compostela, a quem, em
1120, doou Dª Teresa (mãe de D. Afonso Henriques), o burgo
portucalense e o seu respetivo couto. Conta-se que a primeira pedra foi assente
pela própria Dª Teresa viúva do
conde D. Henrique, só vindo a ser
concluída já no reinado de D. Dinis.
Do terreiro observa-se a Sé. A fachada principal é enquadrada por duas torres. O portal, agora em estilo rococó, substituiu o portal primitivo em estilo românico. Na parte superior destaca-se uma rosácea com a imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da catedral, pertencente ao séc. XVIII. Há também duas cruzes a rematar a construção, uma em estilo românico e a outra em estilo gótico.
Do terreiro observa-se a Sé. A fachada principal é enquadrada por duas torres. O portal, agora em estilo rococó, substituiu o portal primitivo em estilo românico. Na parte superior destaca-se uma rosácea com a imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da catedral, pertencente ao séc. XVIII. Há também duas cruzes a rematar a construção, uma em estilo românico e a outra em estilo gótico.
Embora a sua decoração primitiva tenha sido baseada na
Sé velha de Coimbra, com o passar
dos tempos esta catedral sofreu diversas alterações que lhe apagaram os traços
primitivos. Anos mais tarde Nicolau Nasoni tornou-a barroca desenhando-lhe as
pinturas murais da capela-mor e construindo-lhe a galilé (parte alpendrada e
sustentada por colunas). A sua construção é sustentada por colunas encimadas
por um frontão, tendo a meio um varandim com pequenas colunas.
Entra-se e observa-se que o templo está dividido em três naves, sendo a central de maior altura que as colaterais. Estas naves estão cobertas por abobadas ogivadas e os arcos assentam em pilastras dispostas em feixes e toda a decoração possui motivos vegetais.
Entra-se e observa-se que o templo está dividido em três naves, sendo a central de maior altura que as colaterais. Estas naves estão cobertas por abobadas ogivadas e os arcos assentam em pilastras dispostas em feixes e toda a decoração possui motivos vegetais.
A igreja é iluminada pela esplendorosa rosácea e pelas
frestas altas do clerestório do transepto, onde a luz penetra, quer nas naves
central e colaterais numa conjunção harmoniosamente celestial.
A capela-mor é da autoria do Frei Gonçalo de Morais e data dos princípios do séc. XVII. Esta capela-mor de estilo clássico é toda decorada a mármore, possui dois órgãos, duas magnificas tribunas e admiráveis ornamentos em madeira com belas esculturas.
A capela-mor é da autoria do Frei Gonçalo de Morais e data dos princípios do séc. XVII. Esta capela-mor de estilo clássico é toda decorada a mármore, possui dois órgãos, duas magnificas tribunas e admiráveis ornamentos em madeira com belas esculturas.
Nas naves laterais do templo deparamos com diversas capelas, que são também de diferentes épocas entre as quais
figuram a magnifica Capela do Santíssimo Sacramento
ornamentada com um retábulo em prata e um ilustre sacrário com passagens da
sagrada escritura gravadas em baixo-relevo, uma preciosa obra de ourivesaria portuense do séc. XVI.
Nesta área do templo podemos ainda admirar as capelas de S. João Evangelista, S. Pedro e S. Vicente, todas em estilo gótico.
Fonte: http://www.portoxxi.com/ http://www.guiadacidade.pt/
http://www.diocese-porto.pt/