Lisboa - 4º Dia - Visita ao Padrão dos Descobrimentos - Parte II



Após o almoço realizado num dos restaurantes da zona, seguimos a caminho do Padrão dos Descobrimentos. Quando lá se chega olha-se o Padrão da gigantesca Rosa-dos-Ventos implantada a seus pés, e o monumento fascina pela sua majestosidade e pelos seus 50 metros de altura.

Situado no espaço fronteiro ao Mosteiro dos Jerónimos, num local que foi outrora uma praia onde arribavam as naus, o Padrão dos Descobrimentos é um magnífico monumento que evoca claramente a expansão marítima, sendo visitado por milhares de pessoas todos os anos.

Foi desenhado por Cottinelli Telmo, com a forma de uma caravela, liderada pelo Infante D. Henrique, que segura numa mão uma pequena caravela, seguido de muitos outros heróis da história portuguesa.

As figuras localizadas do lado do espelho de água são: o infante D. Fernando, Gonçalves Zarco, Gil Eanes, Pêro de Alenquer, Pedro Nunes, Pedro Escobar, Jacome de Maiorca, Pêro da Covilhã, Gomes Eanes de Azurara, Nuno Gonçalves, Luiz Vaz de Camões, frei Henrique de Carvalho, frei Gonçalo de Carvalho, Fernão Mendes Pinto, D. Filipa de Lencastre e o infante D. Pedro.

No lado oposto encontram-se: Cristóvão da Gama, S. Francisco Xavier, Afonso Albuquerque, António Abreu, Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Estêvão da Gama, João de Barros, Martim Afonso de Sousa, Gaspar Corte Real, Nicolau Coelho, Fernão de Magalhães, Pedro Álvares Cabral, Afonso Baldaia, Vasco da Gama e D. Afonso V. Todas as figuras têm 7 m de altura, à exceção da do Infante D. Henrique, que tem 9 m.

O Padrão dos Descobrimentos foi erguido num dos extremos da Praça do Império. Em 1940, o Padrão dos Descobrimentos foi erguido a título precário, em gesso, por altura da Exposição do Mundo Português e mais tarde em 1960, por ocasião das Comemorações do 5.º Centenário da Morte do Infante D. Henrique, o monumento é reerguido em betão armado e pedra rosal de Leiria.

O interior do monumento tem sete pisos dedicados a Auditório, Sala de Projeções, bar, Sala de Exposições e Terraço/Miradouro, cujo acesso é feito por um elevador situado dentro do edifício e de onde se disfruta de uma magnífica vista panorâmica sobre a Praça do Império e toda a zona monumental de Belém.

Lá do alto observa-se melhor o terreiro à volta do monumento, de onde sobressai uma enorme Rosa-dos-Ventos, feita com mármore de várias cores e proveniências, e um Planisfério de catorze metros, com figuras de galeões e sereias desenhadas, mostrando as rotas das descobertas concretizadas nos séculos XV e XVI.

Fonte: “Belém” de Isabel Corrêa da Silva e Miguel Metelo de Seixas, ed. Junta de Freguesia de Sta. Maria de Belém, 2000 / http://www.padraodescobrimentos.egeac.pt / http://revelarlx.cm-lisboa.pt/gca/?id=1124

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