O
4º e último dia em Belém foi
destinado à visita durante a manhã ao Jardim
Museu do Agrícola Tropical, sendo a tarde destinada à visita ao Padrão dos Descobrimentos e da Torre de Belém.
A
partir do Cais de Cacilheiros de Belém,
onde estava estacionada a nossa autocaravana, caminhámos pelo largo passeio que
acompanha toda a fachada principal do Palácio
de Belém, a caminho do Jardim Museu Botânico
Tropical.
Situado também na zona monumental de Belém, ao lado do Palácio de Belém e junto ao Mosteiro dos Jerónimos este é um dos mais belos jardins que podemos visitar em Portugal.
Situado também na zona monumental de Belém, ao lado do Palácio de Belém e junto ao Mosteiro dos Jerónimos este é um dos mais belos jardins que podemos visitar em Portugal.
O
nosso interesse em visitar este jardim, não foi só pela sua beleza e as suas
imponentes espécies tropicais, mas também porque ali ocorria no Palácio do Conde de Farrobo (situado em zona alta, a ver o estuário do Tejo, domina os terrenos ocupados pelo jardim), uma exposição dedicada às Viagens e Missões Cientificas nos Trópicos (1883/2010), que terminava
no final de dezembro, e que eu como angolana e amante das Ciências Tropicais, também
não queria perder.
O Jardim Botânico Tropical abriu ao público em 1912, com o nome de Jardim do Ultramar ou Jardim das Colónias, uma vez que na sua maioria as suas plantas vieram das antigas colónias portuguesas.
O Jardim Botânico Tropical abriu ao público em 1912, com o nome de Jardim do Ultramar ou Jardim das Colónias, uma vez que na sua maioria as suas plantas vieram das antigas colónias portuguesas.
A visita iniciou-se pelo lindíssimo Jardim Museu Tropical, que ocupa uma
área de cerca de 7 hectares, integrando um Jardim
Botânico com cerca de 5 ha, incluindo uma estufa com aquecimento e outros
abrigos de vários tipos.
Este jardim é um autêntico regalo para os sentidos, com exemplares gigantes de uma enorme beleza cénica, que só ali podem ser encontrados. Possui cerca de 500 espécies perenes na sua maioria de origem tropical ou subtropical, no entanto, dado o carácter não só de investigação, mas também didático e de lazer do Jardim, existem também algumas espécies originárias de regiões temperadas.
Este jardim é um autêntico regalo para os sentidos, com exemplares gigantes de uma enorme beleza cénica, que só ali podem ser encontrados. Possui cerca de 500 espécies perenes na sua maioria de origem tropical ou subtropical, no entanto, dado o carácter não só de investigação, mas também didático e de lazer do Jardim, existem também algumas espécies originárias de regiões temperadas.
É um jardim que tem uma forte inclinação científica,
o que quer dizer que dentro do jardim encontramos várias instalações destinadas
ao estudo e conservação das várias espécies, um banco de sementes, estufas,
laboratório de cultura in-vitro e uma xiloteca (arquivo/coleção de madeiras).
É um verdadeiro prazer passear ao longo das compridas avenidas ladeadas de palmeiras altíssimas e descobrir lagos e grutas, um Jardim Oriental e a topiária, sempre acompanhados durante toda a visita, por simpáticos galos, galinhas, patos, pavões e gansos.
É um verdadeiro prazer passear ao longo das compridas avenidas ladeadas de palmeiras altíssimas e descobrir lagos e grutas, um Jardim Oriental e a topiária, sempre acompanhados durante toda a visita, por simpáticos galos, galinhas, patos, pavões e gansos.
Sobe-se depois até à
plataforma onde está situado o Palácio do Conde de Farrobo e
iniciamos a visita demorada à Exposição ali patente. A exposição estava
estruturada em duas linhas discursivas: uma sobre viagens, expedições e missões
científicas que tiveram lugar nos séculos XIX e XX e respetivos acervos,
memórias e estudos; a outra sobre investigação interdisciplinar sobre
desenvolvimento global.
Esta excelente exposição convidava-nos a explorar a
diversidade das áreas disciplinares contempladas pelas Missões Científicas;
conhecer as equipas no terreno e os equipamentos científicos utilizados; os
materiais recolhidos e as metodologias aplicadas; e finalmente fazer a
divulgação do “Saber Tropical” produzido pelos cientistas nas nossas
ex-colónias, nas muitas viagens feitas aos trópicos.
Em alguns dos painéis as
duas linhas discursivas sobrepunham-se, e noutros conviviam em «paralelo»,
refletindo estratégias e programas científicos que se foram sucedendo. Lá
também podiamos encontrar e recordar alguns dos frutos e animais (embalsamados) que
de certo modo acompanharam a minha infância.
Após a visita à Exposição Viagens e Missões Cientificas nos Trópicos, já no caminho para a saída, o belo Jardim Tropical torna a surpreender-nos, desta feita com um belo Jardim Oriental. Este é um jardim pequeno mas encantador, com os seus arruamentos, desníveis, jogos de água e espécies típicas daquela zona do mundo.
Após a visita à Exposição Viagens e Missões Cientificas nos Trópicos, já no caminho para a saída, o belo Jardim Tropical torna a surpreender-nos, desta feita com um belo Jardim Oriental. Este é um jardim pequeno mas encantador, com os seus arruamentos, desníveis, jogos de água e espécies típicas daquela zona do mundo.
Neste jardim privilegiaram-se as plantas mais usadas nos jardins da ex-colónia de Macau. O arco que marca a entrada é uma réplica estilizada, construída por ocasião da Exposição do Mundo Português em 1940, do que limitava a entrada do "Pagode da Barra", o mais antigo de Macau, com cerca de seis séculos de existência.
Fonte:
http://www.strawberryworld-lisbon.com/ http://centenariorepublica.pt/ http://www2.iict.pt/jbt/
http://marcasdasciencias.fc.ul.pt/
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