A caminho de Pisa - Riviera di Levante (Parte II)


Bem diferente da Riviera di Ponente, a Riviera di Levante é cheia de pequenos portos pesqueiros com suas casinhas em tons pastel e corresponde à faixa litoral, que vai de Génova à divisa com a Toscana.

Trata-se de uma região bem acidentada, com pequenas baías, praias e rochedos à beira-mar. Uma paisagem de sonho onde se destacam a Península de Portofino e Cinqueterre.

A estrada da costa é feita numa encosta de rochedos escarpados, que caem sobre o mar Mediterrâneo. É uma estrada sinuosa, com muitos trechos elevados, parecendo incrustada na montanha e que passa no mesmo local da antiga Via Aurélia, que ligava Roma à Gália.

Lá em baixo, o azul cintilante do mar profundo vai demarcado enseadas e pequenas praias de cascalho e aqui e além pequenas e paradisíacas estâncias balneares da preferência das elites italianas, como Santa Margherita e Portofino.

É um trecho da costa muito popular entre os turistas italianos e estrangeiros, mas onde também se podem encontrar locais que fogem às multidões, como ao longo dos penhascos protegidos das aldeias de Cinqueterre.

Camogli é a primeira povoação que se encontra. É uma encantadora vila piscatória situada num afloramento rochoso. Camogli tem uma bela praia e os típicos prédios coloridos em tons pastel.

Perto de Camogli pode visitar-se San Fruttuoso, uma Abadia à beira mar, numa pequenina aldeia de pescadores entre rochedos, completamente isolada e acessível apenas por mar ou por um trilho pedestre de uma hora de caminhada.

Uns quilómetros a seguir, aparece-nos Rapallo. Em Rapallo existem ainda resquícios históricos de seu longo passado, como a Ponte di Annibale, um pequeno castelo medieval à beira-mar e várias igrejas.

É a maior estância da Riviera di Levante. Tem um porto de pesca e um belo passeio marítimo, cheio de hotéis e cafés. Um elevador de cremalheira leva-nos até ao Santuário de Montallegro, do séc. XVI.

Fonte: http://goitaly.about.com / guiasdeviagem.com.br

A caminho de Pisa - Riviera di Levante (Parte I)



No dia após a visita à cidade de Génova, deixámos o parque de campismo depois do almoço e seguimos viagem para leste de Génova, percorrendo a Riviera di Levante, até Pisa, na Toscana.

Depois da descida desde o parque de campismo até à beira do Mediterrâneo, há a percorrer toda a beira-mar da cidade de Pegli, até Génova. A zona de Pegli é um bairro limítrofe da cidade de Génova, situado a cerca de 6 Km, onde outrora a elite abastada da cidade se retirava ao fim-de-semana, para desfrutar do sossego proporcionado pela zona. Dessa época ali se encontram vários palácios e mansões do início do séc. XX.

Depois a meio caminho entre Pegli e Génova, apanhamos a auto-estrada que rapidamente nos faz entrar na cidade, seguindo por um alto viaduto, que nos proporciona uma bela vista da cidade e do seu belo porto.

Saímos em seguida da auto-estrada e seguimos pela estrada marítima até Nervi, uma estância de Verão muito agradável, situada a Leste da costa genovesa. Nervi foi por nós totalmente percorrida pela estrada da costa. No entanto existe um caminho pedonal bem junto ao mar, para melhor se apreciarem os recantos e enseadas rochosas existentes naquele local.

Integrada nos dias de hoje, já na cidade de Génova e perto de outras estâncias da Riviera Oriental, Nervi é especialmente conhecida pelas suas belezas naturais, bem como pelo seu clima ameno. Situada entre as montanhas e o mar, oferece belas vistas do litoral mediterrânico.


Visita a Génova - Parte III

Após a visita à zona da Casa Museu de Cristóvão Colombo, voltámos para trás. Seguimos pela Via Dante e fomos descansar junto das fontes da Piazza Ferrari. A partir desta praça podemos aceder à qualquer das zonas antigas da cidade de Génova.

A zona antiga é caracterizada por um compacto núcleo de antigos bairros, entre o porto e a Via S. Lorenzo e entre a Piazza de Ferrari e Via Garibaldi, que são famosos pelo elevado número de estreitas ruelas, as “caruggi”, que não chegam a ter os dois metros de largura, repletas de estreitas casas altas que podem ter até 8 andares.

A Via Garibaldi, anteriormente conhecida como Strada Nuova, é famosa por seus vários palácios barrocos. Uma outra característica destes velhos bairros, são os prédios com arcos, do período de 1200, com a pintura de decoração exterior imitando mármores e mosaicos bicolores.

Depois enveredámos pelas ruelas da cidade antiga, a caminho do Porto Velho da cidade. Perto da Piazza de Ferrari, tem início a descida até o velho porto reurbanizado, passando pela Basílica de San Lorenzo, uma igreja gótico-românica erigida a partir do século XIII. A fachada é listrada, feita de mármores cinza e rosa em camadas alternadas.

É ali que a cidade guarda o seu centro medieval, bem conservado e situado à volta do Porto de Génova, com ruas e ruelas empedradas e escuras onde o sol mal entra. Este é o verdadeiro núcleo da cidade velha, organizado num labirinto de ruas estreitas, com becos de origem medieval, que se desenvolve de leste a oeste, a partir das Colinas de Carignano, até à estação ferroviária da Piazza Principe, perto daquele que foi o Palácio do Príncipe, a residência do grande Almirante Andrea Doria.

Este velho quarteirão da cidade de Génova, é o local onde esteve outrora instalado o porto primitivo, engrandecido nos alvores dos tempos modernos. No coração deste velho quarteirão estão situados os mais simbólicos edifícios da história da cidade portuária de Génova.

Depois uma caminhada até ao Porto Velho, hoje totalmente remodelado. O início dessa modificação foi iniciada em 1992, com as comemorações dos 500 anos da viagem de Colombo à América, continuada a partir de 2004, quando a cidade foi escolhida para Capital Europeia da Cultura. Foi o início da mudança para a geografia urbana da cidade, dando origem à modificação da antiga e degradada zona portuária, hoje totalmente modernizada.

Essa regeneração esteve a cargo de um dos mais festejados arquitectos europeus da actualidade, o genovês Renzo Piano. Esta reformulação urbana capitaneada por Renzo Piano demoliu velhos armazéns e, conservando os prédios significativos, fez uma revolução cultural no ancestral Porto Antigo.

Um dos melhores aquários da Europa surgiu nessa área, projectado pelo norte-americano Peter Chermayeff, o mesmo que concebeu o Oceanário de Lisboa.

A restauração fez surgir eventos anuais como a Notte Bianca (Noite Branca), que ocorre em Setembro. Nesse encontro, os italianos passam a noite em branco assistindo a shows musicais e a espectáculos de teatro.

E é nessa praça à beira-mar, agora cercada de igrejas e de prédios públicos restaurados, caso do multicolorido Palácio de San Giorgio, que Génova passeia, festeja e recebe os seus turistas. Foi ali que passámos parte do último dia em Génova. Decorria o "Genova Guitar Festival" e os espaços encontravam-se cheios de belos cartazes anunciando os vários shows.

Ali estivemos, percorrendo todo o Porto Velho, desfrutando da animação constante deste lugar magnífico, em bares flutuantes onde se degustaram os aperitivos e por fim o jantar, uma bela fritada de peixes e mariscos, no típico "Ristorante Caravelle 92", situado perto da Piazza Príncipe, onde no final da noite, apanhamos a urbana a caminho da Estação Ferroviária de Brignole, onde apanharíamos o comboio para Pegli.

No entanto, como já só nos restava um último comboio à 1h00 da madrugada, resolvemos ir de táxi até ao Camping Villa Doria, em Pegli, a cerca de 6 Kms de distância da cidade de Génova.

Fonte: / www1.folha.uol.com.br

Visita a Génova - Parte II

Já a caminho da Piazza Mateotti, encontra-se o Palácio dos Doges, "Palazzo Ducale" como é chamado em Génova. É um edifício histórico de Génova uma vez que pertencia aos duques de Génova, sendo nos dias de hoje um museu e um centro de eventos culturais e exposições de artes.
Na escadaria do Palazzo Ducale, estão geralmente muitos jovens sentados, que reconhecem este lugar como ponto de encontro habitual, no centro da cidade.

Situado no coração da cidade, tem duas entradas diferentes. A fachada principal na Piazza Matteotti e a segunda na Piazza de Ferrari. O Palácio dos Doges foi restaurado em 1992, por ocasião das comemorações de Cristóvão Colombo e os 500 anos do descobrimento da América.
Paralela ao Palácio dos Doges, já na Piazza Matootti, encontra-se do lado esquerdo algo recuada numa esquina, a Chiesa de Il Gesù, uma igreja barroca construída entre 1589 e 1606, também conhecida por Santi Ambrogio e Andrea (Igreja de Jesus e dos Santos Ambrósio e Andrea).

Foi talvez a igreja mais bela que já alguma vez vi, repleta de frescos maravilhosos e cheia de inúmeras obras de arte, merecendo especial referencia, o presépio no altar, esculpido por Thomas Orsolino. A luz interior é magnifica, o que torna a igreja ainda mais esplendorosa.

A igreja contém obras de arte de grande importância. A estrutura é de uma única sala e tem uma cúpula central. Os vãos laterais têm uma série de pilares e a decoração em mármore policromado e estuque dourado adornam o interior da Igreja. A decoração também inclui um ciclo de frescos de Giovanni Battista Carlone e até as capelas laterais são divinamente pintadas.

Depois da visita à Igreja de Jesus, foi a vez de pararmos em frente à fachada principal do Palazzo Ducale. Pela Via San Lorenzo, chegámos ao Duomo. O Duomo ou Catedral de S. Lorenzo de Génova terá sido financiada pelo primeiro saque das Cruzadas e a sua consagração data de 1118.

Associa vários estilos arquitectónicos, desde o magnifico portal lateral de San Giovanni, românico, até aos pormenores barrocos de algumas capelas laterais. Os três portais ocidentais são em estilo gótico. A Capela de São João Baptista, padroeiro de Génova, é a mais sumptuosa.
Queríamos visitar o Museu del Tesouro di San Lorenzo, que se encontra na cave, mas encontrava-se fechado. Este museu guarda o prato romano em vidro verde, usado na Última Ceia e outro prato azul da calcedónia, onde teria sido apresentada à rainha Salomé, a cabeça de S. João Baptista.

Em seguida tomámos a Via Porta Soprana, a caminho da porta oriental da cidade antiga, com dois enormes torreões semicirculares. Pelo caminho encontramos muitos cafés restaurantes e comércios. A Porta Soprana foi outrora a principal porta de entrada para a cidade de Génova.

É uma grande arquitetura medieval em pedra, localizada na parte superior do Passeio de Santo André, a uma curta distância do bairro histórico de Raveca, o "oppidum" da cidade antiga.
Passada a Porta Soprana e descendo uma escadaria em piso de seixos, encontramos do lado esquerdo, o Claustro de Sant’ Andrea, que é o que resta de um antigo convento (Convento de Sant’ Andrea) do séc. XII. Logo abaixo, no final da escadaria-estrada, encontra-se a Casa-Museu de Cristóvão Colombo, toda em pedra e recoberta de trepadeiras, que segundo a lenda é o local de nascimento do navegador.

Fonte: Wikipédia / www.vittoriaorlandini.com / www.initalytoday.com

Visita a Génova - Parte I


A chegada a Génova, já de noite, fez com que a procura do parque de campismo resultasse difícil. O parque de campismo ficava situado na zona de Pegli, a cerca de 6 Kms a Oeste da cidade de Génova, e as coordenadas GPS coincidiam com um túnel na auto-estrada. Por cima do túnel situava-se o parque, pelo que tivemos de abandonar a auto-estrada e só a partir da marginal é que se conseguiu o rumo certo.

A zona de Pegli é situada à beira do Mediterrâneo. É um bairro de elite e foi um concorrido retiro de fim-de-semana para os genoveses abastados, desde o final do séc. XIX e início do séc. XX.

O parque de campismo Villa Doria, (GPS: N 44° 25' 52'' - E 8° 48' 48'', Tel./Fax +39 010 6969600), foi o escolhido por nós. É um parque situado dentro das matas pertencentes ao Parque Villa Doria, em local montanhoso, na encosta que cai até ao Mediterrâneo e rodeado de intenso arvoredo, que nos propiciou a tranquilidade necessária ao retemperar de energias para uma nova etapa de viagem.


Embora longe da cidade tem boas comunicações por comboio e urbanas para o centro da cidade. O primeiro dia em Génova foi passado no parque de campismo a ler e a relaxar, para descanso da viagem e o segundo dia foi destinado à visita da cidade de Génova.
No segundo dia, a saída do parque foi realizada pela hora do almoço. Descemos a pé pela Via Andrea Vochieri, o caminho pedestre através do Parque/jardim do Palácio Villa Doria, que encontrámos mais abaixo à direita e passando o portão, logo encontrámos a estação de caminho-de-ferro, à esquerda.

O comboio do tipo automotora e mascarrado com grafittis, levou-nos pelos subúrbios da cidade de Génova, passando por vários túneis escuros e algo extensos, até à estação já dentro da cidade. Depois o autocarro levou-nos até Piazza de Ferrari, situada em pleno centro da cidade.

Numa geladaria debaixo de arcos, uma taça de gelado serviu de sobremesa tardia e de refresco para o dia de calor que se fazia sentir. Era nossa intenção fazer a visita recomendada pelo Guia da American Express, e começamos por observar detalhadamente a imponente Piazza de Ferrari.

A Piazza de Ferrari, situada em pleno coração da cidade, entre o histórico e o moderno centro da cidade, é conhecida pela sua enorme fonte em bronze, rodeada de fontes luminosas que brotam de pavimentação moderna. Esta fonte construída em 1936, foi restaurada nos últimos anos, juntamente com uma nova estilização desta importante da praça.

A Piazza, está rodeada de vários edifícios Art nouveau, como a antiga Bolsa de Valores, a torre do Teatro Carlo Felice e em frente ao Palácio do Governo Regional da Ligúria, a Academia de Belas Artes. São também inúmeros os edifícios de escritórios, sedes de bancos, seguradoras e outras empresas privadas, fazendo deste bairro o centro financeiro e empresarial de Génova, de modo que genoveses popularmente se referem a ela, como a "Città" de Génova.

Génova

Génova está situada no cento litoral da Ligúria e é dotada de um importante porto no golfo de Génova, que rivaliza com a cidade portuária de Marselha, na disputa pelo lugar de melhor porto de mar no Mediterrâneo.

Com uma história longa e importante que se estende por vários séculos, a cidade portuária de Génova é a sexta maior da Itália e a mais velha da Europa.

A cidade remonta segundo os historiadores, à presença dos gregos no território, mas provavelmente o porto terá tido uma utilização mais antiga. A cidade foi destruída pelos cartagineses em 209 a.C., sendo posteriormente reconstruída pelos romanos, que a usaram como base durante a guerra que travaram com a Ligúria.


A partir do século XI, Génova torna-se uma república marítima governada por cônsules. A cidade contribuiu então com o envio de barcos no combate aos corsários sarracenos nas águas territoriais italianas. Mais tarde alia-se à cidade de Pisa, para expulsar os muçulmanos das ilhas Córsega e da Sardenha, mas posteriores desentendimentos geraram disputas entre estas duas cidades-estado, ambas importantes Repúblicas Marítimas.

No século XII os genoveses alargaram o seu território e partiram para as cruzadas trazendo para a sua cidade ricos saques. Os mercadores genoveses enriqueceram com o transporte de mercadorias do Médio Oriente, muito apreciadas na Europa por esta altura, levando-os a estabelecer entrepostos comerciais em vários pontos do Mediterrâneo e do Mar Egeu, até no Mar Negro.

O comércio era facilitado pelo bom relacionamento com o Império Bizantino; contudo, as proveitosas relações comerciais com esta parte do Globo trouxeram graves conflitos com a República de Veneza, a sua rival comercial com a qual Génova se envolveu numa guerra em meados do século XIII, época em que o seu poderio tinha atingido maior amplitude. Génova esmagou Pisa na Batalha de Meloria, de 1284, e os venezianos foram derrotados em Curzola, em 1299.

A partir de 1257, Génova, uma cidade governada por mercadores e banqueiros, aprendeu a lidar com reis e papas, envolvendo-se em conflitos que resultaram em divisões internas. Esta disputa pelo poder gerou grupos rivais que não se inibiram de pedir auxílio a forças externas.

A desordem criada era tal que o próprio doge (instituído em 1339) não conseguiu superar. Contudo, e apesar deste contexto muito conturbado, a sua pujança manteve-se até 1380, data em que a sua frota foi derrotada pelos venezianos em Chioggia, acto que precipitou o seu declínio. Córsega foi o seu último reduto, rendido aos franceses em 1468.

O doge Andrea Doria restaurou a estabilidade de Génova com a ajuda do sacro imperador romano em 1528. A cidade era dominada pela França e o Piemonte, no entanto, só perdeu a sua independência em 1797, com a chegada de Napoleão Bonaparte, que integrou Génova na República da Ligúria, uma província depois absorvida pelo Império Francês em 1805. Dez anos depois Génova foi integrada no reino da Sardenha.

No final do século XIX o seu porto foi modernizado e a cidade invadida por um conjunto de indústrias, cujas estruturas foram largamente danificadas pelos bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial.
Nos últimos vinte anos a cidade de Génova conheceu um incessante processo de renascimento cultural e urbanístico, até obter também o papel anual de Capital Europeia da Cultura. Provando esta fase de reconstrução, temos o restauro de toda a zona do porto, incluindo o novo Aquário projectado por Renzo Piano, a reconstrução do Teatro Carlo Felice, de Aldo Rossi e a reorganização dos mais importantes museus da cidade.

Fonte: www.infopedia.pt / www.initalytoday.com

A Caminho de Génova - Riviera di Ponente (Parte II)

A estrada litoral vai-nos mostrando as vilas e cidades costeiras, bem como muitas das estâncias balneares e muitas marinas ao longo da costa. Depois e antes de Alassio, aparece-nos ao longe depois de uma curva da estrada, a pequena, original e linda vila medieval de Cervo, na encosta de uma colina à beira mar e algo afastada da zona nova e da enorme praia de areia branca.

Cervo é a mais bonita povoação litoral a leste de Impéria, com ruas estreitas e casas em tons pastel empoleiradas sobre uma íngreme escarpa. É um original burgo de características medievais, protegido por muralhas, dominado por duas torres da Chiesa de San Juan Bautista de características barrocas e rodeada por colinas verdes.

O centro histórico é repleto de lojas de artesãos e artistas, onde só se vai a pé e que conserva construções antigas e ruas de paralelepípedos. Na parte alta da cidade em torno das ruínas do passado, as montanhas são cobertas com florestas de pinheiros e oliveiras, com trilhos onde se pode apreciar a calma e respirar ar puro.

Pelo litoral estende-se a área balnear, com uma grande praia de banhos, mas também por ali abundam pequenas e discretas praias e falésias, que são livremente acessíveis e onde se pode ouvir a voz do mar.

Na enseada a seguir aparece-nos Alassio, uma cidade já na província de Savona, que é muito procurada no Inverno, por motivos de saúde e que é uma magnifica estância balnear no Verão, onde existem inúmeros hotéis.

Foi uma cidade edificada na Idade Média, quando os habitantes do vale começaram a descer para o mar para pescar. Segundo a lenda, o seu nome deriva do nome de Adelasia, filha do Imperador Otto I, rei dos Germanos e primeiro Sacro Imperador Romano, coroado pelo Papa João XII, em 962.

O controlo da cidade era feito pelos monges da ilha de Gallinara, uma pequena ilha situada em frente de Alassio e mais tarde passou para o domínio do município de Albenga.

A partir de Alassio e por já ser tarde, decidimos ir pela auto-estrada para procurarmos o parque de campismo, em Génova, onde chegámos ao cair da noite.

Fonte: guiasdeviagem.com.br / Wikipédia