Visita a Roma - 4º Dia, Parte V




Depois de se descansar bastante na Piazza Navonna, seguimos em direcção à margem direita do rio Tevere (rio Tibre), pela Via Giuseppe Zanardelli, para depois tranquilamente seguirmos pelo Lungotevere Marzio, o cais que fica entre a Ponte Umberto I e a Ponte Cavour.
Para trás e também na margem direita fica o Lungotevere Tor di Nona, o cais situado entre a Ponte Umberto I e a Ponte Vittorio Emanuelle II. Esta é a parte voltada para o leste do Palácio da Justiça e para o oeste da ponte que conduz à Piazza San Pietro. No meio destas duas pontes encontra-se a Ponte S. Angelo, que nos conduz directamente ao Castelo de S. Angelo.


Na margem do rio, tomamos a direcção da Piazza Augusto Imperatore, onde se encontra a Academia de Belas Artes. A sombra era refrescante e corria uma brisa que fazia ondular a imensa folhagem dos inúmeros e enormes plátanos que nos saudavam pelo caminho. Do outro lado, a margem esquerda ia-nos mostrando palácios, igrejas e claro as suas famosas pontes.

Primeiro, antes de iniciarmos a caminhada pelo cais Lungotevere Marzio, observa-se a Ponte Umberto I. A Ponte Umberto I foi projectada pelo arquitecto Angelo Vescovali e nomeada com o nome do rei da Itália unificada, Umberto I, que a inaugurou pessoalmente juntamente com sua esposa Margherita di Savoia. A construção foi iniciada em 1885 e a inauguração ocorreu em 1887. Tem um comprimento de 105,20 metros de largura e seus três arcos são cobertos com mármore travertino de Subiaco.

Do outro lado na margem esquerda do rio Tevere a Ponte Umberto I desemboca na Piazza dei Tríbunali, que é dominada pelo belo edifício do Palazzo di Giustizia (Palácio da Justiça de Roma), também chamado de Palazzaccio, que é a sede da Corte Suprema di Cassazione, o tribunal de última instância na Itália. Este belo edifício de inspiração renascentista e barroca, foi só inaugurado 22 anos após início da construção, na presença do rei Vittorio Emanuele III, em 11 Janeiro 1911.


A natureza aluvial do solo sobre o qual foi construído o edifício, exigiu um trabalho dispendioso na construção de uma grande placa de betão armado para suportar as fundações. Segundo reza a história durante as escavações para as fundações, foram encontrados vários achados arqueológicos, incluindo alguns sarcófagos. Foi também encontrada ao lado do esqueleto de uma mulher jovem, uma boneca de marfim articulada soberbamente trabalhada, (a boneca Crepereia Trifena), agora preservada no Antiquarian Hall.


Fonte: Wikipédia.org / Mapa da cidade de Roma

Visita a Roma - 4º Dia, Parte IV



Pela Via Salvatore continuamos a caminhar e logo se avista aos poucos a Piazza Navona. Esta praça está situada no centro histórico de Roma, a oeste do Panteão. É uma das praças mais movimentadas da cidade, com muitas esplanadas, restaurantes e casas nocturnas.

É o lugar ideal para se descansar das longas caminhadas por Roma e fazer uma pausa no caminho para assimilar tantos séculos de história reunidos numa única praça.

A principal atracção da Piazza Navona são as suas três fontes. A fonte central e maior é a Fontana dei Quattro Fiumi (Fonte dos Quatro Rios). A fonte tem quatro grupos de esculturas, cada um representando um rio de um continente diferente, o Nilo,o Ganges, o Danúbio e o Rio da Prata. As estátuas estão na base de uma rocha que apoia um obelisco, originalmente localizado no Circo Massenzio, perto da Via Appia Antica.

As duas outras fontes são a Fontana di Nettuno (Fonte de Neptuno), na extremidade norte e a Fontana del Moro (Fonte do Mouro), no extremo sul. A Fontana del Nettuno, também conhecida como a Calderari, foi construída em 1576 por Giacomo della Porta. As estátuas representam Neptuno rodeado por ninfas do mar, que foram adicionadas no séc. XIX.
Giacomo della Porta também construiu a Fontana del Moro. A estátua central representa um mouro, segurando um golfinho, um projecto de Bernini, acrescentado no séc. XVII. Os tritões são adições do séc. XIX.


Além das suas famosas fontes, outro destaque na praça é a Chiesa de Sant'Agnese em Agone. Foi encomendada em 1652 pelo Papa Inocêncio X e construída no local onde segundo a lenda, Santa Inês foi despida, mas milagrosamente salva da desgraça, pelo repentino e extraordinário crescimento de seus cabelos.

A fachada frontal da igreja barroca foi desenhada por Borromini, principal rival de Bernini. A construção começou apenas dois anos após a conclusão da Fontana de Bernini dei Quattro Fiumi, mesmo em frente do edifício. A igreja foi concluída em 1670.

A Piazza Navonna é um lugar muito animado, onde os habitantes locais e turistas gostam de passear. É também muito popular entre vendedores de souvenirs, músicos e pintores, que se reúnem na praça para pintar ou tocar, ou outros artistas de rua como as já habituais “estátuas vivas”, que se encontram em todos os locais famosos e que fazem pequenos movimentos por pouco de dinheiro.


À noite a praça ganha mais vida, encontrando-se repleta de pessoas, sendo por isso imperdível um começo de noite na Piazza Navonna. Mas se se quiser realmente apreciar a beleza da praça em si, é melhor visita-la de dia para evitar as multidões.

Fonte: http://www.aviewoncities.com/rome / Wikipédia.org


Visita a Roma - 4º Dia, Parte III


O Panteão de Roma é sem dúvida um dos melhores locais para compreender a grandiosidade de Roma, uma obra simplesmente magnífica e capaz de arrancar a admiração até mesmo do mais frio dos visitantes, que nos dias de hoje foi convertido em igreja católica.

Depois da visita ao Pantheon, foi o momento de descansar algum tempo numa simpática esplanada situada na Piazza della Rotonda, frente ao magnífico Panteão de Roma, para se saborear mais um dos famosos "gelattos" italianos. A praça estava bem animada por alguns artistas de rua, que tocavam para animar os inúmeros turistas que por ali deambulavam.

Em seguida seguimos pela Via Giustiniani a caminho da Piazza Navona, que não queríamos deixar de visitar de dia, embora sabendo que à noite ela é mais bonita e glamorosa. No caminho e já perto da Piazza Navonna, passa-se pela pequena Piazza San Luigi dei Francesi, onde se encontra a igreja do mesmo nome. Entrámos na igreja para a visitarmos, mas por mero acaso. No entanto lá dentro foi o real encantamento, ao sermos surpreendidos por inúmeras obras de excelente pintura, entre as quais se encontravam 3 obras-primas do grande Caravaggio.

A chiesa di San Luigi dei Francesi (Igreja de São Luís dos Franceses), é uma igreja da comunidade francesa em Roma, de fachada renascentista e interior barroco, situada bem perto da Piazza Navona.

A igreja foi projectada por Giacomo della Porta e Domenico Fontana e construída entre 1518 e 1589. As obras foram concluídas com a intervenção pessoal de Catarina de Médici, que lhe doou algumas posses dentro da área. É a igreja da comunidade francesa em Roma e está dedicada à Virgem Maria, a São Dionigis Areopagitas e a St. Louis IX, rei da França.

A igreja, do ponto de vista artístico, é uma exaltação da própria França, através da representação de seus santos e suas maiores figuras históricas. A frente mostra a estátua de Carlos Magno, São Luís, Santa Clotilde e Santa Joana de Valois. Dentro, há belíssimos frescos representando a "Apoteose de St. Louis e St. Denis" e que também representam a história da vida de Clovis.


Existem dois lugares que contêm obras-primas da arte do século XVII. Na segunda capela do lado direito, há o fresco de Santa Cecília de Domenichino (1616 - 17), enquanto na quinta capela à esquerda (a Capela Contarelli), há três obras-primas de Caravaggio, "O Martírio de São Mateus", "São Mateus e o Anjo" e "O Chamado de São Mateus".

A igreja também abriga vários túmulos, incluindo o túmulo de Pauline de Beaumont,(uma aristocrata, mulher de letras e de sociedade, que morreu de tuberculose) mandado construir por seu amante, François-René de Chateaubriand (escritor, ensaísta, político e diplomata francês) que foi embaixador, em Roma, e o túmulo do Cardeal Joachim François de Bernis, embaixador do rei Luís XV e Luís XVI, em Roma.

Fonte: Wikipédia.org / http://www.lonelyplanet.com

Visita a Florença - 4º Dia, Parte II





Após a saída da Chiesa di Santa Maria di Montesanto, deixámos a Piazza del Popolo e enveredámos pela Via del Corso, uma das ruas mais comerciais da cidade, a caminho de outras praças da cidade de Roma.


Pelo caminho encontra-se a Basílica dei Santi Ambrogio Carlo al Corso, uma linda igreja, com uma magnífica acústica e uma luminosidade incrível, como aliás é próprio de quase todas as basílicas italianas. Da porta desta igreja avista-se já bem perto a Piazza di Spagna e a Chiesa Santi Trinità dei Monti.



A Basílica dei Santi Ambrogio Carlo al Corso é uma igreja que pertence à “casa” de Milão (ao Arcebispo de Milão), e que foi iniciada em 1612, para substituir uma antiga igreja do séc. X. Esta antiga igreja mencionada em documentos papais do séc. X, foi rebaptizada com o nome de Santo Ambrósio à qual se adicionou o nome de Santo Carlo, após a canonização de Carlo Borromeo em 1610. Foi criada pela Irmandade (que mais tarde se tornou Confraria de Santo Ambrósio e Charles Lombard da Nação) para a construção de uma nova igreja, no mesmo local da anterior, que foi demolida.


Pelo caminho as inúmeras lojas das grandes marcas, que por toda a Via del Corso se encontram representadas. Embora pessoalmente não ligue muito a marcas, é sempre agradável ver o que cada uma delas apresenta para a nova estação, pois na realidade são elas que influenciam a moda mundial.
Pela Via del Corso, chegamos à Piazza Colonna, que deve seu nome à Coluna de Marco Aurélio, que ali se encontra desde a antiguidade. É uma praça rectangular com a Coluna de Marco Aurélio no centro, e rodeada por alguns dos mais importantes edifícios históricos da cidade. Entre a coluna e a Via del Corso há uma pequena fonte construída em 1575, por Giacomo Della Porta.

Em seguida passa-se novamente pela praça vizinha, a Piazza di Monte Citorio, mesmo ali ao lado, onde se encontra o Parlamento italiano. Além do magnífico edifício da Camera dei Deputati (Parlamento italiano), não nos podemos esquecer que ali também se encontra o Palazzo della Galleria Colonna, agora Galleria Alberto Sordi, um dos mais bonitos e antigos centros comerciais da Europa. Toma-se de seguida o caminho do Pantheon de Roma, cujo nome significa "para todos os deuses". É um edifício encomendado por Marco Agripa como um templo de todos os deuses da Roma Antiga, e mais tarde reconstruído pelo Imperador Adriano, em cerca de 126 d.C..É um edifício circular com uma grande cúpula, que é encimada por uma abertura em óculo de onde se vê o céu. O seu pórtico é constituído por três fileiras de enormes colunas coríntias de granito (oito na primeira fila e dois grupos de quatro atrás).

Quase dois mil anos depois de ter sido construído, o Panteão de Roma é um edifício cuja cúpula é ainda nos nossos dias, a maior do mundo. A altura até ao óculo e o diâmetro do círculo interior têm a mesma medida (43,3 metros). É também um dos edifícios romanos, mais bem preservados, embora tenha estado em uso contínuo ao longo de sua história. Desde o séc. VII, o Panteão foi usado como igreja católica romana, dedicada a "Santa Maria e os Mártires", mas informalmente conhecida como "Santa Maria Rotonda".
A praça em frente do Panteão é designada por Piazza della Rotonda. É uma praça muito movimentada e cheia de turistas que aqui ocorrem para visitarem um dos edifícios mais antigos e mais bem preservados de Roma.


No centro da praça está uma fonte, encimada por um obelisco egípcio, chamado Obelisco Macuteo, devido à sua localização anterior. O obelisco, mandado construir originalmente pelo faraó Ramsés II, para o Templo de Ra, em Heliópolis, foi trazido para Roma no tempo dos antigos imperadores romanos. Fonte: Wikipédia.org

Visita a Roma - 4º Dia, Parte I




No último dia de visita a Roma, saímos por volta das onze horas do parque de campismo e tomámos novamente o comboio desde a Stazione Due Ponti, perto do parque de campismo, até à Stazione Roma Viterbo. Dali apanhámos o metro e saímos na Piazza del Popolo, para a visitarmos mais atentamente. Estava calor e por todo o lado se encontravam turistas.

A Piazza del Popolo, já várias vezes visitada por nós de autocarro turístico, é uma das mais belas praças históricas de Roma e por isso não queríamos passar pela cidade sem a pisarmos. A praça está situada onde noutros tempos se encontrava a porta norte das muralhas aurelianas, bem no começo da Via Flaminia. Trata-se de um imenso espaço oval, presidido ao centro por um grande obelisco egípcio, (Obelisco Flaminio) rodeado na base por 4 pequenas fontes. Esse obelisco, com 24 metros de altura, comemora a conquista do Egipto por Augusto, em 10 a.C.. Está dedicado a Ramses II e em 1589, foi levado do Circo Massimo (onde esteve desde o ano 10 a.C.) e colocado nesta praça.

Quando se chega a esta praça, logo se vê a Porta del Popolo, que se assemelha a um arco triunfal, projectada nos anos 1500 por Nanni di Baccio Bigio, discípulo de Michelangelo, e completada pelo génio Gian Lorenzo Bernini, no século seguinte. A Porta del Popolo foi outrora a entrada de Roma pela Via Flaminia, a estrada que conduz ao mar Adriático.
A praça actual, em estilo neoclássico, é um ponto de encontro frequente para os romanos e conta com diversas cafetarias e lojas. Essa praça, que pode acolher até 30.000 pessoas, é um lugar ideal e por isso muito usado, para a realização de concertos ao ar livre e eventos políticos.

Nos dois lados da Piazza del Popolo, podemos encontrar e visitar as suas famosas igrejas gémeas. A que primeiro visitámos foi a Chiesa di Santa Maria dei Marcoli e depois a Chiesa di Santa Maria di Montesanto, sua gémea. Além destas duas ainda ali se encontra a Chiesa di Santa Maria del Popolo, um tesouro arquitectónico e artístico. As igrejas gémeas foram desenhadas por Carlo Rainaldi e encomendadas pelo Papa Alexandre VII, em 1658 e construídas em estilo neoclássico. A Chiesa di Santa Maria del Popolo também visitada por nós, é uma igreja renascentista encomendada pelo Papa Sisto IV em 1472. A Capela Chigi foi desenhada por Rafael e em ambos os lados do altar estão esculturas feitas por Lorenzetto e Bernini. No séc. XIX, Giuseppe Valadier transformou a fachada de Santa Maria del Popolo, em estilo neoclássico, para a integrar com os outros edifícios da praça.

A partir da Piazza del Popolo, iniciam-se as duas principais ruas do comércio no centro histórico da cidade, a Via del Corso e a Via del Babuino, que desemboca na Piazza di Spagna. Estas duas ruas, juntamente com as suas travessas, como Via della Croce, a Via dei Condotti e a Via Frattina, formam o quadrilátero dos sonhos de consumo em Roma. Todas as grandes marcas estão ali representadas e as suas lojas estão situadas entre alguns dos prédios mais charmosos da cidade.


Fonte: http://www.gothereguide.com / Wikipédia.org

Visita a Roma - 3º Dia, Parte III




Após a segunda visita ao Vaticano, o entardecer já se fazia adivinhar e como nos sentíamos cansados, resolvemos apanhar novamente o autocarro turístico a fim de apreciar a cidade ao cair da noite.


Na verdade, toda a cidade é um belíssimo museu e basta um bom passeio de autocarro pela cidade para ver lugares incríveis, como as margens do rio, as fontes, muralhas, ruínas, palácios, e há momentos em que não se sabe para onde olhar.


O cair da noite é especial na Cidade Eterna, onde somos envolvidos numa atmosfera mágica, com os seus magníficos monumentos, palácios renascentistas e barrocos, bem como as suas praças iluminadas, que deixam a cidade, na minha opinião, mais atraente do que durante o dia.


Nunca fui muito noctívaga e sempre preferi o dia à noite, mas tenho que admitir que Roma à noite é muito mais bonita e tranquila, e se hoje me perguntassem qual o melhor ponto turístico de Roma, diria que é sobretudo toda a cidade, à noite.

Visita a Roma - 3º Dia, Parte II




Após a visita ao Museu do Vaticano, com o magnífico final na Capela Sistina, fomos mais uma vez até à Basílica de San Pietro, pois a última visita tinha sido interrompida por um início de missa, que de certo modo nos quebrou o encantamento de deambular pela basílica sem pressas nem impedimentos.


Ao entrarmos na Piazza di San Pietro, não devemos esquecer que estamos a pisar a mais nobre praça de Roma, onde somos envolvidos pelo no abraço da sua poderosa colunata dupla. Sobem-se os degraus amplos e suaves, atravessa-se o pórtico sombrio e entra-se lentamente na basílica.

A entrada é sempre inexplicavelmente acolhedora! Tudo ali é imenso, mas numa proporção tão perfeita que nos dá a sensação de repente, de tudo não ser tão grande como realmente é. Os querubins que seguram as pias de água benta parecem delicadamente pequenos, até chegarmos perto e vermos que são maiores que nós próprios. As esculturas dos santos têm três vezes a nossa altura e a pena na mão de São Mateus, tem cerca de 2 metros de comprimento. Esta é realmente a maior de todas as igrejas cristãs do Mundo, com cerca de 200 metros de comprimento e um passeio por ela é muito empolgante, pois encontramos num só lugar uma enorme mistura de história, arte, lenda e religiosidade.

Na grande nave a luz diminui rapidamente e já não se podem divisar os detalhes das esculturas, das inscrições em bronze, dos mosaicos e pormenores. É ali que os raios de luz provenientes do exterior tomam a devida importância, dando ao interior da basílica a sua áurea de lugar único e etéreo.
As sombras generosas envolvem-nos e se tivermos a sorte de ali assistir a uma homiliada, a música e os cânticos elevam-nos ao transcendente envolvendo tudo à nossa volta, inclusive o rosto terno e resignado da Madonna di Pietà de Michelangelo.

Em suma, a Basílica de San Pietro é grandiosa não só pelas suas dimensões dantescas, mas também por todas as obras de arte e os tesouros que abriga, demonstrando a todo o momento toda a opulência do catolicismo, num conjunto espectacular, onde os túmulos papais não são um espectáculo à parte.
Mesmo com o movimento intenso de turistas, tudo se pode ver com tranquilidade, mesmo próximos das obras mais populares, como a Pietà de Michelangelo. No entanto é pena o burburinho de fundo, que nos faz por vezes querer não estar num lugar sagrado e de oração, assemelhando-se mais a um museu.

O Vaticano é um lugar único e inclusive tem um correio independente, além de um singular exército formado pela guarda suíça, um corpo militar criado em França, no séc. XV, com lindos uniformes coloridos de inspiração renascentista, o que torna a visita bastante peculiar, também no sentido não-religioso.
Fonte: http://www.starnews2001.com.br / http://www.eujafui.com.br

Visita a Roma - 3º Dia, Parte I









O quarto dia em Roma e terceiro de visita à cidade, foi iniciado no parque de campismo Flaminio Village, o parque escolhido por nós durante a nossa estadia na cidade. Com óptimas instalações e longe do bulício da cidade este parque é o lugar ideal para quem como nós ali quer permanecer 5 ou 6 dias.


Naquele dia pretendíamos iniciar a visita novamente pela Cidade do Vaticano, para visitarmos o Museu do Vaticano e a Capela Sistina. Assim embarcámos novamente na Stazione Due Ponti, mas com um rumo diferente, uma vez que queríamos sair na Stazione Roma Viterbo, situada na Piazzale Flaminio, junto à Estação de Metro mais próxima da Cidade do Vaticano.

Dali ao Vaticano são poucos minutos de metro e sai-se a cerca de 200 metros da Piazza San Pietro. Antes de entrarmos na praça, vira-se à direita e caminha-se cerca de 500 metros até à entrada do Museu da Vaticano, que se encontrava como de costume cheio de gente.


O Museu do Vaticano abriga um enorme acervo, incluindo obras de arte das antigas civilizações egípcia, grega e romana e esculturas e quadros deslumbrantes executados pelos mais renomados mestres medievais e renascentistas.


Na realidade o Museu do Vaticano é um conjunto de vários museus, formando uma série enorme de exposições em centenas de salas e salões, que contêm uma colecção original e exclusiva de obras de arte de todo o mundo.


Ali encontramos esculturas, mosaicos, altos e baixos-relevos, objectos de bronze, cerâmica, inúmeros objectos encontrados em escavações arqueológicas, livros antigos, incluindo as primeiras impressões e manuscritos, tapeçarias e pinturas, trabalhos de pintura grega e romana, mapas antigos… O início do museu está destinado à colecção de estatuária, reunida pelo Papa Júlio II (1503 - 1513). Na verdade, a maioria do seu acervo deve-se aos Papas, Clemente XIV (1769 - 1774) e Pio VI (1775 - 1799). Os seus seguidores começaram a construir as exposições especializadas.


O Museu do Vaticano inclui o Museu Etrusco com achados arqueológicos, o Museu Egípcio, com artefactos do antigo Egipto, o Museu Etnológico Missionário, a Biblioteca do Vaticano, onde se encontram 60 000 manuscritos, o Museu Sacro, que foi originalmente parte da Biblioteca do Vaticano, o Museu Histórico, Pio IX, o Museu Cristão, o Museu das Carruagens, a Galeria Pinacoteca e o Museu de Arte Contemporânea com temas religiosos. Entre os mais famosos se incluem, a Capela Sistina, a galeria superior, onde há castiçais, tapeçarias e mapas, a Sala da Imaculada Conceição e muito mais…Os corredores estão repletos de ornamentos, quadros, tapeçarias sumptuosas e incontáveis obras de arte. A visita culmina com a entrada na Capela Sistina, decorada com grande quantidade de frescos de Michelangelo.


Os efeitos de profundidade, a riqueza das cores e a multiplicidade dos detalhes são de tirar o fôlego. A melhor parte fica no tecto, mas os atentos guardas do local não permitem que os visitantes tirem muitas fotos, nem que se sentem ou se deitem para melhor apreciar a obra, o que é uma pena!...

Na realização desta grandiosa obra concorreram amor e ódio, pois Michelangelo teria pintado este trabalho contrariado, convencido que era mais um escultor, que um pintor.

Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho do Papa Sisto IV de pintar o tecto da Capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma, o mausoléu do Papa. Mas, dedicou-se à tarefa e fê-lo com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras-primas de seus antecessores.


Os frescos no tecto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade. É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem, e que o mesmo ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns frescos de Perugino, o “extraordinário espectáculo” do Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.

Fonte: http://www.eujafui.com.br / Wikipédia.org


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