"O ano só começa depois do Carnaval". Esta é uma frase que muitos gostam de proferir. Justamente no Carnaval é comum as pessoas permitirem-se a fazer coisas que “não fariam” normalmente.
Vestem as fantasias que desejam e que na realidade gostariam de usar no seu dia a dia, falam o que desejam, bebem o quanto desejam, ou seja, rendem-se aos excessos, sem o mínimo de atenção às regras sociais. Afinal, não é possível expressar tão livremente os seus verdadeiros instintos como nesta época.
Carnaval é assim o tempo de excessos. Álcool, falta de sono, má alimentação e excessiva actividade física por parte de quem gosta de gozar esta festa.
Nunca gostei da euforia excessiva do Carnaval e do Carnaval vivido na terra onde resido, muito menos. Tenho até a sensação que nesta terra se vive o Carnaval o ano inteiro... A chungaria, o barulho infernal da música de péssima qualidade que o vento nos trás, os exageros e a falta de salvaguarda dos valores essenciais que chegam a roçar a pura anarquia, levam-me a não gostar desta festa.
Por isso sempre que podemos viajamos nesta época. Este ano resolvemos passar a semana de Carnaval na bela Extremadura espanhola e fazer o mais famoso triângulo da região. Assim sendo, o percurso para ir e voltar, foi decidido:
1º Dia - Partida de casa /Mérida;
2º Dia - Mérida / Guadalupe;
3º Dia - Guadalupe / Trujilho / Cáceres;
4º e 5º Dia - Cáceres;
6º Dia - Cáceres / Covilhã;
7º Dia - Covilhã / Casa.
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